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Quran translation in portuguese language translated by samir el hayek
Chapter 1 (Sura 1)
1Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
2Louvado seja Deus, Senhor do Universo,
3Clemente, o Misericordioso,
4Soberano do Dia do Ju�zo.
5S� a Ti adoramos e s� de Ti imploramos ajuda!
6Guia-nos � senda reta,
7� senda dos que agraciaste, n�o � dos abominados, nem � dos extraviados.
Chapter 2 (Sura 2)
1Alef, Lam, Mim.
2Eis o livro que � indubitavelmente a orienta��o dos tementes a Deus;
3Que cr�em no incognosc�vel, observam a ora��o e gastam daquilo com que os agraciamos;
4Que cr�em no que te foi revelado (� Mohammad), no que foi revelado antes de ti e est�o persuadidos da outra vida.
5Estes possuem a orienta��o do seu Senhor e estes ser�o os bem-aventurados.
6Quanto aos incr�dulos, tento se lhes d� que os admoestes ou n�o os admoestes; n�o crer�o.
7Deus selou os seus cora��es e os seus ouvidos; seus olhos est�o velados e sofrer�o um severo castigo.
8Entre os humanos h� os que dizem: Cremos em Deus e no Dia do Ju�zo Final. Contudo, n�o s�o fi�is.
9Pretendem enganar Deus e os fi�is, quando s� enganam a si mesmos, sem se aperceberem disso.
10Em seus cora��es h� morbidez, e Deus os aumentou em morbidez, e sofrer�o um castigo doloroso por suas mentiras.
11Se lhes � dito: N�o causeis corrup��o na terra, afirmaram: Ao contr�rio, somos conciliadores.
12Acaso, n�o s�o eles os corruptores? Mas n�o o sentem.
13Se lhes � dito: Crede, como cr�em os demais humanos, dizem: Temos de crer como cr�em os n�scios? Em verdade, eles s�os os n�scios, por�m n�o o sabem.
14Em quando se deparam com os fi�is, asseveram: Cremos. Por�m, quando a s�s com os seus sedutores, dizem: N�s estamos convosco; apenas zombamos deles.
15Mas Deus escarnecer� deles e os abandonar�, vacilantes, em suas transgress�es.
16S�o os que trocaram a orienta��o pelo extravio; mas tal troca n�o lhes trouxe proveito, nem foram iluminados.
17Parecem-se com aqueles que fez arder um fogo; mas, quando este iluminou tudo que o rodeava, Deus extinguiu-lhes a luz,deixando-os sem ver, nas trevas.
18S�o surdos, mudos, cegos e n�o se retraem (do erro).
19Ou como (aquele que, surpreendidos por) nuvens do c�u, carregadas de chuva, causando trevas, trov�es e rel�mpagos,tapam os seus ouvidos com os dedos, devido aos estrondos, por temor � morte; mas Deus est� inteirado dos incr�dulos.
20Pouco falta para que o rel�mpago lhes ofusque a vista. Todas as vezes que brilha, andam � merc� do seu fulgor e, quandosome, nas trevas se det�m e, se Deus quisesse, priv�-los-ia da audi��o e da vis�o, porque � Onipotente.
21� humanos, adorai o vosso Senhor, Que vos criou, bem como aos vossos antepassados, qui�� assim tornar-vos-�eisvirtuosos.
22Ele fez-vos da terra um leito, e do c�u um teto, e envia do c�u a �gua, com a qual faz brotar os frutos para o vossosustento. N�o atribuais rivais a Deus, conscientemente.
23E se tendes d�vidas a respeito do que revelamos ao Nosso servo (Mohammad), componde uma surata semelhante � dele(o Alcor�o), e apresentai as vossas testemunhas, independentemente de Deus, se estiverdes certos.
24Por�m, se n�o o dizerdes - e certamente n�o podereis faz�-lo - temei, ent�o, o fogo infernal cujo combust�vel ser�o osid�latras e os �dolos; fogo que est� preparado para os incr�dulos.
25Anuncia (� Mohammad) os fi�is que praticam o bem que obter�o jardins, abaixo dos quais correm os rios. Toda vez queforem agraciados com os seus frutos, dir�o: Eis aqui o que nos fora concedido antes! Por�m, s� o ser� na apar�ncia. Aliter�o companheiros imaculados e ali morar�o eternamente.
26Deus n�o Se furta em exemplificar com um insignificante mosquito ou com algo maior ou menor do que ele. E os fi�issabem que esta � a verdade emanada de seu Senhor. Quanto aos incr�dulos, asseveram: Que querer� significar Deus com talexemplo? Com isso desvia muitos e encaminha muitos outros. Mas, com isso, s� desvia os depravados.
27Que violam o pacto com Deus, depois de o terem conclu�do; separam o que Deus tem ordenado manter unido e fazemcorrup��o na terra. Estes ser�o desventurados.
28Como ousais negar a Deus, uma vez que �reis inertes e Ele vos deu a vida, depois vos far� morrer, depois vosressuscitar� e ent�o retornais a Ele?
29Ele foi Quem vos criou tudo quando existe na terra; ent�o, dirigiu Sua vontade at� o firmamento do qual fez,ordenadamente, sete c�us, porque � Onisciente.
30(Recorda-te � Profeta) de quando teu Senhor disse aos anjos: Vou instituir um legat�rio na terra! Perguntaram-Lhe:Estabelecer�s nela quem al� far� corrup��o, derramando sangue, enquanto n�s celebramos Teus louvores, glorificando-Te?Disse (o Senhor): Eu sei o que v�s ignorais.
31Ele ensinou a Ad�o todos os nomes e depois apresentou-os aos anjos e lhes falou: Nomeai-os para Mim e estiverdescertos.
32Disseram: Glorificado sejas! N�o possu�mos mais conhecimentos al�m do que Tu nos proporcionaste, porque somenteTu �s Prudente, Sapient�ssimo.
33Ele ordenou: � Ad�o, revela-lhes os seus nomes. E quando ele lhes revelou os seus nomes, asseverou (Deus): N�o vosdisse que conhe�o o mist�rio dos c�us e da terra, assim como o que manifestais e o que ocultais?
34E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Ad�o! Todos se prostraram, exceto L�cifer que, ensoberbecido, senegou, e incluiu-se entre os incr�dulos.
35Determinamos: � Ad�o, habita o Para�so com a tua esposa e desfrutai dele com a prodigalidade que vos aprouver;por�m, n�o vos aproximeis desta �rvore, porque vos contareis entre os in�quos.
36Todavia, Sat� os seduziu, fazendo com que sa�ssem do estado (de felicidade) em que se encontravam. Ent�o dissemos:Descei! Sereis inimigos uns dos outros, e, na terra, tereis resid�ncia e gozo transit�rios.
37Ad�o obteve do seu Senhor algumas palavras de inspira��o, e Ele o perdoou, porque � o Remiss�rio, o Misericordioso.
38E ordenamos: Descei todos aqui! Quando vos chegar de Mim a orienta��o, aqueles que seguirem a Minha orienta��o n�oser�o presas do temor, nem se atribular�o.
39Aqueles que descrerem e desmentirem os Nossos vers�culos ser�o os condenados ao inferno, onde permanecer�oeternamente.
40� israelitas, recordai-vos das Minhas merc�s, com as quais vos agraciei. Cumpri o vosso compromisso, que cumprirei oMeu compromisso, e temei somente a Mim.
41E crede no que revelei, e que corrobora a revela��o que v�s tendes; n�o sejais os primeiros a neg�-lo, nem negocieis asMinhas leis a vil pre�o, e temei a Mim, somente,
42E n�o disfarceis a verdade com a falsidade, nem a oculteis, sabendo-a.
43Praticai a ora��o pagai o zakat e genuflecti, juntamente com os que genuflectem.
44Ordenais, acaso, �s pessoas a pr�tica do bem e esqueceis, v�s mesmos, de faz�-lo, apesar de lerdes o Livro? N�oraciocinais?
45Amparai-vos na perseveran�a e na ora��o. Sabei que ela (a ora��o) � carga pesada, salvo para os humildes,
46Que sabem que encontrar�o o seu Senhor e a Ele retornar�o.
47� Israelitas, recordai-vos das Minhas merc�s, com as quais vos agraciei, e de que vos preferi aos vossoscontempor�neos.
48E temei o dia em que nenhuma alma poder� advogar por outra, nem lhe ser� admitida intercess�o alguma, nem lhe ser�aceita compensa��o, nem ningu�m ser� socorrido!
49Recordai-vos de quando vos livramos do povo do Fara�, que vos infligia o mais cruel castigo, degolando os vossosfilhos e deixando com vida as vossas mulheres. Naquilo tivestes uma grande prova do vosso Senhor.
50E de quando dividimos o mar e vos salvamos, e afogamos o povo do Fara�, enquanto olh�veis.
51E de quando institu�mos o pacto das quarenta noites de Mois�s e que v�s, em sua aus�ncia, adorastes do bezerro,condenando-vos.
52Ent�o, indultamo-vos, depois disso, para que fic�sseis agradecidos.
53E de quando concedemos a Mois�s o Livro e o Discernimento, para que vos orient�sseis!
54E de quando Mois�s disse ao seu povo: � povo meu, por certo que vos condenastes, ao adorardes o bezerro. Voltai,portanto, contritos, penitenciando-vos para o vosso Criador, e imolai-vos mutuamente. Isso ser� prefer�vel, aos olhos dovosso Criador. Ele vos absolver�, porque � o Remiss�rio, o Misericordioso.
55E de quando dissestes: � Mois�s, n�o creremos em ti at� que vejamos Deus claramente! E a centelha vos fulminou,enquanto olh�veis.
56Ent�o, vos ressuscitamos, ap�s a vossa morte, para que assim, talvez, Nos agradec�sseis.
57E vos agraciamos, com as sombras das nuvens e vos enviamos o man� e as codornizes, dizendo-vos: Comei de todas ascoisas boas com que vos agraciamos! (Por�m, o desagradeceram) e, com isso, n�o Nos prejudicaram, mas prejudicaram a simesmos.
58E quando vos dissemos: Entrai nessa cidade e comei com prodigalidade do que vos aprouver, mas entrai pela porta,prostrando-vos, e dizei: Remiss�o! Ent�o, perdoaremos as vossas faltas e aumentaremos a recompensa dos benfeitores.
59Os in�quos permutaram as palavras por outras que n�o lhe haviam sido ditas, pelo que enviamos sobre eles um castigodo c�u, por sua deprava��o.
60E de quando Mois�s Nos implorou �gua para o seu povo, e lhe dissemos: Golpeia a rocha com o teu cajado! E de prontobrotaram dela doze mananciais, e cada grupo reconheceu o seu. Assim, comei e bebei da gra�a de Deus, e n�o cismeis naterra, causando corrup��o.
61E de quando dissestes: � Mois�s, jamais nos conformaremos com um s� tipo de alimento! Roga ao teu Senhor que nosproporcione tudo quanto a terra produz: suas hortali�as, seus pepinos, seus alhos, suas lentilhas e suas cebolas!Perguntou-lhes: Quereis trocar o melhor pelo pior? Pois bem: Voltai para o Egito, onde terei que implorais! E foramcondenados � humilha��o e � indig�ncia, e incorreram na abomina��o de Deus; isso, porque negaram os vers�culos osvers�culos de Deus e assassinaram injustamente os profetas. E tamb�m porque se rebelaram e foram agressores.
62Os fi�is, os judeus, os crist�os, e os sabeus, enfim todos os que cr�em em Deus, no Dia do Ju�zo Final, e praticam o bem,receber�o a sua recompensa do seu Senhor e n�o ser�o presas do temor, nem se atribuir�o.
63E de quando exigimos o vosso compromisso e levantamos acima de v�s o Monte, dizendo-vos: Apegai-vos com firmezaao que vos concedemos e observai-lhe o conte�do, qui�� (Me) temais.
64Apesar disso, recusaste-lo depois e, se n�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco,contar-vos-�eis entre os desventurados.
65J� sabeis o que ocorreu �queles, dentre v�s, que profanaram o s�bado; a esses dissemos: "Sede s�mios desprez�veis!"
66E disso fizemos um exemplo para os seus contempor�neos e para os seus descendentes, e uma exorta��o para ostementes a Deus.
67E de quando Mois�s disse ao seu povo: Deus vos ordena sacrificar uma vaca. Disseram: Zombas, acaso, de n�s?Respondeu: Guarda-me Deus de contar-me entre os insipientes!
68Disseram: Roga ao teu Senhor para que nos indique como ela deve ser. Explicou-lhes: Ele afirma que h� de ser umavaca que n�o seja nem velha, nem nova, de meia-idade. Fazei, pois, o que vos � ordenado.
69Disseram: Roga ao teu Senhor, para que nos indique a cor dela. Tornou a explicar: Ele diz que tem de ser uma vaca decor jalne que agrade os observadores.
70Disseram: Roga ao teu Senhor para que nos indique como deve ser, uma vez que todo bovino nos parece igual e, se aDeus aprouver, seremos guiados.
71Disse-lhes: Ele diz que tem de ser uma vaca mansa, n�o treinada para labor da terra ou para rega dos campos; semdefeitos, sem manchas. Disseram: Agora falaste a verdade. E a sacrificaram, ainda que pouco faltasse para que n�o ofizessem.
72E de quando assassinastes um ser e disputastes a respeito disso; mas Deus revelou tudo quanto ocult�veis.
73Ent�o ordenamos: Golpeai-o (o morto), com um peda�o dela (r�s sacrificada). Assim Deus ressuscita os mortos vosmanifesta os seu sinais, para que raciocineis.
74Apesar disso os vossos cora��es se endurecem; s�o como as rochas, ou ainda mais duros. De algumas rochas brotamrios e outras se fendem e delas mana a �gua, e h� ainda outras que desmoronam, por temor a Deus. Mas Deus n�o est�desatento a tudo quanto fazeis.
75Aspirais, acaso, a que os judeus creiam em v�s, sendo que alguns deles escutavam as palavras de Deus e, depois de asterem compreendido, alteravam-nas conscientemente?
76Quando se encontram com os fi�is, declaram: Cremos! Por�m, quando se re�nem entre si, dizem: Relatar-lhes-eis o queDeus vos revelou para que, com isso, vos refutem perante o vosso Senhor? N�o raciocinais?
77Ignoram, acaso, que Deus sabe tanto o que ocultam, como o que manifestam?
78Entre eles h� iletrados que n�o compreendem o Livro, a n�o ser segundo os seus desejos, e n�o fazem mais do queconjecturar.
79Ai daqueles que copiam o Livro, (alterando-o) com as suas m�os, e ent�o dizem: Isto emana de Deus, para negoci�-lo avil pre�o. Ai deles, pelo que as suas m�os escreveram! E ai deles, pelo que lucraram!
80E asseveram: O fogo n�o vos atormentar�, sen�o por dias contados. Pergunta-lhes: Recebestes, acaso, de Deus umcompromisso? Pois sabei que Deus jamais quebra o Seu compromisso. Ou dizeis de Deus o que ignorais?
81Qual! Aqueles que lucram por meio de um mal e est�o envolvidos por suas faltas ser�o os condenados ao inferno, noqual permanecer�o eternamente.
82Os fi�is, que praticam o bem, ser�o os diletos do Para�so, onde morar�o eternamente.
83E de quando exigimos o compromisso dos israelitas, ordenando-lhes: N�o adoreis sen�o a Deus; tratai combenevol�ncia vossos pais e parentes, os �rf�os e os necessitados; falai ao pr�ximo com do�ura; observai a ora��o e pagai ozakat. Por�m, v�s renegastes desdenhosamente, salvo um pequeno n�mero entre v�s.
84E de quando exigimos nosso compromisso, ordenando-vos: N�o derrameis o vosso sangue, nem vos expulseisreciprocamente de vossas casas; logo o confirmastes e testemunhastes.
85No entanto, vede o que fazeis: estais vos matando; expulsais das vossas casas alguns de v�s, contra quem demonstraisinjusti�a e transgress�o; e quando os fazeis prisioneiros, pedis resgate por eles, apesar de saberdes que vos era proibidobani-los. Credes, acaso, em uma parte do Livro e negais a outra? Aqueles que, dentre v�s, tal cometem, n�o receber�o, emtroca, sen�o aviltamento, na vida terrena e, no Dia da Ressurrei��o, ser�o submetidos ao mais severo dos castigo. E Deusn�o est� desatento em rela��o a tudo quanto fazeis.
86S�o aqueles que negociaram a vida futura pela vida terrena; a esses n�o lhes ser� atenuado o castigo, nem ser�osocorridos.
87Concedemos o Livro a Mois�s, e depois dele enviamos muitos mensageiros, e concedemos a Jesus, filho de Maria, asevid�ncias, e o fortalecemos com o Esp�rito da Santidade. Cada vez que vos era apresentado um mensageiro, contr�rio aosvossos interesses, v�s vos ensoberbec�eis! Desment�eis uns e assassin�veis outros.
88Disseram: Nossos cora��es s�o insens�veis! Qual! Deus os amaldi�oou por sua incredulidade. Qu�o pouco acreditam!
89Quando, da parte de Deus, lhes chegou um Livro (Alcor�o), corroborante do seu - apesar de antes terem implorado avit�ria sobre os incr�dulos - quando lhes chegou o que sabiam, negaram-no. Que a maldi��o de Deus caia sobre os �mpios!
90A que vil pre�o se venderam, ao renegarem o que Deus tinha revelado! Fizeram-no injustamente, inconformados de queDeus revelasse a Sua gra�a a quem Lhe aprouvesse, dentre os Seus servos. Assim, atra�ram sobre si abomina��o ap�sabomina��o. Os incr�dulos sofrer�o um castigo afrontoso.
91Quando lhes � dito: Crede no que Deus revelou! Dizem: Cremos no que nos foi revelado. E rejeitam o que est� al�mdisso (Alcor�o), embora seja a verdade corroborante da que j� tinham. Dize-lhes: Por que, ent�o, assassinastes os profetasde Deus, se �reis fi�is?
92J� Mois�s vos havia apresentado as evid�ncias e, em sua aus�ncia, adorastes o bezerro, condenando-vos.
93E quando aceitamos o vosso compromisso e elevamos o Monte acima de v�s, dizendo-vos: Recebei com firmeza tudoquanto vos concedermos e escutai!, disseram: J� escutamos, por�m nos rebelamos! E, por sua incredulidade, imbu�ram osseus cora��es com a adora��o do bezerro. Dize-lhes: Qu�o detest�veis � o que vossa cren�a vos inspira, se � que sois fi�is!
94Dize-lhes: "Se a �ltima morada, ao lado de Deus, � exclusivamente vossa em detrimento dos demais, desejai ent�o amorte, se estiverdes certos."
95Por�m, jamais a desejariam, por causa do que cometeram as suas m�os; e Deu bem conhece os in�quos.
96Tu os achar�s mais �vidos de viver do que ningu�m, muito mais do que os id�latras, pois cada um deles desejaria vivermil anos; por�m, ainda que vivessem tanto, isso n�o os livraria do castigo, porque Deus bem v� tudo quanto fazem.
97Dize-lhes Quem for inimigo de Gabriel, saiba que ele, com o benepl�cito de Deus, impregnou-te (o Alcor�o) no cora��o,para corroborar o que foi revelado antes; � orienta��o e alv�ssaras de boas novas para os fi�is.
98Quem for inimigo de Deus, de Seus anjos, dos Seus mensageiros, de Gabriel e de Miguel, saiba que Deus � advers�riodos incr�dulos.
99Revelamos-te l�cidos vers�culos e ningu�m ousar� neg�-los, sen�o os depravados.
100Ser� poss�vel que, cada vez que contraem um compromisso, haja entre eles um grupo que o quebre? Em verdade, amaioria n�o cr�.
101E quando lhes foi apresentado um Mensageiro (Mohammad) de Deus, que corroborou o que j� possu�am, alguns dosadeptos do Livro (os judeus) atiraram �s costas o Livro de Deus, como se n�o o conhecessem.
102E seguiram o que os dem�nios apregoavam, acerca do Reinado de Salom�o. Por�m, Salom�o nunca foi incr�dulo,outrossim foram os dem�nios que incorreram na incredulidade. Ensinaram aos homens a magia e o que foi revelado aos doisanjos, Harut e Marut, na Babil�nia. Ambos, a ningu�m instru�ram, se quem dissessem: Somos t�o somente uma prova; n�ovos torneis incr�dulos! Por�m, os homens aprendiam de ambos como desunir o marido da sua esposa. Mas, com isso n�opodiam prejudicar ningu�m, a n�o ser com a anu�ncia de Deus. Os homens aprendiam o que lhes era prejudicial e n�o o quelhes era ben�fico, sabendo que aquele que assim agisse, jamais participaria da ventura da outra vida. A que vil pre�o sevenderam! Se soubessem...
103Todavia, se tivessem acreditado, e temido, teriam obtido a melhor recompensa de Deus. Se o soubessem!...
104� fi�is, n�o digais (ao Profeta Mohammad): "Raina", outrossim dizei: "Arzurna" e escutai. Sabei que os incr�dulossofrer�o um doloroso castigo.
105Aos incr�dulos, dentre os adeptos do Livro, e aos id�latras, agradaria que n�o vos fosse enviada nenhuma merc� dovosso Senhor; mas Deus outorga a Sua Clem�ncia exclusivamente a quem Lhe apraz, porque � Agraciante por excel�ncia.
106N�o ab-rogamos nenhum vers�culo, nem fazemos com que seja esquecido (por ti), sem substitu�-lo por outro melhor ousemelhante. Ignoras, por acaso, que Deus � Onipotente?
107Porventura, n�o sabes que a Deus pertence o reino dos c�us e da terra e que, al�m de Deus, (v�s) n�o tereis outroprotetor, nem defensor?
108Pretendeis interrogar o vosso Mensageiro, como anteriormente foi interrogado Mois�s? (Sabei que) aquele que permutaa f� pela incredulidade desvia-se da verdadeira senda.
109Muitos dos adeptos do Livro, por inveja, desejariam fazer-vos voltar � incredulidade, depois de terdes acreditado,apesar de lhes ter sido evidenciada a verdade. Tolerai e perdoai, at� que Deus fa�a cumprir os Seus des�gnios, porque Deus� Onipotente.
110Observai a ora��o, pagai o zakat e sabei que todo o bem que apresentardes para v�s mesmo, encontrareis em Deus,porque Ele bem v� tudo quando fazeis.
111Disseram: Ningu�m entrar� no Para�so, a n�o ser que seja judeu ou crist�o. Tais s�o as suas id�ias fict�cias. Dize-lhes:Mostrai vossa prova se estiverdes certos.
112Qual! Aqueles que se submeteram a Deus e s�o caritativos obter�o recompensa, em seu Senhor, e n�o ser�o presas dotemor, nem se atribular�o.
113Os judeus dizem: Os crist�os n�o t�m em que se apoiar! E os crist�os dizem: O judeus n�o t�m em que se apoiar!,apesar de ambos lerem o Livro. Assim tamb�m os n�scios dizem coisas semelhantes. Por�m, Deus julgar� entre eles, quanto�s suas diverg�ncias, no Dia da Ressurrei��o.
114Haver� algu�m mais in�quo do que aquele que impede que o nome de Deus seja celebrado em santu�rios e se esfor�apor destru�-los? Estes n�o deveriam adentr�-los sen�o, temerosos; sobre eles recair�, pois, o aviltamento deste mundo e, nooutro, sofrer�o um severo castigo.
115Tanto o levante como o poente pertencem a Deus e, aonde quer que vos dirijais, notareis o Seus Rosto, porque Deus �Munificente, Sapient�ssimo.
116Dizem (os crist�os): Deus adotou um filho! Glorificado seja! Pois a Deus pertence tudo quanto existe nos c�us e naterra, e tudo est� consagrado a Ele.
117Ele � o Originador dos c�us e da terra e, quando decreta algo, basta-Lhe dizer: "Seja!" e ele �.
118Os n�scios dizem: "Por que Deus n�o fala conosco, ou nos apresenta um sinal?" Assim falaram, com as mesmaspalavras, os seus antepassados, porque os seus cora��es se assemelham aos deles. Temos elucidado os vers�culos para agente persuadida.
119Por certo (� Mensageiro) que te enviamos com a verdade, como alvissareiro e admoestador, e que n�o ser�sresponsabilizado pelos r�probos.
120Nem os judeus, nem os crist�os, jamais est�o satisfeitos contigo, a menos que abraces os seus credos. Dize-lhes: "Porcerto que a orienta��o de Deus � a Orienta��o!" Se te renderes aos seus desejos, depois de te Ter chegado o conhecimento,fica sabendo que n�o ter�s, em Deus, Protetor, nem Defensor.
121Aqueles a quem concedemos o Livro recitam-no como ele deve ser recitado. S�o os que acreditam nele; por�m, aquelesque o negarem ser�o desventurados.
122� israelitas, recordai-vos das Minhas merc�s com as quais vos agraciei, e de que vos preferi aos vossoscontempor�neos.
123E temei o dia em que nenhuma alma poder� advogar por outra alma, nem lhe ser� aceita compensa��o, nem lhe ser�admitida intercess�o alguma, nem ningu�m ser� socorrido.
124E quando o seu Senhor p�s � prova Abra�o, com certos mandamentos, que ele observou, disse-lhe: "Designar-te-eiImam dos homens." (Abra�o) perguntou: E tamb�m o ser�o os meus descendentes? Respondeu-lhe: Minha promessa n�oalcan�ar� os in�quos.
125Lembrai-vos que estabelecemos a Casa, para o congresso e local de seguran�a para a humanidade: Adotai a Est�nciade Abra�o por orat�rio. E estipulamos a Abra�o e a Ismael, dizendo-lhes: "Purificai Minha Casa, para os circundantes (daCaaba), os retra�dos, os que genuflectem e se prostram.
126E quando Abra�o implorou: � senhor meu, faze com que esta cidade seja de paz, e agracia com frutos os seushabitantes que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final! Deus respondeu: Quanto aos incr�dulos dar-lhe-ei um desfrutartransit�rio e depois os condenarei ao tormento infernal. Que funesto destino!
127E quando Abra�o e Ismael levantaram os alicerces da Casa, exclamaram: � Senhor nosso, aceita-a de n�s pois Tu �sOniouvinte, Sapient�ssimo.
128� Senhor nosso, permite que nos submetamos a Ti e que surja, da nossa descend�ncia, uma na��o submissa � Tuavontade. Ensina-nos os nossos ritos e absolve-nos, pois Tu � o Remiss�rio, o Misericordios�ssimo.
129� Senhor nosso, faze surgir, dentre eles, um Mensageiro, que lhes transmita as Tuas leis e lhes ensine o Livro, e asabedoria, e os purifique, pois Tu �s o Poderoso, o Prudent�ssimo.
130E quem rejeitaria o credo de Abra�o, a n�o ser o insensato? J� o escolhemos (Abra�o), neste mundo e, no outro,contrar-se-� entre os virtuosos.
131E quando o seu Senhor lhe disse: Submete-te a Mim!, respondeu: Eis que me submeto ao Senhor do Universo!
132Abra�o legou esta cren�a aos seus filhos, e Jac� aos seus, dizendo-lhes: � filhos meus, Deus vos legou esta religi�o;apegai-nos a ela, e n�o morrais sem serdes submissos (a Deus).
133Est�veis, acaso, presentes, quando a morte se apresentou a Jac�, que perguntou aos seus filhos: Que adorareis ap�s aminha morte? Responderam-lhe: Adoraremos a teu Deus e o de teus pais: Abra�o, Ismael e Isaac; o Deus �nico, a Quem nossubmetemos.
134Aquela � uma na��o que j� passou; colher� o que mereceu e v�s colhereis o que merecerdes, e n�o sereisresponsabilizados pelo que fizeram.
135Disseram: Sede judeus ou crist�os, que estareis bem iluminados. Responde-lhes: Qual! Seguimos o credo de Abra�o, omonote�sta, que jamais se contou entre os id�latras.
136Dizei: Cremos em Deus, no que nos tem sido revelado, no que foi revelado a Abra�o, a Ismael, a Isaac, a Jac� e �stribos; no que foi concedido a Mois�s e a Jesus e no que foi dado aos profetas por seu Senhor; n�o fazemos distin��o algumaentre eles, e nos submetemos a Ele.
137Se crerem no que v�s credes, iluminar-se-�o; se se recusarem, estar�o em cisma. Deus ser-vos-� suficiente contra eles,e Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
138Eis aqui a religi�o de Deus! Quem melhor que Deus para designar uma religi�o? Somente a Ele adoramos!
139Pergunta-lhes: Discutireis conosco sobre Deus. Apesar de ser o nosso e o vosso Senhor? Somos respons�veis pornossas a��es assim como v�s por vossas, e somos sinceros para com Ele.
140Podeis acaso, afirmar que Abra�o, Ismael, Isaac, Jac� e as tribos eram judeus ou crist�os? Dize: Acaso, sois maiss�bios do que Deus o �? Haver� algu�m mais in�quo do que aquele que oculta um testemunho recebido de Deus? Sabei queDeus n�o est� desatento a quanto fazeis.
141Aquela � uma na��o que j� passou; colher� o que mereceu v�s colhereis o que merecerdes, e n�o sereisresponsabilizados pelo que fizeram.
142Os n�scios dentre os humanos perguntar�o: Que foi que os desviou de sua tradicional quibla? Dize-lhes: S� a Deuspertencem o levante e o poente. Ele encaminhar� � senda reta a quem Lhe apraz.
143E, deste modo, (� mu�ulmanos), contribu�mo-vos em uma na��o de centro, para que sejais, testemunhas da humanidade,assim como o Mensageiro e ser� para v�s. N�s n�o estabelecemos a quibla que tu (� Mohammad) seguis, sen�o paradistinguir aqueles que seguem o Mensageiro, daqueles que desertam, ainda que tal mudan�a seja penosa, salvo para os queDeus orienta. E Deus jamais anularia vossa obra, porque � Compassivo e Misericordios�ssimo para a humanidade.
144Vimos-te (� Mensageiro) orientar o rosto para o c�u; portanto, orientar-te-emos at� a quibla que te satisfa�a. Orientateu rosto (ao cumprir a ora��o) para a Sagrada Mesquita (de Makka)! E v�s (crentes), onde quer que vos encontreis, orientaivossos rosto at� ela. Aqueles que receberam o Livro, bem sabem que isto � a verdade de seu Senhor; e Deus n�o est�desatento a quanto fazem.
145Ainda que apresentes qualquer esp�cie de sinal ante aqueles que receberam o Livro, jamais adotar�o tua quibla nem tuadotar�s a deles; nem tampouco eles seguir�o a quibla de cada um mutuamente. Se te rendesses aos seus desejos, apesar doconhecimento que tens recebido, contar-te-ias entre os in�quos.
146Aqueles a quem concedemos o Livro, conhecem-no como conhecem a seus pr�prios filhos, se bem que alguns delesocultam a verdade, sabendo-a.
147(Esta � a) Verdade emanada de teu Senhor. N�o sejas dos que dela duvidam!
148Cada qual tem um objetivo tra�ado por Ele. Empenhai-vos na pr�tica das boas A��es, porquanto, onde quer que vosacheis, Deus vos far� comparecer, a todos, perante Ele, porque Deus � Onipotente.
149Aonde quer que te dirijas (� Mohammad), orienta teu rosto para a Sagrada Mesquita, porque isto � a verdade do teuSenhor e Deus n�o est� desatento a quanto fazeis.
150Aonde quer que te dirijas, orienta teu rosto para a Sagrada Mesquita. Onde quer que estejais (� mu�ulmanos), voltaivossos rostos na dire��o dela, para que ningu�m, salvo os in�quos, tenha argumento com que refutar-vos. N�o temais! Temeia Mim, a fim de que Eu vos agracie com Minhas merc�s, para que vos ilumineis.
151Assim tamb�m escolhemos, dentre v�s, um Mensageiro de vossa ra�a para vos recitar Nossos vers�culos, purificar-vos,ensinar-vos o Livro e a sabedoria, bem como tudo quanto ignorais.
152Recordai-vos de Mim, que Eu Me recordarei de v�s. Agradecei-Me e n�o Me sejais ingratos!
153� fi�is, amparai-vos na perseveran�a e na ora��o, porque Deus est� com os perseverantes.
154E n�o digais que est�o mortos aqueles que sucumbiram pela causa de Deus. Ao contr�rio, est�o vivos, por�m v�s n�opercebeis isso.
155Certamente que vos poremos � prova mediante o temor, a fome, a perda dos bens, das vidas e dos frutos. Mas tu (�Mensageiro), anuncia (a bem-aventuran�a) aos perseverantes -
156Aqueles que, quando os aflige uma desgra�a, dizem: Somos de Deus e a Ele retornaremos -
157Estes ser�o cobertos pelas b�n��os e pela miseric�rdia de seu Senhor, e estes s�o os bem encaminhados.
158As colinas de Assafa e Almarwa fazem parte dos rituais de Deus e, quem peregrinar � Casa, ou cumprir a `umra, n�ocometer� pecado algum em percorrer a dist�ncia entre elas. Quem fizer espontaneamente al�m do que for obrigat�rio, saibaque Deus � Retribuidor, Sapient�ssimo.
159Aqueles que ocultam as evid�ncias e a Orienta��o que revelamos, depois de as havermos elucidado aos humanos, noLivro, ser�o malditos por Deus e pelos imprecadores,
160Salvo os que se arrependeram, emendaram-se e declararam (a verdade); a estes absolveremos porque somos oRemiss�rio, o Misericordios�ssimo.
161Sobre os incr�dulos, que morrem na incredulidade, cair� a maldi��o de Deus, dos anjos e de toda humanidade.
162Que pesar� sobre eles eternamente. O castigo n�o lhes ser� atenuado, nem lhes ser� dado prazo algum.
163Vosso Deus e Um s�. N�o h� mais divindade al�m d´Ele, o Clemente, o Misericordios�ssimo.
164Na cria��o dos c�us e da terra; na altera��o do dia e da noite; nos navios que singram o mar para o benef�cio dohomem; na �gua que Deus envia do c�u, com a qual vivifica a terra, depois de haver sido �rida e onde disseminou toda aesp�cie animal; na mudan�a dos ventos; nas nuvens submetidas entre o c�us e a terra, (nisso tudo) h� sinais para os sensatos.
165Entre os humanos h� aqueles que adotam, em vez de Deus, rivais (a Ele) aos quais professam igual amor que a Ele; masos fi�is s� amam fervorosamente a Deus. Ah, se os in�quos pudessem ver (a situa��o em que estar�o) quando virem o castigo(que os espera!), concluir�o que o poder pertence a Deus e Ele � Sever�ssimo no castigo.
166Ent�o, os chefes negar�o os seus pros�litos, vir�o o tormento e romper-se-�o os v�nculos que os uniam.
167E os pros�litos dir�o: Ah, se pud�ssemos voltar (� terra), repudi�-los-�amos como eles nos repudiaram! Assim Deuslhes demostrar� que suas a��es s�o a causa de seus lamentos, e jamais se salvar�o do fogo infernal.
168� humanos, desfrutai de todo o l�cito e do que a terra cont�m de salutar e n�o sigais os passos de Satan�s, porque �vosso inimigo declarado.
169Ele s� vos induz ao mal e � obscenidade e a que digais de Deus o que ignorais.
170Quando lhes � dito: Segui o que Deus revelou! Dizem: Qual! S� seguimos as pegadas dos nossos pais! Segui-las-iamainda que seus pais fossem destitu�dos de compreens�o e orienta��o?
171O exemplo de quem exorta os incr�dulos � semelhante ao daquele que chama as bestas, as quais n�o ouvem sen�o gritose vozerios. S�o surdos, mudos, cegos, porque s�o insensatos.
172� fi�is, desfrutai de todo o bem com que vos agraciamos e agradecei a Deus, se s� a Ele adorais.
173Ele s� vos vedou a carni�a, o sangue, a carne de su�no e tudo o que for sacrificado sob invoca��o de outro nome quen�o seja de Deus. Por�m, quem, sem inten��o nem abuso, for impelido a isso, n�o ser� recriminado, porque Deus �Indulgente, Misericordios�ssimo.
174Aqueles que ocultam o que Deus revelou no Livro, e o negociam a vil pre�o, n�o saciar�o suas entranhas sen�o comfogo infernal. Deus n�o lhes falar� no Dia da Ressurrei��o nem dos purificar�, e sofrer�o um doloroso castigo.
175S�o aqueles que trocam a Orienta��o pelo extravio, e o perd�o pelo castigo. Que resist�ncia haver�o de ter suportar ofogo infernal!
176Isso, porque Deus revelou o Livro com a verdade e aqueles que disputaram sobre ele incorreram em profundo cisma.
177A virtude n�o consiste s� em que orientais vossos rostos at� ao levante ou ao poente. A verdadeira virtude � a de quemcr� em Deus, no Dia do Ju�zo Final, nos anjos, no Livro e nos profetas; de quem distribuiu seus bens em caridade por amor aDeus, entre parentes, �rf�os, necessitados, viajantes, mendigos e em resgate de cativos (escravos). Aqueles que observam aora��o, pagam o zakat, cumprem os compromissos contra�dos, s�o pacientes na mis�ria e na adversidade, ou durante oscombates, esses s�o os verazes, e esses s�o os tementes (a Deus).
178� fi�is, est�-vos preceituado o tali�o para o homic�dio: livre por livre, escravo por escravo, mulher por mulher. Mas,se o irm�o do morto perdoar o assassino, devereis indeniz�-lo espont�nea e voluntariamente. Isso � uma mitiga��o emiseric�rdia de vosso Senhor. Mas quem vingar-se, depois disso, sofrer� um doloroso castigo.
179Tendes, no tali�o, a seguran�a da vida, � sensatos, para que vos refreeis.
180Est�-vos prescrito que quando a morte se apresentar a algum de v�s, se deixar bens, que fa�a testamento eq�itativo emfavor de seus pais e parentes; este � um dever dos que temem a Deus.
181E aqueles que o alterarem, depois de o haverem ouvido, estar�o cometendo (grave) delito. Sabeis que Deus �Onipotente, Sapient�ssimo.
182Mas quem, suspeitando parcialmente ou injusti�a da parte do testador, emendar o testamento para reconciliar as partes,n�o ser� recriminado porque Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
183� fi�is, est�-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus.
184Jejuareis determinados dias; por�m, quem de v�s n�o cumprir jejum, por achar-se enfermo ou em viagem, jejuar�,depois, o mesmo n�mero de dias. Mas quem, s� � custa de muito sacrif�cio, consegue cumpri-lo, vier a quebr�-lo,redimir-se-�, alimentando um necessitado; por�m, quem se empenhar em fazer al�m do que for obrigat�rio, ser� melhor.Mas, se jejuardes, ser� prefer�vel para v�s, se quereis sab�-lo.
185O m�s de Ramadan foi o m�s em que foi revelado o Alcor�o, orienta��o para a humanidade e vid�ncia de orienta��o eDiscernimento. Por conseguinte, quem de v�s presenciar o novil�nio deste m�s dever� jejuar; por�m, quem se achar enfermoou em viagem jejuar�, depois, o mesmo n�mero de dias. Deus vos deseja a comodidade e n�o a dificuldade, mas cumpri on�mero (de dias), e glorificai a Deus por ter-vos orientado, a fim de que (Lhe) agrade�ais.
186Quando Meus servos te perguntarem de Mim, dize-lhes que estou pr�ximo e ouvirei o rogo do suplicante quando a Mimse dirigir. Que atendam o Meu apelo e que creiam em Mim, a fim de que se encaminhem.
187Est�-vos permitido, nas noites de jejum, acercar-vos de vossas mulheres, porque elas s�o vossas vestimentas e v�s osois delas. Deus sabe o que v�s faz�eis secretamente; por�m, absorveu-vos e vos indultou. Acercai-vos agora delas edesfrutai do que Deus vos prescreveu. Comei e bebei at� � alvorada, quando podereis distinguir o fio branco do fio negro.Retornai, ent�o ao, jejum, at� ao anoitecer, e n�o vos acerqueis delas enquanto estiverdes retra�dos nas mesquitas. Tais s�oas normas de Deus; n�o as transgridais de modo algum. Assim Deus ilucida os Seus vers�culos aos humanos, a fim de que Otemam.
188N�o consumais as vossas propriedades em vaidades, nem as useis para subornar os juizes, a fim de vos apropriardesilegalmente, com conhecimento, de algo dos bens alheios.
189Interrogar-te-�o sobre os novil�nios. Dize-lhes: Servem para auxiliar o homem no c�mputo do tempo e noconhecimento da �poca da peregrina��o. A virtude n�o consiste em que entreis nas casas pela porta traseira; a verdadeiravirtude � a de quem teme a Deus, para que prospereis.
190Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; por�m, n�o pratiqueis agress�o, porque Deus n�o estima osagressores.
191Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a persegui��o � mais grave do que ohomic�dio. N�o os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem,matai-os. Tal ser� o castigo dos incr�dulos.
192Por�m, se desistirem, sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
193E combatei-os at� terminar a persegui��o e prevalecer a religi�o de Deus. Por�m, se desistirem, n�o haver� maishostilidades, sen�o contra os in�quos.
194Se vos atacarem um m�s sagrado, combatei-os no mesmo m�s, e todas as profana��es ser�o castigadas com a pena detali�o. A quem vos agredir, recha�ai-o, da mesma forma; por�m, temei a Deus e sabei que Ele est� com os que O temem.
195Fazei disp�ndios pela causa de Deus, sem permitir que as vossas m�o contribuam para vossa destrui��o, e praticai obem, porque Deus aprecia os benfeitores.
196E cumpri a peregrina��o e a Umra, a servi�o de Deus. Por�m, se fordes impedidos disso, dedicai uma oferenda do quevos seja poss�vel e n�o corteis os vossos cabelos at� que a oferenda tenha alcan�ado o lugar destinado ao seu sacrif�cio.Quem de v�s se encontrar enfermo, ou sofrer de alguma infec��o na cabe�a, e a raspar, redimir-se-� mediante o jejum, acaridade ou a oferenda. Entretanto, em condi��o de paz, aquele que realizar a Umra antes da peregrina��o, dever�,terminada esta, fazer uma oferenda daquilo que possa. E quem n�o estiver em condi��es de faz�-lo, dever� jejuar tr�s dias,durante a peregrina��o, e sete, depois do seu regresso, totalizando dez dias. Esta penit�ncia � para aquele que n�o residepr�ximo ao recinto da Mesquita Sagrada. Temei a Deus e sabei que � Sever�ssimo no castigo.
197A peregrina��o realiza em meses determinados. Quem a empreender, dever� abster-se das rela��es sexuais, daperversidade e da pol�mica. Tudo o que fizerdes de bom Deus o saber�. Equipai-vos de provis�es, mas sabei que a melhorprovis�o � a devo��o. Temei-Me, pois, � sensatos.
198N�o serei censurados se procurardes a gra�a do vosso Senhor (durante a peregrina��o). Quando descerdes do monteArafat, recordai-vos de Deus perante os Monumento Sagrado e recordai-vos de como vos iluminou, ainda quando �reis,antes disso, dos extraviados.
199Descei, tamb�m, de onde descem os demais, e implorai perd�o de Deus, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
200Quando celebrardes os vossos ritos, recordai-vos de Deus como vos recordar dos vosso pais, ou com mais fervor.Entre os humanos h� aqueles que dizem: "� Senhor nosso, concede-nos o nosso bem-estar terreno!" Por�m,, n�o participar�oda ventura da outra vida.
201Outros dizem: "� Senhor nosso, concede-nos a gra�a deste mundo e do futuro, e preserva-nos do tormento infernal!"
202Estes, sim, lograr�o a por��o que tiverem merecido, porque Deus � Destro em ajustar contas.
203Recordai-vos de Deus em dias contados. Mas, quem se apressar em (deixar o local) ap�s dois dias, n�o ser�recriminado; tampouco pecar� aquele que se atrasar, se for temente a Deus. Temei a Deus, pois, e sabei que sereis reunidosperante Ele.
204Entre os homens h� aquele que, falando da vida terrena, te encanta, invocando Deus por Testemunha de tudo quantoencerra o seu cora��o embora seja o mais encarni�ado dos inimigos (d´Ele).
205E quando se retira, eis que a sua inten��o � percorrer a terra para causar a corrup��o, devastar as semeaduras e o gado,mesmo sabendo que a Deus desgosta a corrup��o.
206Quando lhe � dito que tema a Deus, apossa-se dele a soberbia, induzindo-o ao pecado. Mas o inferno ser-lhe-�suficiente castigo. Que funesta morada!
207Entre os homens h� tamb�m aquele que se sacrifica para obter a complac�ncia de Deus, porque Deus � Compassivopara com os servos.
208� fi�is, abra�ai o Islam na sua totalidade e n�o sigais os passos de Satan�s, porque � vosso inimigo declarado.
209Por�m se trope�ardes, depois de vos terem chegado as evid�ncias, sabei que Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
210Aguardam eles que lhes venha o Pr�prio Deus, na sombra dos cirros, juntamente com os anjos e, assim, tudo estejaterminado? Sabei que todo retornar� a Deus.
211Pergunta aos israelitas quantos sinais evidentes lhes temos mostrado. Mas quem deturpa conscientemente as merc�s deDeus, depois de lhas terem chegado, saiba que Deus � Sever�ssimo no castigo.
212Foi abrilhantada a vida terrena aos incr�dulos e, por isso, zombam dos fi�is; por�m, os tementes prevalecer�o sobreeles no Dia da Ressurrei��o, porque Deus agracia imensuravelmente quem Lhe apraz.
213No princ�pio os povos constitu�am uma s� na��o. Ent�o, Deus enviou os profetas como alvissareiros e admoestadores eenviou, por eles, o Livro, com a verdade, para dirimir as diverg�ncias a seu respeito, depois de lhes terem chegado asevid�ncias, por ego�stica contum�cia. Por�m, Deus, com a Sua gra�a, orientou os fi�is para a verdade quanto �quilo que �causa das suas diverg�ncias; Deus encaminha quem Lhe apraz � senda reta.
214Pretendeis, acaso, entrar no Para�so, sem antes terdes de passar pelo que passaram os vossos antecessores?A�oitaram-nos a mis�ria e a adversidade, que os abalaram profundamente, at� que, mesmo o Mensageiro e os fi�is, que comele estavam, disseram: Quando chegar� o socorro de Deus? Acaso o socorro de Deus n�o est� pr�ximo?
215Perguntam-te que parte devem gastar (em caridade). Dize-lhes: Toda a caridade que fizerdes, deve ser para os pais,parentes, �rf�os, necessitados e viajantes (desamparados). E sabei que todo o bem que fizerdes, Deus dele tomar�consci�ncia.
216Est�-vos prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. � poss�vel que repudieis algo que seja um bem parav�s e, qui��, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que fizerdes, Deus dele tomar�consci�ncia.
217Quando te perguntarem se � l�cito combater no m�s sagrado, dize-lhes: A luta durante este m�s � um grave pecado;por�m, desviar os fi�is da senda de Deus, neg�-Lo, privar os demais da Mesquita Sagrada e expulsar dela (Makka) os seushabitantes � mais grave ainda, aos olhos de Deus, porque a persegui��o � pior do que o homic�dio. Os incr�dulos, enquantopuderem, n�o cessar�o de vos combater, at� vos fazerem renunciar � vossa religi�o; por�m, aqueles dentre v�s querenegarem a sua f� e morrerem incr�dulos tornar�o as suas obras sem efeito, neste mundo e no outro, e ser�o condenados aoinferno, onde permanecer�o eternamente.
218Aqueles que creram, migraram e combateram pela causa de Deus poder�o esperar de Deus a miseric�rdia, porque Deus� Indulgente, Misericordios�ssimo.
219Interrogam-te a respeito da bebida inebriante e do jogo de azar; dize-lhes: Em ambos h� benef�cios e malef�cios para ohomem; por�m, os seus malef�cios s�o maiores do que os seus benef�cios. Perguntam-te o que devem gastar (em caridade).Dize-lhes: Gastai o que sobrar das vossas necessidades. Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos, a fim de que mediteis,
220Nesta vida e na outra. Consultar-te-�o a respeito dos �rf�os; dize-lhes: Fazer-lhes o bem � o melhor. E se misturardesvossos assuntos com os deles, ser�o vossos irm�os; sabei que Deus distingue o corrupto do benfeitor. Por�m, se Deusquisesse, Ter-vos-ia afligido, porque � Poderoso, Prudent�ssimo.
221N�o desposareis as id�latras at� que elas se convertam, porque uma escrava fiel � prefer�vel a uma id�latra, ainda queesta vos apraza. Tampouco consintais no matrim�nio das vossas filhas com os id�latras, at� que estes se tenham convertido,porque um escravo fiel � prefer�vel a um livre id�latra, ainda que este vos apraza. Eles arrastam-vos para o fogo infernal;em troca, Deus, com Sua benevol�ncia, convoca-vos ao Para�so e ao perd�o e elucida os Seus vers�culos aos humanos, paraque Dele recordem.
222Consultar-te-�o acerca da menstrua��o; dize-lhes: � uma impureza. Abstende-vos, pois, das mulheres durante amenstrua��o e n�o vos acerqueis delas at� que se purifiquem; quando estiverem purificadas, aproximai-vos ent�o delas,como Deus vos tem disposto, porque Ele estima os que arrependem e cuidam da purifica��o.
223Vossas mulheres s�o vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa semeadura, como vos apraz; por�m, praticai boasobras antecipadamente, temei a Deus e sabei que compareceis perante Ele. E tu (� Mensageiro), anuncia aos fi�is (abem-aventuran�a).
224N�o tomeis (o nome de) Deus como desculpa, em vosso juramento, para n�o serdes benevolentes, devotos ereconciliardes os homens, porque Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
225Deus n�o vos recriminar� por vossos juramentos involunt�rios; por�m, responsabilizar-vos-� pelas inten��es dosvossos cora��es. Sabei que Deus � Tolerante, Indulgent�ssimo.
226Aqueles que juram abster-se das suas mulheres dever�o aguardar um prazo de quatro meses. Por�m, se ent�o voltarem aelas, saibam que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
227Mas se revolverem divorciar-se, saibam que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
228As divorciadas aguardar�o tr�s menstrua��o e, se cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, n�o dever�o ocultar o queDeus criou em suas entranhas. E seus esposos t�m mais direito de as readmitir, se desejarem a reconcilia��o, porque elastem direitos equivalentes aos seus deveres, embora os homens tenham um grau sobre elas, porquanto Deus � Poderoso,Prudent�ssimo.
229O div�rcio revog�vel s� poder� ser efetuado duas vezes. Depois, tereis de conserv�-las convosco dignamente ouseparar-vos com benevol�ncia. Est�-vos vedado tirar-lhes algo de tudo quanto lhes haveis dotado, a menos que ambostemam contrariar as leis de Deus. Se temerdes (v�s juizes) que ambos as contrariem, n�o ser�o recriminados, se ela der algopela vossa liberdade. Tais s�o os limites de Deus, n�o os ultrapasseis, pois; aqueles que os ultrapassarem ser�o in�quos.
230Por�m, se ele se divorciar irrevogavelmente dela, n�o lhe ser� permitido tom�-la de novo por esposa legal at� que setenha casado com outro e tamb�m se tenha divorciado deste; n�o ser�o censurados se se reconciliarem, desde que sintam quepoder�o observar as leis de Deus. Tais s�o os limites de Deus, que Ele elucida para os sensatos.
231Quando vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu per�odo prefixado, tomai-as de voltaeq�itativamente, ou liberta-as eq�itativamente. N�o as tomeis de volta com o intuito de injuri�-las injustamente, porquequem tal fizer condenar-se-�. N�o zombeis dos vers�culos de Deus e recordai-vos das Suas merc�s para convosco e dequanto vos revelou no Livro, com sabedoria, mediante o qual vos exorta. Temei a Deus e sabei que Deus � Onisciente.
232Se vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu per�odo prefixado, n�o as impe�ais de renovar a uni�ocom os seus antigos maridos, se ambos se reconciliarem voluntariamente. Com isso se exorta a quem dentre v�s cr� em Deuse no Dia do Ju�zo Final. Isso � mais puro e mais virtuoso para v�s, porque Deus sabe e v�s ignorais.
233As m�es (divorciadas) amamentar�o os seus filhos durante dois anos inteiros, aos quais desejarem completar alacta��o, devendo o pai mant�-las e vesti-las eq�itativamente. Ningu�m � obrigado a fazer mais do que est� ao seu alcance.Nenhuma m�e ser� prejudicada por causa do seu filho, nem tampouco o pai, pelo seu. O herdeiro do pai tem as mesmasobriga��es; por�m, se ambos, de comum acordo e consulta m�tua, desejarem a desmama antes do prazo estabelecido, s�oser�o recriminados. Se preferirdes tomar uma ama para os vossos filhos, n�o sereis recriminados, sempre que pagueis,estritamente, o que tiverdes prometido. Temei a Deus e sabe que Ele v� tudo quanto fazeis.
234Quanto �queles, dentre v�s, que falecerem e deixarem vi�vas, estas dever�o aguardar quatro meses e dez dias. Aocumprirem o per�odo prefixado, n�o sereis respons�veis por tudo quanto fizerem honestamente das suas pessoas, porqueDeus est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
235Tampouco sereis censurados se fizerdes alus�o a uma proposta de casamento e estas mulheres, ou pensardes emfaz�-lo. Deus bem sabe que vos importais com elas; por�m, n�o vos declareis a elas indecorosamente; fazei-o em termoshonestos e n�o decidais sobre o contrato matrimonial at� que haja transcorrido o per�odo prescrito; sabei que Deus conhecetudo quanto ensejais. Temei-O, pois, e sabeis que Ele � Tolerante, Indulgent�ssimo.
236N�o sereis recriminados se vos divorciardes das vossas mulheres antes de as haverdes tocado ou fixado o dote; por�m,concedei-lhes um presente; rico, segundo as suas posses, e o pobre, segundo as suas, porque conceder esse presente �obriga��o dos benfeitores.
237E se vos divorciardes delas antes de as haverdes tocado, tendo fixado o dote, corresponder-lhes-� a metade do que lhestiverdes fixado, a menos que, ou elas abram m�o (disso), ou fa�a quem tiver o contrato matrimonial em seu poder. Sabei queo perd�o est� mais pr�ximo da virtude e n�o esque�ais da liberalidade entre v�s, porque Deus bem v� tudo quanto fazeis.
238Observai as ora��es, especialmente as intermedi�rias, e consagrai-vos fervorosamente a Deus.
239Se estiverdes em perigo, orai andando ou cavalgando; por�m, quando estiverdes seguros, invocai Deus, tal como Elevos ensinou o que n�o sab�eis.
240Quanto �queles, dentre v�s, que faleceram e deixarem vi�vas, a elas deixar�o um legado para o seu sustento durante umano, sem que sejam for�adas a abandonar suas casas. Por�m, se elas voluntariamente as abandonarem, n�o sereisrespons�veis pelo que fizerem, moderadamente, de si mesmas, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
241Proporcionar o necess�rio �s divorciadas (para sua manuten��o)� um dever dos tementes.
242Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos para que raciocineis.
243N�o reparastes naqueles que, aos milhares, fugiram das suas casas por temor � morte? Deus lhes disse: Morrei! Depoisos ressuscitou, porque � Agraciante para com os humanos; contudo a maioria n�o Lhe agradece.
244Combatei pela causa de Deus e sabei que Ele � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
245Quem estaria disposto a emprestar a Deus, espontaneamente, para que Ele se multiplique infinitamente? Deus restringeou prodigaliza a Sua gra�a, e a Ele retornareis.
246N�o reparastes (� Mohammad) nos l�deres dos israelitas que, depois da morte de Mois�s, disseram ao seu profeta:Designa-nos um rei, para combatermos pela causa de Deus. E ele perguntou: Seria poss�vel que n�o combat�sseis quandovos fosse imposta a luta? Disseram: E que escusa ter�amos para n�o combater pela causa de Deus, j� que fomos expulsosdos nossos lares e afastados dos nossos filhos? Por�m, quando lhes foi ordenado o combate, quase todos o recusaram,menos uns poucos deles. Deus bem conhece os in�quos.
247Ent�o, seu profeta lhes disse: Deus vos designou Talut por rei. Disseram: Como poder� ele impor a sua autoridadesobre n�s, uma vez que temos mais direto do que ele � autoridade, e j� que ele nem sequer foi agraciado com bastantesriquezas? Disse-lhes: � certo que Deus o elegeu sobre v�s, concedendo-lhe superioridade f�sica e moral. Deus concede aSua autoridade a que Lhe apraz, e � Magnificente, Sapient�ssimo.
248E o seu profeta voltou a dizer: O sinal da sua autoridade consistir� em que vos chegar� a Arca da Alian�a, conduzidapor anjos, contendo a paz do vosso Senhor e algumas rel�quias, legadas pela fam�lia de Mois�s e de Aar�o. Nisso terei umsinal, se sois fi�is.
249Quando Saul partiu com o seu ex�rcito, disse: � certo que Deus vos provar�, por meio de um rio. Sabei que quem nelese saciar n�o ser� dos meus; s�-lo-� quem n�o tomar de suas �guas mais do que couber na concavidade da sua m�o. Quasetodos se saciaram, menos uns tantos. Quando ele e os fi�is atravessaram o rio, (alguns) disseram: Hoje n�o podemos comGolias e com seu ex�rcito. Por�m, aqueles que creram que deveriam encontrar Deus disseram: Quantas vezes um pequenogrupo venceu outro mais numeroso, pela vontade de Deus, porquanto Deus est� com os perseverantes!
250E quanto se defrontaram com Golias e com o seu ex�rcito, disseram: � Senhor nosso, infunde-nos const�ncia, firma osnossos passos e concede-nos a vit�ria sobre o povo incr�dulo!
251E com a vontade de Deus os derrotaram; Davi matou Golias e Deus lhe outorgou o poder e a sabedoria e lhe ensinoutudo quanto Lhe aprouve. Se Deus n�o contivesse aos seres humanos, uns, em rela��o aos outros, a terra se corromperia;por�m, Ele � Agraciante para com a (Est� incompleto no Alcor�o)
252Tais s�o os vers�culos de Deus que realmente te ditamos, porque �s um dos mensageiros.
253De tais mensageiros preferimos uns aos outros. Entre eles, se encontram aqueles a quem Deus falou, e aqueles queelevou em dignidade. E concedemos a Jesus, filho de Maria, as evid�ncias, e o fortalecemos com o Esp�rito da Santidade.Se Deus quisesse, aqueles que os sucederam n�o teriam combatido entre si, depois de lhes terem chegado as evid�ncias.Mas discordaram entre si; uns acreditaram e outros negaram. Se Deus quisesse, n�o teriam digladiado; por�m, Deus disp�ecomo quer.
254� fi�is, fazei caridade com aquilo com que vos agraciamos, antes que chegue o dia em que n�o haver� barganha,amizade, nem intercess�o. Sabei que os incr�dulos s�o in�quos.
255Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele, Vivente, Subsistente, a Quem jamais alcan�a a inatividade ou o sono; d´Ele �tudo quanto existe nos c�us e na terra. Quem poder� interceder junto a Ele, sem a Sua anu�ncia? Ele conhece tanto o passadocomo o futuro, e eles (humanos) nada conhecem a Sua ci�ncia, sen�o o que Ele permite. O Seu Trono abrange os c�us e aterra, cuja preserva��o n�o O abate, porque � o Ingente, o Alt�ssimo.
256N�o h� imposi��o quanto � religi�o, porque j� se destacou a verdade do erro. Quem renegar o sedutor e crer em Deus,Ter-se-� apegado a um firme e inquebrant�vel sustent�culo, porque Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
257Deus � o Protetor dos fi�is; � Quem os retira das trevas e os transportam para a luz; ao contr�rio, os incr�dulos, cujosprotetores s�o os sedutores, para que os arrastam da luz, levando-os para as trevas, ser�o condenados ao inferno ondepermanecer�o eternamente.
258N�o reparaste naquele que disputava com Abra�o acerca de seu Senhor, por lhe haver Deus concedido o poder?Quando Abra�o lhe disse: Meu Senhor � Quem d� a vida e a morte! retrucou: Eu tamb�m dou a vida e a morte. Abra�o disse:Deus faz sair o sol do Oriente, faze-o tu sair do Ocidente. Ent�o o incr�dulo ficou confundido, porque Deus n�o ilumina osin�quos.
259Tampouco reparastes naquele que passou por uma cidade em ru�nas e conjecturou: Como poder� Deus ressuscit�-ladepois de sua morte? Deus o manteve morto durante cem anos; depois o ressuscitou e lhe perguntou: Quanto tempopermaneceste assim? Respondeu: Permaneci um dia ou parte dele. Disse-lhe: Qual! Permaneceste cem anos. Observa a tuacomida e a tua bebida; constata que ainda n�o se deterioraram. Agora observa teu asno (n�o resta dele mais do que aossada); isto � para fazer de ti um exemplo para os humanos. Observa como dispomos os seus ossos e em seguida osrevestimos de carne. Diante da evid�ncia, exclamou: Reconhe�o que Deus � Onipotente!
260E de quando Abra�o implorou: � Senhor meu, mostra-me como ressuscitas os mortos; disse-lhe Deus: Acaso, aindan�o cr�s? Afirmou: Sim, por�m, faze-o, para a tranq�ilidade do meu cora��o. Disse-lhe: Toma quatro p�ssaros, treina-ospara que voltem a ti, e coloca uma parte deles sobre cada montanha; chama-os, em seguida, que vir�o, velozmente, at� ti; esabe que Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
261O exemplo daqueles que gastam os seus bens pela causa de Deus � como o de um gr�o que produz sete espigas,contendo cada espiga cem gr�os. Deus multiplica mais ainda a quem Lhe apraz, porque � Munificente, Sapient�ssimo.
262Aqueles que gastam os bens pela causa de Deus, sem acompanhar a sua caridade com exproba��o ou agravos, ter�o asua recompensa ao lado do Senhor e n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
263Uma palavra cordial e uma indulg�ncia s�o prefer�veis � caridade seguida de agravos, porque Deus �, por Si,Tolerante, Opulent�ssimo.
264� fi�is, n�o desmere�ais as vossas caridades com exproba��o ou agravos como aquele que gasta os seus bens, porostenta��o, diante das pessoas que n�o cr� em Deus, nem no Dia do Ju�zo Final. O seu exemplo � semelhante ao de umarocha coberta por terra que, ao ser atingida por um aguaceiro, fica a descoberto. Em nada se beneficiar�, de tudo quantofizer, porque Deus n�o ilumina os incr�dulos.
265Por outra, o exemplo de quem gasta os seus bens espontaneamente, aspirando � complac�ncia de Deus para fortalecer asua alma, � como um pomar em uma colina que, ao cair a chuva, tem os seus frutos duplicados; quando a chuva n�o o atinge,basta-lhe o orvalho. E Deus bem v� tudo quanto fazeis.
266Desejaria algum de v�s, possuindo um pomar cheio de tamareiras e videiras, abaixo das quais corressem os rios, emque houvesse toda esp�cie de frutos, e surpreendesse a velhice com filhos de tenra idade, que o a�oitasse e consumisse umfurac�o ign�fero? Assim Deus elucida os vers�culos, a fim de que mediteis.
267� fi�is, contribu� com o que de melhor tiverdes adquirido, assim como com o que vos temos feito brotar da terra, e n�oescolhais o pior para fazerdes caridade, sendo que v�s n�o aceitar�eis para v�s mesmos, a n�o ser com os olhos fechados.Sabei que Deus �, por Si, Opulento, Laudabil�ssimo.
268Satan�s vos atemoriza com a mis�ria e vos induz � obscenidade; por outro lado, Deus vos promete a Sua indulg�ncia ea Sua gra�a, porque � Munificente, Sapient�ssimo.
269Ele concede sabedoria a quem Lhe apraz, e todo aquele que for agraciado com ela, sem d�vida ter� logrado um imensobem; por�m, salvo os sensatos, ningu�m o compreende.
270De cada caridade que dispensais e de cada promessa que fazeis, Deus o sabe; sabei que os in�quos jamais ter�oprotetores.
271Se fizerdes caridade abertamente, qu�o louv�vel ser�! Por�m, se a fizerdes, dando aos pobres dissimuladamente, ser�prefer�vel para v�s, e isso vos absolver� de alguns dos vossos pecados, porque Deus est� inteirado de tudo quanto fazeis.
272A ti (� Mensageiro) n�o cabe gui�-los; por�m, Deus guia a quem Lhe apraz. Toda a caridade que fizerdes ser� emvosso pr�prio benef�cio, e n�o pratiqueis boas a��es sen�o com a aspira��o de agradardes a Deus. Sabei que toda caridadeque fizerdes vos ser� recompensada com vantagem, e n�o sereis injusti�ados.
273(Concedei-a) aos que empobrecerem empenhados na causa de Deus, que n�o podem se dar a neg�cios na terra, e que oignorante n�o os cr� necessitados, porque s�o reservados. Tu os reconhecer�s por seus aspectos, porque n�o mendigamimpertinentemente. De toda a caridade que fizerdes Deus saber�.
274Aqueles que gastam dos seus bens, tanto de dia como � noite, quer secreta, quer abertamente, obter�o a sua recompensano Senhor e n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
275Os que praticam a usura s� ser�o ressuscitados como aquele que foi perturbado por Satan�s; isso, porque disseram quea usura � o mesmo que o com�rcio; no entanto, Deus consente o com�rcio e veda a usura. Mas, quem tiver recebido umaexorta��o do seu Senhor e se abstiver, ser� absolvido pelo passado, e seu julgamento s� caber� a Deus. Por outro lado,aqueles que reincidirem, ser�o condenados ao inferno, onde permanecer�o eternamente.
276Deus abomina a usura e multiplica a recompensa aos caritativos; Ele n�o aprecia nenhum incr�dulo, pecador.
277Os fi�is que praticarem o bem, observarem a ora��o e pagarem o zakat, ter�o a sua recompensa no Senhor e n�o ser�opresas do temor, nem se atribular�o.
278� fi�is, temei a Deus e abandonai o que ainda vos resta da usura, se sois crentes!
279Mas, se tal acatardes, esperai a hostilidade de Deus e do Seu Mensageiro; por�m, se vos arrependerdes, reavereisapenas o vosso capital. N�o defraudeis e n�o sereis defraudados.
280Se vosso devedor se achar em situa��o prec�ria, concedei-lhe uma morat�ria; mas, se o perdoardes, ser� prefer�velpara v�s, se quereis saber.
281E temei o dia em que retornareis a Deus, e em que cada alma receber� o seu merecido, sem ser defraudada.
282� fi�is, quando contrairdes uma d�vida por tempo fixo, documentai-a; e que um escriba, na vossa presen�a, ponha-afielmente por escrito; que nenhum escriba se negue a escrever, como Deus lhe ensinou. Que o devedor dite, e que tema aDeus, seu Senhor, e nada omita dele (o contrato). Por�m, se o devedor for insensato, ou inapto, ou estiver incapacitado aditar, que seu procurador dite fielmente, por ele. Chamai duas testemunhas masculinas de vossa prefer�ncia, a fim de que, seuma delas se esquecer, a outra recordar�. Que as testemunhas n�o se neguem, quando forem requisitadas. N�o desdenheisdocumentar a d�vida, seja pequena ou grande, at� ao seu vencimento. Este proceder � o mais eq�itativo aos olhos de Deus, omais v�lido para o testemunho e o mais adequado para evitar d�vidas. Tratando-se de com�rcio determinado, feito de m�oem m�o, n�o incorrereis em falta se n�o o documentardes. Apelai para testemunhas quando mercadejardes, e que o escriba eas testemunhas n�o seja coagidos; se os coagirdes, cometereis delito. Temei a Deus e Ele vos instruir�, porque � Onisciente.
283Se estiverdes em viagem e n�o encontrardes um escriba, deixareis um penhor resgat�vel; quando vos confiardesreciprocamente, saiba, quem tiver recebido o dep�sito, que dever� restitu�-lo, temendo a Deus, seu Senhor. N�o vos negueisa prestar testemunho; saiba, pois, quem o negar, que seu cora��o � nocivo. Deus sabe o que fazeis.
284A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra. Tanto o que manifestais, como o que ocultais, Deus vo-lo julgar�.Ele perdoar� a quem desejar e castigar� a quem Lhe aprouver, porque � Onipotente.
285O Mensageiro cr� no que foi revelado por seu Senhor e todos os fi�is cr�em em Deus, em Seus anjos, em Seus Livros eem Seus mensageiros. N�s n�o fazemos distin��o entre os Seus mensageiros. Disseram: Escutamos e obedecemos. S�anelamos a Tua indulg�ncia, � Senhor nosso! A Ti ser� o retorno!
286Deus n�o imp�e a nenhuma alma uma carga superior �s suas for�as. Beneficiar-se-� com o bem quem o tiver feito esofrer� mal quem o tiver cometido. � Senhor nosso, n�o nos condenes, se nos esquecermos ou nos equivocarmos! � Senhornosso, n�o nos imponhas carga, como a que impuseste a nossos antepassados! � Senhor nosso, n�o nos sobrecarregues como que n�o podemos suportar! Tolera-nos! Perdoa-nos! Tem miseric�rdia de n�s! Tu �s nosso Protetor! Concede-nos a vit�riasobre os incr�dulos!
Chapter 3 (Sura 3)
1Alef, Lam, Mim.
2Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele, o Vivente, o Subsistente.
3Ele te revelou (� Mohammad) o Livro (paulatinamente) com a verdade corroborante dos anteriores, assim como haviarevelado a Tora e Evangelho,
4Anteriormente, para servir de orienta��o aos humanos, e relevou ainda o Discernimento. Aqueles que negarem osvers�culos de Deus, sofrer�o um severo castigo, e Deus � Punidor, Poderos�ssimo.
5De Deus nada se oculta, tanto na terra como nos c�us.
6Ele � Quem vos configura nas entranhas, como Lhe apraz. N�o h� mais divindades al�m d´Ele, o Poderoso, oPrudent�ssimo.
7Ele foi Quem te revelou o Livro; nele h� vers�culos fundamentais, que s�o a base do Livro, havendo outros aleg�ricos.Aqueles cujos abrigam a d�vida, seguem os aleg�ricos, a fim de causarem dissens�es, interpretando-os capciosamnte.Por�m, ningu�m, sen�o Deus, conhece a sua verdadeira interpreta��o. Os s�bios dizem: Cremos nele (o Alcor�o); tudoemana do nosso Senhor. Mas ningu�m o admite, salvo os sensatos.
8(Que dizem:) � Senhor nosso, n�o desvies os nossos cora��es, depois de nos teres iluminados, e agracia-nos com a TuaMiseric�rdia, porque Tu �s o Munificiente por excel�ncia.
9� Senhor nosso, Tu consagrar�s os humanos para um dia indubit�vel. E Deus n�o faltar� com a promessa.
10Quanto aos incr�dulos, nem as suas riquezas, nem os seus filhos, de nada lhes servir�o ante Deus, e ser�o combust�vel doinferno.
11Ter�o a mesma sorte do povo do Fara� e dos seus antecessores, que desmentiram os Nossos vers�culos; por�m, Deus oscastigou por seus pecados, porque Deus � Sever�ssimo na puni��o.
12Dize (� Profeta) aos incr�dulos: Sereis vencidos e congregados para o inferno. Que funesto leito!
13Tivestes um exemplo nos dois grupos que se enfrentaram: um combatia pela causa de Deus e outro, incr�dulo, via com osseus pr�prios olhos o (grupo) fiel, duas vezes mais numeroso do que na realidade o era; Deus refor�a, com Seu socorro,quem Lhe apraz. Nisso h� uma li��o para os que t�m olhos para ver.
14Aos homens foi abrilhantado o amor � concupisc�ncia relacionada �s mulheres, aos filhos, ao entesouramento do ouro eda prata, aos cavalos de ra�a, ao gado e �s sementeiras. Tal � o gozo da vida terrena; por�m, a bem-aventuran�a est� ao ladode Deus.
15Dize (� Profeta): Poderia anunciar-vos algo melhor do que isto? Para os que temem a Deus haver�, ao lado do seuSenhor, jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morar�o eternamente, junto a companheiros puros, e obter�o acomplac�ncia de Deus, porque Deus � observador dos Seus servos,
16Que dizem: � Senhor nosso, cremos! Perdoa os nossos pecados e preserva-nos do tormento infernal.
17S�o perseverantes, verazes, consagrados (a Deus), caritativos, e nas horas de vig�lia imploram o perd�o a Deus.
18Deus d� testemunho de que n�o h� mais divindade al�m d´Ele; os anjos e os s�bios O confirmam Justiceiro; n�o h� maisdivindades al�m d´Ele, o Poderoso, o Prudent�ssimo.
19Para Deus a religi�o � o Islam. E os adeptos do Livro s� discordaram por inveja, depois que a verdade lhes foirevelada. Por�m, quem nega os vers�culos de Deus, saiba que Deus � Destro em ajustar contas.
20E se eles discutirem contigo (� Mohammad), dize-lhes: Submeto-me a Deus, assim como aqueles que me seguem!Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados: Tornai-vos-ei mu�ulmanos? Se se tornarem encaminhar-se-�o; se negarem,sabe que a ti s� compete a proclama��o da Mensagem. E Deus � observador dos Seus servos.
21Alerta aqueles que negam os vers�culos de Deus, assassinam iniquamente os profetas e matam os justiceiros, dentre oshomens, de que ter�o um doloroso castigo.
22S�o aqueles cujas obras tornar-se-�o sem efeito, neste mundo e no outro, e n�o ter�o socorredores.
23N�o reparaste nos que foram agraciados com uma parte do Livro, e mesmo quando foram convocados para o Livro deDeus, para servir-lhes de juiz, alguns deles o negaram desdenhosamente?
24E ainda disseram: O fogo infernal n�o nos atingir�, sen�o por alguns dias. Suas pr�prias inven��es os enganaram, em suareligi�o.
25Que ser� deles, quando os congregarmos, no Dia Indubit�vel, em que cada alma ser� recompensada segundo o seum�rito, e n�o ser� defraudada?
26Dize: � Deus, Soberano do poder! Tu concedes a soberania a quem Te apraz e a retiras de quem desejas; exaltas quemqueres e humilhas a Teu belprazer. Em Tuas m�os est� todo o Bem, porque s� Tu �s Onipotente.
27Tu inseres a noite no dia e inseres o dia na noite; extrais o vivo do morto e o morto do vivo, e agraciasimensuravelmente a quem Te apraz.
28Que os fi�is n�o tomem por confidentes os incr�dulos, em detrimento de outros fi�is. Aqueles que assim procedem, demaneira alguma ter�o o aux�lio de Deus, salvo se for para vos precaverdes e vos resguardardes. Deus vos exorta a d´Ele voslembrardes, porque para Ele ser� o retorno.
29Dize: Quer oculteis o que encerram os vossos cora��es, quer o manifesteis, Deus bem o sabe, como tamb�m conhecetudo quanto existe nos c�us e na terra, porque � Onipotente.
30No dia em que cada alma se confrontar com todo o bem que tiver feito e com todo o mal que tiver cometido, ansiar� paraque haja uma grande dist�ncia entre ela e ele (o mal). Deus vos exorta a d´Ele vos lembrardes, porque Deus � Compassivopara com os Seus servos.
31Dize: Se verdadeiramente amais a Deus, segui-me; Deus vos amar� e perdoar� as vossas faltas, porque Deus �Indulgente, Misericordios�ssimo.
32Dize: Obedecei a Deus e ao Mensageiro! Mas, se se recusarem, saibam que Deus n�o aprecia os incr�dulos.
33Sem d�vida que Deus preferiu Ad�o, No�, a fam�lia de Abra�o e a de Imran, aos seus contempor�neos,
34Fam�lias descendentes umas das outras, porque Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
35Recorda-te de quando a mulher de Imran disse: � Senhor meu, � certo que consagrei a ti, integralmente, o fruto do meuventre; aceita-o, porque �s o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
36E quando concebeu, disse: � Senhor meu, concebi uma menina. Mas Deus bem sabia o que eu tinha concebido, e ummacho n�o � o mesmo que uma f�mea. Eis que a chamo Maria; ponho-a, bem como � sua descend�ncia, sob a Tua prote��o,contra o maldito Satan�s.
37Seu Senhor a aceitou benevolentemente e a educou esmeradamente, confiando-a a Zacarias. Cada vem que Zacarias avisitava, no orat�rio, encontrava-a provida de alimentos, e lhe perguntava: � Maria, de onde te vem isso? Ela respondia: DeDeus!, porque Deus agracia imensuravelmente quem Lhe apraz.
38Ent�o, Zacarias rogou ao seu Senhor, dizendo: � Senhor meu, concede-me uma ditosa descend�ncia, porque �s Exor�vel,por excel�ncia.
39Os anjos o chamaram, enquanto rezava no orat�rio, dizendo-lhe: Deus te anuncia o nascimento de Jo�o, que corroborar�o Verbo de Deus, ser� nobre, casto e um dos profetas virtuosos.
40Disse: � Senhor meu, como poderei ter um filho, se a velhice me alcan�ou a minha mulher � est�ril? Disse-lhe (o anjo):Assim ser�. Deus faz o que Lhe apraz.
41Disse: � Senhor meu, d�-me um sinal. Asseverou-lhe (o anjo): Teu sinal consistir� em que n�o fales com ningu�mdurante tr�s dias, a n�o ser por sinais. Recorda-te muito do teu Senhor e glorifica-O � noite e durante as horas da manh�.
42Recorda-te de quando os anjos disseram: � Maria, � certo que Deus te elegeu e te purificou, e te preferiu a todas asmulheres da humanidade!
43� Maria, consagra-te ao Senhor! Prostra-te e genuflecte, com os genuflexos!
44Estes s�o alguns relatos do incognosc�vel, que te revelamos (� Mensageiro). Tu n�o estavas presente com eles (osjudeus) quando, com setas, tiravam a sorte para decidir quem se encarregaria de Maria; tampouco estavam presentes quandorivalizavam entre si.
45E quando os anjos disseram: � Maria, por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome ser� o Messias, Jesus, filhode Maria, nobre neste mundo e no outro, e que se contar� entre os diletos de Deus.
46Falar� aos homens, ainda no ber�o, bem como na maturidade, e se contar� entre os virtuosos.
47Perguntou: � Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim ser�.Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e �.
48Ele lhe ensinar� o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho.
49E ele ser� um Mensageiro para os israelitas, (e lhes dir�): Apresento-vos um sinal d vosso Senhor: plasmarei de barro afigura de um p�ssaro, � qual darei vida, e a figura ser� um p�ssaro, com benepl�cito de Deus, curarei o cego de nascen�a e oleproso; ressuscitarei os mortos, com a anu�ncia de Deus, e vos revelarei o que consumis o que entesourais em vossas casas.Nisso h� um sinal para v�s, se sois fi�is.
50(Eu vim) para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo que vos est� vedado. Eu vimcom um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e obedecei-me.
51Sabei que Deus � meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa � a senda reta.
52E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem ser�o os meus colaboradores na causa de Deus? Os disc�pulosdisseram: N�s seremos os colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos que somos mu�ulmanos.
53� Senhor nosso, cremos no que tens revelado e seguimos o Mensageiro; inscreve-nos, pois, entre os testemunhadores.
54Por�m, (os judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque � o melhor dos planejadores.
55E quando Deus disse: � Jesus, por certo que porei termo � tua estada na terra; ascender-te-ei at� Mim e salvar-te-ei dosincr�dulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus pros�litos, at� ao Dia da Ressurrei��o. Ent�o, a Mim ser� o vosso retornoe julgarei as quest�es pelas quais divergis.
56Quanto aos incr�dulos, castig�-los-ei severamente, neste mundo e no outro, e jamais ter�o protetores.
57Em troca, aos fi�is, que praticam o bem, Deus os recompensar�; sabei que Deus n�o aprecia os in�quos.
58Estes s�o os vers�culos que te ditamos, acompanhados de prudente Mensagem.
59O exemplo de Jesus, ante Deus, � id�ntico ao de Ad�o, que Ele criou do p�, ent�o lhe disse: Seja! e foi.
60Esta � a verdade emanada do teu Senhor. N�o sejas, pois, dos que (dela) duvidam.
61Por�m, �queles que discutem contigo a respeito dele, depois de te haver chegado o conhecimento, dize-lhes: Vinde!Convoquemos os nossos filhos e os vossos, e as nossas mulheres e as vossas, e n�s mesmos; ent�o, deprecaremos para que amaldi��o de Deus caia sobre os mentirosos.
62Esta � a pur�ssima verdade: n�o h� mais divindade al�m de Deus e Deus � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
63Por�m, se desdenharem, saibam que Deus bem conhece os corruptores.
64Dize-lhes: � adeptos do Livro, vinde, para chegarmos a um termo comum, entre n�s e v�s: Comprometamo-nos,formalmente, a n�o adorar sen�o a Deus, a n�o Lhe atribuir parceiros e a n�o nos tomarmos uns aos outros por senhores, emvez de Deus. Por�m, caso se recusem, dize-lhes: Testemunhais que somos mu�ulmanos.
65� adeptos do Livro, por que discutis acerca de Abra�o, se a Tora e o Evangelho n�o foram revelados sen�o depoisdele? N�o raciocinais?
66V� l� que discutais sobre o que conheceis. Por que discutis, ent�o, sobre coisas das quais n�o tendes conhecimentoalgum? Deus sabe e v�s ignorais.
67Abra�o jamais foi judeu ou crist�o; foi, outrossim, monote�sta, mu�ulmano, e nunca se contou entre os id�latras.
68Os mais chegados a Abra�o foram aqueles que o seguiram, assim como (o s�o) este Profeta e os que creram; e Deus �Protetor dos fi�is.
69Uma parte dos adeptos do Livro tentou desviar-vos; por�m, sem o perceber, n�o fez mais do que desviar a si mesma.
70� adeptos do Livro, por que negais os vers�culos de Deus, conhecendo-os?
71� adeptos do Livro, por que disfar�ais a verdade com a falsidade, e ocultais a verdade com pleno conhecimento?
72E h� uma parte dos adeptos do Livro que diz: Crede, ao amanhecer, no que foi relevado aos fi�is, e negai-o ao anoitecer!Talvez assim renunciem � sua religi�o.
73E n�o confieis sen�o naqueles que professam a vossa religi�o. Dize-lhes (� Profeta): A verdadeira orienta��o � a deDeus. (Temeis, acaso), que algu�m seja agraciado com o mesmo com que fostes agraciados, ou com que vos refutem peranteo vosso Senhor? Dize-lhes (ainda): A gra�a est� na M�o de Deus, que a concede a Seu crit�rio, porque Deus � Munificente,Sapient�ssimo.
74Ele agracia, com a Sua miseric�rdia, exclusivamente a quem Lhe apraz, porque Deus � Agraciante por excel�ncia.
75Entre os adeptos do Livro h� alguns a quem podes confiar um quintal de ouro, que te devolver�o intacto; tamb�m h� osque, se lhes confiares um s� dinar, n�o te restituir�o, a menos que a isso os obrigues. Isto, porque dizem: Nada devemos aosiletrados. E forjam mentiras acerca de Deus, conscientemente.
76Qual! No entanto, quem cumpre o seu pacto e teme, saiba que Deus aprecia os tementes.
77Aqueles que negociam o pacto com Deus, e sua palavra empenhada, a vil pre�o, n�o participar�o da bem-aventuran�a davida futura; Deus n�o lhes falar�, nem olhar� para eles, no Dia da Ressurrei��o, nem tampouco os purificar�, e sofrer�o umdoloroso castigo.
78E tamb�m h� aqueles que, com suas l�nguas, deturpam os vers�culos do Livro, para que peneis que ao Livro pertencem,quando isso n�o � verdade. E dizem: Estes (vers�culos) emanam de Deus, quando n�o emanam de Deus. Dizem mentiras arespeito de Deus, conscientemente.
79� inadmiss�vel que um homem a quem Deus concedeu o Livro, a sabedoria e a profecia, diga aos humanos: Sede meusservos, em vez de o serdes de Deus! Outrossim, o que diz, �: Sede servos do Senhor, uma vez que sois aqueles que estudame ensinam o Livro.
80Tampouco � admiss�vel que ele vos ordene tomar os anjos e os profetas por senhores. Poderia ele induzir-vos �incredulidade, depois de vos terdes tornado mu�ulmanos?
81Quando Deus aceitou a promessa dos profetas, disse-lhes: Eis o Livro e a sabedoria que ora vos entrego. Depois voschegou um Mensageiro que corroborou o que j� tendes. Crede nele e socorrei-o. Ent�o, perguntou-lhes:Comprometer-vos-eis a faz�-lo? Responderam: Comprometemo-nos. Disse-lhes, ent�o: Testemunharei, que tamb�m serei,convosco, Testemunha disso.
82E aqueles que, depois disto, renegarem, ser�o depravados.
83Anseiem, acaso, por outra religi�o, que noa a de Deus? Todas as coisas que h� nos c�us e na terra, quer queiram, quern�o, est�o-Lhe submetidas, e a Ele retornar�o.
84Dize: Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abra�o, a Ismael, a Isaac, a Jac� e �s tribos, e noque, de seu Senhor, foi concedido a Mois�s, a Jesus e aos profetas; n�o fazemos distin��o alguma entre eles, porque somos,para Ele, mu�ulmanos.
85E quem quer que almeje (impingir) outra religi�o, que noa seja o Islam, (aquela) jamais ser� aceita e, no outro mundo,essa pessoa contar-se-� entre os desventurados.
86Como poder� Deus iluminar aqueles que renunciaram � f�, depois de terem acreditado e testemunhado que o Mensageiro� aut�ntico e terem recebido as evid�ncia? Deus n�o encaminha os in�quos.
87A retribui��o desses ser� a maldi��o de Deus, dos anjos e de toda a humanidade.
88A qual (maldi��o) pesar� sobre eles eternamente,; o supl�cio n�o lhes ser� mitigado, nem ser�o tolerados.
89Salvo aqueles que, depois disso, arrependem-se e se emendarem, pois que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
90Quando �queles que descrerem, ap�s terem acreditado, imbuindo-se de incredulidade, jamais ser� aceito oarrependimento e ser�o os desviados.
91Os incr�dulos que morrerem na incredulidade jamais ser�o redimidos, ainda que ofere�am, em resgate, todo o ouro quepossa caber na terra. Estes sofrer�o um doloroso castigo e n�o ter�o socorredores.
92Jamais alcan�areis a virtude, at� que fa�ais caridade com aquilo que mais apreciardes. E sabei que, de toda caridadeque fazeis, Deus bem o sabe.
93Aos israelitas, todo o alimento era l�cito, salvo aquilo que Israel se havia privado antes de a Tora ter sido revelada.Dize-lhes: Trazei a Tora e lede-a, se estiverdes certos.
94E aqueles que forjarem mentiras acerca de Deus, depois disso, ser�o in�quos.
95Dize: Deus diz a verdade. Segui, pois, a religi�o de Abra�o, o monote�sta, que jamais se contou entre os id�latras.
96A primeira Casa (Sagrada), erigida para o G6enero humano, � a de Bakka, onde reside a b�n��o servindo de orienta��o� humanidade.
97Encerra sinais evidentes; l� est� a Est�ncia de Abra�o, e quem quer que nela se refugie estar� em seguran�a. Aperegrina��o � Casa � um dever para com Deus, por parte de todos os seres humanos, que est�o em condi��es deempreend�-la; entretanto, quem se negar a isso saiba que Deus pode prescindir de toda a humanidade.
98Dize: � adeptos do Livro, por que negais os vers�culos de Deus, sabendo que Deus � Testemunha de tudo quanto fazeis?
99Dize (ainda): � adeptos do Livro, por que desviais os crentes da senda de Deus, esfor�ando-vos por faz�-la tortuosa,quando sois testemunhas (do pacto de Deus)? Sabei que Deus n�o est� desatento a tudo quando fazeis.
100� fi�is, se escut�sseis alguns daqueles que receberam o Livro (o judeus), converter-vos-�eis em incr�dulos, depois deterdes acreditado!
101E como podeis descrer, j� que vos s�o recitados os vers�culos de Deus, e entre v�s est� o Seu Mensageiro? Quem seapegar a Deus encaminhar-se-� � senda reta.
102� fi�is, temei a Deus, tal como deve ser temido, e n�o morrais, sen�o como mu�ulmanos.
103E apegai-vos, todos, ao v�nculo com Deus e noa vos dividais; recorda-vos das merc�s de Deus para convosco,porquanto �reis advers�rios m�tuos e Ele conciliou os vossos cora��es e, merc� de Sua gra�a, vos convertestes emverdadeiros irm�os; e quando estivestes � beira do abismo infernal, (Deus) dele vos salvou. Assim, Deus vos elucida osSeus vers�culos, para que vos ilumineis.
104E que surja de v�s uma na��o que recomende o bem, dite a retid�o e pro�ba o il�cito. Esta ser� (uma na��o)bem-aventurada.
105N�o sejais como aqueles que se dividiram e discordaram, depois de lhes terem chegado as evid�ncias, porque essessofrer�o um severo castigo.
106Chegar� o dia em que uns rosto resplandecer�o e outros se ensombrecer�o. Quanto a estes, ser-lhes-� dito: Ent�o,renegastes depois de terdes acreditado? Sofrei, pois, o castigo da vossa perf�dia!
107Quanto �queles, cujos rostos resplandecer�o, ter�o a miseric�rdia de Deus, da qual gozar�o eternamente.
108Estes s�o os vers�culos de Deus, que em verdade te recitamos. Deus jamais deseja a injusti�a para a humanidade.
109A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra, e todos os assuntos retornar�o a Deus.
110Sois a melhor na��o que surgiu na humanidade, porque recomendais o bem, proibis o il�cito e credes em Deus. Se osadeptos do Livro cressem, melhor seria para eles. Entre eles h� fi�is; por�m, a sua maioria � depravada.
111Por�m, n�o poder�o vos causar nenhum mal; e caso viessem a vos combater, bateriam em retirada e jamais seriamsocorridos.
112Estar�o na ignom�nia onde se encontrarem, a menos que se apeguem ao v�nculo com Deus e ao v�nculo com o homem. Eincorreram na abomina��o de Deus e foram vilipendiados, por terem negado os Seus vers�culos, morto iniquamente osprofetas, bem como por terem desobedecido e transgredido os limites.
113Os adeptos do Livros n�o s�o todos iguais: entre eles h� uma comunidade justiceira, cujos membros recitam osvers�culos de Deus, durante a noite, e se prostram ante o seu Senhor.
114Cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, aconselham o bem e pro�bem o il�cito, e se emulam nas boas a��es. Estescontar-se-�o entre os virtuosos.
115Todo o bem que fa�am jamais lhes ser� desmerecido, porque Deus bem conhecem os que o Temem.
116Aos incr�dulos de nada valer�o a fortuna e os filhos, ante Deus, porque ser�o condenados ao inferno, ondepermanecer�o eternamente.
117O exemplo deles, ao despenderem neste mundo, � como o exemplo de um povo condenado, cujas semeaduras s�oa�oitadas e arrasadas por um vento glacial. Mas n�o � Deus que os condena, mas sim eles pr�prios.
118� fi�is, n�o tomeis por confidentes a outros que n�o sejam vossos, porque eles tratar�o de vos arruinar e de voscorromper, posto que s� ambicionam a vossa perdi��o. O �dio j� se tem manifestado por suas bocas; por�m, o que ocultamem seus cora��es � ainda pior. J� vos elucidamos os sinais, e sois sensatos.
119E eis que v�s os amais; por�m, eles n�o vos amam, apesar de crerdes em todo o Livro; por�m, eles, quando vosencontram, dizem: Cremos! Mas quando est�o a s�s mordem os dedos de raiva. Dize-lhes: Morrei, com a vossa raiva! Sabeique Deus bem conhece o �ntimo dos cora��es.
120Quando sois agraciados com um bem, eles ficam aflitos; por�m, se vos a�oita uma desgra�a, regozijam-se. Mas seperseverardes e temerdes a Deus, em nada vos prejudicar�o as suas conspira��es. Deus est� inteirado de tudo quanto fazem.
121Recordar-te (� Mensageiro) de quando sa�ste do teu lar, ao amanhecer, para assinalar aos fi�is a sua posi��o no campode batalha. Sabe que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
122E de quando dois grupos dos teus pensaram em acovardar-se, apesar de ser Deus o seu Protetor. Que a Deus seencomendem os fi�is.
123Sem d�vida que Deus vos socorreu, em Badr, quando est�veis em inferioridade de condi��es. Temei, pois, a Deus eagradecei-Lhe.
124E de quando disseste aos fi�is: N�o vos basta que vosso Senhor vos socorra com o envio celestial de tr�s mil anjos?
125Sim! Se fordes perseverantes, temerdes a Deus, e se vos atacarem imediatamente, vosso Senhor vos socorrer�, comcinco mil anjos bem treinados.
126Deus n�o o fez como an�ncio para v�s, a fim de sossegar os vossos cora��es. Sabei que o socorro s� emana de Deus, oPoderoso, o Prudent�ssimo.
127Assim o fez para aniquilar um falange de incr�dulos e afront�-los, fazendo com que fugissem frustrados.
128N�o � da tua al�ada, mas de Deus, absolv�-los ou castig�-los, porque s�o in�quos.
129A Deus pertence tudo quando h� nos c�us e na terra. Perdoa a quem Lhe apraz e castiga a quem deseja, porque Deus �Indulgente, Misericordios�ssimo.
130� fi�is, n�o exer�ais a usura, multiplicando (o emprestado) e temei a Deus para que prospereis,
131E precavei-vos do fogo infernal, que est� preparado para os incr�dulos.
132Obedecei a Deus e ao Mensageiro, a fim de que sejais compadecidos.
133Emulai-vos em obter a indulg�ncia do vosso Senhor e um Para�so, cuja amplitude � igual � dos c�us e da terra,preparado para os tementes,
134Que fazem caridade, tanto na prosperidade, como na adversidade; que reprimem a c�lera; que indultam o pr�ximo.Sabei que Deus aprecia os benfeitores.
135Que, quando cometem uma obscenidade ou se condenam, mencionam a Deus e imploram o perd�o por seus pecados -mas quem, sen�o Deus perdoa os pecados? - e n�o reincidem, com conhecimento, no que cometeram.
136Para estes a recompensa ser� uma indulg�ncia do seu Senhor, ter�o jardins, abaixo dos quais correm os rios, ondemorar�o eternamente. Qu�o excelente � a recompensa dos diligentes!
137J� houve exemplos, antes de v�s; percorrei, pois, a terra e observai qual foi a sorte dos desmentidores.
138Este (Alcor�o) � uma declara��o aos humanos, orienta��o e exorta��o para os tementes.
139N�o desanimeis, nem vos aflijais, porque sempre saireis vitoriosos, se fordes fi�is.
140Quando receberdes algum ferimento, sabei que os outros j� sofreram ferimento semelhante. E tais dias ( de infort�nio)s�o alternados, entre os humanos, para que Deus Se assegure dos fi�is e escolha, dentre v�s, os m�rtires; sabei que Deus n�oaprecia os in�quos.
141E (assim faz) Deus para purificar os fi�is e aniquilar os incr�dulos.
142Pretendeis, acaso, entrar no Para�so, sem que Deus Se assegure daqueles, dentre v�s, que combatem e s�operseverantes?
143Anel�veis a morte antes de vos terdes deparado com ela. Viste-la, ent�o, como os vossos pr�prios olhos!
144Mohammad n�o � sen�o um Mensageiro, a quem outros mensageiros precederam. Porventura, se morresse ou fossemorto, voltar�eis � incredulidade? Mas quem voltar a ela em nada prejudicar� Deus; e Deus recompensar� os agradecidos.
145N�o � dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; � um destino prefixado. E a quem desejar a recompensaterrena, conceder-lha-emos; e a quem desejar a recompensa da outra vida, conceder-lha-emos, igualmente; tamb�mrecompensaremos os agradecidos.
146Quantos profetas e, com eles, quantos grupos lutaram pela causa de Deus, sem desanimarem com o que lhes aconteceu;n�o se acovardaram, nem se renderam! Deus aprecia os perseverantes.
147Eles nada disseram, al�m de: � Senhor nosso, perdoa-nos por nosso pecados e por nossos excessos; firma os nossospassos e concede-nos a vit�ria sobre os incr�dulos!
148Deus lhes concedeu a recompensa terrena e a bem-aventuran�a na outra vida, porque Deus aprecia os benfeitores.
149� fi�is, se obedecerdes aos incr�dulos, eles vos far�o voltar ao que �reis antes, e sereis desventurados.
150Mas Deus � vosso Protetor, e � o melhor dos socorredores.
151Infundiremos terror nos cora��es dos incr�dulos, por terem atribu�do parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesseconferido autoridade alguma para isso. Sua morada ser� o fogo infernal. Qu�o funesta � a morada dos in�quos!
152Deus cumpriu a Sua promessa quanto, com a Sua anu�ncia, aniquilastes os incr�dulos, at� que come�astes a vacilar edisputar acerca da ordem e a desobedecestes, apesar de Deus vos Ter mostrado tudo o que anel�veis. Uma parte de v�sambicionava a vida terrena, enquanto a outra aspirava � futura. Ent�o, Deus vos desviou dos vossos inimigos, paraprovar-vos; por�m, Ele vos indultou, porque � Agraciante para com os fi�is.
153Recordai-vos de quando subistes a colina �s cegas, enquanto o Mensageiro ia pela retaguarda, incitando-vos aocombate. Foi ent�o que Deus vos infligiu ang�stia ap�s ang�stia, para ensinar-vos a n�o lamentardes pelo que haveisperdido, nem pelo que vos havia acontecido, porque est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
154Logo depois da ang�stia, infundiu-vos uma calma sonor�fera, que envolveu alguns de v�s, enquanto outros,,preocupados consigo pr�prios, puseram-se a conjecturar ignom�nias acerca de Deus, como na era da idolatria, dizendo:Tivemos, acaso, alguma escolha? Responde-lhes: A escolha pertence inteiramente a Deus! E eis que eles guardam para si oque noa te manifestam, dizendo (mais): Se houv�ssemos tido escolha, n�o ter�amos sido chacinados. Dize-lhes: Sabei que,mesmo que tiv�sseis permanecido nas vossas casas, certamente, �queles dentre v�s, aos quais estava decretada a morte, estaapareceria, no local de sua morte. Isso, para que Deus comprovasse o que ensej�veis e purificasse o que havia em vossoscora��es; sabei que Deus conhece dos peitos as intimidades.
155Aqueles que desertaram, no dia do encontro dos dois grupos, foram seduzidos por Satan�s pelo que haviam perpetrado;por�m Deus os indultou porque � Tolerante, Indulgent�ssimo.
156� fi�is, n�o sejais como os incr�dulos, que dizem de seus irm�os, quando estes viajam pela terra ou quando est�o emcombate: Se tivessem ficado conosco, n�o teriam morrido, nem sido assassinados! Com isso, Deus infunde-lhes a ang�stianos cora��es, pois Deus concede a vida e a morte, e Deus bem v� tudo quando fazeis.
157Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Deus, sabei que a Sua indulg�ncia e a Sua clem�ncia s�oprefer�veis a tudo quando possam acumular.
158E sabei que, tanto se morrerdes, como ser fordes assassinados, sereis congregados ante Deus.
159Pela miseric�rdia de Deus, foste gentil para com eles; por�m, tivesses tu sido insoci�vel ou de cora��o insens�vel, elesse teriam afastado de ti. Portanto, indulta-os implora o perd�o para eles e consulta-os nos assuntos (do momento). E quandote decidires, encomenda-te a Deus, porque Deus aprecia aqueles que (a Ele) se encomendam.
160Se Deus vos secundar, ningu�m poder� vencer-vos; por outra, se Ele vos esquecer, quem, em vez d´Ele, vos ajudar�?Que os fi�is se encomendem a Deus!
161� inadmiss�vel que o profeta fraude; mas, o que assim fizer, comparecer� com o que tiver fraudado, no Dia daRessurrei��o, quando cada alma ser� recompensada segundo o que tiver feito, e n�o ser� injusti�ada.
162Equiparar-se-� quem tiver seguido o que apraz Deus com quem tiver suscitado a Sua indigna��o, cuja morada ser� oinferno? Que funesto destino!
163H� distintos graus (de gra�a e de condena��o), aos olhos de Deus, porque Deus, bem v� tudo quanto fazem.
164Deus agraciou os fi�is, ao fazer surgir um Mensageiro da sua estirpe, que lhes ditou os Seus vers�culos, redimiu-os, elhes ensinou o Livro e a Prud�ncia, embora antes estivessem em evidente erro.
165Qual! Ando sofreis um rev�s do advers�rio, embora inflijais outro duas vezes maior, dizeis: Donde nos prov�m isto?Responde-lhes: De v�s mesmos. Sabei que Deus � Onipotente.
166O que vos aconteceu, no dia do encontro das duas hostes, aconteceu com o benepl�cito de Deus, para que sedistinguissem os verdadeiros fi�is;
167E tamb�m se distinguissem os hip�critas, aos quais foi dito: Vinde lutar pela causa de Deus, ou defender-vos.Disseram: Se soub�ssemos combater, seguir-vos-�amos! Naquele dia, estavam mais perto da incredulidade do que da f�,porque diziam, com as suas bocas, o que n�o sentiam os seus cora��es. Por�m, Deus bem sabe tudo quanto ocultam.
168S�o os que, ficando para tr�s, dizem de sues irm�os: Se nos tivessem obedecido, n�o teriam sido mortos! Dize-lhes:Defendei-vos da morte, se estiverdes certos.
169E n�o creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contr�rio, vivem, agraciados, ao ladodo seu Senhor.
170Est�o jubilosos por tudo quanto Deus lhes concedeu da Sua gra�a, e se regozijam por aqueles que ainda n�osucumbiram, porque estes n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
171Regozijam-se com a merc� e com a gra�a de Deus, e Deus jamais frustra a recompensa dos fi�is,
172Que, mesmo feridos, atendem a Deus e ao Mensageiro. Para os benfeitores e tementes, dentre eles, haver� umamagn�fica recompensa.
173S�o aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra v�s; temei-os! Isso aumentou-lhes a f� e disseram:Deus nos � suficiente. Que excelente Guardi�o!
174Pela merc� e pela gra�a de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Deus � Agraciante porexcel�ncia.
175Eis que Satan�s induz os seus sequazes. N�o os temais; temei a Mim, se sois fi�is.
176Que n�o te atribulem aqueles que se precipitam na incredulidade, porquanto em nada prejudicam Deus. Deus n�o osfar� compartilhar da bem-aventuran�a da vida futura, e assim, sofrer�o um severo castigo.
177Aqueles que trocam a f� pela incredulidade, em nada prejudicam a Deus, e sofrer�o um doloroso castigo.
178Que os incr�dulos n�o pensem que os toleramos, para o seu bem; ao contr�rio, toleramo-los para que suas faltas sejamaumentadas. Eles ter�o um castigo afrontoso.
179N�o � do prop�sito de Deus abandonar os fi�is no estado em que vos encontrais, at� que Ele separe o corrupto dobenigno, nem tampouco de seu prop�sito � inteirar-vos do incognosc�vel; Deus escolhe, para isso, dentre os Seusmensageiros, quem Lhe apraz. Crede em Deus e em Seus mensageiros; se crerdes em temerdes, obtereis magn�ficarecompensa.
180Que os avarentos, que negam fazer caridade daquilo que com que Deus os agraciou, n�o pensem que isso � um bempara eles; ao contr�rio, � prejudicial, porque no Dia da Ressurrei��o, ir�o, acorrentados, com aquilo com quemesquinharam. A Deus pertence a heran�a dos c�us e da terra, porque Deus est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
181Deus, sem d�vida, ouviu as palavras daqueles que disseram: Deus � pobre e n�s somos ricos. Registramos o quedisseram, assim como a in�quo matan�a dos profetas, e lhes diremos: Sofrei o tormento da fogueira.
182Isso vos ocorrer�, por obra das vossas pr�prias m�os. Deus n�o � injusto para com Seus servos.
183S�o aqueles que disseram: Deus nos comprometeu a n�o crermos em nenhum mensageiro, at� este nos apresente umaoferenda, que o fogo celestial consumir�. Dize-lhes: Antes de mim, os mensageiros vos apresentaram as evid�ncias etamb�m o que descreveis. Por que os matastes, ent�o? Respondei, se estiverdes certos.
184E se te desmentem, recorda-te de que tamb�m foram desmentidos os mensageiros que, antes de ti, apresentaram asevid�ncias, os Salmos e o Livro Luminoso.
185Toda a alma provar� o sabor da morte e, no Dia da Ressurrei��o, sereis recompensado integralmente pelos vossosatos; quem for afastado do fogo infernal e introduzido no Para�so, triunfar�. Que � a vida terrena, sen�o um prazer ilus�rio?
186Sem d�vida que sereis testados quanto aos vossos bens e pessoas, e tamb�m ouvireis muitas blasf�mias daqueles querecebem o Livro antes de v�s, e dos id�latras; por�m, se perseverardes pacientemente e temerdes a Deus, sabei que isso �um fator determinante, em todos os assuntos.
187Recorda-te de quando Deus obteve a promessa dos adeptos do Livro, (comprometendo-se a) evidenci�-lo (o Livro) aoshomens, e a n�o ocult�-lo. Mas eles jogaram �s costas, negociando-o a vil pre�o. Que detest�vel transa��o a deles!
188N�o creias que aqueles que se regozijam pelo que causaram, e aspiram ser louvados pelo que n�o fizeram, n�o oscreias a salvo do castigo, pois sofrer�o doloroso castigo.
189A Deus pertence o reino dos c�us e da terra, e Deus � Onipotente.
190Na cria��o dos c�us e da terra e na altern�ncia do dia e da noite h� sinais para os sensatos,
191Que mencionam Deus, estando em p�, sentados ou deitados, e meditam na cria��o dos c�us e da terra, dizendo: �Senhor nosso, n�o criaste isto em v�o. Glorificado sejas! Preserva-nos do tormento infernal!
192� Senhor nosso, quanto �queles a quem introduzir�s no fogo, Tu o aviltar�s! Os in�quos n�o ter�o socorredores!
193� Senhor nosso, ouvimos um pregoeiro que nos convoca � f� dizendo: Crede em vosso Senhor! E cremos. � Senhornosso, perdoa as nossas faltas, redime-nos das nossas m�s a��es e acolhe-nos entre os virtuosos.
194� Senhor nosso, concede-nos o que prometeste, por interm�dio dos Teus mensageiros, e n�o aviltes no Dia daRessurrei��o. Tu jamais quebras a promessa.
195Seu Senhor nos atendeu, dizendo: Jamais desmerecerei a obra de qualquer um de v�s, seja homem ou mulher, porqueprocedeis uns dos outros. Quanto �queles que foram expulsos dos seus lares e migraram, e sofreram pela Minha causa,combateram e foram mortos, absorv�-los-ei dos seus pecados e os introduzirei em jardins, abaixo dos quais corres os rios,como recompensa de Deus . Sabei que Deus possui a melhor das recompensas.
196Que n�o te enganem, pois (� Mohammad), as andan�as (mercantilistas) dos incr�dulos, na terra.
197Porque � um gozo transit�rio e sua morada ser� o inferno. Que funesta morada!
198Entretanto, aqueles que temem a seu Senhor ter�o jardins, abaixo dos quais correr os rios, onde morar�o eternamente,como d�diva de Deus. Sabei que o que est� ao lado de Deus � o melhor para os virtuosos.
199Entre os adeptos do Livro h� aqueles que cr�em em Deus, no que vos foi revelado, assim como no que lhes foirevelado, humilhando-se perante Deus; n�o negociam os vers�culos de Deus a vil pre�o. Ter�o sua recompensa ante o seuSenhor, porque Deus � Destro em ajustar contas.
200� fi�is, perseverai, sede pacientes, estai sempre vigilantes e temei a Deus, para que prospereis.
Chapter 4 (Sura 4)
1� humanos, temei a vosso Senhor, que vos criou de um s� ser, do qual criou a sua companheira e, de ambos, fezdescender inumer�veis homens e mulheres. Temei a Deus, em nome do Qual exigis os vossos direitos m�tuos e reverenciaios la�os de parentesco, porque Deus � vosso Observador.
2Concedei aos �rf�os os seus patrim�nios; n�o lhes substituais o bom pelo mau, nem absorvais os seus bens com osvossos, porque isso � um grave delito.
3Se temerdes ser injustos no trato com os �rf�os, podereis desposar duas, tr�s ou quatro das que vos aprouver, entre asmulheres. Mas, se temerdes n�o poder ser eq�itativos para com elas, casai, ent�o, com uma s�, ou conformai-vos com o quetender � m�o. Isso � o mais adequado, para evitar que cometais injusti�as.
4Concedei os dotes que pertencem �s mulheres e, se for da vontade delas conceder-vos algo, desfrutai-o com bomproveito.
5N�o entregueis aos n�scios o vosso patrim�nio, cujo manejo Deus vos confiou, mas mantende-os, vesti-os e tratai-oshumanamente, dirigindo-vos a eles com benevol�ncia.
6Custodiai os �rf�os, at� que cheguem a idades n�beis. Se porventura observardes amadurecimento neles, entregai-lhes,ent�o, os patrim�nios; por�m, abstende-vos de consumi-los desperdi�ada e apressadamente, (temendo) que alcancem amaioridade. Quem for rico, que se abstenha de us�-los; mas, quem for pobre, que disponha deles com modera��o.
7Aos filhos var�es corresponde uma parte do que tenham deixado os seus pais e parentes. �s mulheres tamb�mcorresponde uma parte do que tenham deixado os pais e parentes, quer seja ex�gua ou vasta - uma quantia obrigat�ria.
8Quando os parentes (que n�o herdeiros diretos), os �rf�os e os necessitados estiverem presente, na partilha da heran�a,concedei-lhes algo dela e tratai-os humanamente, dirigindo-vos a eles com bondade.
9Que (os que est�o fazendo a partilha) tenham o mesmo temor em suas mentes, como se fossem deixar uma fam�liadesamparada atr�s de si. Que temam a Deus e digam palavras apropriadas.
10Porque aqueles que malversarem o patrim�nio dos �rf�os, introduzir�o fogo em suas entranhas e entrar�o no T�rtaro.
11Deus vos prescreve acerca da heran�a de vossos filhos: Da� ao var�o a parte de duas filhas; se apenas houver filhas, eestas forem mais de duas, corresponder-lhes-� dois ter�os do legado e, se houver apenas uma, esta receber� a metade.Quanto aos pais do falecido, a cada um caber� a sexta parte do legado, se ele deixar um filho; por�m, se n�o deixar, prole ea seus pais corresponder a heran�a, � m�e caber� um ter�o; mas se o falecido tiver irm�os, corresponder� � m�e um sexto,depois de pagas as doa��es e d�vidas. � certo que v�s ignorais quais sejam os que est�o mais pr�ximos de v�s, quanto aobenef�cio, quer sejam vossos pais ou vossos filhos. Isto � uma prescri��o de Deus, porque Ele � Sapiente, Prudent�ssimo.
12De tudo quanto deixarem as vossas esposas, corresponder-vos-� a metade, desde que elas n�o tenham tido prole; por�m,se a tiverem, s� vos corresponder� a quarta parte de tudo quanto deixardes, se n�o tiverdes prole; por�m, se a tiverdes, s�lhes corresponder� a oitava parte de tudo quanto deixardes, depois de pagas as doa��es e d�vidas. Se um falecido, homemou mulher, em estado de Kalala, deixar heran�a e tiver um irm�o ou uma irm�, receber� cada um deles, a sexta parte; por�m,se forem mais, co-herdar�o a ter�a parte, depois de pagas as doa��es e d�vidas, sem prejudicar ningu�m. Isto � umaprescri��o de Deus, porque Ele � Tolerante, Sapient�ssimo.
13Tais s�o os preceitos de Deus. �queles que obedecerem a Deus e ao Seu Mensageiro, Ele os introduzir� em jardins,abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente. Tal ser� o magn�fico benef�cio.
14Ao contr�rio, quem desobedecer a Deus e ao Seu Mensageiro, profanando os Seus preceitos, Ele o introduzir� no fogoinfernal, onde permanecer� eternamente, e sofrer� um castigo ignominioso.
15Quanto �quelas, dentre vossas mulheres, que tenham incorrido em adult�rio, apelai para quatro testemunhas, dentre osvossos e, se estas o confirmarem, confinai-as em suas casas, at� que lhes chegue a morte ou que Deus lhes trace um novodestino.
16E �queles, dentre v�s, que o cometerem (homens e mulheres), puni-os; por�m, caso se arrependam e se corrijam,deixai-os tranq�ilos, porque Deus � Remiss�rio, Misericordios�ssimo.
17A absolvi��o de Deus recai t�o-somente sobre aqueles que cometem um mal, por ignor�ncia, e logo se arrependem. Aesses, Deus absolve, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
18A absolvi��o n�o alcan�ar� aqueles que cometerem obscenidades at� � hora da morte, mesmo que nessa hora algu�m,dentre eles, diga: Agora me arrependo. E tampouco alcan�ar� os que morrerem na incredulidade, pois para eles destinamosum doloroso castigo.
19� fi�is, n�o vos � permitido herdar as mulheres, contra a vontade delas, nem as atormentar, com os fim de vosapoderardes de uma parte daquilo que as tenhais dotado, a menos que elas tenham cometido comprovada obscenidade. Eharmonizai-vos entre elas, pois se as menosprezardes, podereis estar depreciando seres que Deus dotou de muitas virtudes.
20Se desejardes trocar da esposa, tendo-a dotado com um quintal, n�o lho diminuais em nada. Tom�-lo-�eis de volta, comuma falsa imputa��o e um delito flagrante?
21E como podeis tom�-lo de volta depois de haverdes convivido com elas �ntima e mutuamente, se elas tiveram, de v�s,um compromisso solene?
22N�o vos caseis com as mulheres que desposaram os vosso pais - salvo fato consumado (anteriormente) - porque � umaobscenidade, uma abomina��o e um p�ssimo exemplo.
23Est�-vos vedado casar com: vossas m�es, vossas filhas, vossas irm�s, vossas tias paternas e maternas, vossas sobrinhas,vossas nutrizes, vossas irm�s de leite, vossas sogras, vossas enteadas, as que est�o sob vossa tutela - filhas das mulherescom quem tenhais coabitado; por�m, se n�o houverdes tido rela��es com elas, n�o sereis recriminados por despos�-las.Tamb�m vos est� vedado casar com as vossas noras, esposas dos vossos filhos carnais, bem como unir-vos, em matrim�nio,com duas irm�s - salvo fato consumado (anteriormente) -; sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
24Tamb�m vos est� vedado desposar as mulheres casadas, salvo as que tendes � m�o. Tal � a lei que Deus vos imp�e.Por�m, fora do mencionado, est�-vos permitido procurar, munidos de vossos bens, esposas castas e n�o licenciosas. Dotaiconvenientemente aquelas com quem casardes, porque � um dever; contudo, n�o sereis recriminados, se fizerdes oureceberdes concess�es, fora do que prescreve a lei, porque Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
25E quem, dentre v�s, n�o possuir recursos suficientes para casar-se com as fi�is livres, poder� faz�-lo com uma cr�dula,dentre vossas cativas fi�is, porque Deus � Quem melhor conhece a vossa f� - procedeis uns dos outros; casai com elas, coma permiss�o dos seus amos, e dotai-as convenientemente, desde que sejam castas, n�o licenciosas e n�o tenham amantes.Contudo, uma vez casadas, e incorrerem em adult�rio, sofrer�o s� a metade do castigo que corresponder �s livres; isso, paraquem de v�s temer cair em pecado. Mas se esperardes, ser� melhor; sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
26Deus tenciona elucidar-vos os Seus preceitos, iluminar-vos, segundo as tradi��es do vossos antepassados, eabsolver-vos, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
27Deus deseja absolver-vos; por�m, os que seguem os desejos v�os anseiam vos desviar profundamente.
28E Deus deseja aliviar-vos o fardo, porque o homem foi criado d�bil.
29� fi�is,, n�o consumais reciprocamente os vossos bens, por vaidades, realizai com�rcio de m�tuo consentimento e n�ocometais suic�dio, porque Deus � Misericordioso para convosco.
30�quele que tal fizer, perversa e iniquamente, introduzi-lo-emos no fogo infernal, porque isso � f�cil a Deus.
31Se evitardes os grandes pecados, que vos est�o proibidos, absorver-vos-emos das vossas faltas e vos proporcionaremosdigna entrada (no Para�so).
32N�o ambicioneis aquilo com que Deus agraciou uns, mais do que aquilo com que (agraciou) outros, porque aos homenslhes corresponder� aquilo que ganharem; assim, tamb�m as mulheres ter�o aquilo que ganharem. Rogai a Deus que vosconceda a Sua gra�a, porque Deus � Onisciente.
33A cada qual institu�mos a heran�a de uma parte do que tenham deixado seus pais e parentes. Concedei, a quem vossasm�os se comprometeram, o seu quinh�o, porque Deus � testemunha de tudo.
34Os homens s�o os protetores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (for�a) do que as outras, e pelo o seusustento do seu pec�lio. As boas esposas s�o as devotas, que guardam, na aus�ncia (do marido), o segredo que Deusordenou que fosse guardado. Quanto �quelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai osseus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); por�m, se vos obedecerem, n�o procureis meios contra elas.Sabei que Deus � Excelso, Magn�nimo.
35E se temerdes desacordo entre ambos (esposo e esposa), apelai para um �rbitro da fam�lia dele e outro da dela. Seambos desejarem reconciliar-se, Deus reconciliar�, porque � Sapiente, Inteirad�ssimo.
36Adorai a Deus e n�o Lhe atribuais parceiros. Tratai com benevol�ncia vossos pais e parentes, os �rf�os, osnecessitados, o vizinho pr�ximo, o vizinho estranho, o companheiro, o viajante e os vossos servos, porque Deus n�o estimaarrogante e jactancioso algum.
37Quanto �queles que s�o avarentos e recomendam aos demais a avareza, e ocultam o que Deus lhes concedeu da Suagra�a, saibam que destinamos um castigo ignominioso para os incr�dulos.
38(Tampouco Deus aprecia) os que distribuem ostensivamente os seus bens e n�o cr�em em Deus, nem no Dia do Ju�zoFinal, al�m de terem Satan�s por companheiro. Que p�ssimo companheiro!
39Que teriam eles a temer, se cressem em Deus e no Dia do Ju�zo Final, e fizessem caridade, com aquilo com que Deus osagraciou, uma vez que Deus bem os conhece?
40Deus n�o frustar� ningu�m, nem mesmo no equivalente ao peso de um �tomo; por outra, multiplicar� toda a boa a��o econceder�, de Sua parte, uma magn�fica recompensa.
41Que ser� deles, quando apresentarmos uma testemunha de cada na��o e te designarmos (� Mohammad) testemunha contraeles?
42Nesse dia, os incr�dulos, que desobedeceram ao Mensageiro, ansiar�o para que sejam nivelados com a terra, massaibam que nada podem ocultar de Deus.
43� fi�is, n�o vos deis � ora��o, quando vos achardes �brios, at� que saibais o que dizeis, nem quando estiverdes polutospelo dever conjugal - salvo se vos achardes em viagem -, at� que vos tenhais higienizado. Se estiverdes enfermos ou emviagem, ou se algum de v�s acabar de fazer a sua necessidade, ou se tiverdes contato com mulheres, sem terdes encontrado�gua, recorrei � terra limpa e passai (as m�o com a terra) em vossos rostos e m�os; sabei que Deus � Remiss�rio,Indulgent�ssimo.
44N�o tens reparado naqueles que foram agraciados com uma parte do Livro e trocam a retid�o pelo erro, procurandodesviar-vos da senda reta?
45Entretanto, Deus conhece, melhor do que ningu�m, os vossos inimigos. Basta Deus por Protetor, e basta Deus porSocorredor.
46Entre os judeus, h� aqueles que deturpam as palavras, quanto ao seu significado. Dizem: Ouvimos e nos rebelamos.Dizem ainda: "Issmah ghaira mussmaen, wa r�ina, distorcendo-lhes, assim, os sentidos, difamando a religi�o. Por�m, setivessem dito: Ouvimos e obedecemos. Escuta-nos e digna-nos com a Tua aten��o ("anzurna" em vez de "R�ina"), teria sidomelhor e mais prop�cio para eles. Por�m, Deus os amaldi�oa por sua perf�dia, porque n�o cr�em, sen�o pouqu�ssimos deles.
47� adeptos do Livro, crede no que vos revelamos, coisa que bem corrobora o que tendes, antes que desfiguremos os rostode alguns, ou que os amaldi�oemos, tal como amaldi�oamos os profanadores do s�bado, para que a senten�a de Deus sejaexecutada!
48Deus jamais perdoar� a quem Lhe atribuir parceiros; por�m, fora disso, perdoa a quem Lhe apraz. Quem atribuirparceiros a Deus cometer� um pecado ignominioso.
49N�o reparaste naqueles que se jactam de puros? Qual! Deus purifica quem Lhe apraz e n�o os frustra, no m�nimo queseja.
50Olha como forjam mentiras acerca de Deus! Isso, s� por si s�, � um verdadeiro delito.
51N�o reparaste naqueles que foram agraciados com uma parte do Livro? Cr�em em feiti�aria e no sedutor, e dizem dosincr�dulos: Estes est�o mais bem encaminhados do que os fi�is.
52S�o aqueles a quem Deus amaldi�oou e, a quem Deus amaldi�oar, jamais encontrar� socorredor.
53Possuem, acaso, uma parte do dom�nio? Se a possu�ssem, dela n�o dariam a seus semelhantes, nem a mais �nfimapart�cula.
54Ou invejam seus semelhantes por causa do que Deus lhes concedeu de Sua gra�a? J� t�nhamos concedido � fam�lia deAbra�o o Livro, a sabedoria, al�m de lhe proporcionarmos um poderoso reino.
55Entre eles, h� os que nele acreditaram, bem como os que repudiaram. E o inferno � suficiente como T�rtaro.
56Quanto �queles que negam os Nossos vers�culos, introduzi-los-emos no fogo infernal. Cada vez que a sua pele se tiverqueimado, troc�-la-emos por outra, para que experimentem mais e mais o supl�cio. Sabei que Deus � Poderoso,Prudent�ssimo.
57Quanto aos fi�is, que praticam o bem, introduzi-lo-emos em jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morar�oeternamente, onde ter�o esposas imaculadas, e os faremos desfrutar de uma densa sombra.
58Deus manda restituir a seu dono o que vos est� confiado; quando julgardes vossos semelhantes, fazei-o eq�idade. Qu�oexcelente � isso a que Deus vos exorta! Ele � Oniouvinte, Onividente.
59� fi�is, obedecei a Deus, ao Mensageiro e �s autoridades, dentre v�s! Se disputardes sobre qualquer quest�o, recorrei aDeus e ao Mensageiro, se crerdes em Deus e no Dia do Ju�zo Final, porque isso vos ser� prefer�vel e de melhor alvitre.
60N�o reparaste naqueles que declaram que cr�em no que te foi revelado e no que foi revelado antes de ti, recorrendo, emseus julgamentos, ao sedutor, sendo que lhes foi ordenado rejeit�-lo? Por�m, Satan�s quer desvi�-los profundamente.
61E quando lhes for dito: Aproximai-vos do que Deus revelou, e do Mensageiro! Ver�s os hip�critas afastarem-se de tidesdenhosamente.
62Que ser� deles, quando os a�oitar um infort�nio, por causa do que cometeram as suas m�os? Ent�o, recorrer�o a ti,julgando por Deus e clamando: S� temos ansiado o bem e a conc�rdia.
63S�o aqueles, cujos segredos dos cora��es Deus bem conhece. Evita-os, por�m exorta-os e fala-lhes com palavras queinvadam os seus �nimos.
64Jamais enviar�amos um mensageiro que n�o devesse ser obedecido, com a anu�ncia de Deus. Se, quando se condenaram,tivessem recorrido a ti e houvessem implorado o perd�o de Deus, e o Mensageiro tivesse pedido perd�o por eles,encontrariam Deus, Remiss�rio, Misericordios�ssimo.
65Qual! Por teu Senhor, n�o crer�o at� que te tomem por juiz de suas dissens�es e n�o objetem ao que tu tenhassentenciado. Ent�o, submeter-se-�o a ti espontaneamente.
66Por�m, se lhes tiv�ssemos prescrito: Sacrificai-vos e abandonai os vossos lares!, n�o o teriam feito, sen�o poucos deles.Por�m, se tivessem feito o que lhes foi prescrito, qu�o melhor teria sido para eles e para o fortalecimento (da sua f�).
67E, ent�o, ter-lhes-�amos concedido a Nossa magn�fica recompensa.
68E t�-los-�amos encaminhado pela senda reta.
69Aqueles que obedecem a Deus e ao Mensageiro, contar-se-�o entre os agraciados por Deus: profetas, verazes, m�rtires evirtuosos. Que excelentes companheiros ser�o!
70Tal � a benignidade de Deus. E basta Deus, Que � Sapient�ssimo.
71� fi�is, ficai prevenidos contra o advers�rio, e avan�ai por destacamentos, ou avan�ai em massa.
72Entre v�s, h� alguns retardat�rios que, ao tomarem conhecimento de que sofrestes um rev�s, dizem: Deus nos agraciou,por n�o estarmos presentes, com eles.
73Por�m, se vos chegasse uma gra�a de Deus, diriam, como se n�o existisse v�nculo algum entre v�s e eles: Oxal�tiv�ssemos estado com eles, assim ter�amos logrado um magn�fico benef�cio!
74Que combatam pela causa de Deus aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combaterpela causa de Deus, quer sucumba, quer ven�a, concederemos magn�fica recompensa.
75E o que vos impede de combater pela causa de Deus e dos indefesos, homens, mulheres e crian�as? que dizem: � Senhornosso, tira-nos desta cidade (Makka), cujos habitantes s�o opressores. Designa-nos, de Tua parte, um protetor e umsocorredor!
76OS fi�is combatem pela causa de Deus; os incr�dulos, ao contr�rio, combatem pela do sedutor. Combatei, pois, osaliados de Satan�s, porque a ang�stia de Satan�s � d�bil.
77N�o reparaste naqueles, aos quais foi dito: Contende as vossas m�os, observai a ora��o e pagai o zakat? Mas quandolhes foi prescrita a luta, eis que grande parte deles temeu as pessoas, tanto ou mais que a Deus, dizendo: � Senhor nosso, porque nos prescreves a luta? Por que n�o nos concedes um pouco mais de tr�gua? Dize-lhes: O gozo terreno � transit�rio; emverdade, o da outra vida � prefer�vel para o temente; sabei que n�o sereis frustrados, no m�nimo que seja.
78Onde quer que vos encontrardes, a morte vos alcan�ar�, ainda que vos guardeis em fortalezas inexpugn�veis. (Quantoaos hip�critas), se os alcan�a uma ventura, dizem: Isto prov�m de ti. Dize-lhes: Tudo emana de Deus! Que sucede a estagente, que n�o compreende o que lhe � dito?
79Toda a ventura que te ocorra (� homem) emana de Deus; mas toda a desventura que te a�oita prov�m de ti. Enviamos-te(� Mohammad) como Mensageiro da humanidade, e Deus � suficiente testemunha disto.
80Quem obedecer ao Mensageiro obedecer� a Deus; mas quem se rebelar, saiba que n�o te enviamos para lhes seresguardi�o.
81Eles juram-te obedi�ncia! Por�m, quando se retiram da tua presen�a, uma parte deles planeja, durante a noite, fazer ocontr�rio do que disseste. Mas (a verdade � que) Deus registra tudo quanto, durante a noite, confabulam. Op�e-te, pois, a elee encomenda-te a Deus, porque Ele � para ti suficiente Guardi�o.
82N�o meditam, acaso, no Alcor�o? Se fosse de outra origem, que n�o de Deus, haveria nele muitas discrep�ncias.
83Ao tomarem (os hip�critas) conhecimento de qualquer rumor, quer seja de tranq�ilidade ou de temor, divulgam-noespalhafatosamente. Por�m, se o transmitissem ao Mensageiro ou �s suas autoridades, os discernidores, entre eles, saberiamanalis�-lo. N�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco, salvo poucos, ter�eis todos seguidoSatan�s.
84Luta, pois, pela causa de Deus, porque tu �s somente respons�vel por ti mesmo; e esfor�a-te em estimular os fi�is;quisesse Deus, conteria a f�ria dos incr�dulos, porque Deus � mais poderoso, ainda, e mais punidor.
85Quem interceder em favor de uma causa nobre participar� dela; por outra, quem interceder em favor de um ign�bilprinc�pio, igualmente participar� dele; e Deus tem poder sobre tudo.
86Quando fordes saudados cortesmente, respondei com cortesia maior ou, pelo menos, igual, porque Deus leva em contatodas as circunst�ncias.
87Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Ele vos congregar� para o indubit�vel Dia da Ressurrei��o. Quem � mais lealdo que Deus, quanto ao que diz?
88Por que vos dividistes em dois grupos a respeito dos hip�critas, uma vez que Deus os reprovou pelo que perpetraram?Pretendeis orientar quem Deus Desvia? Jamais encontrar�s senda alguma para aquele a quem Deus desvia.
89Anseiam (os hip�critas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. N�o tomeis a nenhum delespor confidente, at� que tenham migrado pela causa de Deus. Por�m, se se rebelarem, capturai-os ent�o, matai-os, onde querque os acheis, e n�o tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor.
90Exceto �queles que se refugiarem em um povo, entre o qual e v�s exista uma alian�a, ou os que, apresentando-se a v�s,estejam em d�vida quanto ao combater-vos ou combater a sua pr�pria gente. Se Deus tivesse querido, t�-los-ia feitoprevalecer sobre v�s e, seguramente, ter-vos-iam combatido; por�m, se eles se retirarem, n�o vos combaterem e vospropuserem a paz, sabei que Deus n�o vos faculta combat�-los.
91Encontrareis outros que intentar�o ganhar a vossa confian�a, bem como a de seu povo. Toda a vez que forem chamados �intriga, nela sucumbir�o. Se n�o ficarem neutros, em rela��o a v�s, nem vos propuserem a paz, nem tampouco contiverem assuas m�os, capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta.
92N�o � dado, a um fiel, matar outro fiel, salvo involuntariamente; e quem, por engano, matar um fiel, dever� libertar umescravo fiel e pagar compensa��o � fam�lia do morto, a n�o ser que esta se disponha a perdo�-lo. Se (a v�tima) for fiel, deum povo advers�rio do vosso, imp�e-se a liberta��o de um escravo fiel; por�m, se pertence a um povo aliado, imp�e-se opagamento de uma indeniza��o � fam�lia e a manumiss�o de um escravo fiel. Contudo, quem n�o estiver em condi��es defaz�-lo, dever� jejuar dois meses consecutivos, como penit�ncia imposta por Deus, porque Ele � Sapiente, Prudent�ssimo.
93Quem matar, intencionalmente, um fiel, seu castigo ser� o inferno, onde permanecer� eternamente. Deus o abominar�,amaldi�o�-lo-� e lhe preparar� um severo castigo.
94� fi�is, quando viajardes pela causa de Deus, sede ponderados; n�o digais, a quem vos prop�e a paz: Tu n�o � fiel - como intento de auferirdes (matando-o e despojando-o) a transit�ria fortuna da vida terrena. Sabei que Deus vos tem reservadonumerosas fortunas. V�s �reis como eles, em outros tempos; por�m Deus voa agraciou (com o Islam). Meditai, pois, porqueDeus est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
95Os fi�is, que, sem raz�o fundada, permanecem em suas casas, jamais se equiparam �queles que sacrificam os seus bens esuas vidas pela causa de Deus; Ele concede maior dignidade �queles que sacrificam os seus bens e suas vidas do que aosque permanecem (em suas casas). Embora Deus prometa a todos (os fi�is) o bem, sempre confere aos combatentes umarecompensa superior � dos que permanecem (em suas casas).
96Gradua��o, indulg�ncia e miseric�rdia s�o concedidas por Ele, porque Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
97Aqueles a quem os anjos arrancarem a vida, em estado de iniq�idade, dizendo: Em que condi��es est�veis? Dir�o:Est�vamos subjulgados, na terra (de Makka). Dir-lhes-�o os anjos: Acaso, a terra de Deus n�o era bastante ampla para quemigr�sseis? Tais pessoas ter�o o inferno por morada. Que p�ssimo destino!
98Excetuam-se os inv�lidos, quer sejam homens, mulheres ou crian�as. Que carecem de recursos ou n�o podemencaminhar-se por senda alguma.
99A estes, qui�� Deus os indulte, porque � Remiss�rio, Indulgent�ssimo.
100Mas quem migrar pela causa de Deus, achar�, na terra, amplos e espa�osos ref�gios. E quem abandonar seu lar,migrando pela causa de Deus e de Seu Mensageiro, e for surpreendido pela morte, sua recompensa caber� � Deus, porque �Indulgente, Misericordios�ssimo.
101Quanto viajantes pela terra n�o sereis recriminados por abreviardes as ora��es, temendo que vos ataquem osincr�dulos; em verdade, eles s�o vossos inimigos declarados.
102Quando estiveres entre eles e os convocares a observarem a ora��o (� Mensageiro), que uma parte deles tome de suasarmas e a pratique contigo; e, quando se prostrarem, que a outra se poste na retaguarda; ao conclu�rem, que se retire e seponha de guarda e suceda-lhe a parte que n�o tiver orado, ainda, e que reze contigo. Que n�o precavenham e levem suasarmas, porque os incr�dulos ansiar�o para que negligencieis as vossas armas e provis�es, a fim de vos atacarem desurpresa. Tampouco sereis recriminados se depuserdes as armas quando a chuva a isso vos obriga, ou estiverdes enfermos;mas tomai vossas precau��es. Sem d�vida, Deus destina aos incr�dulos um castigo ignominioso.
103E quando tiverdes conclu�do a ora��o, mencionai Deus, quer estejais de p�, sentados, ou deitados. Por�m, quandoestiverdes fora de perigo, observai a devida ora��o, porque ela � uma obriga��o, prescrita aos fi�is para ser cumprida emseu devido tempo.
104E n�o desfale�ais na persegui��o ao inimigo; porque, se sofrerdes, eles sofrer�o tanto quanto v�s; por�m, v�s podeisesperar de Deus o que eles n�o esperam; sabei que Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
105Realmente, revelamos-te o Livro, a fim de que julgues entre os humanos, segundo o que Deus te ensinou. N�o sejasdefensor dos p�rfidos.
106Implora o perd�o de Deus, porque Ele � Indulgente, Misericordios�ssimo.
107N�o advogues por aqueles que enganaram a si mesmos, porque Deus n�o aprecia o p�rfido, pecador.
108Eles se ocultam das pessoas, n�o podendo, contudo, ocultar-se de Deus, porque Deus est� pressente, com eles, quando,� noite, discorrem sobre o que Ele desagrada. Deus est� inteirado de tudo quanto fazem.
109Eis que v�s, na vida terrena, advogastes por eles. Quem advogar� por eles, ante Deus, no Dia da Ressurrei��o ou quemser� seu defensor?
110E quem cometer uma m� a��o ou se condenar e, em seguida (arrependido), implorar o perd�o de Deus, sem d�vidaach�-Lo-� Indulgente, Misericordios�ssimo.
111Quem cometer um pecado, f�-lo-� em preju�zo pr�prio, porque Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
112Quem cometer uma fala ou um pecado, e os imputar a um inocente, sobrecarregar-se-� com uma falsa imputa��o e umdelito fragrante.
113N�o fosse pela gra�a de Deus e por Sua miseric�rdia para contigo, uma parte deles teria conseguido desviar-te, quandocom isso n�o fariam mais do que desviarem-se a si mesmos, sendo que em nada poderiam prejudicar-te. Deus revelou-te oLivro e a prud�ncia e ensinou-te o que ignoravas, porque a Sua gra�a para contigo � infinita.
114N�o h� utilidade alguma na maioria dos seus col�quios, salvo nos que recomendam a caridade, a benevol�ncia e aconc�rdia entre os homens. A quem assim proceder, com a inten��o de comprazer a Deus, agraci�-lo-emos com umamagn�fica recompensa.
115A quem combater o Mensageiro, depois de haver sido evidenciada a Orienta��o, seguindo outro caminho que n�o o dosfi�is, abandon�-lo-emos em seu erro e introduziremos no inferno. Que p�ssimo destino!
116Deus jamais perdoar� quem Lhe atribuir parceiros, conquanto perdoe os outros pecados, a quem Lhe apraz. Quematribuir parceiros a Deus desviar-se-� profundamente.
117N�o invocam, em vez d´Ele, a n�o ser deidades femininas, e, com isso invocam o rebelde Satan�s,
118Que Deus amaldi�oou. Ele (Satan�s) disse: Juro que me apoderarei de uma parte determinada dos Teus servos,
119A qual desviarei, fazendo-lhes falsas promessas. Ordenar-lhes-ei cercear as orelhas do gado e os incitarei a desfigurara cria��o de Deus! Por�m, quem tomar Satan�s por protetor, em vez de Deus, Ter-se-� perdido manifestamente,
120Porquanto (ele) lhes promete e os ilude; entretanto, as promessas de Satan�s s� causam decep��es.
121A morada deles ser� o inferno, do qual n�o achar�o escapat�ria.
122Quanto aos fi�is, que praticam o bem, introduzi-los-emos em jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morar�oeternamente. A promessa de Deus � inexor�vel. E quem � mais leal do que Deus no que assevera?
123(Isso) n�o � segundo os vossos desejos, nem segundo os desejos dos adeptos do Livro. Quem cometer algum malreceber� o que tiver merecido e, afora Deus, n�o achar� protetor, nem defensor.
124Aqueles que praticarem o bem, sejam homens ou mulheres, e forem fi�is, entrar�o no Para�so e n�o ser�o defraudados,no m�nimo que seja.
125E quem melhor professa a religi�o do que quem se submete a Deus, � praticante do bem e segue a cren�a de Abra�o, omonote�sta? (O Pr�prio) Deus elegeu Abra�o por fiel amigo.
126A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra; e Deus abrange todas as coisas.
127Consultar-te-�o acerca das mulheres; dize-lhes: Deus vos instruiu a respeito delas, assim como acerca do que vos �ditado no Livro, referente �s mulheres �rf�os, �s quais n�o entregais o que lhes � destinado, embora tencioneis despos�-las;o mesmo (diga-se), com rela��o �s crian�as que s�o oprimidas. Sede justos para com os �rf�os. Sabei que de tudo o bemque fizerdes, Deus estar� inteirado.
128Se uma mulher notar indiferen�a ou menosprezo por parte de seu marido, n�o h� mal em se reconciliaremamigavelmente, porque a conc�rdia � o melhor, apesar de o ser humano, por natureza, ser propenso � avareza. Se praticardeso bem e temerdes a Deus, sabei que Deus est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
129N�o podereis, jamais, ser eq�itativos com vossas esposas, ainda que nisso vos empenheis. Por essa raz�o, n�odeclineis demasiadamente uma delas, deixando-a como se estivesse abandonada; por�m, se vos reconciliardes e temerdes,sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
130Todavia, se eles se separarem, Deus enriquecer� cada qual da Sua abund�ncia, porque � Munificente, Prudent�ssimo.
131A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra. T�nhamos recomendado �queles a quem foi concedido o Livro,antes de v�s, assim como tamb�m a v�s, que tem�sseis a Deus; por�m, se o renegardes, sabei que a Deus pertence tudoquanto h� nos c�us e na terra. Deus � sempre Absoluto, Laudabil�ssimo.
132A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra; e Ele � suficiente Guardi�o.
133� humanos, se Ele quisesse, far-vos-ia desaparecer e vos substituiria por outros seres, porque Deus tem bastante poderpara isso.
134Quem ansiar pela recompensa deste mundo saiba que Deus possui tanto a recompensa deste mundo, como do outro, pois� Oniouvinte, Onividente.
135� fi�is, sede firmes em observardes a justi�a, atuando de testemunhas, por amor a Deus, ainda que o testemunho sejacontra v�s mesmos, contra os vossos pais ou contra os vossos parentes, seja contra v�s mesmos, contra os vossos pais oucontra os vossos parentes, seja o acusado rico ou pobre, porque a Deus incumbe proteg�-los. Portanto, n�o sigais os vossoscaprichos, para n�o serdes injustos; e se falseardes o vosso testemunho ou vos recusardes a prest�-lo, sabei que Deus est�bem inteirado de tudo quanto fazeis.
136� fi�is, crede em Deus, em Seu Mensageiro, no Livro que Ele lhe revelou e no Livro que havia sido reveladoanteriormente. Em verdade, quem renegar Deus, Seus anjos, Seus Livros, Seus mensageiros e o Dia do Ju�zo Final,desviar-se-� profundamente.
137Quanto �queles que cr�em e, em seguida, negam, voltam a crer e depois renegam, aumentando assim a sua descren�a, �inadmiss�vel que Deus os perdoe ou os guie por senda alguma.
138Adverte os hip�critas de que sofrer�o um doloroso castigo.
139Aqueles que tomam por confidentes os incr�dulos em vez dos fi�is, pretendem, porventura, obter deles a gl�ria? Sabeique a gl�ria pertence integralmente a Deus.
140Por certo que Ele vos instruiu, no Livro, e de quando notardes que blasfemam, que escarnecem os vers�culos de Deus,n�o vos senteis com eles, at� que mudem de conversa; porque, se assim n�o fizerdes, sereis seus c�mplices. Deus reunir�, noinferno, todos os hip�critas e incr�dulos,
141Que vos espreitam e dizem, quando Deus vos concede uma vit�ria: Acaso n�o est�vamos convosco? Por outra, se avit�ria tivesse cabido aos incr�dulos, dir-lhes-iam: Acaso n�o est�vamos em vantagem sobre v�s, protegendo-vos dos fi�is?Deus os julgar�, no Dia da Ressurrei��o, e jamais conceder� supremacia aos incr�dulos em rela��o aos fi�is.
142Os hip�critas pretendem enganar Deus, por�m, Ele os enganar�, por isso. Quando se disp�es a orar, fazem-no comindol�ncia, sem serem vistos pelas pessoas, e pouco mencionam Deus.
143(Eles est�o) vacilantes, entre os dois grupos; nem est�o com este, nem com aquele. Por�m, jamais encontrar�s sendaalguma, para aquele que Deus desviar (por tal merecerem).
144� fi�is, n�o tomeis aos incr�dulos por confidentes, em vez dos que cr�em. Desejais proporcionar a Deus provasevidentes contra v�s?
145Os hip�critas ocupar�o o �nfimo piso do inferno e jamais lhes encontrar�s socorredor algum.
146Salvo aqueles que se arrependerem, se emendarem, se apegarem a Deus e consagrarem a sua religi�o a Ele; estescontar-se-�o, assim, entre os fi�is, e Deus lhes conceder� uma magn�fica recompensa.
147Que interesse ter� Deus em castigar-vos, se sois agradecidos e fi�is? Ele � Retribuidor, Sapient�ssimo.
148Deus n�o aprecia que sejam proferidas palavras maldosas publicamente, salvo por algu�m que tenha sido injusti�ado;sabei que Deus � Oniouvinte, Onisciente.
149Quer pratiqueis o bem, oculta ou manifestamente, quer perdoeis o mal, sabei que Deus � Onipotente, Indulgent�ssimo.
150Aqueles que n�o cr�em em deus e em Seus mensageiros, pretendendo cortar os v�nculos entre Deus e Seus mensageiros,e dizem: Cremos em alguns e negamos outros, intentando com isso achar uma sa�da,
151S�o os verdadeiros incr�dulos; por�m, preparamos para eles um castigo ignominioso.
152Quanto �queles que cr�em em Deus e em Seus mensageiros, e n�o fazem distin��o entre nenhum deles, Deus lhesconceder�s as suas devidas recompensas, porque Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
153Os adeptos do Livro pedem-te que lhes fa�as descer um Livro do c�u. J� haviam pedido a Mois�s algo superior a isso,quando lhe disseram: Mostra-nos claramente Deus. Por isso, a centelha os fulminou, por sua iniq�idade. E (mesmo) depoisde receberem as evid�ncias, adoraram o bezerro; e N�s os perdoamos, e concedemos a Mois�s uma autoridade evidente.
154E elevamos o Monte por cima deles, pelo ato de seu pacto, e lhes dissemos: Entrai pelo p�rtico da cidade,prostrando-vos; e tamb�m lhes dissemos: N�o profaneis o S�bado! E obtivemos deles um compromisso solene.
155(Por�m, fizemo-los sofrer as conseq��ncias) por terem quebrado o pacto, por negaremos vers�culos de Deus, pormatarem iniquamente os profetas, e por dizerem: Nossos cora��es est�o insens�veis! Todavia, Deus lhes obliterou oscora��es, por causa perf�dias. Em qu�o pouco acreditam!
156E por blasfemarem e dizerem graves cal�nias acerca de Maria.
157E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora n�o sendo, na realidade,certo que o mataram, nem o crucificaram, sen�o que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, est�o nad�vida, porque n�o possuem conhecimento algum, abstraindo-se t�o-somente em conjecturas; por�m, o fato � que n�o omataram.
158Outrossim, Deus f�-lo ascender at� Ele, porque � Poderoso, Prudent�ssimo.
159Nenhum dos adeptos do Livro deixar� de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, que, no Dia da Ressurrei��o,testemunhar� contra eles.
160E pela iniq�idade dos judeus, ao tentarem desviar os demais da senda de Deus, vedamos-lhes algumas coisas, boas,que lhes eram l�citas.
161E por praticarem a usura, sendo que isso lhes estava proibido, e por usurparem os bens alheios com falsas pretens�es.E preparamos para os incr�dulos, dentre eles, um doloroso castigo.
162Quanto aos s�bios, dentre eles, bem como aos fi�is, que cr�em tanto no que te foi revelado como no que foi reveladoantes de ti, que s�o observantes da ora��o, pagadores do zakat, crentes em Deus e no Dia do Ju�zo Final, premi�-los-emoscom magn�fica recompensa.
163Inspiramos-te, assim como inspiramos No� e os profetas que o sucederam; assim, tamb�m, inspiramos Abra�o, Ismael,Isaac, Jac� e as tribos, Jesus, J�, Jonas, Aar�o, Salom�o, e concedemos os Salmos a Davi.
164E enviamos alguns mensageiros, que te mencionamos, e outros, que n�o te mencionamos; e Deus falou a Mois�sdiretamente.
165Foram mensageiros alvissareiros e admoestadores, para que os humanos n�o tivessem argumento algum ante Deus,depois do envio deles, pois Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
166Deus atesta que o que te revelou, revelou-to de Sua sapi�ncia, assim como os anjos tamb�m o atestam. E basta Deus portestemunha (disso).
167Aqueles que rejeitaram a f� e desviaram os demais da senda de Deus, desviaram-se profundamente.
168(Quanto) �queles que rejeitaram a f� e cometeram injusti�as, Deus nunca os perdoar�, nem os orientar� qualquercaminho,
169A n�o ser o do inferno, onde morar�o eternamente, porque isso � f�cil para Deus.
170� humanos, por certo que vos chegou o Mensageiro com a Verdade de vosso Senhor. Crede, pois, nele, que ser� melhorpara v�s. Por�m, se descrerdes, sabei que a Deus pertence tudo quanto existe nos c�us e na terra e que Ele � Sapiente,Prudent�ssimo.
171� adeptos do Livro, n�o exagereis em vossa religi�o e n�o digais de Deus sen�o a verdade. O Messias, Jesus, filho deMaria, foi t�o-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por interm�dio do Seu Esp�rito.Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade! Abstende-vos disso, que ser� melhor para v�s; sabei queDeus � Uno. Glorificado seja! Longe est� a hip�tese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra, eDeus � mais do que suficiente Guardi�o.
172O Messias n�o desdenha ser um servo de Deus, assim como tampouco o fizeram os anjos pr�ximos (de Deus). Mas(quanto) �queles que desdenharam a Sua adora��o e se ensoberbeceram, Ele os congregar� a todos ante Si.
173Quanto aos fi�is que praticarem o bem, Deus lhes retribuir� com recompensas e os acrescentar� de Sua gra�a; quanto�queles que desdenharem a Sua adora��o e se ensoberbecerem, Ele os castigar� dolorosamente e n�o achar�o, al�m deDeus, protetor, nem defensor algum.
174� humanos, j� vos chegou uma prova convincente, do vosso Senhor, e vos enviamos uma transl�cida Luz.
175�queles que cr�em em Deus, e a Ele se apegam, introduzi-los-� em Sua miseric�rdia e Sua gra�a, e os encaminhar� at�Ele, por meio da senda reta.
176Consultar-te-�o a respeito da heran�a de um falecido, em estado de "kalala"; dir-lhes-�s: Deus j� vos instruiu a esterespeito: se uma pessoa morrer, sem Ter deixado prole e tiver uma irm�, corresponder� a metade de tudo quanto deixe; e seela morrer, ele herdar� dela, uma vez que esta n�o deixe filhos. Por�m, se ele tiver duas irm�s, estas herdar�o dois ter�os doque ele deixar; e se houver irm�os e irm�s, corresponder� ao var�o a parte de duas mulheres. Deus vo-lo esclarece, para quen�o vos desvieis, porque � Onisciente.
Chapter 5 (Sura 5)
1� fi�is, cumpri com as vossas obriga��es . Foi-vos permitido alimentar-vos de reses, exceto o que vos � anunciado agora;est�-vos vedada a ca�a, sempre que estiverdes consagrados � peregrina��o. Sabei que Deus ordena o que Lhe apraz.
2� fi�is, n�o profaneis os relic�rios de Deus, o m�s sagrado, as oferendas, os animais marcados, nem provoqueis aquelesque se encaminham � Casa Sagrada , � procura da gra�a e da complac�ncia do seu Senhor. E quando estiverdes deixado osrecintos sagrados , ca�ai, ent�o, se quiserdes. Que o ressentimento contra aqueles que trataram de impedir-vos de irdes �Mesquita Sagrada n�o vos impulsione a provoc�-los, outrossim, auxiliai-vos na virtude e na piedade. N�o vos auxilieismutuamente no pecado e na hostilidade, mas temei a Deus, porque Deus � sever�ssimo no castigo.
3Est�o-vos vedados: a carni�a, o sangue, a carne de su�no e tudo o que tenha sido sacrificado com a invoca��o de outronome que n�o seja o de Deus; os animais estrangulados, os vitimados a golpes, os mortos por causa de uma queda, ouchifrados, os abatidos por feras, salvo se conseguirdes sacrific�-los ritualmente; o (animal) que tenha sido sacrificado nosaltares(333). Tamb�m vos est� vedado fazer adivinha��es com setas, porque isso � uma profana��o. Hoje, os incr�dulosdesesperam por fazer-vos renunciar � vossa religi�o. N�o os temais, pois, e temei a Mim! Hoje, completei a religi�o parav�s; tenho-vos agraciado generosamente sem inten��o de pecar, se vir compelido a (alimentar-se do vedado), saiba queDeus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
4Consultar-te-�o sobre o que lhes foi permitido; dize-lhes: Foram-vos permitidas todas as coisas sadias, bem como tudo oque as aves de rapina, os c�es por v�s adestrados, conforme Deus ensinou, ca�arem para v�s. Comei do que eles tivessemapanhado para v�s e sobre isso invocai Deus, e temei-O, porque Deus � destro em ajustar contas.
5Hoje, est�o-vos permitidas todas as coisas sadias, assim como vos � l�cito o alimento dos que receberam o Livro, damesma forma que o vosso � l�cito para eles. Est�-vos permitido casardes com as castas, dentre as fi�is, e com as castas,dentre aquelas que receberam o Livro antes de v�s, contanto que as doteis e passeis a viver com elas licitamente, n�odesatinadamente, nem as envolvendo em intrigas secretas. Quanto �queles que renegar a f�, sua obra tornar-se-� sem efeito eele se contar�, no outro mundo, entre os desventurados.
6� fi�is, sempre que vos dispuserdes a observar a ora��o, lavai o rosto, as m�os e os antebra�os at� aos cotovelos;esfregai a cabe�a, com as m�os molhadas e lavai os p�s, at� os tornozelos. E, quando estiverdes polutos, higienizai-vos;por�m, se estiverdes enfermos ou em viagem, ou se vierdes de lugar escuso ou tiverdes tocado as mulheres, semencontrardes �gua, servi-los do tayamum com terra limpa, e esfregai com ela os vossos rostos e m�os. Deus n�o desejaimpor-vos carga alguma; por�m, se quer purificar-vos e agraciar-vos, � para que Lhe agrade�ais.
7E recordai-vos das merc�s de Deus para convosco e da promessa que recebeu de v�s, quando dissestes: Escutamos eobedecemos! Temei, pois, a Deus, porque Ele bem conhece as intimidades dos cora��es.
8� fi�is, sede perseverantes na causa de Deus e prestai testemunho, a bem da justi�a; que o �dio aos demais n�o vosimpulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso est� mais pr�ximo da piedade, e temei a Deus, porqueEle est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
9Deus prometeu aos fi�is que praticam o bem uma indulg�ncia e uma magn�fica recompensa.
10Por�m, os incr�dulos, que desmentem os nossos vers�culos, ser�o os companheiros do fogo.
11� fi�is, recordai-vos das merc�s de Deus para convosco, pois quando um povo intentou agredir-vos, Ele o conteve.Temei a Deus, porquanto a Deus se encomendam os fi�is.
12Deus cumpriu uma antiga promessa feita aos israelitas, e designou-lhes doze chefes, dentre eles, dizendo: Estareiconvosco se observardes a ora��o, pagardes o zakat, credes nos Meus mensageiros, socorrerde-los e emprestardesespontaneamente a Deus; absolverei as vossas faltas e vos introduzirei em jardins, abaixo dos quais correm os rios. Masquem de v�s pecar, depois disto, desviar-se-� da verdadeira senda.
13Por�m, pela viola��o de sua promessa, amaldi�oamo-los e endurecemos os seus cora��es. Eles deturparam as palavras(do Livro) e se esqueceram de grande parte que lhes foi revelado; n�o cessas de descobrir a perf�dia de todos eles, salvo deuma pequena parte; por�m, indulta-os e perdoa-lhes os erros, porque Deus aprecia os benfeitores.
14E tamb�m aceitamos a promessa daqueles que disseram: Somos crist�os! Por�m, esqueceram-se de grande parte do quelhes foi recomendado, pelo que disseminamos a inimizade e o �dio entre eles, at� ao Dia da Ressurrei��o. Deus os inteirar�,ent�o, do que cometeram.
15� adeptos do Livro, foi-vos apresentado o Nosso Mensageiro para mostrar-vos muito do que ocult�veis do Livro eperdoar-vos em muito. J� vos chegou de Deus uma Luz e um Livro l�cido,
16Pelo qual Deus conduzir� aos caminhos da salva��o aqueles que procurarem a Sua complac�ncia e, por Sua vontade,tir�-los-� das trevas e os levar� para a luz, encaminhando-os para a senda reta.
17S�o blasfemos aqueles que dizem: Deus � o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o m�nimo poder paraimpedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua m�e e todos os que est�o na terra? S� a Deuspertence o reino dos c�us e da terra, e tudo quanto h� entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz, porque � Onipotente.
18Os judeus e os crist�os dizem: Somos os filhos de Deus e os Seus prediletos. Dize-lhes: Por que, ent�o, Ele vos castigapor vossos pecados? Qual! Sois t�o-somente seres humanos como os outros! Ele perdoa a quem Lhe apraz e castiga quemquer. S� a Deus pertence o reino dos c�us e da terra e tudo quanto h� entre ambos, e para Ele ser� o retorno.
19� adeptos do Livro, foi-vos apresentado o Nosso Mensageiro, para preencher a lacuna (na s�rie) dos mensageiros,a fimde que n�o digais. N�o nos chegou alvissareiro nem admoestador algum! Sim, j� vos chegou um alvissareiro e admoestador,porque Deus � Onipotente.
20Recorda-lhes de quando Mois�s disse ao seu povo: � povo meu, lembrai-vos das merc�s e Deus para convosco, quandofez surgir, dentre v�s, profetas, e vos fez reis e vos concedeu o que n�o havia concedido a nenhum dos vossocontempor�neos.
21� povo meu, entrai na terra Sagrada que Deus vos assinalou, e n�o retrocedais, porque se retrocederdes, sereisdesventurados.
22Disseram-lhe: � Mois�s, dominam-na homens poderosos e nela n�o poderemos entrar, a menos que a abandonem. Se aabandonarem, ent�o entraremos.
23E dois tementes, aos quais Deus havia agraciado, disseram: Entrai, de assalto, pelo p�rtico; porque quando logrardestransp�-lo, sereis, sem d�vida, vencedores; encomendai-vos a Deus, se sois fi�is.
24Disseram-lhe: � Mois�s, jamais nela (cidade) entraremos, enquanto l� permanecerem. Vai tu, com o teu Senhor, ecombatei-os, enquanto n�s permaneceremos aqui sentados.
25(Mois�s) disse: � Senhor meu, somente posso ter controle sobre mim e sobre o meu irm�o. Separa-nos, pois, dosdepravados.
26Ent�o (Deus) lhe disse: Est�-lhes-� proibida a entrada (na terra Sagrada). Durante quarenta anos andar�o errantes, pelaterra. N�o te mortifiques pela gente depravada.
27E conta-lhes (� Mensageiro) a hist�ria dos dois filhos de Ad�o, quando apresentaram duas oferendas; foi aceita a de ume recusada a do outro. Disse aqueles cuja oferenda foi recusada: Juro que te matarei. Disse-lhe (o outro): Deus s� aceita (aoferenda) dos justos.
28Ainda que levantasses a m�o para assassinar-me, jamais levantaria a minha para matar-te, porque temo a Deus, Senhordo Universo.
29Quero que arques com a minha e com a tua culpa, para que sejas um dos condenados ao inferno, que � o castigo dosin�quos.
30E o ego�smo (do outro) induziu-o a assassinar o irm�o; assassinou-o e contou-se entre os desventurados.
31E Deus enviou um corvo, que se p�s a escavar a terra para ensinar-lhe a ocultar o cad�ver do irm�o. Disse: Ai de mim!N�o � verdade que n�o fui capaz de ocultar o cad�ver do meu irm�o, se at� este corvo � capaz de faz�-lo? Contou-se,depois, entre os arrependidos.
32Por isso, prescrevemos aos israelitas que quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homic�dio ou semeado acorrup��o na terra, ser� considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade. Apesar dos Nossos mensageiros lhesapresentarem as evid�ncias, a maioria deles comete transgress�es na terra.
33O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrup��o na terra, � que sejammortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a m�o e o p� opostos, ou banidos. Tal ser�, para eles, um aviltamento nessemundo e, no outro, sofrer�o um severo castigo.
34Exceto aqueles que se arrependem, antes de ca�rem em vosso poder; sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
35� fi�is, temei a Deus, tratai de acercar-vos d´Ele e lutai pela Sua causa, qui�� assim prosperareis.
36Ainda que os incr�dulos possu�ssem tudo quanto existisse na terra e outro tanto de igual valor, e o oferecessem pararedimir-se do supl�cio do Dia da Ressurrei��o, n�o lhos seria aceito; sofrer�o, isso sim, um severo castigo.
37Querer�o sair do fogo; por�m, nunca dele sair�o, pois sofrer�o um supl�cio eterno.
38Quanto ao ladr�o e � ladra, decepai-lhes a m�o, como castigo de tudo quanto tenham cometido; � um exemplo, que emanade Deus, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
39Aquele que, depois da sua iniq�idade, se arrepender e se emendar, saiba que Deus o absolver�, porque � Indulgente,Misericordios�ssimo.
40Ignoras, acaso, que a Deus pertence a soberania dos c�us e da terra? Ele castiga a quem deseja e perdoa a quem Lheapraz, porque � Onipotente.
41� mensageiro, que n�o te atribulem aqueles que se degladiam na pr�tica da incredulidade, aqueles que dizem com suasbocas: Cremos!, conquanto seus cora��es ainda n�o tenham abra�ado a f�. Entre os judeus, h� os que escutar�o a mentira eescutar�o mesmos outros, que n�o tenham vindo a ti. Deturpam as palavras, de acordo com a conveni�ncia, e dizem (a seusseguidores): Se vos julgarem, segundo isto (as palavras deturpadas), aceitai-o; se n�o vos julgarem quanto a isso,precavei-vos! Por�m, a quem Deus quiser p�r � prova, nada poder�s fazer para livr�-lo de Deus. S�o aqueles cujoscora��es Deus n�o purificar�, os quais ter�o um aviltamento neste mundo, e no outro sofrer�o um severo castigo.
42S�o os que escutam a mentira, �vidos em devorar o que � il�cito. Se se apresentarem a ti, julga-os ou aparta-te deles,porque se te separares deles em nada poder�o prejudicar-te; por�m, se os julgares, faze-o eq�itativamente, porque Deusaprecia os justiceiros.
43Por que recorrem a ti por juiz, quando t�m a Tora que encerra o Ju�zo de Deus? E mesmo depois disso, eles logo viramas costas. Estes em nada s�o fi�is.
44Revelamos a Tora, que encerra Orienta��o e Luz, com a qual os profetas, submetidos a Deus, julgam os judeus, bemcomo os rabinos e os doutos, aos quais estavam recomendadas a observ�ncia e a cust�dia do Livro de Deus. N�o temais,pois, os homens, e temei a Mim, e n�o negocieis as Minhas leis a vil pre�o. Aqueles que ao julgarem, conforme o que Deustem revelado, ser�o incr�dulos.
45Nem (a Tora) temo-lhes prescrito: vida por vida, olho por olho, nariz por nariz, orelha por orelha, dente por dente e asretalia��es tais e quais; mas quem indultar um culpado, isto lhe servir� de expia��o. Aqueles que n�o julgarem conforme oque Deus tem revelado ser�o in�quos.
46E depois deles (profetas), enviamos Jesus, filho de Maria, corroborando a Tora que o precedeu; e lhe concedemos oEvangelho, que encerra orienta��o e luz, corroborante do que foi revelado na Tora e exorta��o para os tementes.
47Que os adeptos do Evangelho julguem segundo o que Deus nele revelou, porque aqueles que n�o julgarem conforme oque Deus revelou ser�o depravados.
48Em verdade, revelamos-te o Livro corroborante e preservador dos anteriores. Julga-os, pois, conforme o que Deusrevelou e n�o sigas os seus caprichos, desviando-te da verdade que te chegou. A cada um de v�s temos ditado uma lei e umanorma; e se Deus quisesse, teria feito de v�s uma s� na��o; por�m, fez-vos como sois, para testar-vos quanto �quilo que vosconcedeu. Emulai-vos, pois, na benevol�ncia, porque todos v�s retornareis a Deus, o Qual vos inteirar� das vossasdiverg�ncias.
49Incitamos-te a que julgues entre eles, conforme o que Deus revelou; e n�o sigas os seus caprichos e guarda-te de quem tedesviem de algo concernente ao que Deus te revelou. Se tu refutarem fica sabendo que Deus os castigar� por seus pecados,porque muitos homens s�o depravados.
50Anseiam, acaso, o ju�zo do tempo da insipi�ncia? Quem melhor juiz do que Deus, para os persuadidos?
51� fi�is, n�o tomeis por confidentes os judeus nem os crist�os; que sejam confidentes entre si. Por�m, quem dentre v�s ostomar por confidentes, certamente ser� um deles; e Deus n�o encaminha os in�quos.
52Ver�s aqueles que abrigam a morbidez em seus cora��es apressarem-se em Ter intimidades com eles, dizendo:Tememos que nos a�oite uma vicissitude! Oxal� Deus te apresente a vit�ria ou algum outro des�gnio Seu e, ent�o,arrepender-se-�o de tudo quanto haviam maquinado.
53Os fi�is, ent�o, dir�o: S�o, acaso, aqueles que juravam solenemente por Deus, que estavam conosco? Suas obrastornar-se-�o sem efeito e ser� desventurados.
54� fi�is, aqueles dentre v�s que renegarem a sua religi�o, saibam que Deus os suplantar� por outras pessoas, �s quaisamar�, as quais O amar�o, ser�o compassivas para com os fi�is e severas para com os incr�dulos; combater�o pela causa deDeus e n�o temer�o censura de ningu�m. Tal � a gra�a de Deus, que a concede a quem Lhe apraz, porque Deus �Munificente, Sapient�ssimo.
55Vossos reais confidentes s�o: Deus, Seu Mensageiro e os fi�is que observam a ora��o e pagam o zakat, genuflectindo-seante Deus.
56Quanto �queles que se voltam (em companheirismo) para Deus, Seu Mensageiro e os fi�is, saibam que os partidos deDeus ser�o os vencedores.
57� fi�is, n�o tomeis por confidentes aqueles que receberam o Livro antes de v�s, nem os incr�dulos, que fizeram de vossareligi�o objeto de esc�rnio e passatempo. Temei, pois, a Deus, se sois verdadeiramente fi�is.
58E quando fazeis a convoca��o para a ora��o, tomam-na como objeto de esc�rnio e passatempo. Isso, por sereminsensatos.
59Dize-lhes: � adeptos do Livro, pretendeis vingar-vos de n�s, somente porque cremos em Deus, em tudo quanto nos �revelado e em tudo quanto foi revelado antes? A maioria de v�s � depravada.
60Dize ainda: Poderia anunciar-vos um caso pior do que este, ante os olhos de Deus? S�o aqueles a quem Deusamaldi�oou, abominou e converteu em s�mios, su�nos e adoradores do sedutor; estes, encontram-se em pior situa��o, e maisdesencaminhados da verdadeira senda.
61Quando se apresentam a v�s, dizem: Cremos!, embora cheguem disfar�ados com a incredulidade, e com ela saiam. MasDeus sabe melhor do que ningu�m o que ocultam.
62Ver�s que muitos deles se precipitam no pecado, na hostilidade e na sacia��o do que � il�cito. Qu�o detest�vel � o quefazem!
63Por que os rabinos e os doutos n�o lhes proibiram blasfemarem e se fartarem do que � il�cito? Qu�o detest�veis s�o assuas obras!
64O judeus disseram: A m�o de Deus est� cerrada! Que suas m�os sejam cerradas e sejam amaldi�oados por tudo quantodisseram! Qual! Suas m�o est�o abertas! Ele prodigaliza as Suas gra�as como Lhe apraz. E, sem d�vida, o que te foirevelado por teu Senhor exacerbar� a transgress�o e a incredulidade de muitos deles. Por�m, infundimo-lhes a inimizade e orancor, at� ao Dia da Ressurrei��o. Toda vez que acenderem o fogo da guerra, Deus os extinguir�. Percorrem a terra,corrompendo-a; por�m, Deus n�o aprecia os corruptores.
65Mas se os adeptos do Livro tivessem acreditado (em N�s) e temido, t�-los-�amos absolvido dos pecados, t�-los-�amosintroduzido nos jardins do prazer.
66E se tivessem sido observantes da Tora, do Evangelho e de tudo quanto lhes foi revelado por seu Senhor,alimentar-se-iam com o que est� acima deles e do que se encontra sob seus p�s. Entre eles, h� alguns moderados; por�m,qu�o p�ssimo � o que faz a maioria deles!
67� Mensageiro, proclama o que te foi revelado por teu Senhor, porque se n�o o fizeres, n�o ter�s cumprido a Sua Miss�o.Deus te proteger� dos homens, porque Deus n�o ilumina os incr�dulos.
68Dize: � adeptos do Livro, em nada vos fundamentareis, enquanto n�o observardes os ensinamentos da Tora, doEvangelho e do que foi revelado por vosso Senhor! Por�m, o que te foi revelado por teu Senhor, exacerbar� a transgress�o ea incredulidade de muitos deles. Que n�o te penalizem os incr�dulos.
69Os fi�is, os judeus, os sabeus e os crist�os, que cr�em em Deus, no Dia do Ju�zo Final e praticam o bem, n�o ser�opresas do temor, nem se atribular�o.
70Hav�amos aceito o compromisso dos israelitas, e lhes enviamos os mensageiros. Mas, cada vez que um mensageiro lhesanunciava algo que n�o satisfazia os seus interesses, desmentiam uns e assassinavam outros.
71Pressupunham que nenhuma sedi��o recairia sobre eles; e, ent�o, tornaram-se deliberadamente cegos e surdos. N�oobstante Deus t�-los absolvido, muitos deles voltaram � cegueira e � surdez; mas Deus bem v� tudo quanto fazem.
72S�o blasfemos aqueles que dizem: Deus � o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse: � israelitas,adorai a Deus, Que � meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-� vedada a entrada no Para�so e suamorada ser� o fogo infernal! Os in�quos jamais ter�o socorredores.
73S�o blasfemos aqueles que dizem: Deus � um da Trindade!, portanto n�o existe divindade alguma al�m do Deus �nico.Se n�o desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo a�oitar� os incr�dulos entre eles.
74Por que n�o se voltam para Deus e imploram o Seu perd�o, uma vez que Ele � Indulgente, Misericordios�ssimo?
75O Messias, filho de Maria, n�o � mais do que um mensageiro, do n�vel dos mensageiro que o precederam; e sua m�e erasincer�ssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os vers�culos eobserva como se desviam.
76Pergunta-lhes: Adorareis, em vez de Deus, ao que n�o pode prejudicar-vos nem beneficiar-vos, sabendo (v�s) que Deus� o Oniouvinte, o Sapient�ssimo?
77Dize-lhes: � adeptos do Livro, n�o exagereis em vossa religi�o, profanado a verdade, nem sigais o capricho daquelesque se extraviaram anteriormente, desviaram muitos outros e se desviaram da verdadeira senda!
78Os incr�dulos, dentre os israelitas, foram amaldi�oados pela boca de Davi e por Jesus, filho de Maria, por causa de suarebeldia e profana��o.
79N�o se reprovavam mutuamente pelo il�cito que cometiam. E que detest�vel � o que cometiam!
80V�s muitos deles (judeus) em intimidade com id�latras. Que detest�vel � isso a que os induzem as suas almas! Por isso,suscitaram a indigna��o de Deus, e sofrer�o um castigo eterno.
81Se tivessem acreditado em Deus, no Profeta e no que lhe foi revelado, n�o os teriam tomado por confidentes. Por�m,muitos deles s�o depravados.
82Constatar�s que os piores inimigos dos fi�is, entre os humanos, s�o os judeus e os id�latras. Constatar�s que aqueles queest�o mais pr�ximos do afeto dos fi�is s�o os que dizem: Somos crist�os!, porque possuem sacerdotes e n�o ensoberbecemde coisa alguma.
83E, ao escutarem o que foi revelado ao Mensageiro, tu v�s l�grimas a lhes brotarem nos olhos; reconhecem naquilo averdade, dizendo: � Senhor nosso, cremos! Inscreve-nos entre os testemunhadores!
84E por que n�o haver�amos de crer em Deus e em tudo quanto nos chegou, da verdade, e como n�o haver�amos de aspirara que nosso Senhor nos contasse entre os virtuosos?
85Pelo que disseram, Deus os recompensar� com jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente. Issoser� a recompensa dos benfeitores.
86Aqueles que negarem e desmentirem os Nossos vers�culos ser�o os r�probos.
87� fi�is, n�o malverseis o bem que Deus permitiu e n�o transgridais, porque Ele n�o estima os perdul�rios.
88Comei de todas as coisas l�citas com que Deus vos agraciou e temei-O, se fordes fi�is.
89Deus n�o vos reprova por vossos inintencionais juramentos f�teis; por�m, recrimina-vos por vossos deliberadosjuramentos, cuja expia��o consistir� em alimentardes dez necessitados da maneira como alimentais a vossa fam�lia, ou emos vestir, ou em libertardes um escravo; contudo, quem carecer de recursos jejuar� tr�s dias. Tal ser� a expia��o do vossoperj�rio. Mantende, pois, os vossos juramentos. Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos, a fim de que Lhe agrade�ais.
90� fi�is, as bebidas inebriantes, os jogos de azar, a dedica��o �s pedras e as adivinha��es com setas, s�o manobrasabomin�veis de Satan�s. Evitai-os, pois, para que prospereis.
91Satan�s s� ambiciona infundir-vos a inimizade e o rancor, mediante as bebidas inebriantes e os jogos de azar, bem comoafastar-vos da recorda��o de Deus e da ora��o. N�o desistireis, diante disso?
92Obedecei a Deus, obedecei ao Mensageiro e precavei-vos; mas se vos desviardes, sabei que ao Nosso Mensageiro s�cabe a proclama��o da mensagem l�cida.
93Os fi�is que praticam o bem n�o ser�o reprovados pelo que comeram (anteriormente, mas coisas il�citas), uma vez quedelas passem a se abster, continuando a crer e a praticar o bem, a ser tementes a Deus e, crer novamente e praticar acaridade. Deus aprecia os benfeitores.
94� fi�is, Deus vos testar� com a proibi��o de certa esp�cie de ca�a que est� ao alcance das vossas m�o e das vossaslan�as, para assegurar-Se de quem O teme intimamente. Quem, depois disso, transgredir a norma sofrer� um dolorosocastigo.
95� fi�is, n�o mateis animais de ca�a quando estiverdes com as vestes da peregrina��o. Quem, dentre v�s, os matarintencionalmente, ter� de pagar a transgress�o, o equivalente �quilo que tenha morto, em animais dom�sticos, com adetermina��o de duas pessoas id�neas, dentre v�s. Que tais animais sejam levados como oferenda � Caaba. Ou, ainda, far�uma expia��o, alimentando alguns necessitados ou o equivalente a isto em jejum, para que sofra a conseq��ncia da sua falta.Deus perdoa o passado; por�m, a quem reincidir Deus castigar�, porque � Punidor, Poderos�ssimo.
96Est�-vos permitida a ca�a aqu�tica; e seu produto pode servir de vis�o, tanto para v�s como para os viajantes. Por�m,est�-vos proibida a ca�a terrestre, enquanto estiverdes consagrado � peregrina��o. Temei a Deus, ante O Qual sereiconsagrados.
97Deus designou a Caaba como Casa Sagrada, como local seguro para os humanos. Tamb�m estabeleceu o m�s sagrado, aoferenda e os animais marcados, para que saibais que Deus conhece tudo quanto h� nos c�us e na terra, e que � Onisciente.
98Sabei que Deus � sever�ssimo no castigo, assim como tamb�m � Indulgente, Misericordios�ssimo.
99Ao Mensageiro s� cabe a proclama��o (da mensagem). Deus conhece o que manifestais e o que ocultais.
100Dize: O mal e o bem jamais poder�o equiparar-se, ainda que vos encante a abund�ncia do mal. � sensatos, temei aDeus, qui�� assim prosperais.
101� fi�is, n�o interrogueis acerca de coisas que, se vos fossem reveladas, atribular-vos-iam. Mas se perguntardes porelas, quando o Alcor�o tiver sido revelado, ser-vos-�o explicadas. Deus perdoa a vossa sofreguid�o, porque � Tolerante,Indulgent�ssimo.
102Povos anteriores a v�s fizeram as mesmas perguntas. Por isso, tornaram-se incr�dulos.
103Deus nada prescreveu, com refer�ncia �s supersti��es, tais como a "bahira", ou a "sa´iba", ou a "wacila", ou a "hami";por�m, os blasfemos forjam mentiras acerca de Deus, porque a sua totalidade � insensata.
104E quando lhes foi dito: Vinde para o que Deus revelou, e para o Mensageiro!, disseram: Basta-nos o que seguiam osnossos pais! Como? Mesmo que seus pais nada compreendessem nem se guiassem?
105� fi�is, resguardai as vossas almas, porque se vos conduzirdes bem, jamais poder�o prejudicar-vos aqueles que sedesviam; todos v�s retornareis a Deus, o Qual vos inteirar� de tudo quanto houverdes feito.
106� fi�is, quando a morte se aproximar de algum de v�s e este se dispuser a fazer um testamento, que apele para otestemunho de dois homens justos, dentre v�s, ou de dois estranhos, se se achar viajando pela terra quando isto acontecer.Dever� det�-los, depois da ora��o, e faz�-los prestar juramento por Deus, deste modo: A nenhum pre�o venderemos o nossotestemunho, ainda que o interessado seja um dos nossos parentes, nem ocultaremos o testemunho de Deus, porque, se assimfizermos, contar-nos-emos entre os pecadores.
107Se descobrirdes que aso perjuros, que sejam substitu�dos por outros dois parentes mais pr�ximos das pessoas emquest�o, e ambos jurar�o por Deus deste modo: Nosso testemunho � mais verdadeiro do que o dos outros e n�o perjuramos,porque se assim fizermos, contar-nos-emos entre os in�quos.
108Este proceder � o mais adequado, para que as testemunhas declarem a verdade. Devem temer que se apresentem outrastestemunhas depois delas. Temei, pois, a Deus e escutai, porque Ele n�o ilumina os depravados.
109Um dia, Deus convocar� os mensageiros e lhes dir�: Que vos tem sido respondido (com respeito � exorta��o)? Dir�o:Nada sabemos, porque s� Tu �s Conhecedor do incognosc�vel.
110Ent�o, Deus dir�: � Jesus, filho de Maria, recordar-te de Minhas Merc�s para contigo e para com tua m�e; de quando tefortaleci com o Esp�rito da Santidade; de quando falavas aos homens, tanto na inf�ncia, como na maturidade; de quando teensinei o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho; de quando, com o Meu benepl�cito, plasmaste de barro algo semelhantea um p�ssaro e, alentando-o, eis que se transformou, com o Meu benepl�cito, em um p�ssaro vivente; de quando, com o Meubenepl�cito, curaste o cego de nascen�a e o leproso; de quando, com o Meu benepl�cito, ressuscitaste os mortos; de quandocontive os israelitas, pois quando lhes apresentaste as evid�ncias, os incr�dulos, dentre eles, disseram: Isto n�o � mais doque pura magia!
111E de que, quando inspirei os disc�pulos, (dizendo-lhes): Crede em Mim e no Meu Mensageiro! Disseram: Cremos!Testemunha que somos mu�ulmanos.
112E de quando os disc�pulos disseram: � Jesus, filho de Maria, poder� o teu Senhor fazer-nos descer do c�u uma mesaservida? Disseste: Temei a Deus, se sois fi�is!
113Tornaram a dizer: Desejamos desfrutar dela, para que os nossos cora��es sosseguem e para que saibamos que nos tensdito a verdade, e para que sejamos testemunhas disso.
114Jesus, filho de Maria, disse: � Deus, Senhor nosso, envia-nos do c�u uma mesa servida! Que seja um banquete para oprimeiro e �ltimo de n�s, constituindo-se num sinal Teu; agracia-nos, porque Tu �s o melhor dos agraciadores.
115E disse Deus: F�-la-ei descer; por�m, quem de v�s, depois disso, continuar descrendo, saiba que o castigarei t�oseveramente como jamais castiguei ningu�m da humanidade.
116E recordar-te de quando Deus disse: � Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e aminha m�e por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! � inconceb�vel que eu tenha dito o que pordireito n�o me corresponde. Se tivesse dito, t�-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo queignoro o que encerra a Tua. Somente Tu �s Conhecedor do incognosc�vel.
117N�o lhes disse, sen�o o que me ordenaste: Adorai a Deus, meu Senhor e vosso! E enquanto permaneci entre eles, fuitestemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu �nico observador, porque �sTestemunha de tudo.
118Se Tu os castigas � porque s�o Teus servos; e se os perdoas, � porque Tu �s o Poderoso, o Prudent�ssimo.
119Deus dir�: Este � o dia em que a lealdade dos verazes ser-lhes-� prof�cua. Ter�o jardins, abaixo dos quais correm rios,onde morar�o eternamente. Deus se comprazer� com eles e eles se comprazer�o n´Ele. Tal ser� o magn�fico benef�cio!
120A Deus pertence o reino dos c�us e da terra, bem como tudo quando encerra, porque � Onipotente.
Chapter 6 (Sura 6)
1Louvado seja Deus que criou os c�us e a terra, e originou as travas e a luz. N�o obstante isso, os incr�dulos t�m atribu�dosemelhantes ao seu Senhor.
2Ele foi Quem vos plasmou do barro e vos decretou um limite, um termo fixo junto a Ele. E, apesar disso, duvidais!
3Ele � Deus, tanto na terra, como nos c�us. Ele bem conhece tanto o que ocultais, como o que manifestais, e sabe o queganhais.
4Nunca lhes chegou nenhum dos vers�culos de seu Senhor sem que eles o desdenhassem.
5E quando lhes chegou a verdade, desmentiram-na; por�m, logo ter�o not�cias do que escarneceram.
6N�o reparam em quantas gera��es anteriores a eles aniquilamos? Radicamo-las na terra, melhor do que a v�s, enviamosdo c�u copiosas chuvas para as suas plantas e fizemos correr rios por sob seus p�s; por�m, exterminamo-los por seuspecados e, depois deles, fizemos ressurgir outras gera��es.
7Ainda que te tiv�ssemos revelado um Livro, escrito em pergaminhos, e que o apalpassem com as m�os, os incr�dulosdiriam: Isto n�o � mais do que pura magia!
8Disseram: Por que n�o lhe foi enviado um anjo? Se tiv�ssemos enviado um anjo (e assim mesmo n�o tivessem crido),estaria, ent�o, tudo terminado; n�o teriam sido tolerados.
9E se lhes tiv�ssemos enviado um anjo, t�-lo-�amos enviado em figura de homem, confundindo ainda mais o que j� era,para eles, confuso.
10Mensageiros anteriores a ti foram escarnecidos; por�m, os escarnecedores foram envolvidos por aquilo de queescarneciam.
11Dize-lhes: percorrei a terra e observai qual foi a sorte dos desmentidores.
12Dize: A quem pertence tudo quando existe nos c�us e na terra? Responde. A Deus! Ele imp�s a Si mesmo a clem�ncia.Ele vos congregar� no indubit�vel Dia da Ressurrei��o! Por�m, os desventurados n�o cr�em nisto.
13Tamb�m � Seu tudo quanto se encontra na noite e no dia, porque Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
14Dize: Tomareis por protetor outro que n�o seja Deus, Criador dos c�us e da terra, sendo que � Ele Quem vos sustenta,sem ter necessidade de ser sustentado? Dize ainda: Foi-me ordenado ser o primeiro a abra�ar o Islam; portanto, n�o sejaisdos id�latras.
15Dize mais: Temo o castigo do dia aziago se desobede�o a meu Senhor.
16Quem for eximido, nesse dia, ser� porque Deus se apiedar� dele. Tal ser� um benef�cio evidente.
17Se Deus te infligir um mal, ningu�m, al�m d´Ele, poder� remov�-lo; por outra, se te agraciar com um bem, ser� porque �Onipotente.
18Ele � o Soberano absoluto dos Seus servos e Ele � Onisciente, o Prudent�ssimo.
19Pergunta: Qual � o testemunho mais fidedigno? Assevera-lhes, ent�o: Deus � a Testemunha entre v�s e mim. EsteAlcor�o foi-me revelado, para com ele admoestar a v�s e �queles que ele alcan�ar. Ousareis admitir que existem outrasdivindades conjuntamente com Deus? Dize: Eu n�o as reconhe�o. Dize ainda: Ele � um s� Deus e eu estou inocente quantoaos parceiros que Lhe atribu�s.
20Quanto �queles a quem concedemos o Livro, conhecem isso, tal como conheceram seus filhos; s� os desventurados n�ocr�em.
21Haver� algu�m mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus ou desmente os Seus vers�culos? Os in�quosjamais prosperar�o.
22Recordar-lhes o dia em que congregaremos todos, e diremos, ent�o, aos id�latras: Onde est�o os parceiros quepretendestes Nos atribuir?
23Ent�o, n�o ter�o mais escusas, al�m de dizerem, Por Deus, nosso Senhor, nunca fomos id�latras.
24Olha como desmentem a sim mesmos! Tudo quanto tiverem forjado desvanecer-se-�.
25Alguns deles te escutam; por�m, anuviamos-lhes as mentes e ensurdecemos-lhes os ouvidos; por isso, n�o compreendem.E, mesmo quando virem qualquer sinal, n�o crer�o nele; e at� quando v�m a ti, v�m para refutar-te; e os incr�dulos dizem:Isto n�o � mais do que f�bulas dos primitivos!
26E impedem os demais, apartando-os dele (o Alcor�o); mas, com isso, n�o fazem mais do que se prejudicar, sem osentirem.
27Ah, se os vires quando se confrontarem com o fogo infernal! Dir�o: Oxal� f�ssemos devolvidos (� terra)! Ent�o, n�odesmentir�amos os vers�culos de nosso Senhor e nos contar�amos entre os fi�is!
28Por�m, aparecer-lhes-� tudo quanto anteriormente tinham ocultado; no entanto, ainda que fossem devolvidos (� vidaterrena), certamente reincidiriam em lan�ar m�o de tudo quanto lhes foi vedado, porque s�o mentirosos.
29Dizem: N�o existe outra vida al�m da terrena e jamais seremos ressuscitados.
30Se os vires quando comparecerem ante seu Senho! Ele lhes dir�: N�o � esta a verdade? Dir�o: Sim, por nosso Senhor!Ent�o, Ele lhes dir�: Provai, pois, o castigo, por vossa incredulidade!
31Ser�o desventurados aqueles que desmentirem o comparecimento ante Deus, apenas se apercebendo da realidade quandoa morte os surpreender repentinamente. Gritar�o: Ai de n�s, por termos negligenciado! Por�m, carregar�o seus fardos �scostas. Que p�ssimo ser� o que carregar�o!
32Que � a vida terrena sen�o jogo e divers�o fr�vola? A morada na outra vida � prefer�vel para os tementes. Noa ocompreendeis?
33Sabemos que te atribula o que dizem; por�m, n�o � a ti que desmentem; outrossim, � os vers�culos de Deus que osin�quos renegam.
34J� outros mensageiros, anteriores a ti, foram desmentidos; por�m, suportaram abnegadamente os vexames e os ultrajes,at� que Nosso socorro lhes chegou. Nossas decis�es s�o inexor�veis; e conheces a hist�ria dos Nossos mensageirosanteriores.
35Uma vez que o desd�m dos incr�dulos te penaliza, v�: mesmo que pudesses penetrar por um t�nel na terra ou ascenderat� ao c�u para apresentar-lhes um sinal, (ainda assim n�o farias com que cressem). Todavia, se Deus quisesse, teriaorientado todos at� a verdadeira senda. N�o sejas, pois, dos insipientes.
36S� te atender�o os sensatos; quanto aos mortos, Deus os ressuscitar�; depois, a Ele retornar�o.
37Dizem: Por que n�o lhe foi revelado um sinal de seu Senhor? Responde-lhes: Deus � capaz de revelar um sinal. Por�m,sua maioria o ignora.
38N�o existem seres alguns que andem sobre a terra, nem aves que voem, que n�o constituam na��es semelhantes a v�s.Nada omitimos no Livro; ent�o, ser�o congregados ante seu Senhor.
39Aqueles que desmente os Nossos vers�culos s�o surdos e mudos e vagam nas trevas. Deus desvia quem quer, eencaminha pela senda reta quem Lhe apraz.
40Dize: Se o castigo de Deus vos a�oitasse, ou vos surpreendesse a Hora, invocar�eis outra divindade que n�o fosse Deus?Dizei-o, se estiverdes certos!
41Qual! T�o-somente O invocar�eis; se Ele quisesse, concederia o que Lhe implor�veis e ent�o vos esquecer�eis dosparceiros que Lhe hav�eis atribu�do!
42Antes de ti, hav�amos enviado (mensageiros) a outras ra�as, as quais atormentamos com a mis�ria e a adversidade, paraque se humilhassem.
43Se ao menos, quando Nosso castigo os a�oitou, se humilhassem... N�o obstante, seus cora��es se endureceram e Satan�slhes abrilhantou o que faziam.
44Mas quando esqueceram as admoesta��es que lhe tinham sido feitas, abrimos-lhes as portas da prosperidade, at� que sesentissem regozijados pelo fato de haverem sido agraciados; ent�o, exterminamo-los subitamente e, ei-los agoradesesperados!
45E foi exterminado at� ao �ltimo dos in�quos. Louvado seja Deus, Senhor do Universo!
46Dize-lhes: Que vos pareceria se Deus, repentinamente, vos privasse da audi��o, extiguisse-vos a vis�o e vos selasse oscora��es? Que outra divindade, al�m de Deus, poderia restaur�-los? Repara em como lhes expomos as evid�ncias e, n�oobstante, as desdenham!
47Dize: Que vos pareceria, se o castigo de Deus vos a�oitasse furtiva ou manifestamente? Quais seriam os aniquilados,sen�o os in�quos?
48N�o enviamos os mensageiros, sen�o como alvissareiros e admoestadores; e aqueles que cr�em e se emendam n�o ser�opresas do temor, nem se atribular�o.
49Aqueles que desmentes os Nossos vers�culos ser�o a�oitados pelo castigo, por sua deprava��o.
50Dize: Eu n�o vos digo que possuo os tesouros de Deus ou que estou ciente do incognosc�vel, nem tampouco vos digo quesou um anjo; n�o fa�o mais do que seguir o que me � revelado. Dize mais: Poder�o, acaso, equiparar-se o cego e o vidente?N�o meditais?
51Admoesta com ele (o Alcor�o), aqueles que temem ser congregados ante seu Senhor. N�o ter�o, fora d´Ele, protetor nemintercessor; qui��, assim O temam.
52N�o rechaces aqueles que de manh� e � tarde invocam seu Senhor, desejosos de contemplar o Seu Rosto. N�o te cabejulg�-los, assim como n�o lhes compete julgar-te se os recha�ares, contar-te-�s entre os in�quos.
53Assim, N�s os fizemos testarem-se mutuamente, para que dissessem: S�o estes os que Deus favoreceu, dentre n�s?Acaso, n�o conhece Deus melhor do que ningu�m os agraciados?
54Quando te forem apresentados aqueles que cr�em nos Nossos vers�culos, dize-lhes: Que a paz esteja convosco! VossoSenhor imp�s a Si mesmo a clem�ncia, a fim de que aqueles dentre v�s que, por ignor�ncia, cometerem uma falta e logo searrependerem e se encaminharem, venham a saber que Ele � Indulgente, Misericordios�ssimo.
55Assim esclarecemos os vers�culos, para assinalar o caminho aos pecadores.
56Dize: Tem-me sido vedado adorar os que invocais em vez de Deus. Dize (mais): N�o seguirei a vossa lux�ria; porque eo fizer, desviar-me-ei e n�o me contarei entre os encaminhados.
57Dize (ainda): Atenho-me � Evid�ncia emanada do meu Senhor, n�o obstante v�s a terdes desmentido. Por�m, o quepretendeis que seja apressado n�o est� em meu poder; sabei que o ju�zo s� cabe a Deus, Que dita a verdade, porque � omelhor dos ju�zes.
58Dize (outra vez): Se estivesse em meu poder o que pretendeis que seja apressado, a quest�o entre v�s e mim j� estariadecidida, pois Deus bem conhece os in�quos.
59Ele possui as chaves do incognosc�vel, coisa que ningu�m, al�m d´Ele, possui; Ele sabe o eu h� na terra e no mar; e n�ocai uma folha (da �rvore) sem que Ele disso tenha ci�ncia; n�o h� um s� gr�o, no seio da terra, ou nada verde, ou seco, quen�o esteja registrado no Livro l�cido.
60Ele � Quem vos recolhe, durante o sono, e vos reanima durante o dia, bem sabendo o que fazeis, a fim de que se cumprao per�odo prefixado; logo, a Ele ser� o vosso retorno e, ent�o, Ele vos inteirar� de tudo quanto houverdes feito.
61Ele � o Soberano absoluto dos Seus servos, e vos envia anjos da guarda para que, se a morte chegar a algum de v�s, osNossos mensageiros o recolham, sem negligenciarem o seu dever.
62Logo, retornar�o a Deus, seu verdadeiro Senhor. N�o �, acaso, Seu o ju�zo? Ele � o mais destro dos ju�zes.
63Dize: Quem vos liberta das trevas da terra e do mar, embora deprequeis ostensiva ou humildemente? Dizendo: Se noslivrardes disto, contar-nos-emos entre os agradecidos!
64Dize (ainda): Deus vos liberta disso e de toda ang�stia e, sem d�vida, Lhe atribu�s parceiros!
65Dize (mais): Ele � capaz de infligir-vos um castigo celestial ou terreno, ou confundir-vos em seitas, fazendo-vosexperimentar tiranias m�tuas. Repara em como dispomos as evid�ncias, a fim de que as compreendam.
66Teu pr�prio povo o desmentiu (o Alcor�o), n�o obstante ser (seu conte�do) a pura verdade. Dize: Eu n�o sou vossoguardi�o.
67Cada Mensagem ter� um limite e logo sabereis.
68Quando deparares com aqueles que difamam os Nossos vers�culos, aparta-te deles, at� que mudem de conversa. Podeocorrer que Sat� te fizesse esquecer disso; por�m, ap�s a lembran�a, n�o te sentes com os in�quos.
69Os tementes n�o ser� respons�veis por eles; por�m, (seu dever) � lembr�-los, talvez temam a Deus.
70Distancia-te daqueles que tomam a religi�o por jogo e divers�o, a quem ilude a vida terrena, e relembra-lhes que todo oser ser� penitenciado pelo que cometer e n�o ter�, al�m de Deus, protetor, nem intercessor algum; e ainda que ofere�aqualquer resgate, n�o lho ser� aceito. Os ign�beis ser�o entregues ao tormento, pelo que cometeram, e ter�o, por bebida,�gua fervente e um doloroso castigo, por sua ignom�nia.
71Pergunta-lhes: Devemos, acaso, invocar em vez de Deus, a quem n�o pode beneficiar-nos nem prejudicar-nos?Devemos, depois de Deus nos haver iluminado, voltar-nos sobre os nossos calcanhares, como (o fez) aquele a quem osdem�nios fascinaram e deixaram aturdido na terra, apesar de Ter amigos que lhe indicavam a verdadeira senda,dizendo-lhes: Vinde a n�s! Dize: A orienta��o de Deus � a verdadeira Orienta��o, e foi-nos ordenado submeter-nos aoSenhor do Universo.
72Praticai a ora��o e temei-O, pois sereis congregados ante Ele.
73Foi Ele Quem, em verdade, criou os c�us e a terra; e o dia em que disser: Seja!, ser�. Sua palavra � a �nica ver�dica;d´Ele ser� o Reino, no dia em que a trombeta soar. Ele � Conhecedor do cognosc�vel e do incognosc�vel, e Ele � oOnisciente, o Prudent�ssimo.
74Quando Abra�o disse a Ezra, seu pai: Tomas os �dolos por deuses? Eis que te vejo a ti e a teu povo em evidente erro.
75E foi como mostramos a Abra�o o reino dos c�us e da terra, para que se contasse entre os persuadidos.
76Quando a noite o envolveu, viu uma estrela e disse: Eis aqui meu Senhor! Por�m, quando esta desapareceu, disse: N�oadoro os que desaparecem.
77Quando viu desapontar a lua, disse: Eis aqui meu Senhor! Por�m, quando esta desapareceu, disse: Se meu Senhor n�o meiluminar, contar-me-ei entre os extraviados.
78E quando viu despontar o sol, exclamou: Eis aqui meu Senhor! Este � maior! Por�m, quando este se p�s, disse: � povomeu, n�o fa�o parte da vossa idolatria!
79Eu me consagro a Quem criou os c�us e a terra; sou monote�sta e n�o me conto entre os id�latras.
80Seu povo o refutou, e ele disse (�s pessoas): Pretendeis refutar-me acerca de Deus, se � Ele que me tem iluminado?Sabei que n�o temerei os parceiros que Lhe atribu�s, salvo se meu Senhor quiser que algo me suceda, porque a onisci�nciado meu Senhor abrange tudo. N�o meditais?
81E como hei de temer o que idolatrais, uma vez que v�s n�o temeis atribuir parceiros a Deus, sem que Ele vos tenhaconcedido autoridade para isso? Qual dos dois partidos � mais digno de confian�a? Dizei-o, se o sabeis.
82Os fi�is que n�o obscurecerem a sua f� com injusti�as obter�o a seguran�a e ser�o iluminados.
83Tal foi o Nosso argumento, que proporcionamos a Abra�o (para usarmos) contra seu povo, porque N�s elevamos adignidade de quem Nos apraz. Teu Senhor (� Mohammad) � Prudente, Sapient�ssimo.
84Agraciamo-los com Isaac e Jac�, que iluminamos, como hav�amos iluminado anteriormente No� e sua descend�ncia,Davi e Salom�o, J� e Jos�, Mois�s e Aar�o. Assim, recompensamos os benfeitores.
85E Zacarias, Y�hia (Jo�o), Jesus e Elias, pois todos se contavam entre os virtuosos.
86E Ismael, Eliseu, Jonas e Lot, cada um dos quais preferimos sobre os seu contempor�neos.
87E a alguns de seus pais, progenitores e irm�os, elegemo-los e os encaminhamos pela senda reta.
88Tal � a orienta��o de Deus, pela qual orienta quem Lhe apraz, dentre os Seus servos. Por�m, se tivessem atribu�doparceiros a Ele, tornar-se-ia sem efeito tudo o que tivessem feito.
89S�o aqueles a quem concedemos o Livro, a sabedoria e a profecia. Mas se estes (seus descendentes) os rejeitassem,mesmo assim, confi�-los-�amos a outro povo que n�o fosse incr�dulo.
90S�o aqueles que Deus iluminou. Toma, pois, seu exemplo. Dize-lhes: N�o vos exijo recompensa alguma, por isto. Ele (oAlcor�o) n�o � mais do que uma mensagem para a humanidade.
91N�o aquilatam o Poder de Deus como devem, quando dizem: Deus nada revelou a homem algum! Dize: Quem, ent�o,revelou o Livro, apresentado por Mois�s - luz e orienta��o para os humanos - que copiais em pergaminhos, do qual mostraialgo e ocultais muito, e mediante o qual fostes instru�dos de tudo quanto ignor�veis, v�s e vossos antepassados? Dize-lhes,em seguida: Deus! E deixa-os, ent�o, entregues �s suas cismas.
92Eis aqui o Livro bendito que temos revelado, confirmante dos anteriores, para que admoestes, com ele, a M�e dasCidades e todas as cidades circunvizinhas. Aqueles que cr�em na outra vida cr�em nele e observam as suas ora��es.
93Haver� algu�m mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus, ou do que quem diz: Sou inspirado!, quandonada lhe foi inspirado? E que diz: Eu posso revelar algo igual ao que Deus revelou!? Ah, se pudesses ver os in�quos naagonia da morte quando os anjos, com m�os estendidas, lhes disserem: Entregai-nos vossas almas! Hoje, ser-vos-� infligidodo castigo afrontoso, por haverdes dito inverdades acerca de Deus e por vos haverdes ensoberbecido perante os Seusvers�culos.
94E comparecereis ante N�s, isolados, tal como vos criamos da primeira vez, deixando atr�s de v�s tudo quanto vosconcedemos, e n�o veremos convosco vossos intercessores, os quais pretend�eis fossem vossos parceiros; rompeu-se ov�nculo entre v�s e eles, e se vos desvaneceu tudo quanto inventastes.
95Deus � o Germinador das plantas gran�feras e das nucleadas! Ele faz surgir o vivo do morto e extrai o morto do vivo.Isto � Deus! Como, pois, vos desviais?
96� Ele Quem faz despontar a aurora e Quem vos estabelece a noite para o repouso; e o sol e a luz, para c�mputo (dotempo). Tal � a disposi��o do Poderoso, Sapient�ssimo.
97Foi Ele Quem deu origem, para v�s, �s estrelas, para que, com a sua ajuda, vos encaminh�sseis, nas trevas da terra e domar. Temos esclarecido os vers�culos para os s�bios.
98Foi Ele Quem vos produziu de um s� ser e vos proporcionou uma est�ncia para descanso. Temos elucidado osvers�culos para os sensatos.
99� Ele Quem envia a �gua do c�u. Com ela, fizemos germinar todas as classes de plantas, das quais produzimos verdescaules e, destes, gr�os espigados, bem como as tamareiras, de cujos talos pendem cachos ao alcance da m�o; as videiras, asoliveiras e as rom�zeiras, semelhantes (em esp�cie) e diferentes (em variedade). Reparai em seu fruto, quando frutificam, eem sua madureza. Nisto h� sinais para os fi�is.
100Mesmo assim atribuem como parceiros a Deus os g�nios, embora fosse Ele Quem os criasse; e, nesciamente,inventaram-Lhe filhos e filhas. Glorificado e exaltado seja, por tudo quanto Lhe atribuem.
101Originador dos c�us e da terra! Como poderia Ter prole, quando nunca teve esposa, e foi Ele Que criou tudo o queexiste, e � Onisciente?
102Tal � Deus, vosso Senhor! N�o h� mais divindade al�m d´Ele, Criador de tudo! Adorai-O, pois porque � o Guardi�o detodas as coisas.
103Os olhares n�o podem perceb�-Lo, n�o obstante Ele Se aperceber de todos os olhares, porque Ele � o Onisciente, oSutil�ssimo.
104J� vos chegaram as evid�ncias do vosso Senhor! Quem as observar ser� em benef�cio pr�prio; quem se obstinar (emneg�-las) ser� igualmente em seu preju�zo, e eu n�o sou vosso guardi�o.
105Assim dispomos os sinais para refutar os in�quos. Ent�o, n�o poder�o contestar-te, a n�o ser dizendo que tens tudoestudado, e para explic�-los aos homens que t�m conhecimento.
106Segue, pois, o que te foi inspirado por teu Senhor; n�o h� divindade al�m d´Ele; e distancia-se dos id�latras.
107Por�m, se Deus quisesse, nunca se teriam dado � idolatria. N�o te designamos (� Mohammad) como seu defensor, nemcomo seu guardi�o.
108N�o injurieis o que invocam, em vez de Deus, a menos que eles, em sua ignor�ncia, injuriem iniquamente Deus. Assim,abrilhantamos as a��es de cada povo; logo, seu retorno ser� a seu Senhor, que os inteirar� de tudo quando tiverem feito.
109Juraram solenemente por Deus que, se lhes chegasse um sinal, creriam nele. Dize-lhes: Os sinais s� est�o em poder deDeus. Por�m, quem poder� fazer-vos compreender que, ainda que isto se verificasse, n�o creriam?
110Assim confundimos seus cora��es e seus olhos, tal como fizemos quando disso duvidaram pela primeira vez, e osabandonamos, vacilantes, em sua transgress�o.
111Ainda que lhes envi�ssemos os anjos, os mortos lhes falassem e congreg�ssemos ante seus olhos toda a cria��o, nuncacreriam, a menos que a Deus aprouvesse; por�m, na maioria, s�o insipientes.
112Pela mesmo raz�o, temos apontado a cada profeta advers�rios sedutores, tanto entre os humanos como entre os g�nios,que influenciam uns aos outros com a eloq��ncia de suas palavras; por�m, se teu Senhor tivesse querido, n�o o teriam feito.Deixa-os, pois, com tudo quanto forjam!
113Que lhes prestem aten��o os cora��es daqueles que n�o cr�em na vida futura; que se contentem com eles, e que lucremo que quiserem lucrar.
114Dize: Poderia eu anelar outros �rbitro que n�o fosse Deus, quando foi Ele Quem vos revelou o Livro detalhado?Aqueles a quem revelamos o Livro sabem que ele � uma revela��o verdadeira, que emana do teu Senhor. N�o sejas, pois,dos que duvidam.
115As promessas do teu Senhor j� se t�m cumprido fiel e justiceiramente, pois Suas promessas s�o imut�veis, porque ele �o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
116Se obedeceres � maioria dos seres da terra, eles desviar-te-�o da senda de Deus, porque n�o professam mais do que aconjectura e n�o fazem mais do que inventar mentiras.
117Teu Senhor � o mais conhecedor de quem se desvia de Sua senda, assim como � o mais conhecedor dos encaminhados.
118Comei, pois, de tudo aquilo sobre o qual tenha sido invocado o nome de Deus, se credes em Seus vers�culos.
119E que vos impede de desfrutardes de tudo aquilo sobre o qual foi invocado o nome de Deus, uma vez que Ele j�especificou tudo quanto proibiu para v�s, salvo se vos fordes obrigados a tal? Muitos se desviam, devido � lux�ria, porignor�ncia; por�m, teu Senhor conhece os transgressores.
120Fugi do pecado, tanto confesso como �ntimo, porque aqueles que lucram como o pecado ser�o castigados pelo quehouverem lucrado.
121N�o comais aquilo (concernente a carnes) sobre o qual n�o tenha sido invocado o nome de Deus, porque isso � umaprofana��o e porque os dem�nios inspiram os seus asseclas a disputarem convosco; por�m, se os obedecerdes, sereisid�latras.
122Pode, acaso, equiparar-se aquele que estava morto e o reanimamos � vida, guiando-o para a luz, para conduzir-se entreas pessoas, �quele que vagueia nas trevas, das quais n�o poder� sair? Assim foram abrilhantadas as a��es aos incr�dulos.
123De tal modo, estabelecemos l�deres, em todas as cidades, entre os piores pecadores, para que assim conspirassemmutuamente; por�m, s� corromper�o a si mesmos, sem o saberem.
124Quando lhes � apresentado um vers�culo, dizem: Jamais creremos, at� que nos seja apresentado algo semelhante ao quefoi concedido aos mensageiros de Deus ! Deus sabe melhor do que ningu�m a quem deve encomendar a Sua miss�o. Logoalcan�ar� os pecadores uma humilha��o, ante Deus, e um severo castigo, por suas conspira��es.
125A quem Deus quer iluminar, dilata-lhe o peito para o Islam; a quem quer desviar (por tal merecer), oprime-lhe o peito,como aquele que se eleva na atmosfera. Assim, Deus cobre de abomina��o aqueles que se negam a crer.
126E eis aqui a senda reta do teu Senhor. J� elucidamos as leis para aqueles que meditam.
127Obter�o a morada de paz junto ao seu Senhor, porque ele ser� o seu protetor por tudo quanto fizerem.
128No dia em que Ele congregar todos (e disser): � assembl�ia de g�nios, j� seduziste bastante o homem!, seus asseclashumanos dir�o: � Senhor nosso, utilizamo-nos mutuamente; por�m, agora, alcan�amos o t�rmino que nos fixaste, Ent�o,ser-lhes-� dito: O fogo ser� a vossa morada, onde permanecereis eternamente , salvo para quem Deus quiser livrar disso.Teu Senhor � Prudente, Sapient�ssimo.
129Assim, damos poder a alguns in�quos sobre os outros, por causa do que lucraram.
130� assembl�ia de g�nios e humanos, acaso n�o se vos apresentaram mensageiros, dentre v�s, que vos ditaram Meusvers�culos e vos admoestaram com o comparecimento neste vosso dia? Dir�o: Testemunhamos contra n�s mesmos! A vidaterrena os iludiu, e confessar�o que tinham sido incr�dulos.
131Isto porque teu Senhor jamais destruir� injustamente as cidades, enquanto seus habitantes estiverem desavisados.
132Para todos haver� graus concordantes com o que houverem feito. Teu Senhor n�o est� desatento a tudo quanto fazeis.
133Teu Senhor �, na Sua Opul�ncia , Misericordios�ssimo; e, se Ele quisesse, far-vos-ia desaparecer e vos suplantaria poroutros, tal como vos criou das gera��es de outros povos.
134� inexor�vel o que est� prometido e n�o podereis impedir (Deus).
135Dize: � povo meu, fazei tudo quanto puderdes que eu farei o mesmo! Logo sabereis a quem corresponder� a �ltimamorada. Por certo que os in�quos n�o prosperar�o.
136Do que Deus tem produzido em abund�ncia, quanto �s semeaduras e ao gado, eles Lhe destinam um quinh�o, dizem,segundo as suas fantasias : Isto � para Deus e aquilo � para os nossos parceiros! Por�m, o que destinaram a seus parceirosjamais chegar� a Deus; e o destinado a Deus chegar� aos seus (supostos) parceiros. Que p�ssimo � o que julgam!
137Todavia, aos olhos da maior parte dos id�latras, seus "parceiros" tomaram fascinante o assassinato de crian�as, a fimde os conduzirem � sua pr�pria destrui��o ; por�m, se Deus quisesse, n�o o teriam feito. Deixa-os, pois, com tudo quantoforjam.
138Eles dizem que tal e tal gado e que tais semeaduras s�o proibidos, e ningu�m dever� consumi-los, exceto aqueles(assim dizem) que desejarmos; ademais, h� animais aos quais est�o proibidos a canga e a carga, e sobre os quais (no abate)o nome de Deus n�o foi invocado; forjam mentiras acerca d´Ele, o Qual os castigar� por suas inven��es.
139Dizem ainda: O que h� nas entranhas destes animais � l�cito exclusivamente para os nossos var�es e est� vedado �snossas mulheres; por�m, se a cria nascer morta, todos desfrutar�o dela! Ele os castigar� por seus desatinos, porque �Prudente, Sapient�ssimo.
140S�o desventurados aqueles que, n�scia e estupidamente, matam seus filhos, na sua cega ignor�ncia , e se descartamdaquilo com que Deus os agraciou, forjando mentiras a respeito de Deus. J� est�o desviados e jamais ser�o encaminhados.
141Ele foi Quem vos criou pomares, com plantas trepadeiras ou n�o, assim como as tamareiras, as sementeiras, com frutosv�rios sabores, as oliveiras e as rom�zeiras, semelhantes (em esp�cie) e diferentes (em variedade). Comei de seus frutos,quando frutificarem, e pagai seu tributo, no dia da colheita, e n�o vos excedais, porque Deus n�o ama os perdul�rios.
142Ele criou para v�s animais de carga, o outros, para o abate. Comei, pois, de outro com que Deus vos agraciou e n�osigais os passos de Satan�s, porque � vosso inimigo declarado.
143(Proporcionou-vos tamb�m) oito tipos (de reses), em pares: um casal de ovinos e outro de caprinos. Dize: Vedou-vosDeus os dois machos ou as duas f�meas, ou o que estas levam em suas entranhas? Indicai-mo, com certeza, se sois sinceros.
144Proporcionou-vos, ainda, um casal camel�deo e outro bovino. Dize: Vedou-vos Deus os dois machos ou as duasf�meas, ou o que estas levam em suas entranhas? Acaso est�veis presentes quando Deus vos prescreveu isto? Haver� algu�mmais in�quo de que quem forja mentiras acerca de Deus, para desviar nesciamente os humanos? Deus n�o encaminha osin�quos.
145Dize: De tudo o que me tem sido revelado nada acho proibido para quem necessita alimentar-se, nada al�m da carni�a,do sangue fluente ou da carne de su�no, uma vez que tenham sido sacrificados com a invoca��o nem abuso, se vir compelidoa isso, saiba que teu Senhor � Indulgente, Misericordios�ssimo.
146Quanto �queles que seguiram a lei judaica, vedamos-lhes os animais sol�pedes e, dos bovinos e ovinos, vedamos-lhesas gorduras, exceto as que est�o no lombo, nas entranhas ou as aderentes aos ossos. Isso foi em castigo por sua iniq�idade,porque somos Verac�ssimos.
147Se te desmentirem, dize: Vosso Senhor � Clement�ssimo; por�m, Seu castigo, para os pecadores, jamais ser� contido.
148Os id�latras dir�o: Se Deus quisesse, nem n�s, nem nossos pais, jamais ter�amos idolatrado, nem nada nos seriavedado! Assim, seus antepassados desmentiram os mensageiros, at� que sofreram o Nosso castigo. Dize: Tereis, acaso,algum argumento a nos expor? Qual! N�o seguis mais do que conjecturas e n�o fazeis mais do que inventar mentiras!
149Dize (mais): S� a Deus pertence o argumento eloq�ente. Se ele quisesse, Ter-vos-ia iluminado a todos.
150Dize (ainda): Apresentai vossas testemunhas, para provarem que Deus vedou o que dizeis Ter vedado! E se odeclararem, n�o aceites as suas declara��es nem te entregues � caprichos daqueles que desmentem os Nossos vers�culos,n�o cr�em na outra vida e atribuem semelhantes a seu Senhor.
151Dize (ainda mais): Vinde, para que eu vos prescreva o que vosso Senhor vos vedou: N�o Lhe atribuais parceiros; trataicom benevol�ncia vossos pais; n�o sejais filicidas, por temor � mis�ria- N�s vos sustentaremos, t�o bem quanto aos vossosfilhos -; n�o vos aproximeis das obscenidades, tanto p�blica, como privadamente, e n�o mateis, sen�o legitimamente, o queDeus proibiu matar. Eis o que Ele vos prescreve, para que raciocineis.
152N�o disponhais do patrim�nio do �rf�o sen�o da melhor forma poss�vel, at� que chegue � puberdade; sede leais namedida e no peso- jamais destinamos a ningu�m carga maios � que pode suportar. Quando sentenciardes, sede justos, aindaque se trate de um parente carnal, e cumpri os vossos compromissos para com Deus. Eis aqui o que Ele vos prescreve, paraque mediteis.
153E (o Senhor ordenou-vos, ao dizer): Esta � a Minha senda reta. Segui-a e n�o sigais as demais, para que estas n�o vosdesviem da Sua. Eis o que Ele vos prescreve, para que O temais.
154Hav�amos concedido a Mois�s o Livro como uma b�n��o para quem o observasse, contendo a explana��o de tudo, esendo orienta��o e miseric�rdia, a fim de que (os israelitas) cressem no comparecimento ante seu Senhor.
155E este � o Livro bendito que revelamos (ao Mensageiro); observai-o, pois, e temei a Deus; qui�� Ele Se compade�a dev�s.
156E para que n�o digais: O Livro s� foi revelado a dois povos antes de n�s, o que fez com que permanec�ssemosignorantes de tudo quanto eles estudavam.
157Ou digais: Se o Livro nos tivesse sido revelado, ter�amos sido melhor iluminados que eles. Por�m, j� vos chegou umaclara evid�ncia, orienta��o e miseric�rdia de vosso Senhor. Haver� algu�m mais in�quo do que quem desmente e desdenhaos vers�culos de Deus? Infligiremos o pior castigo �queles que desdenharem os Nossos vers�culos, bem como �queles que setiverem afastado deles.
158Acaso, aguardam que se lhes apresentem os anjos ou teu Senhor, ou ent�o que lhes cheguem sinais d´Ele? No dia emque lhes chegarem alguns se Seus sinais ser� in�til a f� do ser que n�o tiver acreditado antes, ou que, em sua cren�a, n�otenho agido com retid�o. Dize: Aguardai, que n�s aguardaremos.
159N�o �s respons�vel por aqueles que dividem a sua religi�o e formam seitas, porque sua quest�o depende s� de Deus, oQual logo os inteirar� de tudo quanto houverem feito.
160Quem tiver praticado o bem receber� o d�cuplo pelo mesmo; quem tiver cometido um pecado receber� um castigoequivalente, e n�o ser�o defraudados (nem um, nem outro).
161Dize: Meu Senhor conduziu-me pela senda reta- uma religi�o inatac�vel; � o credo de Abra�o, o monote�sta, que jamaisse contou entre os id�latras.
162Dize: Minhas ora��es, minhas devo��es, minha vida e minha morte pertencem a Deus, Senhor do Universo,
163Que n�o possui parceiro algum, Tal me tem sido ordenado e eu sou o primeiro dos mu�ulmanos.
164Dize ainda: Como poderia eu adorar outro senhor que n�o fosse Deus, uma vez que Ele � o Senhor de todas as coisas?Nenhuma alma receber� outra recompensa que n�o for a merecida, e nenhuma pecador arcar� cm culpas alheias, Ent�o,retornareis ao vosso Senhor, o Qual vos inteirar� de vossas diverg�ncias.
165Ele foi Quem vos designou legat�rios na terra e vos elevou uns sobre outros, em hierarquia, para testar-vos com tudoquanto vos agraciou. Teu Senhor � Destro no castigo, conquanto seja Indulgente, Misericordios�ssimo.
Chapter 7 (Sura 7)
1Alef, Lam, Mim, Sad.
2(Eis aqui) um Livro, que te foi revelado para que n�o haja receio em teu peito, e para que, com ele, admoestes osincr�dulos, para que seja uma mensagem aos fi�is.
3Segui o que vos foi revelado por vosso Senhor e n�o sigais outros protetores em lugar d´Ele. Qu�o pouco meditais!
4Quantas cidades temos destru�do! Nosso castigo tomou-os (a seus habitantes) de surpresa, enquanto dormiam, � noite, oufaziam a sesta.
5Nada imploraram, quando os surpreendeu o Nosso castigo; n�o fizeram mais do que confessar, clamando: Fomos in�quos!
6Inquiriremos aqueles aos quais foi enviada a Nossa mensagem, assim como interrogaremos os mensageiros.
7E lhes enumeraremos as a��es com pleno conhecimento, porque jamais estivemos ausentes.
8E a pondera��o, nesse dia, ser� a eq�idade; aqueles cujas boas a��es forem mais pesadas, ser�o os bem-aventurados.
9E aqueles, cujas boas a��es forem leve, ser�o desventurados, por haverem menosprezado os Nossos vers�culos.
10Temo-vos enraizado na terra, na qual vos proporcionamos subsist�ncia. Qu�o pouco agradeceis!
11Criamo-vos e vos demos configura��o, ent�o dissemos aos anjos: Prostrais-vos ante Ad�o! E todos se prostraram,menos L�cifer, que se recusou a ser dos prostrados.
12Perguntou-lhe (Deus): Que foi que te impediu de prostrar-te, embora to tiv�ssemos ordenado? Respondeu: Sou superiora ele; a mim criaste do fogo, e a ele do barro.
13Disse-lhe: Desce daqui (do Para�so), porque aqui n�o � permitido te ensoberbeceres. Vai-te daqui, porque �s um dosabjetos!
14Implorou: Tolera-me at� ao dia em que (os seres) forem ressuscitados!
15Respondeu-lhe: Considera-te entre os tolerados!
16Disse: Juro que, por me teres extraviado, desvi�-los-ei da Tua senda reta.
17E, ent�o, atac�-los-ei pela frente e por tr�s, pela direita e pela esquerda e n�o achar�s, entre eles, muitos agradecidos!
18Deus lhe disse: Sai daqui! Vituperado! Rejeitado! Juro que encherei o inferno contigo e com aqueles que te seguirem.
19E tu, � Ad�o, habita com tua esposa o Para�so! Desfrutai do que vos aprouver; por�m, n�o vos aproximeis desta �rvore,porque estareis entre os transgressores.
20Ent�o, Sat� lhe cochichou, para revelar-lhes o que, at� ent�o, lhes havia sido ocultado das suas vergonhas, dizendo-lhes:Vosso Senhor vos proibiu esta �rvore para que n�o vos convert�sseis em dois anjos ou n�o estiv�sseis entre os imortais.
21E ele lhes jurou: Sou para v�s um fiel conselheiro.
22E, com enganos, seduziu-os. Mas quando colheram o fruto da �rvore, manifestaram-se-lhes as vergonhas e come�aram acobrir-se com folhas, das plantas do Para�so. Ent�o, seu Senhor os admoestou: N�o vos havia vedado esta �rvore e n�o voshavia dito que Satan�s era vosso inimigo declarado?
23Disseram: � Senhor nosso, n�s mesmos nos condenamos e, se n�o nos perdoares a Te apiedares de n�s, seremosdesventurados!
24E Ele lhes disse: Descei! Sereis inimigos uns dos outros e tereis, na terra, resid�ncia e gozo transit�rios.
25Disse-lhes (ainda): Nela vivereis e morrereis, e nela sereis ressuscitados.
26� filhos de Ad�o, enviamos-vos vestimentas, tanto para dissimulardes vossas vergonhas, como para o vosso aparato;por�m, o pudor � prefer�vel! Isso � um dos sinais de Deus, para que meditem.
27� filhos de Ad�o, que Satan�s n�o vos seduza, como seduziu vossos pais no Para�so, fazendo-os sair dele,despojando-os dos seus inv�lucros (de inoc�ncia), para mostrar-lhes as suas vergonhas! Ele e seus asseclas vos espreitam,de onde n�o os vedes. Sem d�vida que temos designado os dem�nios como amigos dos incr�dulos.
28Quando estes cometem uma obscenidade, dizem: Cometemo-la porque encontramos nossos pais fazendo isto; e foi DeusQuem no-la ordenou. Dize: Deus jamais ordena obscenidade. Ousais dizer de Deus o que ignorais?
29Dize ainda: Meu Senhor s� ordena a eq�idade, para que vos consagreis a Ele, em todas as mesquitas, e O invoqueissinceramente. Assim como vos criou, retornareis a Ele.
30Ele encaminhou alguns, e outros mereceram ser desviados, porque adotaram por protetores os dem�nios, em vez deDeus, pensando que estavam bem encaminhados.
31� filhos de Ad�o, revesti-vos de vosso melhor atavio quando fordes �s mesquitas; comei e bebei; por�m, n�o vosexcedais, porque Ele n�o aprecia os perdul�rios.
32Dize-lhes: Quem pode proibir as galas de Deus e o desfrutar os bons alimentos que Ele preparou para Seus servos?Dize-lhes ainda: Estas coisas pertencem aos que cr�em, durante a vida neste mundo; por�m, ser�o exclusivas dos crentes, noDia da Ressurrei��o. Assim elucidamos os vers�culos aos sensatos.
33Dize: Meu Senhor vedou as obscenidades, manifestas ou �ntimas; o delito; a agress�o injusta; o atribuir parceiros a Ele,porque jamais deu autoridade a que digais d´Ele o que ignorais.
34Cada na��o tem o seu termo e, quando se cumprir, n�o poder� atras�-lo nem adiant�-lo uma s� hora.
35� filhos de Ad�o, quando se apresentarem mensageiros, dentre v�s, que vos ditar�o Meus vers�culos, aqueles quetemerem a Deus e a Ele se encomendarem n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
36Aqueles que desmentirem os Nossos vers�culos e se ensoberbecerem ser�o condenados ao inferno, onde permanecer�oeternamente.
37Haver� algu�m mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus ou desmente os Seus vers�culos? Elesparticipar�o do que est� estipulado no Livro, at� que se lhes apresentem os Nossos mensageiros para separ�-los de suasalmas e lhes digam: Onde est�o aqueles que invoc�veis, em vez de Deus? Dir�o: Desvaneceram-se! Com isso, confessar�oque haviam sido incr�dulos.
38Deus lhes dir�: Entrai no inferno, onde est�o as gera��es de g�nios e humanos que vos precederam! Cada vez que a�ingressar uma gera��o, abominar� a gera��o cong�nere, at� que todas estejam ali recolhidas; ent�o, a �ltima dir�, acerca daprimeira: � Senhor nosso, eis aqui aqueles que nos desviaram; duplica-lhes o castigo infernal! Ele lhes dir�: o dobro ser�para todos; por�m, v�s o ignorais.
39Ent�o, a primeira dir� � �ltima: N�o vos devemos favor algum. Sofrei, pois, o castigo, pelo que cometestes.
40�queles que desmentirem os Nossos vers�culos e se ensoberbecerem, jamais lhes ser�o abertas as portas do c�u, nementrar�o no Para�so, at� que um camelo passe pelo buraco de uma agulha. Assim castigamos os pecadores.
41Ter�o o inferno por leito, cobertos com mantos de fogo. Assim castigamos os in�quos.
42Quanto aos fi�is, que praticam o bem - jamais impomos a algu�m uma carga superior �s suas for�as -, saibam que ser�oos diletos do Para�so, onde morar�o eternamente.
43Extinguiremos todo o rancor de seus cora��es. A seus p�s correr�o os rios, e dir�o: Louvado seja Deus, que nosencaminhou at� aqui; jamais ter�amos podido encaminhar-nos, se Ele n�o nos tivesse encaminhado. Os mensageiros de nossoSenhor nos apresentaram a verdade. Ent�o, ser-lhes-� dito: Eis o Para�so que herdastes em recompensa pelos que fizestes.
44E os diletos do Para�so gritar�o aos condenados, no inferno: Verificamos que era verdade tudo quanto nosso Senhor noshavia prometido. Porventura, comprovastes que era verdade o que o vosso Senhor vos havia prometido? Dir�o: Sim! Umarauto, ent�o, proclamar� entre eles: Que a maldi��o de Deus caia sobre os in�quos,
45Que afastam os demais da senda de Deus, anunciam-na tortuosa e negam a vida futura!
46E entre ambos haver� um v�u e, nos cimos, situar-se-�o homens que reconhecer�o todos, por suas fisionomias, esaudar�o os diletos do Para�so: Que a paz esteja convosco! Por�m, ainda que eles (os dos cimos) anelem o Para�so, n�oentrar�o ali.
47Mas, quando seus olhares se voltarem para os condenados ao inferno, dir�o: � Senhor nosso, n�o nos juntes com osin�quos.
48Os habitantes dos cimos gritar�o a uns homens, os quais reconhecer�o por suas fisionomias: De que vos serviram osvossos tesouros e a vossa soberbia?
49S�o estes, acaso, de quem juraste que Deus n�o os agraciaria com Sua miseric�rdia? (Deus dir� a eles): Entrai noPara�so, onde n�o sereis presas do temor, nem vos atribulareis.
50Os condenados ao inferno clamar�o os diletos do Para�so: Derramai por sobre n�s um pouco de �gua ou algo com queDeus vos agraciou. Dir-lhes-�o: Deus vedou ambos aos incr�dulos,
51Que tomaram sua religi�o por divers�o e jogo, e os iludiu a vida terrena! Esquecemo-los hoje, como eles esqueceram ocomparecimento, neste dia, bem como por terem negado os Nossos vers�culos,
52N�o obstante lhes temos apresentado um Livro, o qual lhes elucidamos sabiamente, e � orienta��o e miseric�rdia para oscrentes.
53Esperam eles, acaso, algo al�m da comprova��o? O dia em que esta chegar, aqueles que a houverem desdenhado, dir�o:Os mensageiros de nosso Senhor nos haviam apresentado a verdade. Porventura obteremos intercessores, que advoguem emnosso favor? Ou retornaremos, para nos comportarmos distintamente de como o fizemos? Por�m, j� ter�o sido condenados, etudo quanto tiverem forjado desvanecer-se-�.
54Vosso Senhor � Deus, Que criou os c�us e a terra em seis dias, assumindo, em seguida, o Trono. Ele ensombrece o diacom a noite, que o sucede incessantemente. O sol, a lua e as estrelas est�o submetidos ao Seu comando. Acaso, n�o Lhepertencem a cria��o e o poder? Bendito seja Deus, Senhor do Universo.
55Invocai vosso Senhor hum�lima e intimamente, porque Ele n�o aprecia os transgressores.
56E n�o causeis corrup��o na terra, depois de haver sido pacificada. Outrossim, incovai-O com temor e esperan�a, porqueSua miseric�rdia est� pr�xima dos benfeitores.
57Ele � Quem envia os ventos alvissareiros, por Sua miseric�rdia, portadores de densas nuvens, que impulsiona at� umacomarca �rida e delas faz descer a �gua, mediante a qual produzimos toda a classe de frutos. Do mesmo modo ressuscitamosos mortos, para que mediteis.
58Da terra f�rtil brota a vegeta��o, com o benepl�cito do seu Senhor; da est�ril, por�m, nada brota, sen�o escassamente.Assim elucidamos os vers�culos para os agradecidos.
59Enviamos No� ao seu povo, ao qual disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outra divindade al�m d´Ele.Temo, por v�s, o castigo do dia aziago.
60Os chefes, dentre seus povos, disseram: Vemos-te em um erro evidente.
61Respondeu-lhes: � povo meu, n�o h� erro em mim, pois sou o mensageiro do Senhor do Universo.
62Comunico-vos as mensagens do meu Senhor, aconselho-vos, e sei de Deus o que ignorais.
63Estranhais, acaso, que chegue uma mensagem do vosso Senhor por interm�dio de um homem da vossa ra�a? Isto � paraadmoestar-vos e para que temais a Deus, a fim de que sejais compadecidos.
64Por�m, desmentiram-no, e o salvamos, juntamente com os que com ele estava na arca, afogando aqueles que desmentiramo Nossos vers�culos, porque constitu�am um povo cego.
65E ao povo de Ad enviamos seu irm�o Hud, o qual disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outra divindadeal�m d´Ele. N�o O temeis?
66Por�m, os chefes incr�dulos, dentre seu povo, disseram: Certamente, vemos-te em insensatez e achamos que �smentiroso.
67Respondeu-lhes: � povo meu, n�o h� insensatez em mim, e sou o mensageiro do Senhor do Universo.
68Comunico-vos as mensagens do meu Senhor e sou vosso fiel conselheiro.
69Estranhais, acaso, que vos chegue uma mensagem do vosso Senhor, por um homem da vossa ra�a, para admoestar-vos?Reparai em como Ele vos designou sucessores do povo de No�, e vos proporcionou alta estatura. Recordai-vos das merc�sde Deus (para convosco), a fim de que prospereis.
70Disseram-lhe: Vens, acaso, para fazer com que adoremos s� a Deus e abandonarmos os que adoravam nossos pais?Faze, pois, com que se cumpram as tuas predi��es, se estiveres certos.
71Respondeu-lhes: J� vos a�oitaram a abomina��o e a indigna��o do vosso Senhor! Ousareis, acaso, discutir comigo, arespeito de nomes que inventais, v�s e vossos pais, aos quais Deus n�o concedeu autoridade alguma? Aguardai, pois, que euaguardarei convosco.
72Salvamo-lo, e a quem com ele estava, merc�, de Nossa miseric�rdia, e extirpamos aqueles que desmentiram Nossosvers�culos, porque n�o eram fi�is.
73Ao povo de Samud enviamos seu irm�o, S�leh, que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outradivindade al�m d´Ele. Chegou-vos uma evid�ncia do nosso Senhor. Ei-la aqui: a camela de Deus � um sinal para v�s;deixai-a pastar nas terras de Deus e n�o a maltrateis, porque vos a�oitar� um doloroso castigo.
74Lembrai-vos de que Ele vos designou sucessores do povo de Ad, e vos enraizou na terra, em cujas planuras ergueispal�cios, e em cujas montanhas cavais moradias. Recordai-vos das merc�s de Deus para convosco e n�o causeis flagelo,nem corrup��o na terra.
75Por�m, os chefes dos que se ensoberbeceram, dentre seu povo, perguntaram aos fi�is, submetidos: Estais seguros de queS�leh � um mensageiro do seu Senhor? Responderam: n�s cremos em sua miss�o.
76Mas os que se ensoberbeceram lhes disseram: N�s negamos o que credes.
77E esquartejaram a camela, desacatando a ordem do seu Senhor, e disseram: � S�leh, faze, pois, com que se cumpram astuas predi��es, se �s um dos mensageiros.
78Ent�o, fulminou-vos um terremoto, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares.
79E S�leh distanciou-se deles, dizendo: � povo meu, eu vos comuniquei a mensagem do meu Senhor e vos aconselhei;por�m, v�s n�o apreciais os conselheiros.
80E (enviamos) Lot, que disse ao seu povo: Cometeis abomina��o como ningu�m no mundo jamais cometeu antes de v�s,
81Acercando-vos licenciosamente dos homens, em vez das mulheres. Realmente, sois um povo transgressor.
82E a resposta do seu povo s� constituiu em dizer (uns aos outros): Expulsai-vos da vossa cidade porque s�o pessoas quedesejam ser puras.
83Por�m, salvamo-los, juntamente com a sua fam�lia, exceto a sua mulher, que se contou entre os que foram deixados paratr�s.
84E desencadeamos sobre eles uma tempestade. Repara, pois, qual foi o destino dos pecadores!
85E aos medianitas enviamos seu irm�o Xuaib, que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outradivindade al�m d´Ele! J� vos chegou uma evid�ncia do vosso Senhor! Sede leais, na medida e no peso! N�o defraudeis opr�ximo e n�o causeis corrup��o na terra, depois de ela haver sido pacificada! Isso ser� melhor para v�s, se sois fi�is.
86N�o vos posteis em caminho algum, obstruindo a senda de Deus e amea�ando quem n´Ele cr�, esfor�ando-vos em faz�-latortuosa. Recordai-vos de quando �reis uns poucos e Ele vos multiplicou, e reparai qual foi o destino dos depravados.
87E se entre v�s h� um grupo que cr� na miss�o que me foi confiada e outro que a nega, aguarda, at� que Deus julgue entren�s, porque Ele � o mais equ�nime dos ju�zes.
88Os chefes que se ensoberbeceram, dentre o seu povo, disseram-lhe: Juramos que te expulsaremos da nossa cidade, �Xuaib, juntamente com aqueles que contigo cr�em, a menos que retorneis ao nosso credo. (Xuaib) retrucou: Ainda que odeploremos?
89Forjar�amos mentiras a respeito de Deus, se retorn�ssemos ao vosso credo, sendo que Deus j� vos livrou dele. �imposs�vel que o abracemos, sem que Deus, nosso Senhor, o queira, porque nosso Senhor tudo abrange sapientemente, e aEle nos encomendamos. � Senhor nosso, decide com eq�idade entre n�s e o nosso povo, porque Tu �s o mais equ�nime dosju�zes.
90Mas os chefes incr�dulos, dentre o seu povo, disseram: Se seguirdes Xuaib, sereis desventurados!
91Ent�o, fulminou-os um terremoto, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares.
92Aqueles que desmentiram Xuaib foram despojados das suas habita��es, como se nunca nelas houvessem habitado.Aqueles que desmentiram Xuaib tornaram-se desventurados.
93Xuaib afastou-se deles, dizendo: � povo meu, j� vos comuniquei as mensagens do meu Senhor, e vos aconselhei. Comopoderei atribular-me por um povo incr�dulo?
94Jamais enviamos um profeta a cidade alguma, sem antes afligirmos os seus habitantes com a mis�ria e adversidade, a fimde que se humilhem.
95Depois lhes trocamos o mal pelo bem, at� que se constitu�ssem em uma sociedade e, n�o obstante, disseram: Aadversidade e a prosperidade experimentaram-nas nossos pais. Ent�o, de repente, surpreendemo-los com castigo, quandomenos esperavam.
96Mas, se os moradores das cidades tivessem acreditado (em Deus) e O tivessem temido, t�-los-�amos agraciado com asb�n��os dos c�us e da terra. Por�m, como rejeitaram (a verdade), arrebatamo-los pelo que lucravam.
97Estavam, acaso, os moradores das cidades seguros de que Nosso castigo n�o os surpreenderia durante a noite, enquantodormiam?
98Ou estavam, acaso, seguros de que Nosso castigo n�o os surpreenderia em pleno dia, enquanto se divertiam?
99Acaso, pensam estar seguros dos des�gnios de Deus? S� pensam estar seguros dos des�gnios de Deus os desventurados.
100N�o �, porventura, elucidativo para aqueles que herdaram a terra dos seus antepassados que, se quis�ssemos,extermin�-los-�amos por seus pecados e selar�amos os seus cora��es para que n�o compreendessem?
101Tais eram as cidades, de cujas hist�rias te narramos algo: sem d�vida que seus mensageiros lhes haviam apresentadoas evid�ncias; por�m, era imposs�vel que cressem no que haviam desmentido anteriormente. Assim, Deus sigila os cora��esos incr�dulos.
102Porque nunca encontramos, na maioria deles, promessa alguma, mas sim achamos que a maioria deles era depravada.
103Depois destes mensageiros enviamos Mois�s, com Nossos sinais, ao Fara� e aos chefes; mas estes se condenaram, aorecha��-los. Repara, pois, qual foi o destino dos corruptores.
104Mois�s disse: � Fara�, sou o mensageiro do Senhor do Universo.
105Justo � que eu n�o diga, a respeito de Deus, mais do eu a verdade. Sem d�vida que vos trago uma evid�ncia do vossoSenhor. Permiti, portanto, que os israelitas partam comigo.
106Respondeu-lhe: Se de fato trazes um sinal, mostra-no-lo, se estiveres certo.
107Ent�o Mois�s jogou o seu cajado, e eis que este se converteu numa aut�ntica serpente.
108E mostrou a m�o, e eis que era de um fulgor branco para os espectadores.
109Os chefes do povo do Fara� disseram: Sem d�vida que �s um mago habil�ssimo.
110(O Fara� disse): Ele pretende expulsar-vos da vossa terra. Que aconselhais?
111Responderam-lhe: Ret�m-no, juntamente com o seu irm�o, e manda recrutadores �s cidades.
112Que tragam todo mago h�bil (que encontrarem).
113Quando os magos se apresentaram ante o Fara�, disseram: � de se supor que teremos uma recompensa se sairmosvencedores.
114E lhes respondeu: Sim, e vos contareis entre os mais chegados (a mim).
115Perguntaram: � Mois�s, lan�ar�s tu, ou ent�o seremos n�s os primeiros a lan�ar?
116Respondeu-lhes: Lan�ai v�s! E quando lan�aram (seus cajados), fascinaram os olhos das pessoas, espantando-as, ederam provas de uma magia extraordin�ria.
117Ent�o, inspiramos Mois�s: Lan�a o teu cajado! Eis que este devorou tudo quanto haviam simulado.
118E a verdade prevaleceu, e se esvaneceu tudo o que haviam fingido.
119(O Fara� e os chefes) foram vencidos, e foram humilhados.
120E os magos ca�ram prostrados.
121Disseram: Cremos no Senhor do Universo,
122O Senhor de Mois�s e de Aar�o!
123O Fara� lhes disse: Credes nele sem que eu vos autorize? Em verdade isto � uma conspira��o que planejastes nacidade, para expulsardes dela a popula��o. Logo o sabereis.
124Juro que vos deceparei as m�os e os p�s dos lados opostos e ent�o vos crucificarei a todos.
125Disseram-lhe: � certo que retornaremos ao nosso Senhor.
126Vingas-te de n�s s� porque cremos nos sinais de nosso Senhor quando nos chegam? � Senhor nosso, concede-nospaci�ncia e faze com que morramos mu�ulmanos!
127Ent�o, os chefes do povo do Fara� disseram: Permitir�s que Mois�s e seu povo fa�am corrup��o na terra e teabandonem, a ti e aos teus deuses? Respondeu-lhes: Sacrificaremos os seus filhos; contudo, deixaremos viver as suasmulheres e assim seremos os seus dominadores.
128Mois�s disse ao seu povo: Implorai o socorro de Deus e perseverai, porque a terra s� � de Deus e Ele a d� em heran�aa quem Lhe apraz dentre os Seus servos. A recompensa ser� para os tementes.
129Disseram-lhe: Fomos maltratados, antes e depois que tu nos chegaste. Respondeu-lhes: � poss�vel que o vosso Senhorextermine os vossos inimigos e vos fa�a herdeiros na terra, para ver como vos comportais.
130J� hav�amos castigado o povo do Fara� com os anos (de seca) e a diminui��o dos frutos, para que meditassem.
131Por�m, quando lhes chegava a prosperidade, diziam: Isto � por n�s! Por outra, quando lhes ocorria uma desgra�a,atribu�ram-na ao mau aug�rio de Mois�s e daqueles que com ele estavam. Qual! Em verdade, o seu mau aug�rio est� comDeus. Por�m, a sua maioria o ignora.
132Disseram-lhe: Seja qual for o sinal que nos apresentares para fascinar-nos, jamais em ti creremos.
133Ent�o lhes enviamos as inunda��es, os gafanhotos, as l�ndeas, os sapos e o sangue, como sinais evidentes; por�m,ensoberbeceram-se, porque eram pecadores.
134Mas quando vos a�oitou o castigo, disseram: � Mois�s, implora por n�s, de teu Senhor, o que te prometeu; pois, se noslivrares do castigo, creremos em ti e deixaremos partir contigo os israelitas.
135Por�m, quando os livramos do castigo, adiando-o para o t�rmino prefixado, eis que perjuram!
136Ent�o, punimo-los, e os afogamos no mar por haverem desmentido e negligenciado os Nossos vers�culos.
137Fizemos com que o povo que havia sido escravizado herdasse as regi�es orientais e ocidentais da terra, as quaisaben�oamos. Ent�o, a sublime promessa de teu Senhor se cumpriu, em rela��o aos israelitas, porque foram perseverantes, edestru�mos tudo quanto o Fara� e o seu povo haviam erigido.
138Fizemos os israelitas atravessar o mar, e eis que encontrando (depois) um povo devotado a alguns de seus �dolos,disseram: � Mois�s, faze-nos um deus como os seus deuses! Respondeu-lhes: Sois um povo de insipientes!
139Porque em verdade, tudo quanto eles adorarem aniquil�-los-�, e em v�o ser� tudo quanto fizerem.
140Disse: Como poderia apresentar-nos outra divindade al�m de Deus, uma vez que vos preferiu aos vossoscontempor�neos?
141Recordai-vos de quando vos livramos do povo do Fara� que vos infligia os piores castigos, sacrificando os vossosfilhos e deixando com vida as vossas mulheres; naquilo tivestes uma grande prova do vosso Senhor!
142Ordenamos a Mois�s trinta noites (de solid�o), as quais aumentamos de outras dez, de maneira que o tempo fixado porseu Senhor foi, no total, de quarenta noites. E Mois�s disse ao seu irm�o Aar�o: Substitui-me, ante meu povo; age de modocorreto e n�o sigas a senda dos depravados.
143E quando Mois�s chegou ao lugar que lhe foi designado, o seu Senhor lhe falou, orou assim: � Senhor meu, permite-meque Te contemple! Respondeu-lhe: Nunca poder�s ver-Me! Por�m, olha o monte e, se ele permanecer em seu lugar, ent�oMe ver�s! Por�m, quando a majestade do seu Senhor resplandeceu sobre o Monte, este se reduziu a p� e Mois�s caiuesvanecido. E quando voltou a si, disse: Glorificado sejas! Volto a Ti contrito, e sou o primeiro dos fi�is!
144Disse-lhe: � Mois�s, tenho-te preferido aos (outros) homens, revelando-te as Minhas mensagens e as Minhas palavras!Recebe, pois, o que te tenho concedido, e s� um dos agradecidos!
145Nas t�buas prescrevemos-lhe toda a classe de exorta��o, e a elucida��o de todas as coisas, (e lhe dissemos):Recebe-as com fervor e recomenda ao teu povo que observe o melhor delas. Logo, vos mostrarei a morada dos depravados.
146Afastarei do Meus vers�culos aqueles que se envaidecem sem raz�o, na terra e, mesmo quando virem todo o sinal, nelen�o crer�o; e, mesmo quando virem a senda da retid�o, n�o a adotar�o por guia. Em troca, se virem a senda do erro,tom�-la-�o por guia. Isso porque rejeitaram os Nossos sinais e os negligenciaram.
147Quanto �queles que desmentiram os Nossos vers�culos e o comparecimento na outra vida, suas obras tornar-se-�o semefeito. Acaso, esperam alguma retribui��o, exceto pelo que houverem feito?
148O povo de Mois�s, em sua aus�ncia, fez, com suas pr�prias j�ias, a imagem de um bezerro, que emitia mugidos. N�orepararam em que n�o podia falar-lhes, nem encaminh�-los por senda alguma? Apesar disso o adoraram e se tornaramin�quos.
149Mas, quando se aperceberam de que estavam desviados, disseram: Se nosso Senhor n�o se apiedar de n�s e n�o nosperdoar, contar-nos-emos entre os desventurados.
150Quando Mois�s voltou ao seu povo, col�rico e indignado, disse-lhes: Que abomin�vel � isso que fizestes na minhaaus�ncia! Quisestes apressar a decis�o do vosso Senhor? Arrojou as t�buas e, puxando pelo cabelo seu irm�o, arrastou-o at�si, e Aar�o disse: � filho de minha m�e, o povo me julgou d�bil e por pouco n�o me matou. N�o fa�as com que os inimigosde regozigem da minha desdita, e n�o me contes entre os in�quos!
151Ent�o (Mois�s) disse: � Senhor meu, perdoa-nos, a mim e ao meu irm�o, e ampara-nos em Tua miseric�rdia, porqueTu �s o mais clemente dos misericordiosos!
152Quanto �queles que adoraram o bezerro, a abomina��o de seu Senhor os alcan�ar�, assim como o desd�m, na vidadeste mundo. Assim castigaremos os forjadores.
153Quanto �queles que cometem torpezas e logo se arrependem e cr�em, fica sabendo que Teu Senhor �, depois disso,Indulgente, Misericordios�ssimo.
154Quando a c�lera de Mois�s se apaziguou, ele recolheu as t�buas em cujas escrituras estavam a orienta��o e amiseric�rdia para os que temem ao seu Senhor.
155Ent�o Mois�s selecionou setenta homens, dentre seu povo, para que comparecessem ao lugar por N�s designado; equando o tremor se apossou deles, disse: � Senhor meu, quisesses Tu, t�-los-ias exterminado antes, juntamente comigo!Porventura nos exterminarias pelo que cometeram os n�scios dentre n�s? Isto n�o � mais do que uma prova Tua, com a qualdesvias quem faz isso, e encaminhas quem Te apraz; Tu �s nosso Protetor. Perdoa-nos e apieda-Te de n�s, porque Tu �s omais equ�nime dos indulgentes!
156Concede-nos uma gra�a, tanto neste mundo como no outro, porque a Ti nos voltamos contritos. Disse: Com Meu castigoa�oito quem quero e Minha clem�ncia abrange tudo, e a concederei aos tementes (a Deus) que pagam o zakat, e cr�em nosNossos vers�culos.
157S�o aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no Evangelho, oqual lhes recomenda o bem e que pro�be o il�cito, prescreve-lhes todo o bem e vedalhes o imundo, alivia-os dos seus fardose livra-os dos grilh�es que o deprimem. Aqueles que nele creram, honraram-no, defenderam-no e seguiram a Luz que comele foi enviada, s�o os bem-aventurados.
158Dize: � humanos, sou o Mensageiro de Deus, para todos v�s; Seu � o reino dos c�us e da terra. N�o h� mais divindadesal�m d´Ele. Ele � Quem d� a vida e a morte! Crede, pois, em Deus e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que cr� em Deuse nas Suas palavras; segui-o, para que vos encaminheis.
159Entre o povo de Mois�s existe uma comunidade que se rege pela verdade, com a qual julga.
160Hav�amo-los dividido em doze tribos, formando na��es; e, quando o povo sedento pediu a Mois�s e que beber,inspiramo-los: Golpeia a rocha com o teu cajado! E, de pronto, britaram dela doze mananciais, e cada tribo reconheceu oseu. Logo, os sombreamos com c�mulos e lhes enviamos o man� e as codornizes, dizendo-lhes: comei de todo o bem comque vos temos agraciado. Por�m, (desagradeceram e com isso) n�o Nos prejudicaram; outrossim, condenaram-se a simesmos.
161Recorda-te de quando lhes foi dito: Habitai esta cidade e comei do que for de vosso agrado, e dizei: Remiss�o! Eentrai pela porta, prostrando-vos; ent�o, perdoaremos os vossos pecados e aumentaremos (a por��o) dos benfeitores.
162Por�m, os in�quos dentre eles permutaram a Palavra por outra que n�o lhes havia sido dita. Por isso, desencadeamossobre eles um castigo do c�u, por sua iniq�idade.
163Interroga-os a respeito da cidade pr�xima ao mar, de como os seus habitantes profanavam o s�bado, pescando; decomo, quando profanavam o s�bado, os peixes apareciam � flor d´�gua; em troca, n�o lhes apareciam nos dias que n�o erams�bado. Assim os pusemos � prova, por sua transgress�o.
164Recorda-te de quando um grupo deles disse: Por que exortais um povo que Deus exterminar� ou atormentar�severamente? Outro grupo disse: Fazemo-lo para que tenhamos uma desculpa ante o vosso Senhor; quem sabe O temer�o(depois disso!)
165Mas quando se esqueceram de toda a exorta��o, salvamos aqueles que pregavam contra o mal, e infligimos os in�quosum severo castigo, por sua transgress�o.
166E quando, ensoberbecidos, profanaram o que lhes havia sido vedado, dissemos-lhes: Sede s�mios desprez�veis!
167E de quando teu Senhor declarou que enviaria contra eles (os judeus) algu�m que lhes infligiria o pior castigo, at� aoDia da Ressurrei��o; em verdade, o teu Senhor � destro no castigo assim como � Indulgente, Misericordios�ssimo.
168Separamo-los em grupos pela terra; entre eles h� aqueles que s�o justos e h� aqueles que n�o o s�o; pusemo-los �prova, com prosperidade e adversidade, com o fim de que se convertessem.
169Sucedeu-lhes uma gera��o que herdou o Livro, a qual escolheu as futilidades deste mundo, dizendo: Isto nos ser�perdoado! E se lhes fosse oferecido outro igual, t�-lo-iam recebido (e transgredido novamente). Acaso, n�o lhes havia sidoimposta a obriga��o, estipulada no Livro, de n�o dizer de Deus mais que a verdade? N�o obstante, haviam estudado nele!Sabei que a morada da outra vida � prefer�vel, para os tementes. N�o raciocinais?
170Quanto �queles que se apegam ao Livro e observam a ora��o, saibam que n�o frustraremos a recompensa dosconciliadores.
171E (recorda-te) de quando arrancamos o monte (Sinai), elevando-o sobre eles como se fosse um teto! Creram que lhesfosse desmoronar em cima, e ent�o lhes dissemos: Observai fervorosamente o que vos temos concedido e recordai o seuconte�do, para que Me temais.
172E de quando o teu Senhor extraiu das entranhas do filhos de Ad�o os seus descendentes e os fez testemunhar contra sipr�prios, dizendo: N�o � verdade que sou o vosso Senhor? Disseram: Sim! Testemunhamo-lo! Fizemos isto com o fim deque no Dia da Ressurrei��o n�o diss�sseis: N�o est�vamos cientes.
173Ou n�o diss�sseis: Anteriormente nossos pais idolatravam, e n�s, sua descend�ncia, seguimo-los. Exterminar-nos-ias,acaso pelo que cometeram fr�volos?
174Assim elucidamos os vers�culos, a fim de que desistam.
175Repete-lhes (� Mensageiro) a hist�ria daquele ao qual agraciamos com os Nossos vers�culos e que os desdenhou;assim, Satan�s o seguiu e ele se contou entre os seduzidos.
176Mas, se quis�ssemos, t�-lo-�amos dignificado; por�m, ele se inclinou para o mundo e se entregou � sua lux�ria. O seuexemplo � semelhante ao do c�o que, se o acossas, arqueja; se o deixas, assim mesmo arqueja. Tal � o exemplo daqueles quedesmentem os Nossos vers�culos. Refere-lhes estes relatos, a fim de que meditem.
177Que p�ssimo � o exemplo daqueles que desmentem os Nossos vers�culos! Em verdade, com isso se condenam.
178Quem Deus encaminhar estar� bem encaminhado; aqueles que desencaminhar ser�o desventurados.
179Temos criado para o inferno numerosos g�nios e humanos com cora��es com os quais n�o compreendem, olhos com osquais n�o v�em, e ouvidos com os quais n�o ouvem. S�o como as bestas, qui�� pior, porque s�o displicentes.
180Os mais sublimes atributos pertencem a Deus; invocai-O, pois, e evitai aqueles que profanam os Seus atributos, porqueser�o castigados pelo que tiverem cometido.
181Entre os povos que temos criado, h� um que se rege pela verdade, e com ela julga.
182Quanto �queles que desmentem os Nossos vers�culos, apresentar-lhes-emos gradativamente, o castigo, de modo que n�oo percebam.
183E lhes concederemos folgan�a, porque o Meu plano � firme.
184N�o refletem no fato de que seu companheiro n�o padece de dem�ncia alguma? Que n�o � mais do que um elucidativoadmoestador?
185N�o reparam no reino dos c�us e da terra e em tudo quando Deus criou e em que, qui��, seu fim se aproxima? E quemensagem, depois desta (Alcor�o), crer�o?
186Aqueles a quem Deus desviar (por tal merecerem) ningu�m poder� encaminhar, porque Ele os abandonar�, vacilantes,em sua transgress�o.
187Perguntar-te-�o acerca da Hora (do Desfecho): Quando acontecer�? Responde-lhes: Seu conhecimento est� s� empoder do meu Senhor e ningu�m, a n�o ser Ele, pode revel�-lo; (isso) a seu devido tempo. Pesada ser�, nos c�us e na terra, evir� inesperadamente. Perguntar-te-�o, como se tu tivesses pesquisado sobre ela (a Hora do Desfecho). Responde-lhes: Seuconhecimento s� est� em poder de Deus; por�m, a maioria das pessoas o ignora.
188Dize: Eu mesmo n�o posso lograr, para mim, mais benef�cio nem mais preju�zo do que o que for da vontade de Deus. Ese estivesse de posse do incognosc�vel, aproveitar-me-ia de muitos bens, e o infort�nio jamais me a�oitaria. Por�m, n�o soumais do que um admoestador e alvissareiro para os crentes.
189Ele foi Quem vos criou de um s� ser e, do mesmo, plasmou a sua companheira, para que ele convivesse com ela e,quando se uniu a ela (Eva), injetou-lhe uma leve carga que nela permaneceu; mas quando se sentiu pesada, ambos invocaramDeus, seu Senhor: Se nos agraciares com uma digna prole, contar-nos-emos entre os agradecidos.
190Mas quando Ele os agraciou com uma prole digna, atribu�ram-Lhe parceiros, no que lhes havia concedido. Exaltadoseja Deus de tudo quanto Lhe atribu�ram!
191Atribu�ram-Lhe parceiros que nada podem criar, uma vez que eles mesmo s�o criados.
192Nem tampouco poder�o socorr�-los, nem poder�o socorrer a si mesmos.
193Se os convocardes para a Orienta��o, n�o vos ouvir�o, pois tanto se lhes dar� se os convocardes ou permanecerdesmudos.
194Aqueles que invocais em vez de Deus s�o servos, como v�s. Suplicai-lhes, pois, que vos atendam, se estiverdes certos!
195T�m, acaso p�s para andar, m�o para castigar, olhos para ver, ou ouvidos para ouvir? Dize: Invocai vossos parceiros,conspirai contra mim e n�o me concedais folgan�a!
196Meu protetor � Deus, que (me) revelou o Livro, e � Ele Quem ampara os virtuosos.
197Aqueles que invocais al�m d´Ele n�o podem socorrer-vos, nem socorrer a si mesmos.
198Se os convocardes para a Orienta��o, n�o vos ouvir�o; e tu (� Mensageiro) ver�s que olham para ti, embora n�o tevejam.
199Conserva-te indulgente, encomenda o bem e foge dos insipientes.
200E quando alguma tenta��o de Satan�s te assediar, ampara-te em Deus, porque Ele � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
201Quanto aos tementes, quando alguma tenta��o sat�nica os acossa, recordam-se de Deus; ei-los iluminados.
202Quanto aos irm�os (malignos) arremessam-nos mais e mais no erro, e dele n�o se retraem.
203E se n�o lhes apresentas um sinal, dizem-te: Porque n�o o inventas? Dize: Eu n�o fa�o mais do que seguir o que merevela o meu Senhor. Este (Alcor�o) encerra discernimentos do vosso Senhor e �, por isso, orienta��o e miseric�rdia paraos que cr�em.
204E quando for lido o Alcor�o, escutai-o e calai, para que sejais compadecidos.
205E recorda-te do teu Senhor intimamente, com humildade e temor, sem manifesta��o de palavras, ao amanhecer e aoentardecer, e n�o sejas um dos tantos negligentes.
206Porque aqueles que est�o pr�ximos do teu Senhor n�o se ensoberbecem em ador�-Lo, e O glorificam, prostrando-seante Ele.
Chapter 8 (Sura 8)
1Perguntar-te-�o sobre os esp�lios. Dize: Os esp�lios pertencem a Deus e ao Mensageiro. Temei, pois, a Deus, e resolveifraternalmente as vossa querelas; obedecei a Deus e ao Seu Mensageiro, se sois fi�is.
2S� s�o fi�is aqueles cujos cora��es, quando lhes � mencionado o nome de Deus estremecem e, quando lhes s�o recitadosos Seus vers�culos, �-lhes acrescentada a f�, e se encomendam ao seu Senhor.
3Aqueles que observam a ora��o e fazem caridade com aquilo com que os agraciamos;
4Estes s�o os verdadeiros fi�is, que ter�o graus de honra junto ao seu Senhor, indulg�ncias e um magn�fico sustento.
5Tal como, em verdade, quando o teu Senhor te ordenou abandonar o teu lar, embora isso desgostasse alguns dos fi�is.
6Discutem contigo acerca da verdade, apesar de a mesma j� lhes haver sido evidenciada, como se estivessem sendoarrastados para a morte, e a estivessem vendo.
7Recordai-vos de que, quando Deus vos prometeu que ter�eis de combater um dos dois grupos, desejastes enfrentar odesarmado. E Deus quis fazer prevalecer a verdade, com as Suas palavras, e exterminar os incr�dulos,
8Para que a verdade prevalecesse e desaparecesse a falsidade, ainda que isso desgostasse os pecadores.
9E de quando implorastes o socorro do vosso Senhor e Ele vos atendeu, dizendo: Refor�ar-vos-ei com mil anjos, que voschegar�o paulatinamente.
10Deus n�o vo-lo vez sen�o como alv�ssaras e seguran�a para os vossos cora��es. Sabei que o socorro s� emana de Deus,porque � Poderoso, Prudent�ssimo.
11E de quanto Ele, para vosso sossego, vos envolveu num sono, enviou-vos �gua do c�u para, com ela, vos purificardes,livrardes da imundice de Satan�s, e para confortardes os vossos cora��es e afirmardes os vossos passos.
12E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fi�is! Logo infundirei o terror noscora��es dos incr�dulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!
13Isso, porque contrariaram Deus e o Seu Mensageiro; saiba, quem contrariar Deus e o Seu Mensageiro, que Deus �Sever�ssimo no castigo.
14Tal � (o castigo pelo desafio); provai-o, pois! E sabei que os incr�dulos sofrer�o o tormento infernal.
15� fi�is, quando enfrentardes (em batalha) os incr�dulos, n�o lhes volteis as costas.
16Aquele que, nesse dia, lhes voltar as costas - a menos que seja por estrat�gia ou para reunir-se com outro grupo -incorrer� na abomina��o de Deus, e sua morada ser� o inferno. Que funesto destino!
17V�s que n�o os aniquilastes, (� mu�ulmanos)! Foi Deus quem os aniquilou; e apesar de seres tu (� Mensageiro) quemlan�ou (areia), o efeito foi causado por Deus. Ele fez para Se provar indulgente aos fi�is, porque � Oniouvinte,Sapient�ssimo.
18F�-lo para que saibais que Deus desbarata as conspira��es dos incr�dulos.
19(� incr�dulos) se implor�veis a vit�ria, eis a vit�ria que vos foi dada; se desistirdes, ser� melhor para v�s; por�m, sereincidirdes, voltaremos a vos combater e de nada servir� o vosso ex�rcito, por numeroso que seja, porque Deus est� comos fi�is.
20� fi�is, obedecei a Deus e ao Seu Mensageiro, e n�o vos afasteis dele enquanto o escutais (em pr�dica).
21E n�o sejais como aqueles que dizem: Escutamos!, quando na realidade n�o escutam.
22Aos olhos de Deus, os piores animais s�o os "surdos" e "mudos", que n�o raciocinam.
23Se Deus tivesse reconhecido neles alguma virtude, t�-los-ia feito ouvir; se Ele os tivesse feito ouvir, teriam renegadodesdenhosamente, mesmo assim.
24� fi�is, atendei a Deus e ao Mensageiro, quando ele vos convocar � salva��o. E sabei que Deus intercede entre o homeme o seu cora��o, e que sereis congregados ante Ele.
25E preveni-vos contra a intriga, a qual n�o atingir� apenas os in�quos dentre v�s; sabei que Deus � Sever�ssimo nocastigo.
26E recordai-vos de quando (na vossa metr�pole, Makka), �reis um punhado de subjugados; e tem�eis que os homens(incr�dulos) vos saqueassem; e Ele vos agraciou com todo bem, para que Lhe agradec�sseis.
27� fi�is, n�o atrai�oeis Deus e Mensageiro; n�o atrai�oeis, conscientemente, o que vos foi confiado!
28E sabei que tanto vossos bens como vossos filhos s�o para vos p�r � prova, e que Deus vos tem reservada umamagn�fica recompensa.
29� fi�is, se temerdes a Deus, Ele vos conceder� discernimento, apagar� os vossos pecados e vos perdoar�, porque �Agraciante por excel�ncia.
30Recorda-te (� Mensageiro) de quando os incr�dulos confabularam contra ti, para aprisionar-te, ou matar-te, ouexpulsar-te. Confabularam entre si, mas Deus desbaratou-lhes os planos, porque � o mais duro dos desbaratadores.
31Quando lhes s�o recitados os Nossos vers�culos, dizem: J� os ouvimos e, se quis�ssemos, poder�amos repetir outrosiguais, porque n�o s�o sen�o f�bulas dos primitivos!
32E de quando disseram: � Deus, se esta � realmente a verdade que emana de Ti, faze com que caiam pedras do c�u sobren�s, ou inflige-nos um doloroso castigo.
33Por�m, � inconceb�vel que Deus os castigue, estando tu entre eles; nem tampouco Deus os castigar� enquanto puderemimplorar por perd�o.
34E por que Deus n�o h� de castig�-los, sendo que impedem a entrada (dos fi�is) na Sagrada Mesquita, apesar de n�oserem os seus guardi�es? Ningu�m o �, a n�o ser os tementes; por�m, a maioria deles o ignora.
35A sua ora��o, na Casa, se reduz aos silvos e ao estalar de m�os. Sofrei, pois, o castigo, por vossa perf�dia.
36Eis que os incr�dulos malversam as suas riquezas, para desviarem (os fi�is) da senda de Deus. Por�m, malvers�-las-�ocompletamente, e isso ser� a causa da sua atribula��o; ent�o, ser� vencidos. Os incr�dulos ser�o congregados no inferno.
37Isso, para que Deus possa separar os maus dos bons, e amontoar os maus uns sobre os outros; junt�-los-� a todos e osarrojar� no inferno. Estes s�o os desventurados.
38Dize aos incr�dulos que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-� perdoado o passado. Por outra, caso persistam, quetenham em mente o escarmento dos antigos.
39Combatei-os at� terminar a intriga, e prevalecer totalmente a religi�o de Deus. Por�m, se se retratarem, saibam que Deusbem v� tudo o quanto fazem.
40Mas, no caso de se recusarem, sabei que Deus � vosso Protetor. Que excelente Protetor e que excelente Socorredor!
41E sabei que, de tudo quanto adquirirdes de despojos, a quinta parte pertencer� a Deus, ao Mensageiro e aos seusparentes, aos �rf�os, aos indigentes e ao viajante; se fordes crentes em Deus e no que foi revelado ao Nosso servo no Dia doDiscernimento, em que se enfrentaram os dois grupos, sabei que Deus � Onipotente.
42Recordai-vos de quanto est�veis acampados na rampa, do vale, mais pr�xima (a Madina), e eles na mais afastada, e suacaravana se encontrava mais abaixo - Se tiv�sseis marcado um encontro com o inimigo, ter-vos-�eis desencontrado - e osenfrentastes para que Deus cumprisse Sua decis�o prescrita, a fim de que perecessem aqueles que, com raz�o, deveriamsucumbir, e sobrevivessem aqueles que, com raz�o, deveriam sobreviver; sabei que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
43Recorda-te (� Mensageiro) de quando, em sonhos, Deus te fez crer (o ex�rcito inimigo) em n�mero reduzido, porque, sete tivesse feito v�-lo numeroso, terias desanimado e terias vacilado a respeito do assunto; por�m, Deus (te) salvou deles,porque bem conhece as intimidades dos cora��es.
44E de quando os enfrentastes, e Ele os fez parecer, aos vossos olhos, pouco numerosos; Ele vos dissimulou aos olhosdeles, para que se cumprisse a decis�o prescrita, porque a Deus retornar�o todas as quest�es.
45� fi�is, quando vos enfrentardes com o inimigo, sede firmes e mencionai muito Deus, para que prospereis.
46E obedecei a Deus e ao Seu Mensageiro e n�o disputeis entre v�s, porque fracassar�eis e perder�eis o vosso valor. Eperseverai, porque Deus est� com os perseverantes.
47E n�o sejais como aqueles que sa�ram de suas casas por petul�ncia e ostenta��o, para desviar os outros da senda deDeus; sabei que Deus est� inteirado de tudo quanto fazem.
48E de quando Satan�s lhes abrilhantou as a��es e lhes disse: hoje ningu�m poder� vencer-nos, porque estou do vossolado; por�m, quanto os dois grupos se enfrentaram, girou sobre seus calcanhares e disse: Estou isento de tudo quanto vossuceda, porque eu vejo o que v�s n�o vedes. Temo a Deus, porque � Sever�ssimo no castigo.
49Os hip�critas e aqueles que abrigam a morbidez em seus cora��es dizem dos fi�is: A estes, sua religi�o os temalucinado. Mas quem se encomenda a Deus, saiba que Ele � Poderoso, Prudent�ssimo.
50Ah, se pud�sseis ver a ocasi�o em que os anjos receber�o os incr�dulos, esbofeteando-os, a�oitando-os e dizendo-lhes:Provai o supl�cio do fogo infernal!
51Isso, por tudo quanto cometeram vossas m�os, porque Deus nunca � injusto para com os Seus servos.
52Tal foi o comportamento do povo do Fara� e de seus antecessores, que descreram nos vers�culos de Deus; por�m, Deusos castigou por seus pecados, porque � Forte e Sever�ssimo no castigo.
53Isso, porque Deus jamais muda as merc�s com que tem agraciado um povo, a menos que este mude o que h� em seu�ntimo; sabei que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
54Tal foi o comportamento do povo do Fara� e de seus antecessores, que desmentiram os vers�culos do seu Senhor.Aniquilamo-los, por seus pecados, e afogamos a dinastia do Fara�, porque todos eram in�quos.
55Os pecadores s�o os piores seres aos olhos de Deus, porque n�o cr�em.
56S�o aqueles com quem fazes um pacto e que, sistematicamente, quebram seus compromissos, e n�o temem a Deus.
57Se os dominardes na guerra, dispersai-os, juntamente com aqueles que os seguem, para que meditem.
58E se suspeitas da trai��o de um povo, rompe o teu pacto do mesmo modo, porque Deus n�o estima os traidores.
59E n�o pensem os incr�dulos que poder�o obter coisas melhores (do que os fi�is). Jamais o conseguir�o.
60Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e seintimidarem ainda outros que n�o conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos� retribu�do e n�o sereis defraudados.
61Se eles se inclinam � paz, inclina-te tu tamb�m a ela, e encomenda-te a Deus, porque Ele � o Oniouvinte, oSapient�ssimo.
62Mas, se intentarem enganar-te, fica sabendo que Deus te � suficiente. Ele foi Quem te secundou com o Seu socorro e como dos fi�is
63E foi Quem conciliou os seus cora��es. E ainda que tivesses despendido tudo quanto h� na terra, n�o terias conseguidoconciliar os seus cora��es; por�m, Deus o conseguiu, porque � Poderoso, Prudent�ssimo.
64� Profeta, s�o-te suficientes Deus e os fi�is que te seguem.
65� Profeta, estimula os fi�is ao combate. Se entre v�s houvesse vinte perseverantes, venceriam duzentos, e se houvessemcem, venceriam mil do incr�dulos, porque estes s�o insensatos.
66Deus tem-vos aliviado o peso do fardo, porque sabe que h� um ponto d�bil em v�s; e se entre v�s houvesse cemperseverantes, venceriam duzentos; e se houvesse mil, venceriam dois mil, com o benepl�cito de Deus, porque Ele est� comos perseverantes.
67N�o � dado a profeta algum fazer cativos, antes de lhes haver subjugado inteiramente a regi�o. V�s (fi�is), ambicionais of�til da vida terrena; em troca, Deus quer para v�s a bem-aventuran�a do outro mundo, porque Deus � Poderoso,Prudent�ssimo.
68Se n�o fosse por um decreto pr�vio de Deus, Ter-vos-ia a�oitado um severo castigo, pelo que hav�eis arrebatado (deresgate).
69Desfrutai, pois, de tudo quanto conseguis um l�cito e temei a Deus, porque Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
70� Profeta, dize aos cativos que est�o e vosso poder: Se Deus descobrir sinceridade em vossos cora��es, conceder-vos-�algo melhor do que aquilo que vos foi arrebatado e vos perdoar�, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
71Mas se intentarem atrai�oar-te, como atrai�oaram antes Deus, Ele os deixar� nas tuas m�os, porque � Sapiente,Prudent�ssimo.
72Os fi�is que migraram e sacrificaram seus bens e pessoas pela causa de Deus, assim como aqueles que os ampararam eos secundaram, s�o protetores uns aos outros. Quanto aos fi�is que n�o migraram, n�o vos tocar� proteg�-los, at� que ofa�am. Mas se vos pedirem socorro, em nome da religi�o, estareis obrigados a prest�-lo, salvo se for contra povos comquem tenhais um tratado; sabei que Deus bem v� tudo quanto fazeis.
73Quanto aos incr�dulos, s�o igualmente protetores uns aos outros; e se v�s n�o o fizerdes (protegerdes uns aos outros),haver� intriga e grande corrup��o sobre a terra.
74Quanto aos fi�is que migraram e combateram pela causa de Deus, assim como aqueles que os apararam e os secundaram- estes s�o os verdadeiros fi�is - obter�o indulg�ncia e magn�fico sustento.
75E aqueles que creram depois, migraram e combateram junto a v�s, ser�o dos vossos; por�m, os parentes carnais t�mprioridade sobre os outros, segundo o Livro de Deus; sabei que Deus � Onisciente.
Chapter 9 (Sura 9)
1Sabei que h� imunidade, por parte de Deus e do Seu Mensageiro, em rela��o �queles que pactuastes, dentre os id�latras.
2Percorrei (� id�latras) a terra, durante quatro meses, e sabereis que n�o podereis frustrar Deus, porque Ele aviltar� osincr�dulos.
3E eis aqui a advert�ncia de Deus e de Seu Mensageiro aos humanos para o dia da grande peregrina��o: Deus e seuMensageiro n�o s�o respons�veis (pelo rompimento do pacto) dos id�latras. Mas se vos arrependerdes, ser� melhor parav�s; por�m, se vos recusardes, sabei que n�o podereis frustrar Deus! Notifica, pois, aos incr�dulos, que sofrer�o umdoloroso castigo.
4Cumpri o ajuste com os id�latras, com quem tenhais um tratado, e que n�o vos tenham atrai�oado e nem tenham secundadoningu�m contra v�s; cumpri o tratado at� � sua expira��o. Sabei que Deus estima os tementes.
5Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os id�latras, onde quer que os acheis; capturai-os,acossai-os e espreitai-os; por�m, caso se arrependam, observem a ora��o e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei queDeus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
6Se alguns dos id�latras procurar a tua prote��o, ampara-o, para que escute a palavra de Deus e, ent�o, escolta-o at� quechegue ao seu lar, porque (os id�latras) s�o insipientes.
7Como podem os id�latras fazer um tratado com Deus e Seu Mensageiro - Exceto aqueles com os quais tenhas feito umtratado, junto � Sagrada Mesquita? S� verdadeiro com eles, tanto quanto forem verdadeiros para contigo, pois Deus estimaos tementes.
8Como pode haver (qualquer tratado) quanto, se tivessem a supremacia sobre v�s, n�o respeitariam parentesco nemcompromisso? Satisfazem-vos com palavras, ainda que seus cora��es as neguem, a sua maioria � depravada.
9Negociam a �nfimo pre�o os vers�culos de Deus e desencaminham (os humanos) da Sua senda. Que p�ssimo � o quefazem!
10N�o respeitam parentesco, nem compromisso com fiel algum, porque s�o transgressores.
11Mas, se se arrependerem, observarem a ora��o e pagarem o zakat, ent�o ser�o vossos irm�os na religi�o, combatei oschefes incr�dulos, pois s�o perjuros; talvez se refreiem.
12Por�m, se depois de haverem feito o tratado convosco, perjurarem e difamarem a vossa religi�o, combatei os chefesincr�dulos, pois s�o perjuros; talvez se refreiem.
13Acaso, n�o combater�eis as pessoas que violassem os seus juramentos, e se propusessem a expulsar o Mensageiro, efossem os primeiros a vos provocar? Porventura os temeis? Sabei que Deus � mais digno de ser temido, se sois fi�is.
14Combatei-os! Deus os castigar�, por interm�dio das vossas m�os, avilt�-los-� e vos far� prevalecer sobre eles, e curar�os cora��es de alguns fi�is,
15E remover� a ira dos seus cora��es. Deus absolver� quem Lhe aprouver, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
16Pensais, acaso, que podereis ser deixados livres, sendo sabido que Deus ainda n�o p�s � prova aqueles, dentre v�s, quelutar�o e n�o tomar�o por confidentes ningu�m al�m de Deus, Seu Mensageiro e os fi�is? Deus est� bem inteirado de tudoquando fazeis!
17� inadmiss�vel que os id�latras freq�entem as mesquitas de Deus, sendo que reconhecem que s�o incr�dulos. S�oaqueles, cujas obras se tornaram sem efeito, e que morar�o eternamente no fogo infernal.
18S� freq�entam as mesquitas de Deus aqueles que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, observam a ora��o, pagam ozakat, e n�o temem ningu�m al�m de Deus. Qui��, estes se contem entre os encaminhados.
19Considerais, acaso, os que fornecem �gua aos peregrinos e os guardi�es da Sagrada Mesquita iguais aos que cr�em emDeus e no Dia do Ju�zo Final, e lutam pela causa de Deus? Aqueles jamais se equiparar�o a estes, ante Deus. Sabei queDeus n�o ilumina os in�quos.
20Os fi�is que migrarem e sacrificarem seus bens e suas pessoas pela causa de Deus, obter�o maior dignidade ante Deus eser�o os ganhadores.
21O seu Senhor lhes anuncia a Sua miseric�rdia, a Sua complac�ncia, e lhes proporcionar� jardins, onde gozar�o de eternoprazer,
22Onde morar�o eternamente, porque com Deus est� a magn�fica recompensa.
23� fi�is, n�o tomeis por confidentes vossos pais e irm�os, se preferirem a incredulidade � f�; aqueles, dentre v�s, que ostomarem por confidentes, ser�o in�quos.
24Dize-lhes: Se vossos pais, vossos filhos, vossos irm�os, vossas esposas, vossa tribo, os bens que tenhais adquirido, ocom�rcio, cuja estagna��o temeis, e as casas nas quais residis, s�o-vos mais queridos do que Deus e Seu Mensageiro, bemcomo a luta por Sua causa, aguardai, at� que Deus venha cumprir os Seus des�gnios. Sabei que Ele n�o ilumina osdepravados.
25Deus vos socorreu em muitos campos de batalha - como aconteceu no dia de Hunain, quando vos ufan�veis da vossamaioria que de nada vos serviu; e a terra, com toda a sua amplitude, pareceu-vos pequena para empreenderdes a fuga.
26Ent�o, Deus infundiu a paz ao Seu Mensageiro e aos fi�is, e enviou tropas - que n�o avistastes - e castigou os incr�dulos;tal � a recompensa dos que n�o cr�em.
27Deus absolver�, depois disso, quem Lhe aprouver, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
28� fi�is, em verdade os id�latras s�o impuros. Que depois deste seu ano n�o se aproximem da Sagrada Mesquita! E setemeis a pobreza, sabei que se a Deus aprouver, enriquecer-vos-� com Sua bondade, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
29Combatei aqueles que n�o cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, nem abst�m do que Deus e Seu Mensageiroproibiram, e nem professam a verdadeira religi�o daqueles que receberam o Livro, at� que, submissos, paguem o Jizya.
30Os judeus dizem: Ezra � filho de Deus; os crist�os dizem: O Messias � filho de Deus. Tais s�o as palavras de suasbocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incr�dulos. Que Deus os combata! Como se desviam!
31Tomaram por senhores seus rabinos e seus monges em vez de Deus, assim como fizeram com o Messias, filho de Maria,quando n�o lhes foi ordenado adorar sen�o a um s� Deus. N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Glorificado seja pelosparceiros que Lhe atribuem!
32Desejam em v�o extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; por�m, Deus nada permitir�, e aperfei�oar� a Sua Luz,ainda que isso desgoste os incr�dulos.
33Ele foi Quem enviou Seu Mensageiro com a Orienta��o e a verdadeira religi�o, para faz�-la prevalecer sobre todas asoutras, embora isso desgostasse os id�latras.
34� fi�is, em verdade, muitos rabinos e monges fraudam os bens dos demais e os desencaminham da senda de Deus.Quanto �queles que entesouram o ouro e a prata, e n�o os empregam na causa de Deus, anuncia-lhes (� Mohammad) umdoloroso castigo.
35No dia em que tudo for fundido no fogo infernal e com isso forem estigmatizadas as suas frontes, os seus flancos e assuas esp�duas, ser-lhes-� dito: eis o que entesourastes! Experimentai-o, pois!
36Para Deus o n�mero dos meses � de doze, como reza o Livro Divino, desde o dia em que Ele criou os c�us e a terra.Quatro deles s�o sagrados; tal � o c�mputo exato. Durante estes meses n�o vos condeneis, e combatei unanimemente osid�latras, tal como vos combatem; e sabei que Deus est� com os tementes.
37A antecipa��o do m�s sagrado � um excesso de incredulidade, com que s�o desviados, ainda mais, os incr�dulos;permitem-no num ano e o pro�bem noutro, para fazerem concordar o n�mero de meses feitos sagrados por Deus, de maneiraa tornarem l�cito o que Deus vedou. Suas m�s a��es os iludiram. Sabei que Deus n�o guia os incr�dulos.
38� fi�is, que sucedeu quando vos foi dito para partirdes para o combate pela causa de Deus, e v�s ficastes apegados �terra? Acaso, prefer�eis a vida terrena � outra? Que �nfimos s�o os gozos deste mundo, comparados com os do outro!
39Se n�o marchardes (para o combate), Ele vos castigar� dolorosamente, suplantar-vos-� por outro povo, e em nadapodereis prejudic�-Lo, porque Deus � Onipotente.
40Se n�o o socorrerdes (o Profeta), Deus o socorrer�, como fez quando os incr�dulos o desterraram. Quando estava nacaverna com um companheiro, disse-lhe: N�o te aflijas, porque Deus est� conosco! Deus infundiu nele o Seu sossego,confortou-o com tropas celestiais que n�o poder�eis ver, rebaixando ao m�nimo a palavra dos incr�dulos, enaltecendo aom�ximo a palavra de Deus, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
41Quer estejais leve ou fortemente (armados), marchai (para o combate) e sacrificai vossos bens e pessoas pela causa deDeus! Isso ser� prefer�vel para v�s, se quereis saber.
42Se o ganho fosse imediato e a viagem f�cil, Ter-te-iam seguido: por�m, a viagem pareceu-lhes penosa. E ainda jurariampor Deus: Se tiv�ssemos podido, ter�amos partido convosco! Com isso se condenaram, porque Deus bem sabia que erammentirosos.
43Deus te indultou! Por que os dispensaste da luta, antes que se pudesse distinguir entre os sinceros e os mentirosos?
44Aqueles que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final n�o te pedir�o isen��o de sacrificaram os seus bens e as suaspessoas; e Deus bem conhece os tementes.
45Pedir-te-�o isen��o s� aqueles que n�o cr�em em Deus, nem no Dia do Ju�zo Final, cujos cora��es est�o em d�vida e,em sua d�vida, vacilam.
46Se tivessem decidido ir, ter-se-iam preparado para isso; por�m, Deus era contr�rio a que partissem, e os desanimou;foi-lhes dito: Ficai com os omissos.
47E se tivessem marchado convosco, n�o teriam feito mais do que confundir-vos e suscitar dissens�es em vossas fileiras,incitando-vos � rebeli�o. Entre v�s h� quem os escuta. Por�m, Deus bem conhece os in�quos.
48J�, antes, haviam tratado de suscitar dissens�es e intentado desbaratar os teus planos, at� que chegou a verdade, eprevaleceram os des�gnios de Deus, ainda que isso os desgostasse.
49E entre eles h� quem te diga: Isenta-me, e n�o me tentes! Acaso, n�o ca�ram em tenta��o? Em verdade, o inferno cercar�os incr�dulos (por todos os lados).
50Quanto logras um triunfo, isso os desgosta; por outra, quando te a�oita uma desgra�a, dizem: J� nos t�nhamos precavido!e retiram-se jubilosos.
51Dize: jamais nos ocorrer� o que Deus n�o nos tiver predestinado! Ele � nosso Protetor. Que os fi�is se encomendem aDeus!
52Dize (ainda): Esperais que nos aconte�a algo? S� nos ocorrer� uma das suas sublimes coisas (o mart�rio ou a vit�ria).N�s, em troca, aguardamos que Deus vos inflija o Seu castigo, ou ent�o o fa�a por nossas m�os. Esperai, pois, queesperaremos convosco.
53Dize (mais): Ainda que fa�ais caridade de bom ou mau grado, jamais vo-la ser� aceita, porque sois depravados.
54Suas caridades n�o s�o aceitas, por causa da sua incredulidade em Deus e em Seu Mensageiro, e por observarem aora��o com indol�ncia e por praticarem a caridade de m� vontade.
55Que n�o e maravilhem os seus bens, nem os seus filhos, porque Deus somente quer, comisso, atorment�-los na vidaterrena e fazer com que suas almas pere�am na incredulidade.
56Juram por Deus que s�o dos vossos, quando na verdade n�o o s�o, pois s�o um bando de pusil�nimes.
57Se tivessem encontrado um ref�gio ou um subterr�neo, ou qualquer buraco, apressar-se-iam em nele se ocultar.
58Entre eles, h� aqueles que te difamam, com respeito � distribui��o das esmolas; quando lhes � dado uma parte,conformam-se; quando n�o, eis que se indignam.
59Tivessem eles ficado satisfeitos com o que Deus e Seu Mensageiro lhes concederam e tivessem dito: Deus nos �suficiente; Ele nos conceder� de Sua gra�a e o mesmo far� Seu Mensageiro, e em Deus confiamos! (teria sido prefer�vel).
60As esmolas s�o t�o-somente para os pobres, para os necessitados, para os funcion�rio empregados em suaadministra��o, para aqueles cujos cora��es t�m de ser conquistados, para a reden��o dos escravos, para os endividados,para a causa de Deus e para o viajante; isso � um preceito emanado de Deus, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
61Entre eles h� aqueles que injuriam o Profeta e dizem: Ele � todo ouvidos. Dize-lhes: � todo ouvidos sim, mas para ovosso bem; cr� em Deus, acredita nos fi�is e � uma miseric�rdia para aqueles que, de v�s, cr�em! Mas aqueles queinjuriarem o Mensageiro de Deus sofrer�o um doloroso castigo.
62Juram-vos por Deus para comprazer-vos. Mas Deus e Seu Mensageiro t�m mais direito de serem comprazidos, se soisfi�is.
63Ignoram, acaso, que quem contrariar Deus e Seu Mensageiro ter� o fogo do inferno, onde permanecer� eternamente? Talser� o supremo aviltamento.
64Os hip�critas temem que lhes seja revelada uma surata que evidencie o que h� em seus cora��es. Dize-lhes: Escarnecei!Deus revelar� o que temeis!
65Por�m, se os interrogares, sem d�vida te dir�o: Est�vamos apenas falando e gracejando. Dize-lhes: Escarnecei, acaso,de Deus, de Seus vers�culos e de Seu Mensageiro?
66N�o vos escuseis, porque renegastes, depois de terdes acreditado! E se indult�ssemos uma parte de v�s, punir�amos aoutra, porque � pecadora.
67Os hip�critas e as hip�critas s�o semelhantes: recomendam o il�cito e pro�bem o bem, e s�o avaros e avaras.Esquecem-se de Deus, por isso Deus deles Se esquece. Em verdade, os hip�critas s�o depravados.
68Deus promete aos hip�critas e �s hip�critas e aos incr�dulos o fogo do inferno, onde permanecer�o eternamente. Issolhes bastar�. Deus os amaldi�oou, e sofrer�o um tormento ininterrupto.
69Sois como aqueles que vos precederam, os quais eram mais poderosos do que v�s e mais ricos em bens e filhos.Desfrutaram de sua parte dos bens e v�s desfrutais da vossa, como desfrutaram da sua os vossos antepassados; tagarelais,como eles tagarelaram. Suas obras tornar-se-�o sem efeito, neste mundo e no outro, e ser�o desventurados.
70N�o os aconselhou, acaso, a hist�ria de seus antepassados, do povo de No�, de Ad, de Tamud, de Abra�o, dosmadianitas e dos habitantes das cidades nefastas, a quem seus mensageiros haviam apresentado as evid�ncias? Deus n�o oscondenou; outrossim, foram eles menos que se condenaram.
71Os fi�is e as fi�is s�o protetores uns dos outros; recomendam o bem, pro�bem o il�cito, praticam a ora��o, pagam o zakat,e obedecem a Deus e ao Seu Mensageiro. Deus Se compadecer� deles, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
72Deus prometeu aos fi�is e �s fi�is jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente, bem comoabrigos encantadores, nos jardins do �den; e a complac�ncia de Deus � ainda maior do que isso. Tal � o magn�ficobenef�cio.
73� Profeta, combate os incr�dulos e os hip�critas, e s� implac�vel para com eles! O inferno ser� sua morada. Que funestodestino!
74Juram por Deus nada terem dito (de errado); por�m, blasfemaram e descreram, depois de se terem islamizado.Pretenderam o que foram incapazes de fazer, e n�o encontraram outro argumento, sen�o o de que Deus e Seu Mensageiro osenriqueceram de Sua gra�a. Mas, se se arrependerem, ser� melhor para eles; ao contr�rio, se se recusarem, Deus oscastigar� dolorosamente neste mundo e no outro, e n�o ter�o, na terra, amigos nem protetores.
75Entre eles h� alguns que prometeram a Deus, dizendo: Se Ele nos conceder Sua gra�a, faremos caridade e noscontaremos entre os virtuosos.
76Mas quando Ele lhes concedeu a Sua gra�a, mesquinharam-na e a renegaram desdenhosamente.
77Ent�o, Deus aumentou a hipocrisia em seus cora��es, fazendo com que a mesma durasse at� ao dia em quecomparecessem ante Ele, por causa da viola��o das suas promessas a Deus, e por suas mentiras.
78Ignoram, acaso, que Deus bem conhece os seus segredos e as suas confid�ncias e � Conhecedor do Incognosc�vel?
79Quanto �queles que calunia os fi�is, caritativos, por seus donativos, e escarnecem daqueles que n�o d�o mais do que ofruto do seu labor, Deus escarnecer� deles, e sofrer�o um doloroso castigo.
80Quer implores, quer n�o (� Mensageiro) o perd�o de Deus para eles, ainda que implores setenta vezes, Deus jamais osperdoar�, porque negaram Deus e Seu Mensageiro. E Deus n�o ilumina os depravados.
81Depois da partida do Mensageiro de Deus, os que permaneceram regozijavam-se de terem ficado em seus lares erecusado sacrificar os seus bens e pessoas pela causa de Deus; disseram: N�o partais durante o calor! Dize-lhes: O fogo doinferno � mais ardente ainda! Se o compreendessem...!
82Que se riam, pois, por�m, por pouco tempo; ent�o, chorar�o muito, pelo que lucravam.
83Se Deus te repatriar (depois da campanha) e um grupo deles te pedir permiss�o para acompanhar-te, dize-lhes: Jamaispartireis comigo, nem combatereis junto a mim contra inimigo algum, porque da primeira vez preferistes ficar. Ficai, pois,com os omissos!
84Se morrer algum deles, n�o ores jamais em sua inten��o, nem te detenhas ante sua tumba. Eles renegaram Deus e o seuMensageiro e morreram na deprava��o.
85Que n�o te maravilhem os seus bens, nem os seus filhos, porque Deus somente quer, com isso, atorment�-los, nestemundo, e fazer com que suas almas pere�am na incredulidade.
86E se for revelada uma surata que lhes prescreva: Crede em Deus e lutai junto ao Seu Mensageiro! Os opulentos, entreeles, pedir-te-�o para serem eximidos e dir�o: Deixa-nos com os isentos!
87Preferiram ficar com os incapazes e seus cora��es foram sigilados; por isso n�o compreendem.
88Por�m, o Mensageiro e os fi�is que com ele sacrificaram seus bens e pessoas obter�o as melhores d�divas e ser�obem-aventurados.
89Deus lhes destinou jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente. Tal � a magn�fica recompensa.
90Alguns bedu�nos, com desculpas, apresentaram-se, pedindo para serem eximidos (da luta). E os que mentiram a Deus eao Seu Mensageiro permaneceram em seus lares. Logo um castigo doloroso a�oitar� os incr�dulos, entre eles.
91Est�o isentos: os inv�lidos, os enfermos, os baldos de recursos, sempre que sejam sinceros para com Deus e Seumensageiro. N�o h� motivo de queixa contra os que fazem o bem, e Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
92Assim como forma considerados (isentos) aqueles que se apresentaram a ti, pedindo que lhes arranjasses montaria, elhes disseste: N�o tenho nenhuma para proporcionar-vos; voltaram com os olhos transbordantes de l�grimas, por pena den�o poderem contribuir.
93Ser�o recriminados aqueles que, sendo ricos, pediram-te para serem eximidos, porque preferiram ficar com osincapazes. Mas Deus selou suas mentes, de sorte que n�o compreendem.
94Quando regressardes, apresentar-vos-�o escusas. Dize (� Mohammad): N�o vos escuseis; jamais em v�s creremos,porque Deus nos tem informado acerca dos vossos procedimentos. Deus e Seu Mensageiro julgar�o as vossas atitudes; logosereis devolvidos ao Conhecedor do cognosc�vel e do incognosc�vel, que vos inteirar� de tudo quanto fazeis.
95Quando regressardes, pedir-vos-�o por Deus, para que os desculpeis. Apartai-vos deles, porque s�o abomin�veis e suamorada ser� o inferno, pelo que lucravam.
96Jurar-vos-�o (fidelidade), para que vos congratuleis com eles; por�m, se vos congratulardes com eles, sabei que Deusn�o Se compraz com os depravados.
97Os bedu�nos s�o mais incr�dulos e hip�critas, e mais propensos a ignorarem os preceitos que Deus revelou ao seuMensageiro. E Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
98Entre os bedu�nos, h� aqueles que consideram tudo quanto distribuem em caridade como uma perda; aguardam, ainda,que vos a�oitem as vicissitudes. Que as vicissitudes caiam sobre eles! Sabei que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
99Tamb�m, entre os bedu�nos, h� aqueles que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final; consideram tudo quanto distribuemem caridade como um ve�culo que os aproximar� de Deus e lhes proporcionar� as preces do Mensageiro. Sabei que isso osaproximar�! Deus os acolher� em Sua clem�ncia, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
100Quanto aos primeiros (mu�ulmanos), dentre os migrantes e os socorredores (Ansar do Mensageiro), que imitaram oglorioso exemplo daqueles, Deus se comprazer� com eles e eles se comprazer�o n´Ele; e lhes destinou jardins, abaixo dosquais correm os rios, onde morar�o eternamente. Tal � o magn�fico benef�cio.
101Entre os bedu�nos vizinhos, h� hip�critas, assim como os h� entre o povo de Madina, os quais est�o acostumados �hipocrisia. Tu n�o os conheces; n�o obstante, N�s o conhecemos. Castig�-los-emos duplamente, e ent�o ser�o submetidos aum severo castigo.
102Outros reconheceram as suas faltas, quanto a terem confundido a��es nobres com outras vis. Qui�� Deus ao absolva,porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
103Recebe, de seus bens, uma caridade que os purifique e os santifique, e roga por eles, porque tua prece ser� seu consolo;em verdade, Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
104Ignoram, porventura, que Deus aceita o arrependimento dos seus servos, assim como recebe as caridades, e que Deus �Remiss�rio, o Misericordios�ssimo?
105Dize-lhes: Agi, pois Deus ter� ci�ncia da vossa a��o; o mesmo far�o o Seu Mensageiro e os fi�is. Logo retornareis aoConhecedor do cognosc�vel e do incognosc�vel, que vos inteirar� de tudo quanto fizestes.
106Outros est�o esperan�osos quanto aos des�gnios de Deus, sem saber se Ele os castigar� ou os absolver�; saibam queEle � Sapiente, Prudent�ssimo.
107Mas aqueles que erigiram uma mesquita em preju�zo dos fi�is, para difundirem entre eles a maldade, a incredulidade ea disc�rdia, e apoiarem aqueles que anteriormente combateram Deus e Seu Mensageiro, juraram: N�o pretend�amos comisso sen�o o bem. Por�m, Deus � Testemunha de que s�o mentirosos.
108Jamais te detenhas ali, porque uma mesquita que desde o primeiro dia tenha sido erigida por temor a Deus � mais dignade que nela te detenhas; e ali h� homens que anseiam por purificar-se; e Deus aprecia os puros.
109Quem � melhor: o que alicer�ou o seu edif�cio, fundamentado no temor a Deus, esperan�oso e Seu benepl�cito, ou que oconstruiu � beira do abismo e em seguida se arrojou com ele no fogo do inferno? Sabei que Deus n�o ilumina os in�quos.
110A constru��o dela n�o cessar� de ser causa de d�vidas em seus cora��es, a menos que seus cora��es se despedacem.Sabei que Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
111Deus cobrar� dos fi�is o sacrif�cio de seus bens e pessoas, em troca do Para�so. Combater�o pela causa de Deus,matar�o e ser�o mortos. � uma promessa infal�vel, que est� registrada na Tora, no Evangelho e no Alcor�o. E quem � maisfiel � sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal � o magn�fico benef�cio.
112Os arrependidos, os adoradores, os agradecidos, os viajantes (pela causa de Deus), os genuflexos e os prostrados s�oaqueles que recomendam o bem, pro�bem o il�cito e se conservam dentro dos limites da lei de Deus. Anuncia aos fi�is asboas novas!
113� inadmiss�vel que o Profeta e os fi�is implorem perd�o para os id�latras, ainda que estes sejam seus parentes carnais,ao descobrirem que s�o companheiros do fogo.
114Abra�o implorava perd�o para seu pai, somente devido a uma promessa que lhe havia feito; mas, quando se certificoude que este era o inimigo de Deus, renegou-o. Sabei que Abra�o era sentimental, tolerante.
115� inadmiss�vel que Deus desvie um povo, depois de hav�-lo encaminhado, sem antes lhe Ter elucidado o que devetemer. Sabei que Deus � Onisciente.
116A Deus pertence o reino dos c�us e da terra. Ela d� a vida e a morte e, fora d´Ele n�o tereis protetor, nem socorredor.
117Sem d�vida que Deus absolveu o Profeta, os migrantes e os socorredores, que o seguiram na hora angustiosa em que oscora��es de alguns estavam prestes a fraquejar. Ele os absolveu, porque � para com eles Compassivo, Misericordios�ssimo.
118Tamb�m absolveu os tr�s que se omitiram (na expedi��o de Tabuk) quando a terra, com toda a sua amplitude, lhesparecia estreita, e suas almas se constrangeram, e se compenetraram de que n�o tinham mais amparo sen�o em Deus. E Eleos absolveu, a fim de que se arrependessem, porque Deus � o Remiss�rio, o Misericordios�ssimo.
119� fi�is, temei a Deus e permanecei com os verazes!
120N�o deveriam o povo de Madina e seus vizinhos bedu�nos se negar a seguir o Mensageiro de Deus, nem preferir assuas pr�prias vidas, em detrimento da dele, porque todo o seu sofrimento, devido � sede, fome ou fadiga, pela causa deDeus, todo o dano causado aos incr�dulos e todo o dano recebido do inimigo ser-lhes-� registrado como boa a��o, porqueDeus jamais frustra a recompensa aos benfeitores.
121Deveriam saber, ainda, que n�o fazem gasto algum, pequeno ou grande, nem atravessam vale algum, sem que isso lhesseja registrado; em verdade, Deus os recompensar� com coisa melhor do que tiverem feito.
122N�o devem todos os fi�is, de uma s� vez, sair para o combate; deve permanecer uma parte de cada coletividade, parainstruir-se na f�, e assim admoestar s sua gente quando regressar, a fim de que se acautelem.
123� fi�is, combatei os vossos vizinhos incr�dulos para que sintam severidade em v�s; e sabei que Deus est� com ostementes.
124Quanto uma nova Surata � revelada, alguns deles dizem (zombando): A quem de v�s isso aumenta, em f�? No entanto,ela aumenta a f� dos fi�is, e disso se regozijam.
125Em troca, quanto �queles que abrigam a morbidez em seus cora��es, �-lhes acrescentada abomina��o sobreabomina��o, e morrer�o na incredulidade.
126N�o reparam, acaso, que s�o tentados uma ou duas vezes por ano? Por�m n�o se arrependem, nem meditam.
127Quando uma Surata lhes � revelada, olham-se, entre si, e dizem: Acaso algu�m vos observa? E logo se retiram. Deusdesviou seus cora��es, porque s�o gente insipiente.
128Chegou-vos um Mensageiro de vossa ra�a, que se apiada do vosso infort�nio, anseia por proteger-vos, e � compassivoe misericordioso para com os fi�is.
129Mas, se te negam, dize-lhes: Deus me basta! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! A Ele me encomendo, porque � oSoberano do Trono Supremo.
Chapter 10 (Sura 10)
1Alef, Lam, Ra. Eis aqui os vers�culos do Livro da sabedoria.
2Estranham, acaso, as pessoas, que tenhamos inspirado um homem de seu povo, dizendo-lhe: Admoesta os homens e avisaos fi�is que ter�o uma sublime dignidade junto ao seu Senhor? Todavia, os incr�dulos dizem dele: � um mago declarado.
3Vosso Senhor � Deus, Que criou os c�us e a terra em seis dias, logo assumiu o Trono para reger todas as coisas. Junto aEle ningu�m poder� interceder, sem Sua permiss�o. Tal � Deus, vosso Senhor! Adorai-O, pois! N�o meditais?
4A Ele retornareis todos. A promessa de Deus � infal�vel. Ele origina a cria��o, e logo a faz reproduzir, para recompensareq�itativamente os fi�is que praticam o bem. Os incr�dulos, por�m, ter�o por bebida �gua fervente e um doloroso castigo,por sua incredulidade.
5Ele foi Quem originou o sol iluminador e a lua refletidora, e determinou as esta��es do ano, para que saibais o n�merodos anos e seus c�mputos. Deus n�o criou isto sen�o com prud�ncia; ele elucida os vers�culos aos sensatos.
6Na altera��o da noite e do dia, e no que Deus criou nos c�us e na terra, h� sinais para os tementes.
7Aqueles que n�o esperam o Nosso encontro, comprazem-se com a vida terrena, conformando-se com ela, e negligenciamos Nossos vers�culos.
8Sua morada ser� o fogo infernal, por tudo quanto tiverem lucrado.
9Quanto aos fi�is que praticam o bem, seu Senhor os encaminhar�, por sua f�, aos jardins do prazer, abaixo dos quaiscorrem os rios.
10Onde sua prece ser�: Glorificado sejas, � Deus! A� sua m�tua sauda��o ser�: Paz! E o fim de sua prece ser�: Louvadoseja Deus, Senhor do Universo!
11Se Deus apressasse o mal aos humanos, como eles apressam o bem para si, alcan�ariam rapidamente o seu destino.Por�m, abandonaremos, vacilantes em sua transgress�o, aqueles que n�o esperam comparecer perante N�s.
12E se o infort�nio a�oita o homem, ele Nos implora, quer esteja deitado, sentado ou em p�. Por�m, quando o libertamosde seu infort�nio, ei-lo que caminha, como se n�o Nos tivesse implorado quando o infort�nio o a�oitava. Assim foramabrilhantados os atos dos transgressores (por Satan�s).
13Aniquilamos gera��es anteriores a v�s por sua iniq�idade, porque, apesar de lhes haverem apresentado aos seusmensageiros as evid�ncias, jamais creram. Assim castigamos os pecadores.
14Depois disso, designamos-vos sucessores deles na terra, para observarmos como vos ir�eis comportar.
15Mas, quando lhes s�o recitados os Nossos l�cidos vers�culos, aqueles que n�o esperam o comparecimento perante N�s,dizem: Apresenta-nos outro Alcor�o que n�o seja este, ou, por outra, modificado! Dize: N�o me incumbe modific�-lo porminha pr�pria vontade; atenho-me somente ao que me tem sido revelado, porque temo o castigo do dia aziago, sedesobede�o ao meu Senhor.
16Dize: Se Deus quisesse, n�o vo-lo teria eu recitado, nem Ele vo-lo teria dado a conhecer, porque antes de sua revela��opassei a vida entre v�s. N�o raciocinais ainda?
17Haver� algu�m mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus ou desmente os Seus vers�culos? Jamaisprosperar�o pecadores.
18E adoram, em vez de Deus, os que n�o poder prejudic�-los nem benefici�-los, dizendo: Estes s�o os nossosintercessores junto a Deus. Pretendeis ensinar a Deus algo que Ele possa ignorar dos c�us e da terra? Glorificado e exaltadoseja de tudo quanto Lhe atribuem!
19A princ�pio, os humanos formavam uma s� comunidade; ent�o, dividiram-se. Por�m, sen�o tivesse sido por uma palavraproferida por teu Senhor, Ter-se-iam destru�do, por causa de suas diverg�ncias.
20Dizem: Por que n�o lhe foi revelado um sinal de seu Senhor? Dize: O incognosc�vel s� a Deus pertence; aguardai, pois,que eu serei um dos que convosco aguardam.
21Se agraciarmos os homens com a Nossa miseric�rdia, depois de os haver a�oitado o infort�nio, ainda assim desmentir�oos Nossos vers�culos. Dize: Deus � R�pido em planejar. Sabei que os Nosso mensageiros registram tudo quando tramais.
22Ele � Quem vos encaminha na terra e no mar. Quando se acham em naves e estas singram o oceano ao sabor de um ventofavor�vel, regozijam-se. Mas, quando os a�oita uma tormenta e as ondas os assaltam por todos lados, e cr�em naufragar,ent�o imploram sinceramente a Deus: Se nos salvares deste perigo, contar-nos-emos entre agradecidos!
23Mas, quando os salva, eis que causa, injustamente, iniq�idade na terra. � humanos, sabei que a vossa iniq�idade s�recair� sobre v�s; isso � somente um entretenimento na vida terrena. Logo retornareis a N�s, e ent�o vos inteiraremos detudo quanto tiverdes feito.
24A similitude da vida terrena equipara-se � �gua que enviamos do c�u. a qual mistura-se com as plantas da terra, de quese alimentam os homens e o gado; e quando a terra se enfeita e se engalana, a ponto de seus habitantes crerem ser seussenhores, a�oita-a o Nosso des�gnio, seja � noite ou de dia, deixando-a desolada, como se, na v�spera, n�o houvesse sidoverdejante. Assim elucidamos os vers�culos �queles que refletem.
25Deus convoca � morada da paz e encaminha � senda reta quem Lhe apraz.
26Aqueles que praticam o bem obter�o o bem e ainda algo mais; nem a poeira, nem a ignom�nia anuviar�o os seus rostos.Eles ser�o os diletos do Para�so, em que morar�o eternamente.
27Aqueles que cometerem maldades ser�o pagos na mesma moeda, e a ignom�nia os cobrir�. N�o ter�o defensor junto aDeus; estar�o como se condenados ao inferno, em que morar�o eternamente.
28Um dia, em que os congregaremos a todos, diremos aos id�latras: Ficai onde estais, v�s e vossos parceiros! Logo ossepararemos; ent�o, seus parceiros lhes dir�o: N�o era a n�s que ador�veis!
29Basta Deus por testemunha entre n�s e v�s, de que n�o nos importava a vossa adora��o.
30A� toda alma conhecer� tudo quanto tiver feito e ser�o devolvidos a Deus, seu verdadeiro Senhor; e tudo quando tiveremforjado desvanecer-se-�.
31Dize: Quem vos agracia com os seus bens do c�u e da terra? Quem possui poder sobre a audi��o e a vis�o? E quem regetodos os assuntos? Dir�o: Deus! Dize, ent�o: Por que n�o O temeis?
32Tal � Deus, vosso verdadeiro Senhor; e que h�, fora da verdade, sen�o o erro? Como, ent�o, vos afastais?
33Assim se cumpriu a senten�a de teu Senhor sobre os depravados, porque n�o creram.
34Pergunta-lhes: Existe algum �dolo, dentre os vossos, que possa originar a cria��o, e ent�o reproduzi-la? Dize-lhes, aseguir: Deus � Quem origina a cria��o e ent�o a reproduz. Como, pois, vos desviais?
35Pergunta-lhes: Existe algum �dolo, dentre os vossos, que possa guiar-vos � verdade? Dize: S� Deus guia � verdade.Acaso, Quem guia � verdade, n�o � mais digno e ser seguido do que quem n�o o faz, sendo ao contr�rio guiado? Que vossucede pois? Como julgais assim?
36Sua maioria n�o faz mais do que conjecturar, e a conjectura jamais prevalecer� sobre a verdade; Deus bem sabe tudoquanto fazem!
37� imposs�vel que esta Alcor�o tenha sido elaborado por algu�m que n�o seja Deus. Outrossim, � a confirma��o das(revela��es) anteriores a ele e a elucida��o do Livro indubit�vel do Senhor do Universo.
38Dizem: Ele o forjou! Dize: Componde, pois, uma surata semelhante �s deles; e podeis recorrer, para isso, a quemquiserdes, em vez de Deus, se estiverdes certos.
39Por�m, desmentiram o que n�o lograram conhecer, mesmo quando a sua interpreta��o n�o lhes havia chegado. Do mesmomodo seus antepassados desmentiram. Repara, pois, qual foi o destino dos in�quos.
40Entre eles, h� os que cr�em nele (o Alcor�o) e os que o negam; por�m, teu Senhor � o mais conhecedor dos corruptores.
41Mas, se te desmentem, dize-lhes: Os meus atos s� a mim incumbem, e a v�s os vossos. Estais isentos do que eu fa�o,assim como estou isento de tudo quanto fazeis.
42Entre eles h� os que te escutam. Poderias fazer ouvir os surdos, uma vez que n�o entendem?
43E h� os que te perscrutam; acaso, poderias fazer ver os cegos, uma vez que n�o enxergam?
44Deus em nada defrauda os homens; por�m, os homens se condenam a si mesmos.
45Recorda-lhes o dia em que Ele os congregar�, como se n�o houvessem permanecido no mundo mais do que uma hora dodia; reconhecer-se-�o entre si. Ent�o, aqueles que tiverem negado o comparecimento ante Deus, ser�o desventurados ejamais ser�o encaminhados.
46Ainda que te mostremos algo do que lhes prometemos, ou mesmo que te recolhamos at� N�s (antes disso), seu retornoser� para N�s. Deus � Testemunha de tudo quanto fazem.
47Cada povo teve seu mensageiro; e quando seu mensageiro se apresentar, todos ser�o julgados eq�itativamente e n�oser�o injusti�ados.
48E dizem (os incr�dulos): Quando se cumprir� esta promessa? Dize-o, se estiverdes certo!
49Dize-lhes: N�o posso acarretar mais preju�zos nem mais benef�cios al�m dos que Deus quer. Cada povo tem seu destinoe, quando este se cumprir, n�o poder� atras�-lo nem adiant�-lo numa s� hora.
50Dize: Que vos pareceria, se Seu castigo vos surpreendesse durante a noite ou de dia? Que por��o dele os pecadorespretenderiam apressar?
51Quando tal acontecer, crereis, ent�o, nele? Qual! Crereis, ent�o, quando at� agora n�o tendes feito mais do que oapresardes?
52Ser� dito, ent�o, aos in�quos: Provai o castigo eterno. Sereis, acaso, castigados pelo que n�o cometestes?
53Pedir-te-�o que os inteires dos fatos: � isso verdade? Dize: Sim, por meu Senhor que � verdade, e jamais podereisimpedi-lo.
54Se todo o ser in�quo possu�sse tudo quanto existe na terra, tudo daria para a sua reden��o. Sentir�o o arrependimentoquando virem o castigo. Ent�o ser�o julgados eq�itativamente e n�o ser�o injusti�ados.
55N�o pertence, acaso, a Deus tudo quanto existe nos c�us e na terra? N�o � verdadeira a promessa de Deus? Por�m, amaioria o ignora.
56Ele d� a vida e a morte, e a Ele retornareis.
57� humanos, j� vos chegou uma exorta��o do vosso Senhor, a qual � um b�lsamo para a enfermidade que h� em vossoscora��es, e � orienta��o e miseric�rdia para os fi�is.
58Dize: Contentai-vos com a gra�a e a miseric�rdia de Deus! Isso � prefer�vel a tudo quanto entesourarem!
59Dize ainda: Reparastes nas d�divas que Deus vos envia, as quais classificais em l�citas e il�citas? Dize-lhes mais:Acaso, Deus vo-lo autorizou, ou forjais mentiras acerca de Deus?
60Em que pensar�o no Dia da Ressurrei��o aqueles que forjam mentiras acerca de Deus? Deus � agraciador para com oshumanos: por�m, sua maioria n�o agradece.
61Em qualquer situa��o em que vos encontrardes, qualquer parte do Alcor�o que recitardes, seja qual for a tarefa queempreenderdes, seremos Testemunha quando nisso estiverdes absortos, porque nada escapa do teu Senhor, nem do peso deum �tomo ou algo menor ou maior do que este, na terra ou nos c�us, pois tudo est� registrado num Livro l�cido.
62N�o �, acaso, certo que os diletos de Deus jamais ser�o presas do temor, nem se atribular�o?
63Estes s�o os fi�is e s�o tementes.
64Obter�o alv�ssaras de boas-novas na vida terrena e na outra; as promessas de Deus s�o imut�veis. Tal � o magn�ficobenef�cio.
65Que suas palavras n�o te atribulem, uma vez que a Gl�ria pertence integralmente a Deus, Que � o Oniouvinte, oSapient�ssimo.
66N�o � certo que � de Deus aquilo que est� nos c�us e na terra? Que pretendem, pois, aqueles que adoram os �dolos emvez de Deus? N�o seguem mais do que a d�vida e n�o fazem mais do que inventar mentiras!
67Ele � Quem estabeleceu a noite para vosso descanso e o dia luzente, para tornar as coisas vis�veis. Nisto h� sinais paraos que escutam.
68Dizem: Deus teve um filho! Glorificado seja Deus; Ele � Opulento; Seu � tudo quanto h� nos c�us e na terra! Queautoridade tendes, referente a isso? Direis acerca de Deus o que ignorais?
69Dize: Aqueles que forjam mentiras acerca de Deus n�o prosperar�o!
70Ter�o seu gozo neste mundo, ent�o seu retorno ser� a N�s; depois lhes infligiremos o severo castigo, por suaincredulidade.
71Narra-lhes a hist�ria de No�, quando disse ao seu povo: � povo meu, se a minha perman�ncia entre v�s e minhaexorta��o, referentes aos vers�culos de Deus, vos ofendem, a Deus me encomendo. Decidi-vos, v�s e vossos �dolos, e n�ooculteis vossa decis�o; ent�o, hostilizai-me e n�o me poupeis.
72Caso contr�rio, sabei que n�o vos exijo retribui��o alguma por isso, porque minha recompensa s� vir� de Deus; e foi-meordenado que fosse um dos submissos.
73Por�m, desmentiram-no e, ent�o, salvamo-lo, juntamente com aqueles que estavam com ele na arca, e os designamossucessores na terra, e afogamos aqueles que desmentiram os Nossos vers�culos. Repara, pois, qual foi o castigo dos queforam advertidos.
74Logo, depois dele, enviamos mensageiros aos seus povos, os quais lhes apresentaram as evid�ncias; mesmo assim n�ocreram no que antes haviam desmentido. Assim, sigilamos os cora��es dos transgressores.
75Logo depois deles enviamos, como nossos sinais, Mois�s e Aar�o ao Fara� e seus chefes; por�m, estesensoberbeceram-se e tornaram-se um povo de pecadores.
76Mas, quando lhes chegou a Nossa verdade, disseram: Isto � pura magia!
77Mois�s lhes disse: Ousais dizer que a verdade que vos chega � magia? Sabei que os magos jamais prosperar�o.
78Disseram: Vieste, acaso, para desviar-nos do que vimos praticarem os nossos pais e para que o predom�nio, na terra,seja para ti e teu irm�o? Nunca creremos em v�s.
79Ent�o, o Fara� disse: Trazei-me todo o mago h�bil (que encontrardes).
80E quando chegaram os magos, Mois�s lhes disse: Arremessai o que tendes a arremessar!
81Por�m, quando arremessaram, disse Mois�s: O que haveis feito �magia, e certamente Deus o anular�, porque Ele n�oap�ia a obra dos corruptores.
82Deus estabelece a verdade com as Suas palavras, ainda que isto desgoste os pecadores.
83Por�m, salvo uma parte do seu povo, ningu�m acreditou em Mois�s por temor de que o Fara� e seus chefes osoprimissem, porque o Fara� era um d�spota na terra; era um dos transgressores.
84E Mois�s disse: � povo meu, se realmente credes em Deus, encomendai-vos a Ele se sois submissos.
85Disseram: A Deus nos encomendamos! � Senhor nosso, n�o permitas que fiquemos afeitos � f�ria dos in�quos;
86E com a Tua miseric�rdia salva-nos do povo incr�dulo.
87E revelamos a Mois�s e ao seu irm�o: Erigi os abrigos para o vosso povo no Egito e fazei dos vossos lares um templo;observai a ora��o, e anuncia (� Mois�s) boas novas aos fi�is!
88E Mois�s disse: � Senhor nosso, tens concedido ao Fara� e aos seus chefes esplendores e riquezas na vida terrena eassim, � Senhor nosso puderam desviar os demais da Tua senda. � Senhor nosso, arrasa as suas riquezas e oprime os seuscora��es, porque n�o crer�o at� verem o doloroso castigo.
89Disse-lhes (Deus): Vossa s�plica foi atendida; apegai-vos, pois, � vossa miss�o e n�o sigais as sendas dos insipientes.
90E fizemos atravessar o mar os israelitas; por�m o Fara� e seu ex�rcito perseguiram-no in�qua e hostilmente at� que,estando a ponto de afogar-se, o Fara� disse: Creio agora que n�o h� mais divindade al�m de Deus em que cr�em osisraelitas, e sou um dos submissos!
91(E foi-lhe dito): Agora cr�s, ao passo que antes te havias rebelado e eras um dos corruptores!
92Por�m, hoje salvamos apenas o teu corpo, para que sirvas de exemplo � tua posteridade. Em verdade, h� muitos humanosque est�o negligenciando os Nossos vers�culos.
93E concedemos aos israelitas um agrad�vel abrigo e os agraciamos com todo o bem. Mas disputaram entre si, depois dereceberem o conhecimento. Teu Senhor julgar� entre eles pelas suas diverg�ncias, no Dia da Ressurrei��o.
94Por�m, se est�s em d�vida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti. Sem d�vidaque te chegou a verdade do teu Senhor; n�o sejas, pois, dos que est�o em d�vida.
95Nem tampouco dos que desmentem os vers�culos de Deus, porque ser�o desventurados.
96Aqueles que merecem a senten�a de teu Senhor n�o crer�o;
97Ainda que lhes chegue qualquer sinal, at� verem o doloroso castigo.
98Se o povo de uma �nica cidade cresse, a sua cren�a ser-lhe-ia ben�fica, pois quando o povo de Yunis (Jonas) acreditou,liberamo-lo do castigo do aviltamento na vida terrena e o agraciamos temporariamente.
99Por�m, se teu Senhor tivesse querido, aqueles que est�o na terra teriam acreditado unanimemente. Poderias (�Mohammad) compelir os humanos a que fossem fi�is?
100Em verdade, n�o � dado a ser nenhum crer sem a anu�ncia de Deus. Ele destina a abomina��o �queles que n�oraciocinam.
101Dize: Contemplai o que h� nos c�us e na terra! Mas sabei que de nada servem os sinais e as advert�ncias �queles quen�o cr�em.
102Aguardam, acaso, outra sorte que n�o seja a de seus antecessores? Dize-lhes ainda: Aguardai, pois, que aguardareiconvosco.
103Ent�o, salvaremos os Nossos mensageiros, juntamente com os fi�is, porque � Nosso dever salv�-los.
104Dize-lhes mais: � humanos, se estais em d�vida quanto � minha religi�o, sabei que eu n�o adorarei o que v�s adoraisem vez de Deus; outrossim, adoro a Deus, Que recolher� as vossas almas, e tem-me sido ordenado ser um dos fi�is.
105E (� Mohammad) orienta-te para a religi�o monote�sta e n�o sejas um dos id�latras.
106N�o invoques, em vez de Deus, o que n�o pode favorecer-te nem prejudicar-te, porque se o fizeres, ser�s, ent�o, umdos in�quos.
107E se Deus te infligir algum mal, ningu�m, al�m d´Ele, poder� remov�-lo; e se Ele te agraciar, ningu�m poder� repelir aSua gra�a, a qual concede a quem Lhe apraz, dentre Seus servos, porque Ele � o Indulgente, o Misericordios�ssimo.
108Dize: � humanos, j� vos chegou a verdade do vosso Senhor, e quem se encaminha faz em benef�cio pr�prio; e quem sedesvia o faz em seu pr�prio preju�zo, porque n�o sou o vosso guardi�o.
109Observa, pois, o que te foi revelado, e persevera, at� que Deus decida, porque � o mais equ�nime dos ju�zes.
Chapter 11 (Sura 11)
1Alef, Lam, Ra. Eis o Livro dos vers�culos fundamentais, ent�o elucidados por Algu�m Onisciente, Prudent�ssimo.
2N�o deveis adorar sen�o a Deus. Sou o vosso admoestador e alvissareiro de Sua parte.
3Implorai o perd�o de vosso Senhor e voltai-vos a Ele, arrependidos, que Ele vos agraciar� generosamente at� um t�rminoprefixado, e agraciar� com o merecido a cada um que tiver m�rito. Por�m, se vos recusardes, temo por v�s o castigo doGrande Dia.
4Vosso retorno ser� a Deus, porque Ele � Onipotente.
5N�o �, acaso, certo que eles dissimulam quanto ao que h� em seus cora��es para se ocultarem d´Ele? Que saibam quemesmo quando se ocultam debaixo de suas roupas, Ele conhece o que ocultam e o que manifestam, porque Ele � Conhecedordas intimidades dos cora��es.
6N�o existe criatura sobre a terra cujo sustento n�o dependa de Deus; Ele conhece a sua est�ncia temporal e permanente,porque tudo est� registrado num Livro l�cido.
7Ele foi Quem criou o c�us e a terra em seis dias - quando, antes, abaixo de seu Trono s� havia �gua - para provar quem dev�s melhor se comporta. Mas, se tu lhes dizes: Sereis ressuscitados depois da morte!, os incr�dulos dizem: Isto n�o � sen�opura feiti�aria!
8Mas, se suspendemos seu castigo por um tempo determinado, ent�o dizem: Que coisa o ret�m? Por�m, o dia do seu castigo� inexor�vel e dele n�o escapar�o, e ser�o envolvidos por aquilo de que escarneciam.
9E se agraciamos o homem com a Nossa miseric�rdia e logo o privamos dela, ei-lo, ent�o, desesperado e desagradecido.
10Mas, se o fazemos gozar do bem-estar, depois de haver padecido a adversidade, diz: As vicissitudes desapareceram! Eei-lo, ent�o, exultante, jactancioso.
11Quanto aos perseverantes, que praticam o bem, obter�o indulg�ncia e uma grande recompensa.
12� poss�vel que omitas algo do que te foi revelado e que te oprima, por isso, o peito, temendo que digam: Por que n�o lhefoi enviado um tesouro ou n�o o acompanha um anjo? Tu �s t�o-somente um admoestador e Deus � o Guardi�o de tudo.
13Ou dizem: Ele o forjou! Dize: Pois bem, apresentais dez suratas forjadas, semelhantes �s dele, e pedi (aux�lio), paratanto, a quem possais, em vez de Deus, se estiverdes certos.
14Por�m, se n�o fordes atendidos, sabei, ent�o, que este (Alcor�o) foi revelado com a anu�ncia de Deus e que n�o h� maisdivindade al�m d´Ele. Sois, acaso, mu�ulmanos?
15Quanto �queles que preferem a vida terrena e seus encantos, far-lhes-emos desfrutar de suas obras, durante ela, e semdiminui��o.
16Ser�o aqueles que n�o obter�o n�o vida futura sen�o o fogo infernal; e tudo quanto tiverem feito aqui tornar-se-� semefeito e ser� v�o tudo quanto fizerem.
17Podem ser iguais �queles que t�m uma evid�ncia de seu Senhor, confirmada por uma testemunha enviada por Ele,precedida pelo Livro de Mois�s, sendo guia e miseric�rdia? Qual! Aqueles cr�em nele (o Alcor�o); mas aquele dos partidosque o negar, sua morada ser� o fogo infernal. N�o duvides disso, porque � a verdade do teu Senhor; por�m, a maioria doshumanos n�o cr�.
18Haver� algu�m mais in�quo do que aqueles que forjam mentiras acerca de Deus? Eles ser�o apresentados ao seu Senhore as testemunhas dir�o: Eis os que forjaram mentiras acerca do seu Senhor. Que a maldi��o de Deus caia sobre os in�quos,
19Que desviam os demais da senda de Deus, tratando de faz�-la tortuosa, e negam a outra vida.
20Estes jamais poder�o frustrar (Seus des�gnios) na terra, nem ter�o protetores, em vez de Deus. Ele lhes duplicar� ocastigo. Eles j� tinham perdido as faculdades da audi��o e da vis�o.
21Estes s�o os que desmereceram a si mesmos e, tudo quanto tenham forjado, desvanecer-se-�.
22� indubit�vel que na outra vida ser�o os mais desventurados.
23Os fi�is que praticam o bem e se humilham ante seu Senhor ser�o os diletos do Para�so, onde morar�o eternamente.
24O exemplo de ambas as partes equipara-se ao do cego e surdo, em contraposi��o ao do vidente e ouvinte. Podemequiparar-se? Qual! N�o meditais?
25Enviamos No� ao seu povo, ao qual disse: Sou para v�s um elucidativo admoestador.
26N�o deveis adorar mais do que a deus, porque temo por v�s o castigo de um dia doloroso.
27Por�m, os chefes incr�dulos, dentre seu povo, disseram: N�o vemos em ti mais do que um homem como n�s, e n�ovemos a te seguir mais do que a nossa plebe irreflexiva; tampouco consideramos que tendes (v�s e vossos seguidores) algumm�rito sobre n�s; outrossim, cremos que sois uns mentirosos.
28Respondeu-lhes: � povo meu, se possuo a evid�ncia de meu Senhor que me agraciou com a Sua miseric�rdia - a qualvos foi vedada (por tal merecerdes) - posso, acaso, obrigar-vos a aceit�-la, uma vez que a aborreceis?
29� povo meu, n�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque minha retribui��o s� procede de Deus e jamaisrecha�arei os fi�is, porquanto eles comparecer�o ante seu Senhor. Por�m, vejo que sois um povo de insipientes.
30� povo meu, quem me defender� de Deus, se os recha�ar (meus seguidores)? N�o meditais?
31N�o vos digo que possuo os tesouros de Deus, ou que estou de posse do incognosc�vel, nem vos digo que eu sou umanjo, nem digo, �queles que vossos olhos despreza, que Deus jamais lhes conceder� favor algum, pois Deus bem conhece oque encerram seus �ntimos; se tal fizesse, seria um dos in�quos.
32Disseram-lhe: � No�, tens discutido convosco e prolongado a nossa disputa! Faze com que nos sobrevenha isso com quenos amea�as, se estiveres certo.
33Respondeu-lhes: Deus s� o infligir� se quiser, e jamais podereis impedi-Lo.
34Se Deus quisesse, extraviar-vos-ia, e de nada vos valeriam meus conselhos, ainda que quisesse aconselhar-vos, porqueEle � o vosso Senhor, e a Ele retornareis.
35Ou dizem: Ele forjou isso. Dize: Se forjei isso, que caia sobre mim o castigo de meu pecado; por�m, estou isento dosvossos pecados!
36E foi revelado a No�: Ningu�m, dentre seu povo, acreditar�, salvo quem j� tenha acreditado. N�o te aflijas, pois, peloque fazem.
37E constr�i a arca sob a Nossa vigil�ncia e segundo a Nossa inspira��o, e n�o Me pe�as em favor dos in�quos, porqueser�o afogados.
38E come�ou a construir a arca. E cada vez que os chefes, dentre seu povo, passavam por perto, escarneciam dele.Disse-lhes: Se escarnecerdes de n�s, escarneceremos de v�s, tal como o fazeis.
39Por�m, logo sabereis a quem a�oitar� um castigo que o aviltar� e quem merecer� um tormento eterno.
40At� que, quando se cumpriu o Nosso des�gnio e jorraram as fontes (da terra), dissemos (a No�): Embarca nela (a arca)um casal de cada esp�cie, juntamente com a tua fam�lia, exceto aquele sobre quem tenha sido pronunciada a senten�a, eembarca os que creram. Mas n�o creram com ele, sen�o poucos.
41E (No�) disse: Embarcai nela; que seu rumo e sua ancoragem sejam em nome de Deus, porque meu Senhor � Indulgente,Misericordios�ssimo.
42E nela navegava com eles por entre ondas que eram como montanhas; e No� chamou seu filho, que permanecia afastado,e disse-lhe: � filho meu, embarca conosco e n�o fiques com os incr�dulos!
43Por�m, ele disse: Refugiar-me-ei em um monte, que me livrar� da �gua. Retrucou-lhe No�: N�o h� salva��o paraningu�m, hoje, do des�gnio de Deus, salvo para aquele de quem Ele se apiade. E as ondas os separaram, e o filho foi dosafogados.
44E foi dito: � terra, absorve as tuas �guas! � c�u, det�m-te! E as �guas foram absorvidas e o des�gnio foi cumprido. E (aarca) se deteve sobre o monte Al-judi. E foi dito: dist�ncia com o povo in�quo!
45E No� clamou ao seu Senhor, dizendo: � Senhor meu, meu filho � da minha fam�lia; e Tua promessa � verdadeira, poisTu �s o mais equ�nime dos ju�zes!
46Respondeu-lhe: � No�, em verdade ele n�o � da tua fam�lia, porque sua conduta � injusta; n�o Me perguntes, pois,acerca daquilo que ignoras; exorto-te a que n�o sejas um do insipientes!
47Disse: � Senhor meu, refugio-me em Ti por perguntar acerca do que ignoro e, se n�o me perdoares e Te compadeceresem mim, serei um dos desventurados.
48Foi-lhe dito: � No�, desembarca, com a Nossa sauda��o e a Nossa b�n��o sobre ti e sobre os seres que (advir�o doque) est�o contigo. Por�m, haver� povos, os quais (por um tempo) agraciaremos; logo, (depois) atingi-los-� o Nossodoloroso castigo.
49Esses s�o alguns relatos do incognosc�vel que te revelamos, que os n�o conhecias tu, nem o teu povo, antes disso.Persevera, pois, porque a recompensa ser� para os tementes.
50E (enviamos) ao povo de Ad seu irm�o Hud, o qual lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, porque noa tereis outradivindade al�m d´Ele. Sabei que n�o sois mais do que forjadores (quanto a outros deuses).
51� povo meu, n�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque minha recompensa s� procede de Quem me criou. N�oraciocinais?
52� povo meu, implorai o perd�o de vosso Senhor e voltai-vos arrependidos para Ele, Que vos enviar� do c�u copiosachuva e adicionar� for�a � vossa for�a. N�o vos afasteis, tornando-vos pecadores!
53Responderam-lhe: � Hud, n�o tens apresentado nenhuma evid�ncia, e jamais abandonaremos os nossos deuses pela tuapalavra, nem em ti creremos;
54Somente dizemos que algum dos nossos deuses te transtornou. Disse: Ponho Deus por testemunha, e testemunhai v�smesmos que estou isento de tudo quanto adorais,
55Em vez d´Ele. Conspirai, pois, todos contra mim, e n�o me poupeis.
56Porque me encomendo a Deus, meu Senhor e vosso; sabei que n�o existe criatura que Ele n�o possa agarrar pelo topete.Meu Senhor est� na senda reta.
57Por�m, se vos recusais, sabei que vos comuniquei a Mensagem com a qual fui enviado a v�s; e o meu Senhor far� comque vos suceda um outro povo, e em nada podereis prejudic�-Lo, porque meu Senhor � Guardi�o de todas as coisas.
58E quando se cumpriu o Nosso des�gnio, salvamos Hud e com ele os fi�is, por Nossa miseric�rdia, e os livramos de umsevero castigo.
59E eis que o povo de Ad negou os vers�culos do seu Senhor; rebelaram-se contra os Seus mensageiros e seguiram asordens de todo o d�spota obstinado.
60E, neste mundo, forma perseguidos por uma maldi��o, e o mesmo acontecer� no Dia da Ressurrei��o. N�o � certo que opovo de Ad renegou seu Senhor? Dist�ncia de Ad, povo de Hud!
61E ao povo de Samud enviamos seu irm�o S�leh, que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus porque n�o tereis outradivindade al�m d´Ele; Ele foi Quem vos criou a terra e nela vos enraizou. Implorai, pois, Seu perd�o; voltai a Elearrependidos, porque meu Senhor est� pr�ximo e � Exor�vel.
62Responderam-lhe: � S�leh, eras para n�s a esperan�a antes disto. Pretendes impedir-nos de adorar o que nossos paisadoravam? Estamos em uma inquietante d�vida acerca do que nos predicas.
63Disse: � povo meu, pensai: se eu possuo uma evid�ncia de meu Senhor que me agraciou com a Sua miseric�rdia, quemme defender� de Deus, se Lhe desobedecer? N�o fareis mais do que agravar a minha desventura!
64� povo meu, eis aqui a camela de Deus, a qual � um sinal para v�s! Deixai-a pastar na terra de Deus e n�o a maltrateis,porque um castigo, que est� pr�ximo, a�oitar-vos-�.
65N�o obstante, abateram-na. E ele lhes disse: Diverti-vos durante tr�s dias em vossas casas; (logo sereis exterminados).Esta � uma amea�a inilud�vel.
66Mas quando se cumpriu o Nosso des�gnio, salvamos S�leh e os fi�is que com ele estavam, por Nossa miseric�rdia, doaviltamento daquele dia, porque teu Senhor � o Poderoso, Fort�ssimo.
67E o estrondo fulminou os in�quos, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares,
68Como se jamais neles houvessem vivido. Acaso, n�o � certo que o povo de Samud renegou seu Senhor? Dist�ncia dopovo de Samud!
69E eis que os Nossos mensageiros trouxeram a Abra�o alv�ssaras de boas novas, dizendo: Paz! E ele respondeu: Paz! En�o tardou em obsequi�-los com um vitelo assado.
70Por�m, quando observou que suas m�os hesitavam em tocar o vitelo, desconfiou deles, sentindo-lhes temor. Disseram:N�o temas, porque somos enviados contra o povo de Lot!
71E sua mulher, que estava presente, p�s-se a rir, por alvissaramo-la com o nascimento de Isaac e, depois deste, com o deJac�.
72Ela exclamou: Ai de mim! Conceber, eu, que j� sou uma anci�, deste meu marido, um anci�o? Isto � algo assombroso!
73Disseram: Assombras-te, acaso, dos des�gnios de Deus? Pois sabei que a miseric�rdia de Deus e as Suas b�n��os vosamparam, � descendentes da casa (prof�tica); Ele � Louv�vel, Glorios�ssimo.
74Mas, quando o temor de Abra�o se dissipou e lhe chegaram alv�ssaras de boas novas, come�ou a interceder junto a N�spelo povo de Lot.
75Sabei que Abra�o era tolerante, sentimental, contrito.
76� Abra�o, n�o insistais mais nisso, porque a senten�a de teu Senhor foi pronunciada, e em breve os fustigar� um castigoirrevog�vel.
77Mas, quando Nossos mensageiros se apresentaram a Lot, este ficou aflito por eles, sentindo-se impotente paradefend�-los, e disse: Este � um dia sinistro!
78E seu povo, que desde antanho havia cometido obscenidades, acudiu precipitadamente a ele; (Lot) disse: � povo meu;eis aqui minhas filhas; elas vos s�o mais puras. Temei, pois, a Deus e n�o me avilteis perante os meus h�spedes. N�o haver�entre v�s um homem sensato?
79Responderam: Tu bem sabes que n�o temos necessidade de tuas filhas tamb�m sabes o que queremos.
80Disse: Quem me dera ter for�as para resistir a v�s ou encontrar um forte aux�lio (contra v�s)!
81Disseram-lhe (os anjos): � Lot, somos os mensageiros do teu Senhor; eles jamais poder�o atingir-te. Sai, pois, com a tuafam�lia, no decorrer da noite, e que nenhum de v�s olhe para tr�s. � tua mulher, por�m, acontecer� o mesmo que a eles. Talsenten�a se executar� ao amanhecer. Acaso, n�o est� pr�ximo o amanhecer?
82E quando se cumpriu o Nosso des�gnio, reviramos a cidade nefasta e desencadeamos sobre ela uma ininterrupta chuva depedras de argila endurecida,
83Estigmatizadas por teu Senhor; e isso n�o est� distante dos in�quos.
84E enviamos ao povo de Madian seu irm�o Xuaib (Jetro), o qual disse: � povo meu, adorai a Deus porque n�o tereisoutra divindade al�m d´Ele; e n�o altereis a medida nem o peso, porque vejo a prosperidade em v�s; por�m temo por v�s ocastigo do dia abrangedor.
85� povo meu, disponde da medida e do peso com eq�idade; n�o defraudeis os humanos em seus bens e n�o pratiqueis adevassid�o na terra, como corruptores.
86O que Deus vos deixou ser-vos-� mais vantajoso, se sois fi�is. E n�o sou vosso guardi�o.
87Disseram-lhe: � Xuaib, recomendas, porventura, em tuas preces, que renunciemos ao que os nossos pais adoravam, ouque n�o fa�amos de nossos bens o que quisermos, tu que �s tolerante, sensato?
88Respondeu: � povo meu, n�o vedes que possuo a evid�ncia do meu Senhor e Ele me agraciou generosamente...? N�opretendo contrariar-vos, a n�o ser no que Ele vos vedou; s� desejo a vossa melhoria, de acordo com a minha capacidade; emeu �xito s� depende de Deus, a Quem me encomendo e a Quem retornarei, contrito.
89� povo meu, que a hostilidade contra mim n�o vos induza ao pecado e vos n�o ocorra o que ocorreu ao povo de No�, ouao de Hud, ou ao de S�leh! Recordai-vos de que o povo de Lot n�o est� distante de v�s (no tempo)!
90E implorai o perd�o de vosso Senhor; voltai a Ele, arrependidos, porque meu Senhor � Misericordioso, Afetuos�ssimo.
91Disseram: � Xuaib, n�o compreendemos muito do que dizes e, para n�s, � incapaz; se n�o fosse por tua fam�lia,ter-te-�amos apedrejado, porque n�o ocupas grande posi��o entre n�s.
92Retrucou-lhes: � povo meu, acaso minha fam�lia vos � mais estimada do que Deus, a Quem deixastes completamente noesquecimento? Sabei que meu Senhor est� inteirado de tudo quanto fazeis.
93� povo meu, agi segundo o vosso crit�rio, que eu agirei segundo o meu. Logo sabereis a quem a�oitar� um castigo que oaviltar� e quem de n�s � impostor. Esperai, pois, que eu espero convosco!
94Mas, quando se cumpriu o Nosso des�gnio, salvamos, por Nossa miseric�rdia, Xuaib, e com ele os fi�is. E o estrondofulminou os in�quos e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares,
95Como se jamais neles houvessem vivido. Da mesma maneira que foi extirpado o povo de Madian, tamb�m foi extirpadoo povo de Samud!
96E enviamos Mois�s com os Nossos vers�culos, e com autoridade evidente,
97Ao Fara� e seus chefes; por�m, estes obedeceram � ordem do Fara�, embora a ordem do Fara� fosse insensata.
98Ele encabe�ar� o seu povo, no Dia da Ressurrei��o, e os far� entrar no fogo infernal. Que infeliz entrada a sua!
99E foram perseguidos pela maldi��o, neste mundo, tal como o ser�o no Dia da Ressurrei��o. Que detest�vel presenteser-lhes-� outorgado!
100Eis aqui alguns dos relatos da hist�ria das cidades que te referimos; algumas ainda de p�, outras j� arrasadas.
101E n�o os condenamos, sen�o que se condenaram a si pr�prios. De nada lhes valeram as deidades que invocaram, emvez de Deus, quando se cumpriu o des�gnio do teu Senhor! N�o fizeram mais do que lhes agravar a perdi��o.
102E assim � o exterm�nio (vindo0 do teu Senhor, que extermina as cidades por sua iniq�idades. O Seu exterm�nio �terr�vel, sever�ssimo.
103Nisto h� um sinal para quem teme o castigo da outra vida. Isso acontecer� no dia em que forem congregados oshumanos; aquele ser� um dia testemunh�vel,
104Que s� adiamos por um prazo predeterminado.
105Quando tal dia chegar, ningu�m falar�, sen�o com a v�nia d´Ele, e entre eles haver� desventurados e venturosos.
106Quanto aos desventurados, ser�o precipitados no fogo, donde exalar�o gemidos e gritos,
107Onde permanecer�o eternamente, enquanto perdurarem os c�us e a terra, a menos que teu Senhor disponha outra sorte,porque disp�e como Lhe apraz.
108Os venturosos, por�m, morar�o eternamente no Para�so, enquanto perdurarem os c�us e a terra, a menos que teu Senhordisponha doutra sorte. Esta � uma gra�a ininterrupta.
109N�o tenhas d�vidas sobre o que esses (incr�dulos) adorar�o, porque n�o adorar�o sen�o o que anteriormente seus paishaviam adorado. N�s lhes pagaremos o que lhes corresponde, sem diminu�-lo.
110Hav�amos concedido o Livro a Mois�s, acerca do qual houve disc�rdias; e, se n�o houvesse sido por uma palavrapredita, por teu Senhor, Este j� os teria julgado. Mas continuam em d�vida inquietante, a tal respeito.
111Teu Senhor retribuir� a cada um segundo suas obras, porque Ele est� bem inteirado de tudo quando fazem.
112S� firme, pois, tal qual te foi ordenado, juntamente com os arrependidos, e n�o vos extravieis, porque Ele bem v� tudoquanto fazeis.
113E n�o vos inclineis para os in�quos, porque o fogo apoderar-se-� de v�s; e n�o tereis, em vez de Deus, protetores, nemsereis socorridos.
114E observa a ora��o em ambas as extremidades do dia e em certas horas da noite, porque as boas a��es anulam as m�s.Nisto h� mensagem para os que recordam.
115E persevera, porque Deus n�o frustra a recompensa dos benfeitores.
116Se ao menos houvesse, entre as gera��es que vos precederam, alguns sensatos que proibissem a corrup��o na terra,como o fizeram uns poucos do que hav�amos salvo! Mas os in�quos se entregaram �s suas concupisc�ncias e forampecadores.
117� inconceb�vel que teu Senhor exterminasse as cidades injustamente, caso seus habitantes fossem conciliadores!
118Se teu Senhor quisesse, teria feito dos humanos uma s� na��o; por�m, jamais cessar�o de disputar entre si,
119Salvo aqueles de quem teu Senhor Se apiade. Para isso os criou. Assim, cumprir-se-� a palavra do teu Senhor:Encherei o inferno, tanto de g�nios, como de humanos, todos juntos.
120E tudo o que te relatamos, da hist�ria dos mensageiros, � para se firmar o teu cora��o. Nesta (surata) chegou-te averdade, e a exorta��o e a mensagem para os fi�is.
121E dize aos incr�dulos: Agi segundo o vosso crit�rio, que n�s agiremos segundo o nosso.
122E aguardai, que n�s aguardaremos.
123A Deus pertence o mist�rio dos c�us e da terra, e a Ele retornar�o todas as coisas. Adora-O, pois, e encomenda-te aEle, porque teu Senhor n�o est� desatento de tudo quanto fazeis!
Chapter 12 (Sura 12)
1Alef, Lam, Ra. Eis aqui os vers�culos do Livro l�cido.
2Revelamo-lo como um Alcor�o �rabe, para que raciocineis.
3N�s te relatamos a mais formosa das narrativas, ao inspirar-te este Alcor�o, se bem que antes disso eras um dosdesatentos.
4Recorda-te de quando Jos� disse a seu pai: � pai, vi, em sonho, onze estrelas, o sol e a lua; vi-os prostrando-se ante mim.
5Respondeu-lhe: � filho meu, n�o relates teu sonho aos teus irm�os, para que n�o conspirem astutamente contra ti. Ficasabendo que Satan�s � inimigo declarado do homem.
6E assim teu Senhor te eleger� e ensinar-te-� a interpreta��o das hist�rias e te agraciar� com a Sua merc�, a ti e � fam�liade Jac�, como agraciou anteriormente teus av�s, Abra�o e Isaac, porque teu Senhor � Sapiente, Prudent�ssimo.
7Na hist�ria de Jos� e de seus irm�os h� exemplos para os inquiridores.
8Eis que (os irm�os de Jos�) disseram (entre si): Jos� e seu irm�o (Benjamim) s�o mais queridos por nosso pai do que n�s,apesar de sermos muitos. Certamente, nosso pai est� (mentalmente) divagante!
9Matai, pois, Jos� ou, ent�o, desterrai-o; assim, o carinho de vosso pai se concentrar� em v�s e, depois disso, sereisvirtuosos.
10Um deles disse, ent�o: N�o mateis Jos�, mas arrojai-o no fundo de um po�o, pois se assim o fizerdes poder� ser tiradopor algu�m de alguma caravana.
11Disseram (depois de combinarem agastar Jos� do pai): � pai, que h� contigo? Por que n�o nos confias Jos�, apesar desermos conselheiros dele?
12Envia-o amanh� conosco, para que divirta e brinque, que tomaremos conta dele.
13Respondeu-lhes: Sem d�vida que me cond�i que o leveis, porque temo que o devore um lobo, enquanto estiverdesdescuidados.
14Asseguraram: Se o lobo o devorar, apesar de sermos muitos, seremos ent�o desventurados.
15Mas quando o levaram, resolvidos a arroj�-lo no fundo do po�o, revelamos-lhes: Algum dia h�s de inteir�-los desta suaa��o, mas eles n�o te conhecer�o.
16E, ao anoitecer, apresentaram-se chorando ate seu pai.
17Disseram: � pai, est�vamos apostando corrida e deixamos Jos� junto � nossa bagagem, quando um lobo o devorou.Por�m, tu n�o ir�s crer, ainda que estejamos falando a verdade!
18Ent�o lhe mostraram sua t�nica falsamente ensang�entada; por�m, Jac� lhes disse: Qual! V�s mesmo tramastes cometersemelhante crime! Por�m, resignar-me-ei pacientemente, pois Deus me confortar�, em rela��o ao que me anunciais.
19Ent�o, aproximou-se do po�o uma caravana, e enviou seu aguadeiro em busca de �gua; jogou seu balde (no po�o) edisse: Alv�ssaras! Eis aqui um adolescente! E o ocultaram entre seus petrechos, sendo Deus sabedor do que faziam.
20Venderam-no a �nfimo pre�o, ao peso de poucos adarmes, sem lhe dar maior import�ncia.
21E o eg�pcio que o adquiriu disse � sua mulher: Acolhe-o condignamente; pode ser que nos venha a ser �til, ou poderemosadot�-lo como filho. Assim estabilizamos Jos� na terra, e ensinamos-lhes a interpreta��o das hist�rias. Sabei que Deuspossui total controle sobre os Seus assuntos; por�m, a maioria dos humanos o ignora.
22E quando alcan�ou a puberdade, agraciamo-lo com poder e sabedoria; assim recompensamos os benfeitores.
23A mulher, em cuja casa se alojara, tentou seduzi-lo; fechou as portas e lhe disse: Agora vem! Por�m, ele disse:Amparo-me em Deus! Ele (o marido) � meu amo e acolheu-me condignamente. Em verdade, os in�quos jamais prosperar�o.
24Ela o desejou, e ele a teria desejado, se n�o se apercebesse da evid�ncia do seu Senhor. Assim procedemos, paraafast�-lo da trai��o e da obscenidade, porque era um dos Nossos sinceros servos.
25Ent�o correram ambos at� � porta e ela lhes rasgou a t�nica por tr�s, e deram ambos com o senhor dela (o marido) junto� porta. Ela lhe disse: Que pena merece quem pretende desonrar a tua fam�lia, sen�o o c�rcere ou um doloroso castigo?
26Disse (Jos�): Foi ela quem procurou instigar-me ao pecado. Um parente dela declarou, ent�o, dizendo: Se a t�nica deleestiver rasgada na frente, ela � quem diz a verdade e ele � dos mentirosos.
27E se a t�nica estiver rasgada por detr�s, ela � que mente e ele � dos verazes.
28E quando viu que a t�nica estava rasgada por detr�s, disse (o marido � mulher): Esta � uma de vossas conspira��es, poisque elas s�o muitas!
29� Jos�, esquece-te disto! E tu (� mulher), pede perd�o por teu pecado, porque �s uma das muitas pecadoras.
30As mulheres da cidade comentavam: A esposa do governador prendeu-se apaixonadamente ao seu servo e tentouseduzi-lo. Certamente, vemo-la em evidente erro.
31Mas quando ela se inteirou de tais falat�rios, convidou-as � sua casa e lhes preparou um banquete, ocasi�o em que deuuma faca a cada uma delas; ent�o disse (a Jos�): Apresenta-te ante elas! E quando o viram, extasiaram-se, � vis�o dele,chegando mesmo a ferir suas pr�prias m�os. Disseram: Valha-nos Deus! Este n�o � um ser humano. N�o � sen�o um anjonobre.
32Ent�o ela disse: Eis aquele por causa do qual me censur�veis e eis que tentei seduzi-lo e ele resistiu. Por�m, se n�o fizertudo quanto lhe ordenei, juro que ser� encarcerado e ser� um dos vilipendiados.
33Disse (Jos�): � Senhor meu, � prefer�vel o c�rcere ao que me incitam; por�m, se n�o afastares de mim as suasconspira��es, cederei a elas e serei um dos n�scios.
34E seu Senhor o atendeu e afastou dele as conspira��es delas, porque Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
35Mas apesar das provas, houveram por bem encarcer�-lo temporariamente.
36Dois jovens ingressaram com ele na pris�o. Um deles disse: Sonhei que estava espremendo uvas. E eu - disse o outro -sonhei que em cima da cabe�a levava p�o, o qual era picado por p�ssaros. Explica-nos a interpreta��o disso, porque teconsideramos entre os benfeitores.
37Respondeu-lhes: Antes da chegada de qualquer alimento destinado a v�s, informar-vos-ei sobre a interpreta��o. Isto �algo que me ensinou o meu Senhor, porque renunciei ao credo daqueles que n�o cr�em em Deus e negam a vida futura.
38E sigo o credo dos meus antepassados: Abra�o, Isaac e Jac�, porque n�o admitimos parceiros junto a Deus. Tal � agra�a de Deus para conosco, assim como para os humanos; por�m, a maioria dos humanos n�o Lhe agradece.
39� meus parceiros de pris�o, que � prefer�vel: deidades discrepantes ou o Deus �nico, o Irresist�vel?
40N�o adorais a Ele, mas a nomes que inventastes, v�s e vossos pais, para o que Deus n�o vos investiu de autoridadealguma. O ju�zo somente pertence a Deus, que vos ordenou n�o ador�sseis sen�o a Ele. Tal � a verdadeira religi�o; por�m, amaioria dos humanos o ignora.
41� meus companheiros de pris�o, um de v�s servir� vinho ao seu rei e ao outro ser� crucificado, e os p�ssarospicar-lhe-�o a cabe�a. J� est� resolvido a quest�o sobre a qual me consultastes.
42E disse �quele que ele (Jos�) sabia estar a salvo daquilo: Recorda-te de mim ante teu rei! Mas Satan�s o fez esquecer-sede mencion�-lo a seu rei permanecendo (Jos�), ent�o, por v�rios anos no c�rcere.
43Disse o rei: Sonhei com sete vacas gordas sendo devoradas por sete magras, e com sete espigas verdes e outras setesecas. � chefes, interpretai o meu sonho, se sois interpretadores de sonhos.
44Responderam-lhe: � uma confus�o de sonhos e n�s n�o somos interpretadores de sonhos.
45E disse aquele dos dois prisioneiros, o que foi liberto, recordando-se (de Jos�), depois de algum tempo: Eu vos darei averdadeira interpreta��o disso: Enviai-me, portanto, at� Jos�.
46(Foi enviado e, quando l� chegou, disse): � Jos�, � verac�ssimo, explicai-me o que significam sete vacas gordas sendodevoradas por sete magras, e sete espigas verdes e outras sete secas, para que eu possa regressar �quela gente, a fim de quese conscientizem.
47Respondeu-lhe: Semeareis durante sete anos, segundo o costume e, do que colherdes, deixai ficar tudo em suas espigas,exceto o pouco que haveis de consumir.
48Ent�o vir�o, depois disso, sete (anos) est�reis, que consumir�o o que tiverdes colhido para isso, menos o pouco quetiverdes poupado (� parte).
49Depois disso vir� um ano, no qual as pessoas ser�o favorecidas com chuvas, em que espremer�o (os frutos).
50Ent�o, disse o rei: Trazei-me esse homem! Mas quando o mensageiro se apresentou a Jos�, ele lhe disse: Volta ao teuamo e dize-lhe que se inteire quanto � inten��o das mulheres que haviam ferido as m�os. Meu Senhor � conhecedor das suasconspira��es.
51O rei perguntou (�s mulheres): Que foi que se passou quando tentastes seduzir Jos�? Disseram: Valha-nos Deus! N�ocometeu delito algum que saibamos. A mulher do governador disse: Agora a verdade se evidenciou. Eu tentei seduzi-lo e ele�, certamente, um dos verazes.
52Isto para que (ele) saiba que n�o fui falsa durante a sua aus�ncia, porque Deus n�o dirige as conspira��es dos falsos.
53Por�m, eu n�o me escuso, porquanto o ser � propenso ao mal, exceto aqueles de quem o meu Senhor se apiada, porque omeu Senhor � Indulgente, Misericordios�ssimo.
54Ent�o o rei disse: Trazei-mo! Quero que sirva exclusivamente a mim! E quando lhe falou, disse: Doravante gozar�s,entre n�s, de estabilidade e de confian�a.
55Pediu-lhes: Confia-me os armaz�ns do pa�s que eu serei um bom guardi�o deles, pois conhe�o-lhes a import�ncia.
56E assim estabelecemos Jos� no pa�s, para que governasse onde, quando e como quisesse. Agraciamos com a Nossamiseric�rdia quem Nos apraz e jamais frustramos a recompensa dos benfeitores.
57A recompensa da outra vida, por�m, � prefer�vel para os fi�is, que s�o constantes no temor (a Deus).
58E chegaram os irm�os de Jos�, ao qual se apresentaram. Ele os reconheceu, por�m ele n�o o reconheceram.
59E quando, lhes fornecendo as provis�es, disse-lhes: Trazei-me um vosso irm�o, por parte de vosso pai! N�o reparais emque vos cumulo a medida, e que sou o melhor dos anfitri�es?
60Por�m, se n�o mo trouxerdes, n�o tereis aqui mais provis�es nem podereis acercar-vos de mim!
61Responderam-lhe: Tentaremos persuadir seu pai; faremos isso, sem d�vida.
62Ent�o, disse aos seus servos: Colocai seus produtos (trazidos para a troca) em seus alforjes para que, quandoregressarem para junto de sua fam�lia, os encontrem e talvez voltem.
63E quando regressaram e se defrontaram com o pai, disseram: � pai, negar-nos-�o as provis�es (se n�o enviares conosconosso irm�o); se enviares o nosso irm�o conosco, t�-las-emos, e n�s tomaremos conta dele.
64Disse-lhes: Porventura, deverei confi�-lo a v�s, como anteriormente vos confiei seu irm�o (Jos�)? Por�m, Deus � omelhor Guardi�o e � o mais clemente dos misericordiosos.
65E quando abriram os seus alforjes constataram que os seus produtos haviam-lhes sido devolvidos. Disseram ent�o: �pai, que mais queremos? Eis que os nossos produtos nos foram devolvidos! Proveremos a nossa fam�lia, cuidaremos donosso irm�o, uma vez que nos dar�o a mais a carga de um camelo, a qual n�o � de pouca monta.
66Disse-lhe: N�o o enviarei, at� que me jureis solenemente por Deus o que trareis a salvo, a manos que sejais impedidosdisso. E quando lhe prometeram isso, disse: Que Deus seja testemunha de tudo quanto dizemos!
67Depois disse: � filhos meus, n�o entreis (na cidade) por uma s� porta; outrossim, entrai por portas distintas; por�m,sabei que nada poderei fazer por v�s contra os des�gnios de Deus, porque o ju�zo � s� d´Ele. A Ele me encomendo, e que aEle se encomendem os que (n´Ele) confiam.
68E entraram na cidade tal como seu pai lhes havia recomendado; por�m, esta precau��o de nada lhes valeria contra osdes�gnios de Deus, a n�o ser atender a um desejo �ntimo de Jac�, que tal lhes pedira. Eis que era s�bio pelo que lhehav�amos ensinado; por�m, a maioria dos humanos o ignora.
69E quando se apresentaram a Jos�, este hospedou seu irm�o e lhes disse: Sou teu irm�o; n�o te aflijas por tudo quantotenham cometido.
70E quando lhes forneceu as provis�es, colocou uma �nfora no alforje do seu irm�o; logo um arauto gritou: � caravaneiros,sois uns ladr�es!
71Disseram, acercando-se deles (o arauto e os servos de Jos�): Que haveis perdido?
72Responderam-lhes: Perdemos a �nfora do rei e quem a restituir receber� a carga de um camelo. (E o arauto disse): E eugaranto isso.
73Disseram: Amparamo-nos em Deus! Bem sabeis que n�o viemos para corromper a terra (eg�pcia) e que n�o somosladr�es!
74Perguntaram-lhes: Qual ser�, ent�o, o castigo, se fordes mentirosos?
75Responderam: Aquele cujo alforje se achar a �nfora ser� retido como escravo; assim castigamos os in�quos.
76E come�ou ele a revistar os alforjes, deixando o de seu irm�o Benjamim por �ltimo; depois tirou-a do alforje deste.Assim inspiramos a Jos� esta arg�cia, porque de outra maneira n�o teria podido apoderar-se do irm�o, seguindo uma lei dorei, exceto se Deus o quisesse. N�s elevamos as dignidades de quem queremos, e acima de todo o conhecedor est� oOnisciente.
77Disseram (os irm�os): Se Benjamim roubou, um irm�o seu j� havia roubado antes dele! Por�m, Jos� dissimulou aquilo en�o se manifestou a eles, e disse para si: Estais em pior situa��o; e Deus bem sabe o que inventais.
78Disseram, ent�o: � excel�ncia, em verdade ele tem um pai anci�o respeit�vel; aceita, pois, em seu lugar um de n�s,porque te consideramos um dos benfeitores.
79Respondeu-lhes: Deus me perdoe! N�o reteremos sen�o aquele em cujo poder encontrarmos a nossa �nfora, porque docontr�rios ser�amos in�quos.
80E quando desesperaram de demov�-lo, retiraram-se para deliberar. O chefe, dentre eles, disse: Ignorais, acaso, quevosso pai recebeu de v�s uma solene promessa perante Deus? Recordai quando vos desvencilhastes de Jos�? Jamais memoverei, pois, desta terra, at� que mo consinta meu pai ou que Deus mo comande, porque � o melhor dos comandantes.
81Voltai ao vosso pai e dizei-lhe: � pai, teu filho roubou e n�o declaramos mais do que sabemos, e n�o podemos nosguardar dos ju�zes.
82E indaga na cidade em que estivemos e aos caravaneiros com quem viajamos e comprovar�s que somos verazes.
83(Quando falaram ao seu pai), este lhes disse: Qual! V�s mesmos deliberastes cometer semelhante crime! Por�m,resignar-me-ei a ser paciente, talvez Deus me devolva ambos, porque Ele � o Sapiente, o Prudent�ssimo.
84E afastou-se deles, dizendo: Ai de mim! Quanto sinto por Jos�! E seus olhos ficaram anuviados pela tristeza, havia muitoretida.
85Disseram-lhe: Por Deus, n�o cessar�s de recordar-te de Jos� at� que adoe�as gravemente ou fiques moribundo!?
86Ele lhes disse: S� exponho perante Deus o meu pesar e a minha ang�stia porque sei de Deus o que v�s ignorais...
87� filhos meus, ide e informai-vos sobre Jos� e seu irm�o e n�o desespereis quanto � miseric�rdia de Deus, porque n�odesesperam da Sua miseric�rdia sen�o os incr�dulos.
88E quando se apresentaram a ele (Jos�) disseram: � excel�ncia, a mis�ria caiu sobre n�s e nossa fam�lia; trazemos poucamercadoria; cumula-nos, pois, a medida, e faze-nos caridade, porque Deus retribui os caritativos.
89Perguntou-lhes: Sabeis, acaso, o que nesciamente fizerdes a Jos� e ao seu irm�o com a vossa ignor�ncia?
90Disseram-lhe: �s tu, acaso, Jos�? Respondeu-lhes: Sou Jos� e este � meu irm�o! Deus nos agraciou com a Sua merc�,porque quem teme e persevera sabe que Deus jamais frustra a recompensa dos benfeitores.
91Disseram-lhe: Por Deus! Ele te preferiu a n�s, e confessamos que fomos culpados.
92Asseverou-lhes: Hoje n�o sereis recriminados! Eis que Deus vos perdoar�, porque � o mais clemente dosmisericordiosos.
93Levai esta minha t�nica e jogai-a sobre o rosto de meu pai, que assim recuperar� a vis�o; em seguida, trazei-me toda avossa fam�lia.
94E quando a caravana se aproximou, seu pai disse: Em verdade, pressinto a presen�a de Jos�, muito embora pensais quedeliro!
95Disseram-lhe: Por Deus! Certamente continuas com a tua velha ilus�o.
96E quando chegou o alvissareiro, jogou-a (a t�nica de Jos�) sobre o seu rosto, que recuperou a vis�o. Imediatamente lhesdisse: N�o vos disse que eu si de Deus o que v�s ignorais?
97Disseram-lhe: � pai, implora a Deus que nos perdoe porque somos culpados!
98Disse: Suplicai pelo vosso perd�o ao meu Senhor, porque Ele � o Indulgente, o Misericordios�ssimo.
99E quando todos se apresentaram ante Jos�, este acolhes seus pais, dizendo-lhes: Entrai a salvo no Egito, se � pelavontade de Deus.
100Jos� honrou seus pais, sentando-os em seu s�lio, e todos se prostraram perante eles; e Jos� disse: � meu pai, esta � ainterpreta��o de um sonho passado que meu Senhor realizou. Ele me beneficiou ao tirar-me do c�rcere e ao trazer-vos dodeserto, depois de Satan�s ter semeado a disc�rdia entre meus irm�o e mim. Meu Senhor � Amabil�ssimo com quem Lheapraz, porque Ele � o Sapiente, o Prudent�ssimo.
101� Senhor meu, j� me agraciastes com a soberania e me ensinastes a interpreta��o das hist�rias! � Criador dos c�us eda terra, Tu �s o meu Protetor neste mundo e no outro. Faze com que eu morra mu�ulmano, e junta-me aos virtuosos!
102Esses s�o alguns relatos do incognosc�vel que te revelamos. Tu n�o estavas presente com eles quando tramaramastutamente.
103Por�m, a maioria dos humanos, por mais que anseies, jamais crer�.
104Tu n�o lhes pedes por isso recompensa alguma, pois isto n�o � mais do que uma mensagem para a humanidade.
105E quantos sinais h� nos c�us e na terra, que eles contemplam desdenhosamente!
106E sua maioria n�o cr� em Deus, sem atribuir-Lhe parceiros.
107Est�o, por acaso, certos de que n�o os fulminar� um evento assolador, como castigo de Deus, ou que a Hora n�o ossurpreender�, subitamente, sem que o saibam?
108Dize: Esta � a minha senda. Apreg�o Deus com lucidez, tanto eu como aqueles que me seguem. Glorificado seja Deus!E n�o sou um dos polite�stas.
109Antes de ti, n�o enviamos sen�o homens que habitavam as cidades, aos quais revelamos a verdade. Acaso, n�opercorreram a terra para observar qual foi o destino dos seus antecessores? A morada da outra vida � prefer�vel, para ostementes. N�o raciocinais?
110Quando os mensageiros se desesperavam e pensavam que seriam desmentidos, chegava-lhes o Nosso socorro; esalvamos quem Nos aprouve, e o Nosso castigo foi inevit�vel para os pecadores.
111Em suas hist�rias h� um exemplo para os sensatos. � inconceb�vel que seja uma narrativa forjada, pois � acorrobora��o das anteriores, a elucida��o de todas as coisas, orienta��o e miseric�rdia para os que cr�em.
Chapter 13 (Sura 13)
1Alef, Lam, Mim, Ra. Estes s�o os vers�culos do Livro. O que te foi revelado por teu Senhor � a pura verdade; por�m, amaioria dos humanos n�o cr� nisso.
2Foi Deus Quem erigiu os c�us sem colunas aparentes; logo assumiu o Trono e submeteu o sol e a lua (� Sua vontade); cadaqual prosseguir� o seu curso, at� um t�rmino prefixado. Ele rege os assuntos e elucida os vers�culos para que fiqueispersuadidos do comparecimento ante o vosso Senhor.
3Ele foi Quem dilatou a terra, na qual disp�s s�lidas montanhas e rios, assim como estabeleceu dois g�neros de todos osfrutos. � Ele Quem faz o dia suceder � noite. Nisso h� sinais para aqueles que refletem.
4E na terra h� regi�es fronteiri�as (de diversas caracter�sticas); h� planta��es, videiras, sementeiras e tamareiras,semelhantes (em esp�cie) e diferentes (em variedade); s�o regadas pela mesma �gua e distinguimos umas das outras nocomer. Nisto h� sinais para os sensatos.
5E se te deslumbras com algo (� Mensageiro),mais deslumbrante � a pergunta que fazem: Quando formos convertidos emp�, reapareceremos como novas criaturas? S�o os tais que negam seu Senhor; s�o os que levar�o cangas em seus pesco�os, eser�o condenados ao inferno, onde permanecer�o eternamente.
6Pedem-te que lhes seja apressado o mal, ao inv�s do bem, quando antes disso houve castigos exemplares, embora teuSenhor seja Indulgente para com os humanos, apesar das suas iniq�idades; por�m, teu Senhor � Sever�ssimo no castigo.
7E os incr�dulos dizem: Por que n�o lhe foi revelado um sinal de seu Senhor? Por�m, tu �s t�o-somente um admoestador, ecasa povo tem o seu guia.
8Deus sabe o que concebe cada f�mea, bem como o absorvem as suas entranhas e o que nelas aumenta; e com Ele tudo temsua medida apropriada.
9Ele � Conhecedor do incognosc�vel e do cognosc�vel, o Grandioso, o Alt�ssimo.
10Para Ele � igual quem de v�s oculta o seu pensamento e quem o divulga, quem se esconde nas travas e quem se mostraem pleno dia.
11Cada (de tais pessoas) tem (anjos) protetores. Escoltam-no em turnos sucessivos, por ordem de Deus. Ele jamais mudar�as condi��es que concedeu a um povo, a menos que este mude o que tem em seu �ntimo. E quando Deus quer castigar umpovo, ningu�m pode impedi-Lo e n�o tem, em vez d´Ele, protetor algum.
12Ele � Quem mostra o rel�mpago como temor e esperan�a, e faz surgir as nuvens saturadas de chuva.
13O trov�o celebra os Seus louvores e o mesmo fazem os anjos, por temor a Ele, o Qual lan�a as centelhas, fulminando,assim, quem Lhe apraz enquanto disputam sobe Deus, apesar de Ele ser poderosamente Inexor�vel.
14Somente a Ele s�o dirigidas as s�plicas verdadeiras, e os que invocam, em vez d´Ele, em nada os atender�o; s�osemelhantes a quem estende a m�o at� � �gua, para que a mesma lhe suba � boca, coisa que jamais acontecer�. Sabei que as�plica dos incr�dulos � improf�cua.
15A Deus se prostram aqueles que est�o nos c�us e na terra, de bom ou mau grado, tal como acontece com as suas sombras,ao amanhece e ao entardecer.
16Pergunta-lhes: Quem � o Senhor dos c�us e da terra? E afirma-lhes: Deus! E dize-lhes: Adotareis, acaso, em vez d´Ele,�dolos, que n�o podem beneficiar-se sem defender-se? Poder�o equiparar-se as trevas e a luz? Atribuem, acaso, a Deusparceiros, que criaram algo como a Sua cria��o, de tal modo que a cria��o lhes pare�a similar? Dize: Deus � o Criador detodas as coisas, porque Ele � o �nico, o Irresistibil�ssimo.
17Ele faz descer a �gua do c�u, que corre pelos vales, mesuradamente; sua corrente arrasta uma espuma flutuante. Tamb�m(os metais) que os homens fundes com af�, no fogo, para fabricar utens�lios e ornamentos, produzem uma espuma semelhante.Assim Deus evidencia o verdadeiro e o falso. A espuma desvanece-se rapidamente: o que beneficia o homem, por�m,permanece na terra. Assim Deus exemplifica (os fatos).
18Aqueles que atendem ao chamado do seu Senhor obter�o o bem; e aqueles que n�o atendem, ainda que possu�ssem tudoquanto existe na terra, ou outro tanto, tentariam (em troca do que possuem) redimir-se com ele. Estes ter�o pior c�mputo esua morada ser� o inferno. Que funesta morada!
19Acaso, quem est� ciente da verdade que tem sido revelada pelo teu Senhor � compar�vel �queles que � cego? S� oentendem os sensatos,
20Que cumprem os compromissos com Deus e n�o quebram a promessa;
21Que unem o que Deus ordenou fosse unido, temem seu Senhor e receiam o terr�vel ajuste de contas.
22E que perseveram no anelo de contemplar o Rosto de seu Senhor, observam a ora��o e fazem caridade, privativa oumanifestamente, daquilo com que os agraciamos, e retribuem o mal com o bem; estes obter�o a �ltima morada.
23S�o jardins do �den, nos quais entrar�o com seus pais, seus companheiros e sua prole que tiverem sido virtuosos; e osanjos entrar�o por todas as portas, saudando-os:
24Que a paz esteja convosco por vossa perseveran�a! Que magn�fica � a �ltima morada!
25Em troca, aqueles que violam o compromisso com Deus, depois de o haverem constitu�do, que desunem o que Deusordenou fosse unido e causam corrup��o na terra, sobre eles pesar� a maldi��o e obter�o a pior morada.
26Deus prodigaliza ou restringe o Seu sustento a quem Lhe apraz. Eles se regozijam da vida terrena; por�m, o que � a vidaterrena, comparada com a outra, sen�o um prazer transit�rio?
27Os incr�dulos dizem: Por que n�o lhe foi revelado um sinal de seu Senhor? Responde-lhes: Deus deixa que se desvie aquem Lhe apraz e encaminha at� Ele os contritos,
28Que s�o fi�is e cujos cora��es sossegam com a recorda��o de Deus. N�o �, acaso, certo, que � recorda��o de Deussossegam os cora��es?
29Os fi�is que praticam o bem ter�o a bem-aventuran�a e ter�o feliz retorno.
30Assim te enviamos a um povo, ao qual precederam outros, para que lhes recites o que temos revelado, apesar denegarem o Clemente. Dize-lhes: Ele � o meu Senhor! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! A Ele me encomendo e a Ele ser� omeu retorno!
31E se houvesse um Alcor�o, mediante o qual movimentar-se-iam as montanhas ou fender-se-ia a erra, e os mortosfalariam (seria este); por�m, o comando pertence integralmente a Deus. N�o reparam os fi�is que se Deus quisesse, teriaencaminhado todos os humanos? Por�m, a calamidade n�o cessar� de a�oitar os incr�dulos, pelo que tiverem cometido, ouent�o rondar� os seus lares, at� que se cumpra a promessa de Deus. Sabei que Deus n�o falta � Sua promessa.
32Mensageiros anteriores a ti foram escarnecidos; por�m, tolerei os incr�dulos e depois os castiguei. E que aziago foi oMeu castigo!
33Portanto, quem � observador de tudo quanto faz toda a alma? E atribu�ram parceiros a Deus! Dize: Nomeia-os!Porventura podereis inteir�-Lo de algo que Ele n�o saiba, na terra? Ou isso � uma maneira de falar? Qual! Por�m, suaconspira��o alucinou os incr�dulos, que foram afastados da senda reta. Mas quem Deus desviar n�o ter� guia algum.
34Sofrer�o um castigo na vida terrena; por�m, o do outro mundo ser� mais severo ainda e n�o ter�o defensor algum, anteDeus.
35Eis a descri��o do Para�so, prometido aos tementes, abaixo do qual correm os rios; seus frutos s�o inesgot�veis, assimcomo suas sombras. Tal ser� o destino dos tementes. O destino dos incr�dulos, por�m, ser� o Fogo.
36Aqueles aos quais concedemos o Livro enchem-se de j�bilio pelo que te foi revelado. Entre os grupos (de pessoas) h�alguns que negam uma parte dele. Dize: Tem-me sido ordenado adorar a Deus e n�o Lhe atribuir parceiros; s� a Ele imploro,e para Ele ser� meu retorno!
37Deste modo to temos revelado, para que seja um c�digo de autoridade, em l�ngua �rabe. E se te renderes �s suasconcupisc�ncias, depois de teres recebido a ci�ncia, n�o ter�s protetor, nem defensor, em Deus.
38Antes de ti hav�amos enviado mensageiros; e lhes concedemos esposas e descend�ncia, e a nenhum mensageiro foiposs�vel apresentar sinal algum, sen�o com a anu�ncia de Deus. A cada �poca corresponde um Livro.
39Deus impugna e confirma o que Lhe apraz, porque o Livro-matriz est� em Seu poder.
40Quer te mostremos algo do que lhes temos prometido, quer te acolhamos em N�s, a ti s� cabe a proclama��o damensagem, e a N�s o c�mputo.
41N�o reparam em como temos reduzido as terras, de suas fronteiras remotas? Deus julga, e ningu�m pode revogar a Suasenten�a. Ele � destro em ajustar contas.
42Seus antepassados tamb�m conspiraram; por�m, Deus conscientizou-Se de todas as conspira��es. Ele bem sabe o que fazcada ser, e os incr�dulos logo saber�o a quem pertence a �ltima morada.
43Os incr�dulos dizem: Tu n�o �s mensageiro! Responde-lhes: Basta Deus por testemunha, entre v�s e mim, e quem tem aci�ncia do Livro.
Chapter 14 (Sura 14)
1Alef, Lam, Ra. Um Livro que te temos revelado para que retires os humanos das trevas (e os transportes) para a luz, com aanu�ncia de seu Senhor, e o encaminhes at� � senda do Poderoso, Laudabil�ssimo.
2� de Deus tudo quanto existe nos c�us e na terra. Ai dos incr�dulos, no que respeita ao severo castigo!
3Quanto �queles que preferem a vida terrena � outra vida, e desviam os demais da senda de Deus, procurando faz�-latortuosa, esses est�o em profundo erro.
4Jamais enviamos mensageiro algum, sen�o com a fala de seu povo, para elucid�-lo. Por�m, Deus permite que se desviequem quer, e encaminha quem Lhe apraz, porque Ele � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
5Enviamos Mois�s com os Nossos sinais, (dizendo-lhe): Transporta o teu povo das trevas para a luz, e recorda-lhe os diasde Deus! Nisso h� sinais para todo o perseverante, agradecido.
6Recordai-vos de quando Mois�s disse ao seu povo: Lembrai as gra�as de Deus para convosco ao libertar-vos do povo doFara�, que vos infligia o pior castigo, sacrificando os vossos filhos e deixando com vida as vossas mulheres. E nissotivestes uma grande prova do vosso Senhor!
7E de quando o vosso Senhor vos proclamou: Se Me agradecerdes, multiplicar-vos-ei; se Me desagradecerdes, sem d�vidaque o Meu castigo ser� sever�ssimo.
8E de quando Mois�s disse: Se renegardes, tanto v�s como os que existem na terra, sabei que Deus � Opulento,Laudabil�ssimo.
9Ignorais, acaso, as hist�rias de vossos antepassados? Do povo de No�, de Ad, de Tamud e daqueles que os sucederam?Ningu�m, sen�o Deus, as conhece. Quando os seus mensageiros lhes apresentar as evid�ncias, levaram as m�os �s bocas, edisseram: Negamos a vossa miss�o, e estamos em uma d�vida inquietante sobre o que nos predicais.
10Seus mensageiros retrucaram: Existe, acaso, alguma d�vida acerca de Deus, Criador dos c�us e da terra? � Ele que vosconvoca para perdoar-vos os pecados, e vos tolera at� ao t�rmino prefixado! Responderam: V�s n�o sois sen�o uns mortais,como n�s; quereis afastar-nos do que adoravam os nossos pais? Apresentai-nos, pois, uma autoridade evidente!
11Seus mensageiros lhes asseveraram: N�o somos mais do que mortais como v�s; por�m, Deus agracia quem Lhe apraz,dentre Seus servos, e ser-nos-ia imposs�vel apresentar-vos uma autoridade, a n�o ser com a anu�ncia de Deus. Que os fi�isse encomendem a Deus!
12E que escusa teremos para nos encomendarmos a Deus, sendo que Ele nos mostrou os caminhos? N�s suportaremos asvossas inj�rias, e que a Deus se encomendem os que n´Ele confiam!
13E os incr�dulos disseram ao seus mensageiros: N�s vos expulsaremos da nossa terra, a menos que volteis ao nossocredo! Mas o seu Senhor inspirou-lhes: Exterminaremos os in�quos.
14E depois disso vos faremos habitar a terra. Isso, para quem temer o comparecimento perante Mim e temer a advert�ncia.
15Ent�o (eles) imploraram a vit�ria e a decis�o, e eis que fracassou o plano do poderoso opressor obstinado,
16Que ter� pela frente o inferno, onde lhe ser� dado a beber licor;
17Que sorver�, mas n�o poder� tragar. A morte o espreitar� por todas as partes, mas ele n�o morrer�, e ter� pela frente umsever�ssimo castigo!
18As obras daqueles que negaram seu Senhor assemelham-se �s cinzas esparramadas em um dia tempestuoso. N�o ter�opoder por tudo quanto tiveram acumulado. Tal � o profundo erro.
19N�o reparas, acaso, em que, na verdade, Deus criou os c�us e a terra? Se a Ele aprouvesse, far-vos-ia desaparecer e vossuplantaria por uma nova gera��o.
20Porque isso n�o � uma grande empresa para Deus.
21Todos comparecer�o ante Deus! E os fracos dir�o aos que se ensoberbeceram: J� que fomos vossos seguidores,podereis, porventura, livrar-nos do castigo de Deus? Responder-lhes-�o: Seu Deus nos houvesse encaminhado, o mesmoter�amos feito convosco; quer nos desesperemos, quer sejamos pacientes, n�o teremos escapat�ria.
22E quando a quest�o for decidida, Satan�s lhes dir�: Deus vos fez uma verdadeira promessa; assim, eu tamb�m vosprometi; por�m, faltei � minha, pois n�o tive autoridade alguma sobre v�s, a n�o ser convocar-vos, e v�s me atendestes. N�ome reproveis, mas reprovai a v�s mesmos. N�o sou o vosso salvador, nem v�s sois os meus. Renego (o fato de) que metenhais associado a Deus, e os in�quos sofrer�o um doloroso castigo!
23Os fi�is que tiverem praticado o bem ser�o introduzidos em jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�oeternamente, com o benepl�cito do seu Senhor. Ali, a sua sauda��o ser�: Paz!
24N�o reparas em como Deus exemplifica? Uma boa palavra � como uma �rvore nobre, cuja raiz est� profundamente firme,e cujos ramos se elevam at� ao c�u.
25Frutifica em todas as esta��es com o benepl�cito do seu Senhor. Deus fala por par�bolas aos humanos para que serecordem.
26Por outra, h� a par�bola de uma palavra vil, comparada a uma �rvore vil, que foi desarraigada da terra e carece deestabilidade.
27Deus afirmar� os fi�is com a palavra firme da vida terrena, t�o bem como na outra vida; e deixar� que os in�quos sedesviem, porque procede como Lhe apraz.
28N�o reparastes naqueles que permutaram a gra�a de Deus pela ingratid�o e arrastaram o seu povo at� � morada daperdi��o?
29� o inferno em que entrar�o! E que detest�vel paradeiro!
30E atribuem semelhantes a Deus, para desviar os demais da Sua senda. Dize-lhes: Deletai-vos (nesta vida), porque o fogoser� o vosso destino.
31Dize aos Meus servos fi�is que observem a ora��o, que fa�am caridade, privativa ou paladinamente, com aquilo comque os agraciamos, antes que chegue o dia em que n�o haver� transa��o, nem amparo.
32Deus foi Quem criou os c�us e a terra e � Quem envia a �gua do c�u, com a qual produz os frutos para o vosso sustento!Submeteu, para v�s, os navios que, com a Sua anu�ncia, singram os mares, e submeteu, para v�s, os rios.
33Submeteu, para v�s, o sol e a luz, que seguem os seus cursos; submeteu para v�s, a noite e o dia.
34E vos agraciou com tudo quanto Lhe pedistes. E se contardes as merc�s de Deus, n�o podereis enumer�-las. Sabei que ohomem � in�quo e ingrato por excel�ncia.
35E recorda-te de quando Abra�o disse: � Senhor meu, pacifica esta Metr�pole e preserva a mim e aos meus filhos daadora��o dos �dolos!
36� Senhor meu, j� se desviaram muitos humanos. Por�m, quem me seguir ser� dos meus, e quem medesobedecer...Certamente Tu �s Indulgente, Misericordios�ssimo!
37� Senhor nosso, estabeleci parte da minha descend�ncia em um vale inculto perto da Tua Sagrada Casa para que, �Senhor nosso, observem a ora��o; faze com que os cora��es de alguns humanos os apreciem, e agracia-os com os frutos, afim de que Te agrade�am.
38� Senhor nosso, Tu sabes tudo quanto ocultamos e tudo quanto manifestamos, porque nada se oculta a Deus, tanto naterra como no c�u.
39Louvado seja Deus que, na minha velhice, me agraciou com Ismael e Isaac! Como o meu Senhor � Exor�vel!
40� Senhor meu, faze-me observante da ora��o, assim como � minha prole! � Senhor nosso, escuta a minha s�plica!
41� Senhor nosso, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos fi�is, no Dia da presta��o de contas!
42E n�o creiais que Deus est� desatento a tudo quanto cometem os in�quos. Ele somente os tolera, at� ao dia em que seusolhos ficar�o at�nitos,
43Correndo a toda a brida, com as cabe�as hirtas, com os olhares inexpressivos e os cora��es vazios.
44Admoesta, pois, os humanos sobre o dia em que os a�oitar� o castigo, e os in�quos dir�o: � Senhor nosso, poupa-nos pormais um pouco. Obedeceremos ao Teu apelo e seguiremos os mensageiros! (Ser-lhes-� respondido): Mas n�o jurastes antesque n�o ser�eis aniquilados?
45Residistes nos mesmos lugares daqueles que se condenaram, apesar de terdes presenciado o que lhes aconteceu e de vostermos dado (tantos) exemplos!
46E conspiraram; por�m, Deus tem registrado tais conspira��es, mesmo que as suas conspira��es tenham abalado asmontanhas.
47Nunca penseis que Deus falte � promessa feita aos Seus mensageiros, porque Deus � Punidor, Poderos�ssimo.
48No dia em que a terra for trocada por outra (coisa) que n�o seja terra, como tamb�m os c�us, quando os homenscomparecerem ante Deus, �nico, Irresist�vel,
49Ver�s os pecadores, nesse dia, cingidos por correntes.
50As suas roupas ser�o de alcatr�o, e o fogo envolver� os seus rostos.
51Isso, para que Deus puna cada alma segundo os que tiver merecido. Sabei que Deus � destro em ajustar contas.
52Esta � uma mensagem para os humanos, a fim de que com ela sejam admoestados, e saibam que somente Ele � o Deus�nico, e para que os sensatos nela meditem.
Chapter 15 (Sura 15)
1Alef, Lam, Ra. Estes s�o os vers�culos do Livro da revela��o do Alcor�o esclarecedor.
2Talvez os incr�dulos desejassem ter sido mu�ulmanos.
3Deixa-os comerem e regozijarem-se, e a falsa esperan�a os alucinar; logo saber�o!
4Jamais aniquilamos cidade alguma, sem antes lhes termos predestinado o t�rmino.
5Nenhum povo pode antecipar nem atrasar o seu destino!
6E disseram: � tu, a quem foi revelada a Mensagem, �s, sem d�vida, um energ�meno!
7Por que n�o te apresentas a n�s com os anjos, se �s um dos verazes?
8S� enviamos os anjos com a verdade em �ltima inst�ncia e, em tal caso, (os incr�dulos) n�o ser�o tolerados.
9N�s revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador.
10J�, antes de ti, t�nhamos enviado mensageiros �s seitas primitivas.
11Por�m, jamais se apresentou a eles algum mensageiro, sem que o escarnecessem.
12Mesmo assim diligenciamos, no sentido de infundi-la (a Mensagem) nos cora��es dos pecadores.
13Todavia, n�o crer�o nela, apesar de os haver precedido o exemplo dos povos primitivos.
14E se abr�ssemos uma porta para o c�u, pela qual eles ascendesse,
15Diriam: Nossos olhos foram ofuscados ou fomos mistificados!
16Colocamos constela��es no firmamento e o adornamos para os contempladores.
17E o protegemos de todo o dem�nio maldito.
18E �quele que tentar espreitar persegui-lo-� um meteoro flamejante.
19E dilatamos a terra, em que fixamos firmes montanhas, fazendo germinar tudo, comedidamente.
20E nela vos proporcionamos meios de subsist�ncia, tanto para v�s como para aqueles por cujo sustento sois respons�veis.
21E n�o existe coisa alguma cujos tesouros n�o estejam em Nosso poder, e n�o vo-la enviamos, sen�o proporcionalmente.
22E enviamos os ventos fecundantes e, ent�o, fazemos descer �gua do c�u, da qual vos damos de beber e que n�o podeisarmazenar (por muito tempo).
23Somos Aquele que d� a vida e a morte, e somos o �nico Herdeiro de tudo.
24Nos conhecemos os vossos predecessores, assim como conhecemos os vossos sucessores.
25Em verdade, teu Senhor (� Mohammad) os congregar�, porque � Prudente, Sapient�ssimo.
26Criamos o homem de argila, de barro model�vel.
27Antes dele, hav�amos criado os g�nios de fogo pur�ssimo.
28Recorda-te de quando o teu Senhor disse aos anjos: Criarei um ser humano de argila, de barro model�vel.
29E ao t�-lo terminado e alentado com o Meu Esp�rito, prostrai-vos ante ele.
30Todos os anjos se prostraram unanimemente,
31Menos L�cifer, que se negou a ser um dos prostrados.
32Ent�o, (Deus) disse: � L�cifer, que foi que te impediu de seres um dos prostrados?
33Respondeu: � inadmiss�vel que me prostre ante um ser que criaste de argila, de barro model�vel.
34Disse-lhe Deus: Vai-te daqui (do Para�so), porque �s maldito!
35E a maldi��o pesar� sobre ti at� o Dia do Ju�zo.
36Disse: � Senhor meu, tolera-me at� ao dia em que forem ressuscitados!
37Disse-lhe: Ser�s, pois, dos tolerados,
38At� ao dia do t�rmino prefixado.
39Disse: � Senhor meu, por me teres colocado no erro, juro que os alucinarei na terra e os colocarei, a todos, no erro;
40Salvo, dentre eles, os Teus servos sinceros.
41Disse-lhes: Eis aqui a senda rela, que conduzir� a Mim!
42Tu n�o ter� autoridade alguma sobre os Meus servos, a n�o ser sobre aqueles que te seguirem, dentre os seduz�veis.
43O inferno ser� o destino de todos eles.
44Nele h� sete portas e cada porta est� destinada a uma parte deles.
45Entretanto, os tementes estar�o entre jardins e manaciais.
46(Ser-lhes-� dito): Adentrai-os, seguros e em pas!
47E exitinguiremos todo o rancor do seus cora��es; ser�o como irm�os, descansando sobre coxins, contemplando-semutuamente,
48Onde n�o ser�o acometidos de fadiga e de onde nunca ser�o retirados.
49Notifica Meus servos de que sou o Indulgente, o Misericordios�ssimo.
50E que Meu castigo ser� o doloros�ssimo castigo!
51Notifica-os da hist�ria dos h�spedes de Abra�o,
52Quando se apresentaram a ele, dizendo-lhe: Pas! Respondeu-lhes: Sabei que vos tememos (eu e meu povo)!
53Disseram-lhe: N�o temas, porque viemos alvissarar-te com a vinda de um filho, que ser� s�bio.
54Perguntou-lhes: Alvissarar-me-eis a vinda de um filho, sendo que a velhice jah se acercou de mim? O que mealvissarais, ent�o?
55Responderam-lhe: O que te alvissaramos � a verdade. N�o sejas, pois, um dos desesperados!
56Disse-lhes: E quem desespera a miseric�rdia do seu Senhor, sen�o os desviados?
57E perguntou (mais): Qual � a vossa miss�o, � mensageiros?
58Responderam-lhe: Fomos enviados a um povo de pecadores.
59Com exce��o da fam�lia de Lot, a qual salvaremos inteiramente,
60Exceto sua mulher, que nos dispusemos a contar entre os deixados para tr�s.
61E quando os mensageiros se apresentaram ante a fam�lia de Lot,
62Este lhes disse: Pareceis estranhos a mim!
63Disseram-lhe: Sim! Trazemos-te aquilo de que os teus concidad�os haviam duvidado.
64Trazemos-te a verdade, porque somos verazes.
65Sai com a tua fam�lia no fim da noite, e segue tu na sua retaguarda, e que nenhum de v�s olhe para tr�s; ide aonda vos forordenado!
66E lhe revelamos a not�cia de que aquela gente seria aniquilada ao amanhecer.
67Os habitantes da cidade acudiram, regozijando-se (� casa de Lot),
68Que lhes disse: Estes s�o meus h�spedes; n�o me desonreis,
69Temei a Deus e n�o me avilteis.
70Disseram-lhe: N�o te hav�amos advertido para n�o hospedares estranhos?
71Disse-lhes: Aqui tendes as minhas filhas, se as quiserdes.
72Por tua vida (� Mohammad), eles vacilam em sua ebriedade!
73Por�m, o estrondo os fulminou, ao despontar do sol.
74Reviramo-la (a cidade) e desencadeamos sobre os seus habitantes uma chuva de pedras de argila endurecida.
75Nisto h� sinais para os perspicazes.
76E (as cidades) constituem um exemplo � beira da estrada (que permanece indel�vel at� hoje na mem�ria de todos).
77Nisto h� um exemplo para os fi�is.
78E os habitantes da floresta eram in�quos.
79Pelo que Nos vingamos deles. E, em verdade, ambas (as cidades) s�o ainda elucidativas.
80Sem d�vida que os habitantes de Alhijr haviam desmentido os mensageiros,
81Apesar de lhes termos apresentado os Nossos vers�culos; por�m, eles os desdenharam,
82E talharam as suas casas nas montanhas, crendo-se seguros!
83Por�m, o estrondo os fulminou ao amanhecer.
84E de nada lhes valeu tudo quanto haviam elaborado.
85E n�o criamos os c�us e a terra e tudo quanto existe entre ambos, sen�o com justa finalidade, e sabei que a Hora �infal�vel; mas tu (� Mensageiro) perdoa-os generosamente.
86Atenta para o fato de que o Teu Senhor � o Criador, o Sapient�ssimo.
87Em verdade, temos-te agraciado com os sete vers�culos reiterativos, assim como com o magn�fico Alcor�o.
88N�o cobices tudo aquilo com que temos agradecido certas classes, nem te aflijas por eles, e abaixa gentilmente as asaspara os fi�is.
89E dize-lhes: Sou o elucidativo admoestador.
90Tal como admoestamos aqueles que dividiram (as escrituras),
91E que transformaram o Alcor�o em frangalhos!
92Por teu Senhor que pediremos contas a todos.
93De tudo quanto tenham feito!
94Proclama, pois, o que te tem sido ordenado e afasta-te do id�latras.
95Porque somos-te Suficiente contra os escarnecedores,
96Que adoram, com Deus, outra divindade. Logo saber�o!
97Bem sabemos que o teu cora��o se angustia pelo que dizem.
98Por�m, celebra os louvores do teu Senhor, s� um dos prostrados.
99E adora ao teu Senhor at� que te chegue a certeza.
Chapter 16 (Sura 16)
1Os des�gnios de Deus s�o inexor�veis; n�o trateis de apress�-los. Glorificado e exaltado seja, pelos parceiros que Lheatribuem.
2Envia, por Sua ordem, os anjos, com a inspira��o, a quem Lhe apraz dentre os Seus servos, dizendo-lhes: Adverti que n�oh� divindade al�m de Mim! Temei-me, pois!
3Ele criou, com justa finalidade, os c�us e a terra. Exaltado seja, pelos parceiros que Lhe atribuem.
4Criou o homem de uma gota de s�men, e o mesmo passou a ser um declarado opositor.
5E criou o gado, do qual obtendes vestimentas, alimento e outros benef�cios.
6E tendes nele encanto, quer quando o conduzis ao apriscos, quer quando, pela manh�, os levais para o pasto.
7Ainda leva as vossas cargas at� as cidades, �s quais jamais chegar�eis, sen�o � custa de grande esfor�o. Sabei que ovosso Senhor � Compassivo, Misericordios�ssimo.
8E (criou) o cavalo, o mulo e o asno para serem cavalgados e para o vosso deleite, e cria coisas mais, que ignorais.
9A Deus incumbe indicar a verdadeira senda, da qual tantos se desviam. Por�m, se Ele quisesse, iluminar-vos-ia a todos.
10Ele � Quem envia a �gua do c�u, da qual bebeis, e mediante a qual brotam arbustos com que alimentais o gado.
11E com ela faz germinar a planta��o, a oliveira, a tamareira, a videira, bem como toda a sorte de frutos. Nisto h� um sinalpara os que refletem.
12E submeteu, para v�s, a noite e o dia; o sol, a lua e as estrelas est�o submetidos �s Suas ordens. Nisto h� sinais para ossensatos.
13Bem como em tudo quanto vos multiplicou na terra, de variegadas cores. Certamente nisto h� sinal para os que meditam.
14E foi Ele Quem submeteu, para v�s, o mar para que dele com�sseis carne fresca e retir�sseis certos ornamentos com quevos enfeitais. Vedes nele os navios sulcando as �guas, � procura de algo de Sua gra�a; qui�� sejais agradecidos.
15E fixou na terra s�lidas montanhas, para que ela n�o estreme�a convosco, bem como rios, e caminhos pelos quais vosguiais.
16Assim como os marcos, constituindo-se das estrelas, pelas quais (os homens) se guiam.
17Poder-se-� comparar o Criador com quem nada pode criar? N�o meditais?
18Por�m, se pretenderdes contar as merc�s de Deus, jamais podereis enumer�-las. Sabei que Deus � Indulgente,Misericordios�ssimo.
19Deus conhece tanto o que ocultais, como o que manifestais.
20E os que eles invocam, em vez de Deus, nada podem criar, posto que eles mesmos s�o criados.
21S�o mortos, sem vida, e ignoram quando ser�o ressuscitados.
22Vosso Deus � um Deus �nico! Por�m, quanto �queles que n�o cr�em na outra vida, os seus cora��es se negam (aentend�-lo) e est�o ensoberbecidos.
23Indubitavelmente Deus conhece tanto o que ocultam, como o que manifestam. Ele n�o aprecia os ensoberbecidos.
24E quando lhes � dito: Que � que o vosso Senhor tem revelado? Dizem: As f�bulas dos primitivos.
25Carregar�o com todos os seus pecados no Dia da Ressurrei��o, e com parte dos pecados daqueles que, nesciamente,eles desviaram. Que p�ssimo � o que carregar�o!
26Seus antepassados haviam conspirado; por�m, Deus fez desmoronar as suas constru��es at� ao alicerce; o teto ruiu sobreeles e o castigo os a�oitou quando menos esperavam.
27Ent�o, no Dia da Ressurrei��o, Ele os aviltar�, dizendo-lhes: Onde est�o os parceiros pelos quais disput�veis? Oss�bios dir�o: O aviltamento e o castigo recair�o hoje sobre os incr�dulos,
28De cujas almas os anjos se apossam, em estado de iniq�idade. Naquela hora submeter-se-�o e dir�o: Nunca fizemos mal!Qual! Deus � Sabedor de tudo quanto fizestes.
29Adentrai as portas do inferno, onde permanecereis eternamente. Que p�ssima � a morada dos arrogantes!
30Ser� dito aos tementes: Que revelou o vosso Senhor? Dir�o: O melhor! Para os benfeitores, neste mundo, h� umarecompensa; por�m, a da outra vida � prefer�vel. Que magn�fica � a morada dos tementes!
31S�o jardins do �den em que entrar�o, abaixo dos quais correm os rios, onde ter�o tudo quanto anelaram. Assim Deusrecompensar� os tementes,
32De cujas almas os anjos se apossam em estado de pureza, dizendo-lhes: Que a paz esteja convosco! Entrai no Para�so,pelo que haveis feito!
33Esperam os incr�dulos, que os anjos se apresentem a eles ou que os surpreendam os des�gnios do teu Senhor? Assimfizeram os seus antepassados. Deus n�o os condenou, outrossim eles condenaram a si pr�prios.
34Receberam o castigo pelo que cometeram e foram envolvidos por aquilo de que escarneciam.
35Os id�latras dizem: Se Deus quisesse, a ningu�m ter�amos adorado em vez d´Ele, nem n�s, nem nossos pais, nemter�amos prescrito proibi��es que n�o fossem as d´Ele. Assim falavam os seus antepassados. Acaso, incumbe aosmensageiros algo al�m da proclama��o da l�cida Mensagem?
36Em verdade, enviamos para cada povo um mensageiro (com a ordem): Adorai a Deus e afastai-vos do sedutor! Por�m,houve entre eles quem Deus encaminhou e houve aqueles que mereceram ser desviados. Percorrei, pois, a terra, e observaiqual foi a sorte dos desmentidores.
37Se anseias (� Mensageiro) por encaminh�-los, fica sabendo que Deus n�o ilumina aqueles que se t�m extraviado, e quen�o ter�o defensores.
38E juraram por Deus solenemente que Ele n�o ressuscitar� os mortos. Qual! Ressuscit�-los-�, merc� de Sua infal�velpromessa! Por�m, a maioria dos humanos o ignora.
39Ele o far�, para elucid�-los na sua diverg�ncia, a fim de que os incr�dulos reconhe�am que eram mentirosos.
40Sabei que quando desejamos algo, dizemos: Seja! e �.
41Quanto �queles que migraram pela causa de Deus, depois de terem sido oprimidos, apoi�-los-emos dignamente nestemundo, e, certamente, a recompensa do outro mundo ser� maior, se quiserem saber.
42S�o aqueles que perseveram e se encomendam ao seu Senhor.
43Antes de ti n�o enviamos sen�o homens, que inspiramos. Perguntai-o, pois, aos adeptos da Mensagem, se o ignorais!
44(Enviamo-los) com as evid�ncias e os Salmos. E a ti revelamos a Mensagem, para que elucides os humanos, a respeitodo que foi revelado, para que meditem.
45Aqueles que urdiram as maldades est�o, acaso, seguros de que Deus n�o far� com que os trague a terra ou lhessurpreenda o castigo quando menos o esperam?
46Ou que os surpreenda, em seu caminho errante, uma vez que n�o podem impedi-Lo de fazer isso?
47Ou que os alcance com um processo de aniquilamento gradual? Por�m, sabei que o vosso Senhor � Compassivo,Misericordios�ssimo.
48N�o reparam, acaso, em tudo quanto Deus tem criado, entre as coisas inanimadas, cujas sombras se projetam ora para adireita ora para esquerda, prostrando-se ante Ele humildemente?
49Ante Deus se prostra tudo o que h� nos c�us e na terra, bem como os anjos, que n�o se ensoberbecem!
50Temem ao seu Senhor, que est� acima deles, e executam o que lhes � ordenado.
51Deus disse: N�o adoteis dois deuses - posto que somos um �nico Deus! - Temei, pois, a Mim somente!
52Seu � tudo quanto existe nos c�us e na terra. Somente a Ele devemos obedi�ncia permanente. Temer�eis, acaso, algu�mal�m de Deus?
53Todas a merc�s de que desfrutais emanam d´Ele; e quando vos a�oita a adversidade, s� a Ele rogais.
54Logo, quando Ele vos livra da adversidade, eis que alguns de v�s atribuem parceiros ao seu Senhor,
55Para desagradecerem aquilo com que os temos agraciado. Gozai, pois logo o sabereis!
56Atribuem a coisas que desconhecem uma parte daquilo com que os agraciamos. Por Deus que rendereis contas, arespeito de tudo quanto forj�veis.
57E atribuem filhas a Deus! Glorificado seja! E anseiam, para si, somente o que desejam.
58Quando a algum deles � anunciado o nascimento de uma filha, o seu semblante se entristece e fica angustiado.
59Oculta-se do seu povo, pela m� not�cia que lhe foi anunciada: deix�-la-� viver, envergonhado, ou a enterrar� viva?Quem p�ssimo � o que julgam!
60�queles que n�o cr�em na outra vida aplica-se a pior similitude. A Deus, aplica-se a mais sublime similitude, porqueEle � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
61Se Deus castigasse os humanos, por sua iniq�idade, n�o deixaria criatura alguma sobre a terra; por�m, tolera-os at� aot�rmino prefixado. E quando o seu prazo se cumprir, n�o poder�o atras�-lo nem adiant�-lo numa s� hora.
62Atribuem a Deus as vicissitudes, e as l�nguas mentem, ao dizerem que deles ser� todo o bem; sem d�vida o que lhes est�reservado � o fogo infernal, e ser�o negligenciados.
63Por Deus! Antes de ti enviamos mensageiros e outros povos; por�m, Satan�s abrilhantou as pr�prias obras (a esse povo)e hoje � o seu amo; mas sofrer�o um doloroso castigo!
64S� te revelamos o Livro, para que eles elucides as disc�rdias e para que seja orienta��o e miseric�rdia para os quecr�em.
65Deus envia a �gua do c�us, mediante a qual faz vivificar a terra, depois de a mesma haver sido �rida. Nisso h� sinal paraos que escutam.
66E tendes exemplos nos animais; damos-vos para beber o que h� em suas entranhas; prov�m da conjun��o de sedimentos esangue, leite puro e saboroso para aqueles que o bebem.
67E os frutos das tamareiras e das videiras, extra�s bebida e alimenta��o. Nisto h� sinal para os sensatos.
68E teu Senhor inspirou as abelhas, (dizendo): Constru� as vossas colmeias nas montanhas, nas �rvores e nas habita��es(dos homens).
69Alimentai-vos de toda a classe de frutos e segui, humildemente, pelas sendas tra�adas por vosso Senhor! Sai do seuabd�men um l�quido de variegadas cores que constitui cura para os humanos. Nisto h� sinal para os que refletem.
70Deus � Quem vos cria, depois vos recolhe. Entre v�s h� quem chegar� � senilidade, at� ao ponto em que de nada selembrar� do que tenha sabido. Sabei que Deus � Onipotente, Sapient�ssimo.
71Deus favoreceu, com a Sua merc�, uns mais do que outros; por�m, os favorecidos n�o repartem os seus bens com os seusservos, para que com isso sejam iguais. Desagradecer�o, acaso, as merc�s de Deus!
72Deus vos designou esposas de vossa esp�cie, e delas vos concedeu filhos e netos, e vos agraciou com todo o bem;cr�em, porventura, na falsidade e descr�em das merc�s de Deus?
73E adoram, em vez de Deus, os que noa podem proporcionar-lhes nenhum sustento, nem dos c�us, nem da terra, por n�oterem poder para isso.
74N�o compareis ningu�m a Deus, porque Ele sabe e v�s ignorais.
75Deus p�e em compara��o um escravo subserviente, que nada possui, com um livre, que temos agraciado prodigamente eque esbanja �ntima e manifestamente. Poder�o, acaso, equiparar-se? Louvado seja Deus! Por�m, a maioria o ignora.
76Deus vos prop�es outra compara��o, a de dois homens: um deles � mudo, incapaz, resultando numa carga para o seuamo; aonde quer que o envie n�o lhe traz benef�cio algum. Poderia, acaso, equiparar-se com o que ordena a justi�a, e marchapela senda reta?
77A Deus pertence o mist�rio dos c�us e da terra. E o advento da Hora n�o tardar� mais do que um pestanejar de olhos, oufra��o menor ainda; sabei que Deus � Onipotente.
78Deus vos extraiu das entranhas de vossas m�es, desprovidos de entendimento, proporcionou-vos os ouvidos, as vistas eos cora��es, para que Lhe agradec�sseis.
79N�o reparam, acaso, nos p�ssaros d�ceis, que podem voar atrav�s do espa�o? Ningu�m sen�o Deus � capaz desustent�-los ali! Nisto h� sinal para os fi�is.
80Deus vos designou lares, para morada, e vos proporcionou tendas, feitas de peles de animais, as quais manejaisfacilmente no dia de vossa viagem, bem como no dia do vosso acampamento; e da sua l�, de sua fibra e de seus peloselaborais alfaias e artigos que duram por algum tempo.
81E Deus vos proporcionou abrigos contra o sul em tudo quanto criou, destinou abrigos nos montes, concedeu-vosvestimentas para resguardar-vos do calor e do frio e armaduras para proteger-vos em vossos combates. Assim vos agracia,para que vos consagreis a Ele.
82Por�m, se se recusarem, sabe que a ti somente incumbe a proclama��o da l�cida Mensagem.
83Muitos tomam conhecimento da gra�a de Deus, e em seguida a negam, porque a sua maioria � in�qua.
84Recorda-lhes o dia em que faremos surgir uma testemunha de cada povo; ent�o n�o ser� permitido aos incr�dulosescusarem-se, nem receber�o qualquer favor.
85E quando os in�quos virem o tormento, este em nada lhes ser� atenuado, nem ser�o tolerados.
86E quando os id�latras virem os seus �dolos, dir�o: � Senhor nosso, eis os nossos �dolos, aos quais implor�vamos, emvez de a Ti! E os �dolos contestar�o: Sois uns mentirosos!
87Ent�o, submeter-se-�o a Deus, e tudo quanto tenham forjado desvanecer-se-�.
88Quanto aos incr�dulos, que desencaminham os demais da senda de Deus, aumentar-lhe-emos o castigo, por suacorrup��o.
89Recorda-lhes o dia em que faremos surgir uma testemunha de cada povo para testemunhar contra os seus, e teapresentaremos por testemunha contra os teus. Temos-te revelado, pois, o Livro, que � uma explana��o de tudo, �orienta��o, miseric�rdia e alv�ssaras para os mu�ulmanos.
90Deus ordena a justi�a, a caridade, o aux�lio aos parentes, e veda a obscenidade, o il�cito e a iniq�idade. Ele vos exorta aque mediteis.
91Cumpri o pacto com Deus, se houverdes feito, e n�o perjureis, depois de haverdes jurado solenemente, uma vez quehaveis tomado Deus por garantia, porque Deus sabe tudo quanto fazeis.
92E n�o imiteis aquela (mulher) que desfiava sua roca depois de hav�-la enrolado profusamente; n�o fa�ais juramentosfraudulentos(com segundas inten��es), pelo fato de ser a vossa tribo mais numerosa do que outra. Deus somente vosexperimentar� e sanar� a vossa diverg�ncia no Dia da Ressurrei��o.
93Se Deus quisesse, ter-vos-ia constitu�do em um s� povo; por�m, desvia quem quer e encaminha quem Lhe apraz. Porcerto que sereis interrogados sobre tudo quanto tiverdes feito.
94N�o fa�ais juramentos fraudulentos, porque trope�areis, depois de haverdes pisado firmemente, e provareis o infort�nio,por terdes desencaminhado os demais da senda de Deus, e sofrereis um severo castigo.
95N�o negocieis o pacto com Deus a vil pre�o, porque o que est� ao lado de Deus � prefer�vel para v�s; se o soub�sseis!
96O que possu�s � ef�mero; por outra o que Deus possui � eterno. Em verdade, premiaremos os perseverantes com umarecompensa, de acordo com a melhor das suas a��es.
97A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, concederemos uma vida agrad�vel e premiaremos com umarecompensa, de acordo com a melhor das a��es.
98Quando leres o Alcor�o, ampara-te em Deus contra Satan�s, o maldito.
99Porque ele n�o tem nenhuma autoridade sobre os fi�is, que confiam em seu Senhor.
100Sua autoridade s� alcan�a aqueles que a ele se submetem e aqueles que, por ele, s�o id�latras.
101E quando ab-rogamos um vers�culo por outro - e Deus bem sabe o que revela - dizem-te: S� tu �s dele o forjador!Por�m, a maioria deles � insipiente.
102Dize que, em verdade, o Esp�rito da Santidade tem-no revelado, de teu Senhor, para firmar os fi�is de orienta��o ealv�ssaras aos mu�ulmanos.
103Bem sabemos o que dizem: Foi um ser humano que lho ensinou (o Alcor�o a Mohammad). Por�m, o idioma daquele aquem eludem t�-lo ensinado � o persa, enquanto que a deste (Alcor�o) � a elucidativa l�ngua �rabe.
104Aqueles que n�o crerem nos vers�culos de Deus n�o ser�o guiados por Deus e sofrer�o um doloroso castigo.
105Os que forjam mentiras s�o aqueles que n�o cr�em nos vers�culos de Deus. Tais s�o os mentirosos.
106Aquele que renegar Deus, depois de ter crido - salvo quem houver sido obrigado a isso e cujo cora��o se mantenhafirme na f� - e aquele que abre seu cora��o � incredulidade, esses ser�o abominados por Deus e sofrer�o um severo castigo.
107Isso porque preferiram a vida terra � outra; e Deus n�o ilumina o povo incr�dulo.
108S�o aqueles aos quais Deus selou os cora��es, os ouvidos e os olhos; tais s�o os desatentos.
109Sem d�vida alguma que ser�o os desventurados na outra vida.
110E o teu Senhor �, para com aqueles que emigraram (de Makka) e que depois de terem sido torturados, combateram pelaf� e perseveraram, por isso, Indulgente, Misericordios�ssimo.
111Recorda-lhes o dia em que cada alma advogar� pela pr�pria causa e em que todo o ser ser� recompensado segundo oque houver feito e (ambos) n�o ser�o defraudados.
112Deus exemplifica (osso) com o relato de uma cidade que vivia segura e tranq�ila, � qual chegavam, de todas as partes,provis�es em prodigalidade; por�m, (seus habitantes) desagradeceram as merc�s de Deus; ent�o Ele lhes fez sofrer fome eterror extremos, pelo que haviam cometido.
113Foi quando se apresentou a eles um mensageiro de sua ra�a e o desmentiram; por�m, o castigo o surpreendeu, por causade sua iniq�idade.
114Desfrutai, pois, de todo o l�cito e bom com que Deus vos tem agraciado, e agradecei as merc�s de Deus, se s� a Eleadorais.
115Ele s� vos vedou a carni�a, o sangue, a carne de su�no e tudo o que tenha sido sacrificado com a invoca��o de outronome que n�o seja o de Deus; por�m, quem, sem inten��o nem abuso, for compelido a isso, saiba que Deus � Indulgente,Misericordios�ssimo.
116E n�o profirais falsidades, dizendo: Isto � l�cito e aquilo � il�cito, para forjardes mentiras acerca de Deus. Sabei queaqueles que forjam mentiras acerca de Deus jamais prosperar�o.
117Seus prazeres s�o transit�rios, e sofrer�o um severo castigo.
118Hav�amos vedado aos judeus o que te mencionamos anteriormente. Por�m, n�o os condenamos; sem d�vidacondenaram-se a si mesmos.
119Quanto �queles que cometem uma falta por ignor�ncia e logo se arrependem e se encomendam a Deus, saiba que teuSenhor, depois disso, ser� Indulgente, Misericordios�ssimo.
120Abra�o era Imam e monote�sta, consagrado a Deus, e jamais se contou entre os id�latras.
121Agradecido pelas Suas merc�s, pois Deus o elegeu e o encaminhou at� � senda reta.
122E lhe concedemos um galard�o neste mundo, e no outro estar� entre os virtuosos.
123E revelamos-te isto, para que adotes o credo de Abra�o, o monote�sta, que jamais se contou entre os id�latras.
124O s�bado foi institu�do para aqueles que disputaram a seu prop�sito (os judeus); mas teu Senhor julgar� entre eles,devido �s suas diverg�ncias, no Dia da Ressurrei��o.
125Convoca (os humanos) � senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exorta��o; dialoga com eles de maneirabenevolente, porque teu Senhor � o mais conhecedor de quem se desvia da Sua senda, assim como � o mais conhecedor dosencaminhados.
126Quando castigardes, fazei-o do mesmo modo como fostes castigados; por�m, se fordes pacientes ser� prefer�vel para osque forem pacientes.
127S� paciente, que a tua paci�ncia ser� levada em conta por Deus; n�o te condoas deles, nem te angusties por suaconspira��es,
128Porque Deus est� com os tementes, e com os benfeitores!
Chapter 17 (Sura 17)
1Glorificado seja Aquele que, durante a noite, transportou o Seu servo, tirando-o da Sagrada Mesquita (em Makka) elevando-o � Mesquita de Alacsa (em Jerusal�m), cujo recinto bendizemos, para mostrar-lhe alguns dos Nossos sinais. Sabeique Ele � Oniouvinte, o Onividente.
2E concedemos o Livro a Mois�s, (Livro esse) que transformamos em orienta��o para os israelitas, (dizendo-lhes): N�oadoteis, al�m de Mim, outro guardi�o!
3� gera��o daqueles que embarcamos com No�! Sabei que ele foi um servo agradecido!
4E lan�amos, no Livro, um vatic�nio aos israelitas: causareis corrup��o duas vezes na terra e vos tornareis muitoarrogantes.
5E quanto se cumpriu a primeira, enviamos contra eles servos Nossos poderosos, que adentraram seus lares e foi cumpridaa (Nossa) comina��o.
6Logo vos concedemos a vit�ria sobre eles, e vos agraciamos com bens e filhos, e vos tornamos mais numerosos.
7Se praticardes o bem, este reverte-se-� em vosso pr�prio benef�cio; se praticardes o mal, ser� em preju�zo vosso. Equando se cumpriu a (Nossa) Segunda comina��o, permitimos (aos vossos inimigos0 afligir-vos e invadir o Templo, talcomo haviam invadido da primeira vez, e arrasar totalmente com tudo quanto hav�eis conquistado.
8Pode ser que o vosso Senhor tenha miseric�rdia de v�s; por�m, se reincidirdes (no erro), N�s reincidiremos (no castigo)e faremos do inferno um c�rcere para os incr�dulos.
9Em verdade, este Alcor�o encaminha � senda mais reta e anuncia aos fi�is benfeitores que obter�o uma granderecompensa.
10E para aqueles que negam a outra vida, por�m, temos preparado um doloroso castigo.
11O homem impreca pelo mal, ao inv�s de suplicar pelo bem, porque o homem � impaciente.
12Fizemos da noite e do dia dois exemplos; enquanto obscurecemos o sinal da noite, fizemos o sinal do dia parailuminar-vos, para que procur�sseis a gra�a de vosso Senhor, e para que conhec�sseis o n�mero dos anos e o seu c�mputo; eexplanamos claramente todas as coisas.
13E casa homem lhe penduramos ao pesco�o o seu destino e, no Dia da Ressurrei��o, apresentar-lhes-emos um livro, queencontrar� aberto.
14(E lhe diremos): L� o teu livro! Hoje bastar�s tu mesmo para julgar-te.
15Quem se encaminha, o faz em seu benef�cio; quem se desvia, o faz em seu preju�zo, e nenhum pecador arcar� com a culpaalheia. Jamais castigamos (um povo), sem antes termos enviado um mensageiro.
16E se pensamos em destruir uma cidade, primeiramente enviamos uma ordem aos seus habitantes abastados que est�o nelacorromperem os Nossos mandamentos; esta (cidade), ent�o, merecer� o castigo; aniquil�-la-emos completamente.
17Quantas gera��es temos exterminado depois de No�! Por�m, basta t�o-somente que teu Senhor conhe�a e veja ospecados dos Seus servos.
18A quem quiser as coisas transit�rias (deste mundo), atend�-lo-emos ao inferno, em que entrar� vituperado, rejeitado.
19Aqueles que anelarem a outra vida e se esfor�arem para obt�-la, e forem fi�is, ter�o os seus esfor�os retribu�dos.
20Tanto a estes como �queles agraciamos com as d�divas do teu Senhor; porque as d�divas do teu Senhor jamais foramnegadas a algu�m.
21Repara em como temos dignificado uns mais do que outros. Por�m, na outra vida, h� maiores dignidades e maisdistin��o.
22N�o tomes, junto com Deus (� humano) outra divindade, porque ser�s vituperado, aviltado.
23O decreto de teu Senhor � que n�o adoreis sen�o a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais, mesmo que a velhicealcance um deles ou ambos, em vossa companhia; n�o os reproveis, nem os rejeiteis; outrossim, dirigi-lhes palavrashonrosas.
24E estende sobre eles a asa da humildade, e dize: � Senhor meu, tem miseric�rdia de ambos, como eles tiverammiseric�rdia de mim, criando-me desde pequenino!
25Vosso Senhor � mais sabedor do que ningu�m do que h� em vossos cora��es. Se sois virtuosos, sabei que Ele �Indulgente para com os contritos.
26Concede a teu parente o que lhe � devido, bem como ao necessitado e ao viajante, mas n�o sejas perdul�rio,
27Porque os perdul�rios s�o irm�os dos dem�nios, e o dem�nio foi ingrato para com o seu Senhor.
28Por�m, se te abst�ns (� Mohammad) de privar com eles com o fim de alcan�ares a miseric�rdia de teu Senhor, a qualalmejas, fala-lhes afetuosamente.
29N�o cerres a tua m�o excessivamente, nem a abras completamente, porque te ver�s censurado, arruinado.
30Teu Senhor prodigaliza e prov�, na medida exata, a Sua merc� a quem Lhe apraz, porque est� bem inteirado e �Observador dos Seus servos.
31N�o mateis vossos filhos por temor � necessidade, pois N�s os sustentaremos, bem como a v�s. Sabei que o seuassassinato � um grave delito.
32Evitai a fornica��o, porque � uma obscenidade e um p�ssimo exemplo!
33N�o mateis o ser que Deus vedou matar, sen�o legitimamente; mas, quanto a quem � morto injustamente, facultamos aoseu parente a repres�lia; por�m, que n�o se exceda na vingan�a, pois ele est� auxiliado (pela lei).
34N�o disponhais do patrim�nio do �rf�o sen�o da melhor forma, at� que ele chegue � puberdade, e cumpri oconvencionado, porque o convencionado ser� reivindicado.
35E quanto instituirdes a medida, fazei-o corretamente; pesai na balan�a justa, porque isto � mais vantajoso e de melhorconseq��ncia.
36N�o sigas (� humano) o que ignoras, porque pelo teu ouvido, pela tua vista, e pelo teu cora��o, por tudo isto ser�respons�vel!
37E n�o te conduzas com jact�ncia na terra, porque jamais poder�s fend�-la, nem te igualar, em altura, �s montanhas.
38De todas as coisas, a maldade � a mais detest�vel, ante o teu Senhor.
39Eis o que da sabedoria te inspirou teu Senhor: N�o tomes, junto com Deus, outra divindade, porque ser� arrojado noinferno, censurado, rejeitado.
40Porventura, vosso Senhor designou para v�s os var�es e escolheu para Si, dentre os anjos, as filhas? Sabei que proferisuma grande blasf�mia.
41Temos reiterado os Nossos conselhos neste Alcor�o, para que se persuadam; por�m, isso n�o logra fazer mais do queaumentar-lhes a avers�o.
42Dize-lhes: Se, como dize, houvesse, juntamente com Ele, outros deuses, teriam tratado de encontrar um meio decontrapor-se ao Soberano do Trono.
43Glorificado e sublimemente exaltado seja Ele, por tudo quanto blasfemam!
44Os setes c�us, a terra, e tudo quanto neles existe glorificam-No. Nada existe que n�o glorifique os Seus louvores! Por�m,n�o compreendeis as suas glorifica��es. Sabei que Ele � Tolerante, Indulgent�ssimo.
45E, quando recitas o Alcor�o, interpomos um v�u invis�vel entre ti e aqueles que n�o cr�em na outra vida.
46E sigilamos os cora��es para que n�o o compreendessem, e ensurdecemos os seus ouvidos. E, quando, no Alcor�o,mencionas unicamente teu Senhor, voltam-te as costas desdenhosamente.
47Sabemos, melhor do que ningu�m, quando v�m escutar-te e porque o fazem; e quando se encontram em confid�ncia, osin�quos dizem: N�o seguis sen�o um homem enfeiti�ado!
48Olha com o que te comparam! Por�m, assim se desviam, e nunca encontrar�o senda alguma.
49Dizem: Qu�! Quando estivermos reduzidos a ossos e p�, seremos, acaso reencarnados em uma nova cria��o?
50Dize-lhes: Ainda que f�sseis pedras ou ferro,
51Ou qualquer outra cria��o inconceb�vel �s vossas mentes (ser�eis ressuscitados). Perguntar�o, ent�o: Quem nosressuscitar�? Respondeu-lhes: Quem vos criou da primeira vez! Ent�o, meneando a cabe�a, dir�o: Quando ocorrer� isso?Responde-lhes: Talvez seja logo!
52Ser� no dia em que Ele vos chamar e em que v�s O atendereis, glorificando os Seus louvores; e vos parecer� que n�opermanecestes ali sen�o pouco tempo.
53E dize aos Meus servos que digam sempre o melhor, porque Satan�s causa dissens�es entre eles, pois Satan�s � uminimigo declarado do homem.
54Vosso Senhor vos conhece melhor do que ningu�m. Se Lhe apraz, apiada-Se de v�s e, se quer, castiga-vos. N�o teenviamos como guardi�o deles.
55Teu Senhor conhece melhor do que ningu�m aqueles que est�o nos c�us e na terra. Temos preferido a uns profetas sobreoutros, e concedemos os Salmos a Davi.
56Dize-lhes: Invocai os que pretendeis em vez d´Ele! Por�m n�o poder�o vos livrar das adversidades, nem as modificar.
57Aqueles que invocam anseiam por um meio que os aproxime do seu Senhor e esperam a Sua miseric�rdia e temem o Seucastigo, porque o castigo do teu Senhor � tem�vel!
58N�o existe cidade alguma que n�o destruiremos antes do Dia da Ressurrei��o ou que n�o a castigaremos severamente;isto est� registrado no Livro.
59E n�o enviamos os sinais somente porque os primitivos os desmentiram. Hav�amos apresentado ao povo de Tamud acamela como um sinal evidente, e eles a trataram erradamente; por�m, jamais enviamos sinais, sen�o para adverti-los.
60E quanto te dissemos: Teu Senhor abrange toda a humanidade. A vis�o que te temos mostrado n�o foi sen�o uma provapara os humanos, o mesmo que a �rvore maldita no Alcor�o. N�s o advertimos! Por�m, isto n�o fez mais do que aumentar asua grande transgress�o.
61E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Ad�o!, prostraram-se todos, menos L�cifer, que disse: Terei deprostrar-me ante quem criaste do barro?
62E continuou: Atenta para este, que preferiste a mim! Juro que se me tolerares at� o Dia da Ressurrei��o, salvo unspoucos, apossar-me-ei da sua descend�ncia!
63Disse-lhe (Deus): Vai-te, (Satan�s)! E para aqueles que te seguirem, o inferno ser� o castigo bem merecido!
64Seduze com a tua voz aqueles que puderes, dentre eles; aturde-os com a tua cavalaria e a tua infantaria; associa-te a elesnos bens e nos filhos, e faze-lhes promessas! Qual! Satan�s nada lhes promete, al�m de quimeras.
65N�o ter�s autoridade alguma sobre os Meus servos, porque basta o teu Senhor para Guardi�o.
66Vosso Senhor � Quem faz singrar o mar, os navios para que procureis algo da Sua gra�a, porque Ele � Misericordiosopara convosco.
67E quando, no mar, vos a�oita a adversidade, aqueles que invocais al�m d´Ele desvanecem-se; por�m, quando vos salva,conduzindo-vos � terra, negai-Lo, porque � pr�prio do homem ser ingrato.
68Estais, acaso, seguros de que Ele n�o far� a terra tragar-vos ou de que n�o desencadear� sobre v�s um furac�o, sem quepossais encontrar guardi�o algum?
69Ou estais, ent�o, seguros de que n�o vos devolver� novamente ao mar e de que n�o desencadear� sobre v�s umatormenta que vos afogar�, por vossa ingratid�o, sem que possais encontrar quem vos aproxime de N�s?
70Enobrecemos os filhos de Ad�o e os conduzimos pela terra e pelo mar; agraciamo-los com todo o bem, e preferimosenormemente sobre a maior parte de tudo quanto criamos.
71Um dia convocaremos todos os seres humanos, com os seus (respectivos) imames. E aqueles a quem forem entregues osseus livros na destra, l�-los-�o e n�o ser�o defraudados no m�nimo que seja.
72Por�m, quem estiver cego neste mundo estar� cego no outro, e mais desencaminhado ainda!
73Se pudessem, afastar-te-iam do que te temos inspirado para forjares algo diferente. Ent�o, aceitar-te-iam por amigo.
74E se n�o te tiv�ssemos firmado, ter-te-ias inclinado um pouco para eles.
75Neste caso, ter-te-�amos duplicado (o castigo) nesta vida e na outra, e n�o terias encontrado quem te defendesse de N�s.
76Conspiraram atemorizar-te na terra (de Makka), com o fito de te expulsarem dela; por�m, n�o permaneceriam muitotempo ali, depois de ti.
77Tal � a lei que hav�amos enviado, antes de ti, aos Nossos mensageiros, e n�o achar�s mudan�a em Nossa lei.
78Observa a ora��o, desde o decl�nio do sol at� � chegada da noite, e cumpre a recita��o matinal, porque � sempretestemunhada.
79E pratica, durante a noite, ora��es volunt�rias; talvez assim teu Senhor te conceda uma posi��o louv�vel.
80E dize: � Senhor meu, faze com que eu entre com honradez e saia com honradez; concede-me, de Tua parte, umaautoridade para socorrer(-me).
81Dize tamb�m: Chegou a Verdade, e a falsidade desvaneceu-se, porque a falsidade � pouco dur�vel.
82E revelamos, no Alcor�o, aquilo que � b�lsamo e miseric�rdia para os fi�is; por�m, isso n�o far� mais do que aumentara perdi��o dos in�quos.
83Mas, quando agraciamos o homem, ele Nos desdenha e se envaidece; em troca, quando o mal o a�oita, ei-lodesesperado.
84Dize-lhes: Cada qual age a seu modo; por�m, vosso Senhor conhece mais do que ningu�m o melhor encaminhado.
85Perguntar-te-�o sobre o Esp�rito. Responde-lhes: O Esp�rito est� sob o comando do meu Senhor, e s� vos tem sidoconcedida uma �nfima parte do saber.
86Se quis�ssemos, poder�amos anular tudo quanto te temos inspirado, e n�o encontrarias, ent�o, defensor algum, ante N�s;
87Por�m, (tal n�o foi anulado) por miseric�rdia de teu Senhor. Sua gra�a para contigo � imensa.
88Dize-lhes: Mesmo que os humanos e os g�nios se tivessem reunido para produzir coisa similar a este Alcor�o, jamaisteriam feito algo semelhante, ainda que se ajudassem mutuamente.
89Temos exposto neste Alcor�o toda a sorte de exemplos para os humanos, por�m, a maioria dos humanos o nega.
90E dizem: N�o creremos em ti, a menos que nos fa�as brotar um manancial da terra,
91Ou que possuas um jardim de tamareiras e videiras, em meio ao qual fa�as brotar rios abundantes.
92Ou que fa�as cair o c�us em peda�os sobre n�s, como disseste (que aconteceria), ou nos apresentes Deus e os anhos empessoa,
93Ou que possuas uma casa adornada com ouro, ou que escales o c�us, pois jamais creremos na tua ascens�o, at� que nosapresentes um livro que possamos ler. Dize-lhes: Glorificado seja o meu Senhor! Sou, porventura, algo mais do que umMensageiro humano?
94Que foi que impediu os humanos de crerem, quando lhes chegou a orienta��o? Disseram: Acaso, Deus teria enviado porMensageiro um mortal?
95Responde-lhes: Se na terra houvesse anjos, que caminhassem tranq�ilos, Ter-lhes-�amos enviado do c�u um anjo pormensageiro.
96Dize-lhes: Basta-me Deus por Testemunha, entre v�s e mim, porque Ele est� bem inteirado de Seus servos e �Onividente.
97Aquele que Deus encaminhar estar� bem encaminhado; e �queles que deixar que se extraviem, jamais lhes encontrar�sprotetor, em vez d´Ele. No Dia da Ressurrei��o os congregaremos, prostrados sobre os seus rostos, cegos, surdos e mudos; oinferno ser� a sua morada e, toda a vez que se extinguir a sua chama, aviv�-la-emos.
98Isso ser� o seu castigo, porque negam os Nosso vers�culos e dizem: Qu�! Quando estivermos reduzidos a ossos e p�,seremos, acaso, reencarnados em uma nova cria��o?
99N�o reparam em que Deus, Que criou os c�us e a terra, � capaz de criar outros seres semelhantes a eles, e fixar-lhes umdestino indubit�vel? Por�m, os in�quos negam tudo.
100Dize-lhes: Se possu�sseis os tesouros da miseric�rdia de meu Senhor, v�s os mesquinhar�eis, por temor de gast�-los,pois o homem foi sempre avaro.
101Concedemos a Mois�s nove sinais evidentes - pergunta, pois, aos israelitas, sobre isso -; ent�o o Fara� lhe disse:Creio, � Mois�s, que est�s enfeiti�ado!
102Mois�s lhe disse: Tu bem sabes que ningu�m, sen�o o Senhor dos c�us e da terra, revelou estas evid�ncias, e por certo,� Fara�, creio que est�s condenado � perdi��o.
103E o Fara� quis bani-los da terra; por�m, afogamo-lo, com os que com ele estavam.
104E depois disso dissemos aos israelitas: Habitai a Terra, porque, quando chegar a Segunda comina��o, reunir-vos-emosem grupos heterog�neos.
105E o temos revelado (o Alcor�o) em verdade e, em verdade, revelamo-lo e n�o te enviamos sen�o como alvissareiro eadmoestador.
106� um Alcor�o que dividimos em partes, para que o recites paulatinamente aos humanos, e que revelamos por etapas.
107Dize-lhes: Quer creiais nele ou n�o, sabei que aqueles que receberam o conhecimento, antes dele, quando lhos �recitado, caem de bru�os, prostrando-se.
108E dizem: Glorificado seja o nosso Senhor, porque a Sua promessa foi cumprida!
109E caem de bru�o, chorando, e isso lhes aumenta a humildade.
110Dize-lhes: Quer invoqueis a Deus, quer invoqueis o Clemente, sabei que d´Ele s�o os mais sublimes atributos! N�oprofiras (� Mohammad) a tua ora��o em voz muito alta, nem em vos demasiado baixa, mas procura um tom m�dio, entreambas.
111E dize: Louvado seja Deus, que jamais teve filho algum, tampouco teve parceiro algum na Soberania, nem (necessita)de ningu�m para proteg�-Lo da humilha��o, e � exaltado com toda a magnific�ncia.
Chapter 18 (Sura 18)
1Louvado seja Deus que revelou o Livro ao Seu servo, no qual n�o colocou contradi��o alguma.
2F�-lo reto, para admoestar do Seu castigo e alvissarar aos fi�is que praticam o bem que obter�o uma boa recompensa,
3Da qual desfrutar�o eternamente,
4E para admoestar aqueles que dizem: Deus teve um filho!
5A despeito de carecerem de conhecimento a tal respeito; o mesmo tendo acontecido com seus antepassados. � umablasf�mia o que proferem as suas bocas; n�o dizem sen�o mentiras!
6� poss�vel que te mortifiques de pena por causa deles, se n�o crerem nesta Mensagem.
7Tudo quanto existe sobre a terra, criamo-lo para ornament�-la, a fim de os experimentarmos e vermos aqueles, dentreeles, que melhor se comportam.
8Em verdade, tudo quanto existe sobre ela, reduzi-lo-emos a cinza e solo seco.
9Pensas, acaso, que os ocupantes da caverna e da inscri��o forma algo extraordin�rio entre os Nossos sinais?
10Recorda de quando um grupo de jovens se refugiou na caverna, dizendo: � Senhor nosso, concede-nos Tua miseric�rdia,e reserva-nos um bom �xito em nossa empresa!
11Adormecemo-los na caverna durante anos.
12Ent�o despertamo-los, para assegurar-Nos de qual dos dois grupos sabia calcular melhor o tempo que haviampermanecido ali.
13Narramos-te a sua verdadeira hist�ria: Eram jovens, que acreditavam em seu Senhor, pelo que os aumentamos emorienta��o.
14E robustecemos os seus cora��es; e quando se ergueram, dizendo: Nosso Senhor � o Senhor dos c�us e da terra e nuncainvocaremos nenhuma outra divindade em vez d´Ele; porque, com isso, proferir�amos extravag�ncias.
15Estes povos adoram outras divindades, em vez d´Ele, embora n�o lhes tenha sido concedida autoridade evidente algumapara tal. Haver� algu�m mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus?
16Quando vos afastardes dele, com tudo quanto adoram, al�m de Deus, refugiai-vos na caverna; ent�o, vosso Senhor vosagraciar� com a Sua miseric�rdia e vos reservar� um feliz �xito em vosso empreendimento.
17E verias o sol, quando se elevava, resvalar a caverna pela direita e, quando se punha, deslizar pela esquerda, enquantoeles ficavam no seu espa�o aberto. Este � um dos sinais de Deus. Aquele que Deus encaminhar estar� bem encaminhado; poroutra, �quele que desviar, jamais poder�s achar-lhe protetor que o guie.
18(Se os houvesses visto), terias acreditado que estavam despertos, apesar de estarem dormindo, pois N�s os vir�vamos,ora para a direita, ora para a esquerda, enquanto o seu c�o dormia, com as patas estendidas, na entrada da caverna. Sim, seos tivesses visto, terias retrocedido e fugido, transido de espanto!
19E eis que os despertamos para que se interrogassem entre si. Um deles disse: Quanto tempo permanecestes aqui?Responderam: Estivemos um dia, ou parte dele! Outros disseram: Nosso Senhor sabe melhor do que ningu�m o quantopermanecestes. Enviai � cidade alguns de v�s com este dinheiro; que procure o melhor alimento e vos traga uma parte; queseja af�vel e n�o inteire ningu�m a vosso respeito,
20Porque, se vos descobrirem, apedrejar-vos-�o ou vos coagir�o a abra�ar seu credo e, ent�o, jamais prosperareis.
21Assim revelamos o seu caso �s pessoas, para que se persuadissem de que a promessa de Deus � ver�dica e de que aHora � indubit�vel. E quando estes discutiram entre si a quest�o, disseram: Erigi um edif�cio, por cima deles; seu Senhor � omais sabedor disso. Aqueles, cujas opini�es prevalecia, disseram: Erigi um templo, por cima da caverna!
22Alguns diziam: Eram tr�s, e o c�o deles perfazia um total de quatro. Outros diziam: Eram cinco, e o c�o totalizava seis,tentando, sem d�vida, adivinhar o desconhecido. E outros, ainda, diziam: Eram sete, oito com o c�o. Dize: Meu Senhorconhece melhor do que ningu�m o seu n�mero e s� poucos o desconhece! N�o discutais, pois, a respeito disto, a menos queseja de um modo claro e n�o inquiras, sobre eles, ningu�m
23Jamais digas: Deixai, que farei isto amanh�,
24A menos que adiciones: Se Deus quiser! Recorda teu Senhor quando esqueceres, e dize: � poss�vel que meu Senhor meencaminhe para o que est� mais pr�ximo da verdade.
25Eis que permaneceram na caverna trezentos e nove anos.
26Dize-lhes: Deus sabe melhor do que ningu�m o quanto permaneceram, porque � Seu o mist�rio dos c�us e da terra. Qu�oVidente e qu�o Ouvinte �! Eles t�m, em vez d´Ele, protetor algum, e Ele n�o divide com ningu�m o seu comando.
27Recita, pois, o que te foi revelado do Livro de teu Senhor, cujas palavras s�o imut�veis; nunca achar�s amparo forad´Ele.
28S� paciente, juntamente com aqueles que pela manh� e � noite invocam seu Senhor, anelando contemplar Seu Rosto. N�onegligencies os fi�is, desejando o encanto da vida terrena e n�o escutes aquele cujo cora��o permitimos negligenciar o atode se lembrar de N�s, e que se entregou aos seus pr�prios desejos, excedendo-se em suas a��es.
29Dize-lhes: A verdade emana do vosso Senhor; assim, pois, que creia quem desejar, e descreia quem quiser. Preparamospara os in�quos o fogo, cuja labareda os envolver�. Quando implorarem por �gua, ser-lhes-� dada a beber �gua semelhante ametal em fus�o, que lhes assar� os rostos. Que p�ssima bebida! Que p�ssimo repouso!
30Em troca, os fi�is, que praticam o bem - certamente que n�o frustraremos a recompensa do benfeitor -,
31Obter�o os jardins do �den, abaixo dos quais correm os rios, onde usar�o braceletes de ouro, vestir�o roupas verdes detafet� e brocado, e repousar�o sobre tronos elevados. Que �tima recompensa e que feliz repouso!
32Exp�e-lhes o exemplo de dois homens: a um deles concedemos dois parreirais, que rodeamos de tamareiras e, entreambos, dispusemos planta��es.
33Ambos os parreirais frutificaram, sem em nada falharem, e no meio deles fizemos brotar um rio.
34E abundante era a sua produ��o. Ele disse ao seu vizinho: Sou mais rico do que tu e tenho mais poderio.
35Entrou em seu parreiral num estado (mental) injusto para com a sua alma. Disse: N�o creio que (este parreiral) jamaispere�a,
36Como tampouco creio que a Hora chegue! Por�m, se retornar ao meu Senhor, serei recompensado com outra d�divamelhor do que esta.
37Seu vizinho lhe disse, argumentando: Porventura negas Quem te criou, primeiro do p�, e depois de esperma e logo temoldou como homem?
38Quanto a mim, Deus � meu Senhor e jamais associarei ningu�m ao meu Senhor.
39Por que quando entrastes em teu parreiral n�o dissestes: Seja o que Deus quiser; n�o existe poder sen�o de Deus! Mesmoque eu seja inferior a ti em bens e filhos,
40� poss�vel que meu Senhor me conceda algo melhor do que o teu parreiral e que, do c�u, desencadeie sobre o teu umacentelha, que o converta em um terreno de areia movedi�a.
41Ou que a �gua seja totalmente absorvida e nunca mais possa recuper�-la.
42E foram arrasadas as suas propriedades; e ( o incr�dulo, arrependido) retorcia, ent�o, as m�os, pelo que nelas haviainvestido, e, vendo-as revolvidas, dizia: Oxal� n�o tivesse associado ningu�m ao meu Senhor!
43E n�o houve ajuda que o defendesse de Deus, nem p�de salvar-se.
44Assim, a prote��o s� incumbe ao Verdadeiro Deus, porque Ele � o melhor Recompensador e o melhor Destino.
45Exp�e-lhes o exemplo da vida terrena, que se assemelha � �gua, que enviamos do c�u, a qual se mescla com as plantasda terra, as quais se convertem em feno, que os ventos disseminam. Sabei que Deus prevalece sobre todas as coisas.
46Os bens e os filhos s�o o encanto da vida terrena; por outra, as boas a��es, perdur�veis, ao mais merit�rias e maisesperan�osas, aos olhos do teu Senhor.
47E recorda-lhes o dia em que moveremos as montanhas, quando ent�o ver�s a terra arrasada, e os congregaremos, sem seomitir nenhum deles.
48Ent�o ser�o apresentados em filas, ante o seu Senhor, que lhes dir�: Agora compareceis ante N�s, tal como vos criamospela primeira vez, embora pretend�sseis que jamais vos fixar�amos este comparecimento.
49O Livro-registro ser� exposto. Ver�s os pecadores atemorizados por seu conte�do, e dir�o: Ai de n�s! Que significa esteLivro? N�o omite nem pequena, nem grande falta, sen�o que as enumera! E encontrar�o registrado tudo quanto tiverem feito.Teu Senhor n�o defraudar� ningu�m.
50E (lembra-te) de quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Ad�o! Prostraram-se todos, menos L�cifer, que era umdos g�nios, e que se rebelou contra a ordem do seu Senhor. Tom�-los-�eis, pois, juntamente com a sua prole, por protetores,em vez de Mim, apesar de serem vossos inimigos? Que p�ssima troca a dos in�quos!
51N�o os tomei por testemunhas na cria��o dos c�us e da terra, nem na sua pr�pria cria��o, porque jamais tomei porassistentes os sedutores.
52E no dia em que Ele disser (aos id�latras): Chamais os Meus pretendido parceiros!, cham�-los-�o; por�m, estes n�oatender�o a eles, pois lhes teremos imposto um abismo.
53Os pecadores divisar�o o fogo, estar�o cientes de que cair�o nele, por�m n�o achar�o escapat�ria.
54Temos reiterado, neste Alcor�o, toda a classe de exemplos para os humanos; por�m, o homem � o litigioso maisrecalcitrante (que existe).
55E o que impediu os humanos de crerem, quando lhes chegou a orienta��o, de implorarem o perd�o do seu Senhor?Desejam, acaso, que os surpreenda o escarmento dos primitivos ou lhes sobrevenha abertamente o castigo?
56Jamais enviamos mensageiros, a n�o ser como alvissareiros e admoestadores; por�m, os incr�dulos disputam com v�osargumentos a falsidade, para com ela refutarem a verdade; e tomam os Meus vers�culos e as Minhas advert�ncias comoobjeto de esc�rnio.
57E haver� algu�m mais in�quo do que quem, ao ser exortado com os vers�culos do seu Senhor, logo os desdenha,esquecendo-se de tudo quanto tenha cometido? Em verdade, sigilamos as suas mentes para que n�o os compreendessem, eensurdecemos os seus ouvidos; e ainda que os convides � orienta��o, jamais se encaminhar�o.
58Por�m, teu Senhor � Indulgente, Misericordios�ssimo. Se ele os punisse pelo que cometeram, acelerar-lhes-ia o castigo;por�m, ter�o um prazo, depois do qual jamais ter�o escapat�ria.
59Tais eram as cidades que, pela iniq�idade dos seus habitantes, exterminamos, e prefixamos um t�rmino para isso.
60Mois�s disse ao seu ajudante: N�o descansarei at� alcan�ar a conflu�ncia dos dois mares, ainda que para isso tenha deandar anos e anos.
61Mas quando ambos se aproximaram da conflu�ncia dos dois mares, haviam esquecido o seu peixe, o qual seguira,serpeando, seu rumo at� ao mar.
62E quando a alcan�aram, Mois�s disse ao seu servo: Providencia nosso alimento, pois sofremos fadigas durante a nossaviagem.
63Respondeu-lhe: Lembras-te de quando nos refugiamos junto � rocha? Eu me esqueci do peixe - e ningu�m, sen�o Satan�s,me fez esquecer de me recordar! - Creio que ele tomou milagrosamente o rumo do mar.
64Disse-lhe: Eis o que procur�vamos! E voltaram pelo mesmo caminho.
65E encontraram-se comum dos Nossos servos, que hav�amos agraciado com a Nosso miseric�rdia e iluminado com aNossa ci�ncia.
66E Mois�s lhe disse: Posso seguir-te, para que me ensines a verdade que te foi revelada?
67Respondeu-lhe: Tu n�o serias capaz de ser paciente para estares comigo.
68Como poderias ser paciente em rela��o ao que n�o compreendes?
69Mois�s disse: Se Deus quiser, achar-me-� paciente e n�o desobedecerei �s tuas ordens.
70Respondeu-lhe: Ent�o segue-me e n�o me perguntes nada, at� que eu te fa�a men��o disso.
71Ent�o, ambos se puseram a andar, at� embarcarem em um barco, que o desconhecido perfurou. Mois�s lhe disse:perfuraste-o para afogar seus ocupantes? Sem d�vida que cometeste um ato ins�lito!
72Retrucou-lhe: N�o te disse que �s demasiado impaciente para estares comigo?
73Disse-lhe: Desculpa-me por me ter esquecido, mas n�o me imponhas uma condi��o demasiado dif�cil.
74E ambos se puseram a andar, at� que encontraram um jovem, o qual (o companheiro de Mois�s) matou. Disse-lhe ent�oMois�s: Acabas de matar um inocente, sem que tenha causado morte a ningu�m! Eis que cometeste uma a��o inusitada.
75Retrucou-lhe: N�o te disse que n�o poder�s ser paciente comigo?
76Mois�s lhe disse: Se da pr�xima vez voltar a perguntar algo, ent�o n�o permitas que te acompanhe, e me desculpa.
77E ambos se puseram a andar, at� que chegaram a uma cidade, onde pediram pousada aos seus moradores, os quais senegaram a hosped�-los. Nela, acharam um muro que estava a ponto de desmoronar e o desconhecido o restaurou. Mois�s lhedisse ent�o: Se quisesses, poderia exigir, recompensa por isso.
78Disse-lhe: Aqui n�s nos separamos; por�m, antes, inteirar-te-ei da interpreta��o, porque tu �s demasiado impacientepara isso:
79Quanto ao barco, pertencia aos pobres pescadores do mar e achamos por bem avari�-lo, porque atr�s dele vinha um reique se apossava, pela for�a, de todas as embarca��es.
80Quanto ao jovem, seus pais eram fi�is e tem�amos que os induzisse � transgress�o e � incredulidade.
81Quisemos que o seu Senhor os agraciasse, em troca, com outro puro e mais afetuoso.
82E quanto ao muro, pertencia a dois jovens �rf�os da cidade, debaixo do qual havia um tesouro seu. Seu pai era virtuoso eteu Senhor tencinou que alcan�assem a puberdade, para que pudessem tirar o seu tesouro. Isso � do benepl�cito de teuSenhor. N�o o fiz por minha pr�pria vontade. Eis a explica��o daquilo em rela��o ao qual n�o foste paciente.
83Interrogar-te-�o a respeito de Zul-Carnain. Dize-lhes: Relatar-vos-ei algo de sua hist�ria:
84Consolidamos o seu poder na terra e lhe proporcionamos o meio de tudo.
85E seguiu um rumo,
86At� que, chegando ao poente do sol, viu-o p�r-se numa fonte fervente, perto da qual encontrou um povo. Dissemos-lhe:� Zul Carnain, tens autoridade para castig�-los ou trat�-los com benevol�ncia.
87Disse: Castigaremos o in�quo; logo retornar� ao seu Senhor, que o castigar� severamente.
88Quanto ao crente que praticar o bem, obter� por recompensa a bem-aventuran�a, e o trataremos com brandura.
89Ent�o, seguiu (outro) rumo.
90At� que, chegando ao nascente do sol, viu que este sa�a sobre um povo contra o qual noa hav�amos provido nenhumabrigo.
91Assim foi, porque temos pleno conhecimento de tudo sobre ele.
92Ent�o, seguiu (outro) rumo.
93At� que chegou a um lugar entre duas montanhas, onde encontrou um povo que mal podia compreender uma palavra.
94Disseram-lhe: � Zul Carnain, Gog e Magog s�o devastadores na terra. Queres que te paguemos um tributo, para quelevantes uma barreira entre n�s e eles?
95Respondeu-lhes: Aquilo com que o meu Senhor me tem agraciado � prefer�vel. Secundai-me, pois, com denodo, elevantarei uma muralha intranspon�vel, entre v�s e eles.
96Trazei-me blocos de ferro, at� cobrir o espa�o entre as duas montanhas. Disse aos trabalhadores: Assoprai (com vossosfoles), at� que fiquem vermelhas como fogo. Disse mais: Trazei-me chumbo fundido, que jogarei por cima.
97E assim a muralha foi feita e (Gog e Magog) n�o puderam escal�-la, nem perfur�-la.
98Disse (depois): Esta muralha � uma miseric�rdia de meu Senhor. Por�m, quando chegar a Sua promessa, Ele a reduzir� ap�, porque a promessa de meu Senhor � infal�vel.
99Nesse dia, deixaremos alguns deles insurgirem-se contra os outros e a trombeta ser� soada. E os congregaremos a todos.
100Nesse dia, apresentaremos abertamente, aos incr�dulos, o inferno,
101Bem como �queles cujos olhos estavam velados para se lembrarem de Mim, e que n�o foram capazes de escutar.
102Pensaram, acaso, os incr�dulos tomar Meus servos por protetores, em vez de Mim? temos destinado o inferno, pormorada, aos incr�dulos.
103Dize-lhes: Quereis que vos inteire de quem s�o os mais desmerecedores, por suas obras?
104S�o aqueles cujos esfor�os se desvaneceram na vida terrena, n�o obstante crerem haver praticado o bem.
105Estes s�o os que renegaram os vers�culos de seu Senhor e o comparecimento ate Ele; por�m, suas obras tornaram-sesem efeito e n�o lhes reconheceremos m�rito algum, no Dia da Ressurrei��o.
106Sua morada ser� o inferno, por sua incredulidade, e por terem escarnecido os Meus vers�culos e os Meus mensageiros.
107Por outra, os fi�is, que praticarem o bem, ter�o por abrigo os jardins do Para�so,
108Onde morar�o eternamente e n�o ansiar�o por mudar de sorte.
109Dize-lhes: Se o oceano se transformasse em tinta, com que se escrevessem as palavras de meu Senhor, esgotar-se-iaantes de se esgotarem as Suas palavras, ainda que para isso se empregasse outro tanto de tinta.
110Dize: Sou t�o-somente um mortal como v�s, a quem tem sido revelado que o vosso Deus � um Deus �nico. Porconseguinte, quem espera o comparecimento ante seu Senhor que pratique o bem e n�o associe ningu�m ao culto d´Ele.
Chapter 19 (Sura 19)
1Caf, Ha, Y�, Ain, Sad.
2Eis o relato da miseric�rdia de teu Senhor para com o Seu servo, Zacarias.
3Ao invocar, intimamente, seu Senhor,
4Dizendo: � Senhor meu, os meus ossos est�o debilitados, o meu cabelo embranqueceu; mas nunca fui desventurado emminhas s�plicas a Ti, � Senhor meu!
5Em verdade, temo pelo que far�o os meus parentes, depois da minha morte, visto que minha mulher � est�ril. Agracia-me,de tua parte, com um sucessor!
6Que represente a mim e � fam�lia de Jac�; e faze, � meu Senhor, com que esse seja complacente!
7� Zacarias, alvissaramos-te o nascimento de uma crian�a, cujo nome ser� Yahia (Jo�o). Nunca denominamos, assim,ningu�m antes dele.
8Disse (Zacarias): � Senhor meu, como poderei ter um filho, uma vez que minha mulher � est�ril e eu cheguei � senilidade?
9Respondeu-lhe: Assim ser�! Disse teu Senhor: Isso Me � f�cil, visto que te criei antes mesmo de nada seres.
10Suplicou: � Senhor meu, faze-me um sinal! Disse-lhe: Teu sinal consistir� em que n�o poder�s falar com ningu�mdurante tr�s noites.
11Saiu do templo e, dirigindo-se ao seu povo, indicou-lhes, por sinais, que glorificassem Deus, de manh� e � tarde.
12(Foi dito): � Yahia, observa fervorosamente o Livro! E o agraciamos, na inf�ncia, com a sabedoria,
13assim como com as Nossas clem�ncia e pureza, e foi devoto,
14e piedoso para com seus pais, e jamais foi arrogante ou rebelde.
15A paz esteve com ele desde o dia em que nasceu, no cia em que morreu e estar� no dia em que foi ressuscitado.
16E menciona Maria, no Livro, a qual se separou de sua fam�lia, indo para um local que dava para o leste.
17E colocou uma cortina para ocultar-se dela (da fam�lia), e lhe enviamos o Nosso Esp�rito, que lhe apareceupersonificado, como um homem perfeito.
18Disse-lhe ela: Guardo-me de ti no Clemente, se � que temes a Deus.
19Explicou-lhe: Sou t�o-somente o mensageiro do teu Senhor, para agraciar-te com um filho imaculado.
20Disse-lhe: Como poderei ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta?
21Disse-lhe: Assim ser�, porque teu Senhor disse: Isso Me � f�cil! E faremos disso um sinal para os homens, e ser� umaprova de Nossa miseric�rdia. E foi uma ordem inexor�vel.
22E quando concebeu, retirou-se, com um rebento a um lugar afastado.
23As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. Disse: Oxal� eu tivesse morrido antes disto,ficando completamente esquecida.
24Por�m, chamou-a uma voz, junto a ela: N�o te atormentes, porque teu Senhor fez correr um riacho a teus p�s!
25E sacode o tronco da tamareira, de onde cair�o sobre ti t�maras madura e frescas.
26Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum humano, faze-o saber que fizeste um voto de jejum ao Clemente, e quehoje n�o poder�s falar com pessoa alguma.
27Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos bra�os. E lhes disseram: � Maria, eis que fizeste algo extraordin�rio!
28� irm�o de Aar�o, teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua m�e uma (mulher) sem castidade!
29Ent�o ela lhes indicou que interrogassem o menino. Disseram: Como falaremos a uma crian�a que ainda est� no ber�o?
30Ele lhes disse: Sou o servo de Deus, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta.
31Fez-me aben�oado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a ora��o e (a paga do) zakat enquanto eu viver.
32E me fez piedoso para com a minha m�e, n�o permitindo que eu seja arrogante ou rebelde.
33A paz est� comigo, desde o dia em que nasci; estar� comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu forressuscitado.
34Este � Jesus, filho de Maria; � a pura verdade, da qual duvidam.
35� inadmiss�vel que Deus tenha tido um filho. Glorificado seja! quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e �.
36E Deus � o meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois! Esta � a senda reta.
37Por�m, as seita discordaram a seu respeito. Ai daqueles que n�o cr�em no comparecimento ao grande dia!
38Qu�o ouvintes e qu�o videntes ser�o, no dia em que comparecerem ante N�s! Por�m, os in�quos est�o, hoje, em umevidente erro.
39E admoesta-os sobre o dia do lamento, quando a senten�a for cumprida, enquanto est�o negligentes e n�o cr�em.
40Em verdade, N�s herdaremos a terra com todos os que nela est�o e a N�s retornar�o todos.
41E menciona, no Livro, (a hist�ria de) Abra�o; ele foi um homem de verdade, e um profeta.
42Ele disse ao seu pai: � meu pai, por que adoras quem n�o ouve, nem v�, ou que em nada pode valer-te?
43� meu pai, tenho recebido algo da ci�ncia, que tu n�o recebeste. Segue-me, pois, que eu te conduzirei pela senda reta!
44� meu pai, n�o adores Satan�s, porque Satan�s foi rebelde para com o Clemente!
45� meu pai, em verdade, temo que te a�oite um castigo do Clemente, tornando-te, assim, amigo de Satan�s.
46Disse-lhe: � Abra�o, porventura detestas as minhas divindades? Se n�o desistires, apedrejar-te-ei. Afasta-te de mim!
47Disse-lhe: Que a paz esteja contigo! Implorarei, para ti, o perd�o do meu Senhor, porque � Agraciante para comigo.
48Abandonar-vos-ei, ent�o, com tudo quanto adorais, em vez de Deus. S� invocarei o meu Senhor; espero, com ainvoca��o de meu Senhor, n�o ser desventurado.
49E quando os abandonou com tudo quanto adoravam, em vez de Deus, agraciamo-lo com Isaac e Jac�, e designamosambos como profetas.
50E os recompensamos com a Nossa miseric�rdia, e lhes garantimos honra e a l�ngua veraz.
51E menciona Mois�s, no Livro, porque foi leal e foi um mensageiro e um profeta.
52Chamamo-lo � escarpa direita do Monte e fizemos com que se aproximasse, para uma confid�ncia.
53E o agraciamos com a Nossa miseric�rdia, com seu irm�o Aar�o, outro profeta.
54E menciona, no Livro, ( a hist�ria real) de Ismael, porque foi leal �s suas promessas e foi um mensageiro e profeta.
55Encomendava aos seus a ora��o e a paga do zakat, e foi dos mais aceit�veis aos olhos de seu Senhor.
56E menciona, no Livro, (a hist�ria de) Idris, porque foi (um homem) de verdade e, um profeta.
57Que elevamos a um estado de gra�a.
58Eis aqueles que Deus agraciou, dentre os profetas, da descend�ncia de Ad�o, os que embarcamos com No�, dadescend�ncia de Abra�o e de Israel, que encaminhamos e preferimos sobre os outros, os quais, quando lhes s�o recitados osvers�culos do Clemente, prostram-se, contritos, em prantos.
59Sucedeu-lhes, depois, uma descend�ncia, que abandonou a ora��o e se entregou �s concupisc�ncias. Por�m, logo ter�o oseu merecido castigo,
60Salvo aqueles que se arrependerem, crerem e praticarem o bem; esses entrar�o no Para�so, e n�o ser�o injusti�ados.
61(Repousar�o nos) Jardins do �den, que o Clemente prometeu aos Seus servos por meio de revela��o,incognoscivelmente, e Sua promessa � infal�vel.
62Ali n�o escutar�o futilidades, mas palavras de sauda��es, e receber�o o seu sustento de manh� e � tarde.
63Tal � o Para�so, que deixaremos como heran�a a quem, dentre os Nossos servos, for devoto.
64E (os anjos) dir�o: N�o nos locomovemos de um local para o outro sem a anu�ncia de teu Senhor, a Quem pertencem onosso passado, o nosso presente e nosso futuro, porque o teu Senhor jamais esquece.
65� o Senhor dos c�us e da terra, e de tudo quanto existe entre ambos. Adora-O, pois, e s� perseverante em Sua adora��o!Conheces-Lhe algum parceiro?
66Por�m, o homem diz: Qu�! Porventura, depois de morto serei ressuscitado?
67Por que n�o recorda o homem que o criamos quando nada era?
68Por teu Senhor, que os congregaremos com os dem�nios, e de pronto os faremos comparecer, de joelhos, � beira doinferno!
69Depois arrancaremos, de cada grupo, aquele que tiver sido mais rebelde para com o Clemente.
70Certamente, sabemos melhor do que ningu�m quem s�o os merecedores de ser ali queimados.
71E n�o haver� nenhum de v�s que n�o tenha por ele, porque � um decreto irrevog�vel do teu Senhor.
72Logo salvaremos os devotos e deixaremos ali, genuflexos, os in�quos.
73Quando lhes s�o recitados os Nosso l�cidos vers�culos, os incr�dulos dizem aos fi�is: Qual dos dois partidos, o nossoou o vosso, ocupa melhor posi��o e est� em melhores condi��es?
74Quantas gera��es, anteriores a eles aniquilamos! S�o eles mais opulentos e de melhor aspecto?
75Dize-lhes: Quem quer que seja que estiver no erro, o Clemente o tolerar� deliberadamente at� que veja o que lhe foiprometido, quer seja o castigo terreno, quer seja o da Hora (do Ju�zo final); ent�o, saber�o quem estar� em pior situa��o, eter� os pros�litos mais d�beis.
76E Deus aumentar� os orientados na orienta��o. As boas a��es, as perdur�veis, s�o mais merit�rias e mais apreci�veisaos olhos do teu Senhor.
77N�o reparaste naquele que negava os Nossos vers�culos e dizia: Ser-me-�o dados bens e filhos?
78Est�, porventura, de posse do incognosc�vel? Estabeleceu, acaso, um pacto com o Clemente?
79Qual! Registramos tudo o quanto disser, e lhe adicionaremos mais e mais o castigo!
80E a n�s retornar� tudo que disser, e comparecer�, solit�rio, ante N�s.
81Adotam divindades, em vez de Deus, para lhes dar poder.
82Qual! Tais divindades renegar�o a adora��o e ser�o os seus advers�rios!
83N�o reparas em que concedemos o predom�nio dos dem�nios sobre os incr�dulos para que os seduzissemprofundamente?
84N�o lhes apresses, pios, seu castigo (� Mohammad), porque computamos estritamente os seus dias.
85Recorda-lhes o dia em que o congregaremos, em grupos, os devotos, ante o Clemente.
86E arrastaremos os pecadores, sequiosos, para o inferno.
87N�o lograr�o intercess�o, sen�o aqueles que tiverem recebido a promessa do Clemente.
88Afirmam: O Clemente teve um filho!
89Sem d�vida que haveis proferido uma heresia.
90Por isso, pouco faltou para que os c�us se fundissem, a terra se fendesse e as montanhas, desmoronassem.
91Isso, por terem atribu�do um filho ao Clemente,
92Quando � inadmiss�vel que o Clemente houvesse tido um filho.
93Sabei que tudo quanto existe nos c�us e na terra comparecer�, como servo, ante o Clemente.
94Ele j� os destacou e os enumerou com exatid�o.
95Cada um deles comparecer�, solit�rio, ante Ele, no Dia da Ressurrei��o.
96Quanto aos crentes que praticarem o bem, o Clemente lhes conceder� afeto perene.
97S� to facilitamos (o Alcor�o), na tua l�ngua para que, com ele, exortes os devotos e admoestes os impugnadores.
98Quantas gera��es anteriores a eles aniquilamos! V�s, acaso, algum deles ou ouves algum murm�rio deles?
Chapter 20 (Sura 20)
1Taha.
2N�o te revelamos o Alcor�o para que te mortifiques.
3Mas sim como exorta��o aos tementes.
4� a revela��o de Quem criou a terra e os altos c�us,
5Do Clemente, Que assumiu o Trono.
6Seu � tudo o que existe nos c�us, o que h� na terra, o que h� entre ambos, bem como o que existe sob a terra.
7N�o � necess�rio que o homem levante a voz, porque Ele conhece o que � secreto e ainda o mais oculto.
8Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Seus s�o os mais sublimes atributos.
9Chegou-te, porventura, a hist�ria de Mois�s?
10Quando viu o fogo, disse � sua fam�lia: Permanecei aqui, porque lobriguei o fogo; qui�� vos traga dele uma �scua ou, poroutra, ache ao redor do fogo alguma orienta��o.
11Por�m, quando chegou a ele, foi chamado: � Mois�s,
12Sou teu Senhor! Tira as tuas sand�lias, porque est�s no vale sagrado de T�ua.
13Eu te escolhi. Escuta, pois, o que te ser� inspirado:
14Sou Deus. N�o h� divindade al�m de Mim! Adora-Me, pois, e observa a ora��o, para celebrar o Meu nome,
15Porque a hora se aproxima - desejo conserv�-la oculta, a fim de que toda a alma seja recompensada segundo o seumerecimento.
16Que n�o te seduza por aquele que n�o cr� nela (a Hora) e se entrega � concupisc�ncia, porque perecer�s!
17Que levas em tua m�o destra, � Mois�s?
18Respondeu-Lhe: � o meu cajado, sobre o qual me apoio, e com o qual quebro a folhagem para o meu rebanho; e,ademais, serve-me para outros usos.
19Ele lhe ordenou: Arroja-o, � Mois�s!
20E o arrojou, e eis que se converteu em uma serpente, que se p�s a rastejar.
21Ordenou-lhe ainda: Agarra-a sem temor, porque a reverteremos ao seu primitivo estado.
22Junta a m�o ao te flanco e, quando a retirares, estar� branca, imaculada; constitui-se-� isso em outro sinal,
23Para que te demonstremos alguns dos Nossos maiores portentos.
24Vai ao Fara�, porque ele se extraviou.
25Suplicou-lhes: � Senhor meu, dilata-me o peito;
26Facilita-me a tarefa;
27E desata o n� de minha l�ngua,
28Para que compreendam a minha fala.
29E concede-me um vizir dentre os meus,
30Meu irm�o Aar�o,
31Que poder� me fortalecer.
32E associa-o � minha miss�o,
33Para que Te glorifiquemos intensamente.
34E para mencionar-Te constantemente.
35Porque s� Tu �s o nosso Velador.
36Disse-lhe: Teu pedido foi atendido, � Mois�s!
37J� te hav�amos agraciado outra vez,
38Quando inspiramos a tua m�e o que lhe foi inspirado:
39P�e (teu filho) em um cesto e lan�a-o ao rio, para que este leve � orla, donde o recolher� um inimigo Meu, que � tamb�mdele. Depois, Eu lhes infundi amor para contigo, para que fosses criado sob a Minha vigil�ncia.
40Foi quando tua irm� apareceu e disse: Quereis que vos indique quem se encarregar� dele? Ent�o, restitu�mos-te � tuam�e, para que se consolasse e n�o se condoesse. E mataste um homem; por�m, libertamos-te da repres�lia e te provamos dev�rias maneiras. Permaneceste anos entre o povo de Madian; ent�o (aqui) compareceste, como te foi ordenado, � Mois�s!
41E te preparei para Mim.
42Vai com teu irm�o, portando os Meus sinais, e n�o descures do Meu nome.
43Ide ambos ao Fara�, porque ele se transgrediu.
44Por�m, falai-lhe afavelmente, a fim de que fique ciente ou tema.
45Disseram: � Senhor nosso, tememos que ele nos imponha um castigo ou que transgrida (a lei)!
46Deus lhes disse: N�o temais, porque estarei convosco; ouvirei e verei (tudo).
47Ide, pois, a ele, e dizei-lhe: Em verdade, somos os mensageiros do teu Senhor; deixa sair conosco os israelitas e n�o osatormentes, pois trouxemos-te um sinal do teu Senhor. Que a paz esteja com quem segue a orienta��o!
48Foi-nos revelado que o castigo recair� sobre quem nos desmentir e nos desdenhar.
49Perguntou (o Fara�): E quem � o vosso Senhor, � Mois�s?
50Respondeu-lhe: Nosso Senhor foi Quem deu a cada coisa sua natureza; logo a seguir, encaminhou-a com retid�o!
51Inquiriu (o Fara�): E que aconteceu �s gera��es passadas?
52Respondeu-lhes: Tal conhecimento est� em poder do meu Senhor, registrado no Livro. Meu Senhor jamais Se equivoca,nem Se esquece de coisa alguma.
53Foi Ele Quem vos destinou a terra por leito, tra�ou-vos caminhos por ela, e envia �gua do c�u, com a qual faz germinardistintos pares de plantas.
54Comei e apascentai o vosso gado! Em verdade, nisto h� sinais para os sensatos.
55Dela vos criamos, a ela retornareis, e dela vos faremos surgir outra vez.
56E eis que lhe mostramos todos os Nossos sinais; por�m (o Fara�) os desmentiu e os negou,
57Dizendo: � Mois�s, vens, acaso, para nos expulsar das nossas terras com a tua magia?
58Em verdade, apresentar-te-emos uma magia semelhante. Fixemos, pois, um encontro em um lugar eq�idistante (deste), aoqual nem tu, nem n�s faltaremos.
59Disse-lhe (Mois�s): Que a reuni�o se celebre no Dia do Festival, em que o povo � congregado, em plena luz da manh�.
60Ent�o o Fara� se retirou, preparou a sua conspira��o e depois retornou.
61Mois�s lhes disse: Ai de v�s! N�o forjeis mentiras acerca de Deus! Ele vos exterminar� com um severo castigo; sabeique quem forjar (mentiras) estar� frustrado.
62Eles discutiram o assunto entre si e deliberaram confidentemente.
63Disseram: Estes s�o dois magos que, com a sua magia, querem expulsar-vos da vossa terra e acabar com os vossom�todo exemplar.
64Concertai o vosso plano; apresentai-vos, ent�o, em fila, porque quem vencer, hoje, ser� venturoso.
65Perguntaram: � Mois�s, arrojar�s tu ou seremos n�s os primeiros a arrojar?
66Respondeu-lhes Mois�s: Arrojai v�s! E eis que lhe pareceu que suas cordas e cajados se moviam, em virtude da suamagia.
67Mois�s experimentou certo temor.
68Asseguramos-lhes: N�o temas, porque tu �s superior.
69Arroja o que levam em tua m�o direita, que devorar� tudo quanto simularam, porque tudo o que fizerem n�o � mais doque uma conspira��o de magia, e jamais triunfar� o mago, onde quer que se apresente.
70Assim os magos se prostraram, dizendo: Cremos no Senhor de Aar�o e de Mois�s!
71Disse (o Fara�): Credes n´Ele sem que eu vo-lo permita? Certamente ele � o vosso l�der e vos ensinou a magia. Juro quevos amputarei a m�o e o p� de lados opostos e vos crucificarei em troncos de tamareiras; assim, sabereis quem � maissevero e mais persistente no castigo.
72Disseram-lhe: Por Quem nos criou, jamais te preferiremos �s evid�ncias que nos chegaram! Faze o que te aprouver, tusomente podes condenar-nos nesta vida terrena.
73N�s cremos em nosso Senhor, Que talvez perdoe os nossos pecados, bem como a magia que nos obrigastes a fazer,porque Deus � prefer�vel e mais persistente.
74E quem comparecer como pecador, ante seu Senhor, merecer� o inferno, onde n�o poder� morrer nem viver.
75E aqueles que comparecerem ante Ele, sendo fi�is e tendo praticado o bem, obter�o as mais elevadas dignidades;
76Jardins do �den, abaixo dos quais correm rios, onde morar�o eternamente. Tal ser� a retribui��o de quem se purifica.
77Revelamos a Mois�s: Parte � noite, com os Meus servos, e abre-lhes um caminho seco, por entre o mar! N�o receies seralcan�ado, nem tampouco experimentes temor!
78O Fara� os perseguiu com os soldados; por�m, a �gua os tragou a todos!
79E assim, o Fara� desviou o seu povo, em vez de encaminh�-lo.
80� israelitas, N�s vos salvamos do vosso inimigo e vos fizemos uma promessa do lado direito do Monte (Sinai), e vosenviamos o man� e as condornizes,
81(Dizendo-vos): Desfrutai de todo o l�cito com que vos agraciamos, mas n�o abuseis disso, porque a Minha abomina��orecair� sobre v�s; aquele sobre quem recair a Minha abomina��o, estar� verdadeiramente perdido.
82Somos Indulgent�ssimo para com o fiel, arrependido, que pratica o bem e se encaminha.
83Que fez com que te apressasses em abandonar o teu povo, � Mois�s?
84Respondeu: Eles est�o a seguir os meus passos; por isso, apressei-me at� Ti, � Senhor, para comprazer a ti.
85Disse-lhe (Deus): Em verdade, em tua aus�ncia, quisemos tentar o teu povo, e o samaritano logrou desvi�-los.
86Mois�s, encolerizado e penalizado, retornou ao seu povo, dizendo: � povo meu, acaso vosso Senhor n�o vos fez umadigna promessa? Porventura o tempo vos pareceu demasiado longo? Ou quisestes que vos a�oitasse a abomina��o do vossoSenhor, e por isso quebrastes a promessa que me fizestes?
87Responderam: N�o quebramos a promessa que te fizemos por nossa vontade, mas fomos obrigados a carregar osornamentos pesados do povo, e os lan�amos ao fogo, tal qual o samaritano sugeriu.
88Este forjou-lhes o corpo de um bezerro que mugia, e disseram: Eis aqui o vosso deus, o deus que Mois�s esqueceu!
89Por�m, n�o reparavam que aquele bezerro n�o podia responder-lhes, nem possu�a poder para prejudic�-los nembenefici�-los?
90Aar�o j� lhes havia dito: � povo meu, com isto v�s somente fostes tentados; sabei que vosso Senhor � o Clemente.Segui-me, pois, e obedecei a minha ordem!
91Responderam: N�o o abandonaremos e nem cessaremos de ador�-lo, at� que Mois�s volte a n�s!
92Disse (Mois�s): � Aar�o, que te impediu de faz�0los voltar atr�s, quando viste que se extraviavam?
93N�o me segues? Desobedeceste a minha ordem?
94Suplicou-lhe (Aar�o): � filho de minha m�e, n�o me puxes pela barba nem pela cabe�a. Temi que me dissesses: Criastediverg�ncias entre os israelitas e n�o cumpriste a minha ordem!
95Disse (Mois�s): � samaritano, qual � a tua inten��o?
96Respondeu: Eu vi o que eles n�o viram; por isso, tomei um punhado (de terra) das pegadas do Mensageiro e o joguei(sobre o bezerro), porque assim me ditou a minha vontade.
97Disse-lhe: Vai-te, pois! Est�s condenado a dizer (isso) por toda vida: N�o me toqueis! E ter�s um destino do qual nuncapoder�s fugir. Olha para o teu deus, ao qual est�s entregue; prontamente o incineraremos e ent�o lan�aremos as suas cinzasao mar.
98Somente o vosso Deus � Deus. N�o h� mais divindades al�m d´Ele! Sua sapi�ncia abrange tudo!
99Assim te citamos alguns dos acontecimentos passados; ademais, de N�s, concedemos-te a Mensagem.
100Aqueles que desdenharem isto, carregar�o um pesado fardo no Dia da Ressurrei��o,
101Que suportar�o eternamente. Que p�ssima carga ser� a sua no Dia da Ressurrei��o!
102Dia em que a trombeta ser� soada e em que congregaremos, at�nitos, os pecadores.
103Murmurar�o entre si: N�o permanecestes muito mais do que dez (dias)!
104N�s bem sabemos o que dir�o quando os mais sensatos, dentre eles, exclamarem: N�o permanecestes muito mais doque um dia!
105E perguntar-te-�o acerca das montanhas. Dize-lhes: Meu Senhor as desintegrar�,
106E as deixar� como um plano e est�ril,
107Em que n�o ver�s sali�ncias, nem reentr�ncias.
108Nesse dia seguir�o um arauto, do qual n�o poder�o afastar-se. As vozes humilhar-se-�o ante o Clemente, e tu n�oouvir�s mais do que sussurros.
109Nesse dia de nada valer� a intercess�o de quem quer que seja, salvo a de quem o Clemente permitir e cuja palavra lhefor grata.
110Ele lhes conhece tanto o passado como o futuro, n�o obstante eles n�o logrem conhec�-Lo.
111As frontes se humilhar�o ante o Vivente, o Subsistente. Quem tiver cometido iniq�idade estar� desesperado.
112E quem tiver praticado o bem e for, ademais, fiel, n�o ter� a temer injusti�a, nem frustra��o.
113Assim N�s to revelamos, um Alcor�o em l�ngua �rabe, no qual reiteraremos as combina��es, a fim de que Nos temam elhes seja renovada a lembran�a.
114Exaltado seja Deus, o Verdadeiro Rei! N�o te apresses com o Alcor�o antes que sua inspira��o te seja conclu�da.Outrossim, dize: � Senhor meu, aumenta-te em sabedoria!
115Hav�amos firmado o pacto com Ad�o, por�m, te esqueceu-se dele; e n�o vimos nele firme resolu��o.
116E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Ad�o! Todos se prostraram menos L�cifer, que se negou.
117E ent�o dissemos: � Ad�o, em verdade, este � tanto teu inimigo como de tua companheira! Que n�o cause a vossaexpuls�o do Para�so, porque ser�s desventurado.
118Em verdade, nele n�o sofrer�s fome, nem estar�s afeito � nudez.
119E n�o padecer�s de sede ou calor.
120Por�m, Satan�s sussurrou-lhe, dizendo: � Ad�o, queres que te indique a �rvore da prosperidade e do reino eterno?
121E ambos comeram (os frutos) da �rvore, e suas vergonhas foram-lhes manifestadas, e puseram-se a cobrir os seuscorpos com folhas de plantas do Para�so. Ad�o desobedeceu ao seu Senhor e foi seduzido.
122Mas logo o seu Senhor o elegeu, absolvendo-o e encaminhando-o.
123Disse: Descei ambos do Para�so! Sereis inimigos uns dos outros. Por�m, logo vos chegar� a Minha orienta��o e quemseguir a Minha orienta��o, jamais se desviar�, nem ser� desventurado.
124Em troca, quem desdenhar a Minha Mensagem, levar� uma m�sera vida, e, cego, congreg�-lo-emos no Dia daRessurrei��o.
125Dir�: � Senhor meu, por que me congregastes cego, quando eu tinha antes uma boa vis�o?
126E (Deus lhe) dir�: Isto � porque te chegaram os Nossos vers�culos e tu os esqueceste; a mesma maneira, ser�s hojeesquecido!
127E assim castigaremos quem se exceder e n�o crer nos vers�culos do seu Senhor. Sabei que o castigo da outra vida ser�mais rigoroso, e mais persistente ainda.
128N�o lhes mostramos, acaso, quantas gera��es, anteriores a eles, exterminamos, apesar de viverem nos mesmos lugaresque eles? Nisso h� exemplos para os sensatos.
129Por�m, se n�o houvesse sido pela senten�a proferida por teu Senhor e pelo t�rmino prefixado, o castigo teria sidoinevit�vel.
130Tolera, pois (� Mensageiro), o que dizem os incr�dulos, e celebra os louvores do teu Senhor antes do nascer do sol,antes do seu ocaso durante certas horas da noite; glorifica teu Senhor nos dois extremos do dia, para que sejas comprazido.
131E n�o cobices tudo aquilo com que temos agraciado certas classes, com o gozo da vida terrena - a fim de, com isso,prov�-las - posto que a merc� do teu Senhor � prefer�vel e mais persistente.
132E recomenda aos teus a ora��o e s� constante, tu tamb�m. N�o te impomos ganhares o teu sustento, pois N�s teproveremos. A recompensa � dos devotos.
133Dizem (entre si): Por que n�o vos apresenta ele um sinal de seu Senhor? N�o lhes chegou, por acaso, a evid�nciamencionada nos primeiros livros?
134Mas, se os houv�ssemos fulminado com um castigo, antes disso, teriam dito: � Senhor nosso, por que n�o nos enviasteum mensageiro, a fim de seguirmos os Teus vers�culos, entes de nos humilharmos e nos aviltarmos?
135Dize-lhes: Cada um (de n�s) est� esperando; esperai, pois! Logo sabereis quem est� na senda reta e quem s�o osorientados!
Chapter 21 (Sura 21)
1Aproxima-se a presta��o de contas dos homens que, apesar disso, est�o desdenhosamente desatentos.
2Nunca lhes chegou uma nova mensagem de seu Senhor, que n�o escutassem, sen�o com o fito de escarnec�-la,
3Com os seus cora��es entregues � divaga��o. Os in�quos dizem, confidencialmente: Acaso, este n�o � um homem comov�s? Assistir-lhe-eis � magia conscientemente?
4Dize: Meu Senhor conhece tudo quanto � dito nos c�us e na terra, porque Ele � Oniouvinte, o Onisciente.
5Por�m, afirmam: � uma miscel�nea de sonhos! Ele os forjou! Qual! � um poeta! Que nos apresente, ent�o, algum sinal,como os enviados aos primeiros (mensageiros)!
6Nenhum dos habitantes das cidades que exterminamos, anteriormente a eles, acreditou. Crer�o eles?
7Antes de ti n�o enviamos nada al�m de homens, que inspiramos. Perguntai-o, pois, aos adeptos da Mensagem, se oignorais!
8N�o os dotamos de corpos que pudessem prescindir de alimentos, nem tampouco foram imorais.
9Ent�o, cumprimos a Nossa promessa para com eles e os salvamos, juntamente com os que quisemos, e exterminamos ostransgressores.
10Enviamos-vos o Livro, que encerra uma Mensagem para v�s; n�o raciocinais?
11Quantas popula��es de cidades exterminamos, por sua iniq�idade, e suplantamos por outras?
12Por�m, quando se deram conta do Nosso castigo, eis que tentaram fugir dele precipitadamente.
13N�o fujais! Voltai ao que vos foi concedido e �s vossas moradas, a fim de que sejas interrogados!
14Disseram: Ai de n�s! Em verdade, fomos in�quos!
15E n�o cessou esta sua lamenta��o, at� que os deixamos inertes, tal qual plantas segadas.
16N�o riamos os c�us e a terra e tudo quanto existe entre ambos por mero passatempo.
17E se quis�ssemos divers�o, t�-la-�amos encontrado entre as coisas pr�ximas de N�s, se fiz�ssemos (tal coisa).
18Qual! Arremessamos a verdade sobre a falsidade, o que a anula. Ei-la desvanecida. Ai de v�s, pela falsidade que (Nos)descreveis!
19Seu � tudo o que existe nos c�us e na terra; e todos quanto se acham em Sua Presen�a, n�o se ensoberbecem emador�-Lo, nem se enfadam disso.
20Glorificam-No noite e dia, e n�o ficam exaustos.
21Ou (ser� que) adotaram divindades da terra, que podem ressuscitar os mortos?
22Se houvesse nos c�us e na terra outras divindades al�m de Deus, (ambos) j� se teriam desordenado. Glorificado sejaDeus, Senhor do Trono, de tudo quanto Lhe atribuem!
23Ele n�o poder� ser questionado quanto ao que faz; eles sim, ser�o interpelados.
24Adotar�o, porventura, outras divindades al�m d´Ele? Dize-lhes: Apresentai vossa prova! Eis aqui a Mensagem daquelesque est�o comigo e a Mensagem daqueles que me precederam. Por�m, a maioria deles n�o conhece a verdade, e a desdenha.
25Jamais enviamos mensageiro algum antes de ti, sem que lhe tiv�ssemos revelado que: N�o h� outra divindade al�m deMim. Adora-Me, e serve-Me!
26E dizem: O Clemente teve um filho! Glorificado seja! Qual! S�o apenas servos vener�veis, esses a quem chamam defilhos,
27Que jamais se antecipam a Ele no falar, e que agem sob o Seu comando.
28Ele conhece tanto o que h� antes deles como o que h� depois deles, e n�o podem interceder em favor de ningu�m, salvode quem a Ele aprouver, s�o, ante seu temor, a Ele reverentes.
29E quem quer que seja, entre eles, que disser: Em verdade eu sou deus, junto a Ele! conden�-lo-emos ao inferno. Assimcastigamos os in�quos.
30N�o v�em, acaso, os incr�dulos, que os c�us e a terra eram uma s� massa, que desagregamos, e que criamos todos osseres vivos da �gua? N�o cr�em ainda?
31E produzimos firmes montanhas na terra, para que esta n�o oscilasse com eles, e tra�amos, entre aqueles, desfiladeiroscomo caminhos, para que se orientassem.
32E fizemos o c�u como ab�bada bem protegida; e, apesar disso, desdenham os seus sinais!
33Ele foi Quem criou a noite e o dia, o sol e a lua; cada qual (dos corpos celestes) gravita em sua respectiva �rbita.
34Jamais concedemos a imortalidade a ser humano algum, anterior a ti. Porventura, se tu morresses, seriam eles imortais?
35Toda a alma provar� o gosto da morte, e vos provaremos com o mal e com o bem, e a N�s retornareis.
36E, quando os incr�dulos te v�em, n�o te tratam sen�o com zombarias, dizendo: � este que fala sobre os vossos deuses? Eblasfemam, � men��o do Clemente.
37O homem �, por natureza, impaciente. N�o vos apresseis, pois logo vos mostrarei os Meus sinais!
38E perguntaram: quanto se cumprir� esta promessa, se estais certos?
39Ah, se os incr�dulos conhecessem o momento em que n�o poder�o evitar o fogo sobre seus rostos e suas esp�duas, nemtampouco ser socorridos!
40Pelo contr�rio, surpreend�-los-� (o fogo) inopinadamente e os aniquilar�. N�o poder�o desvi�-lo, nem ser�o tolerados.
41Mensageiros anteriores a ti foram escarnecidos; por�m, os escarnecedores envolveram-se naquilo de que escarneciam.
42Dize: Quem poder� proteger-vos, � noite e de dia, (do seu castigo)do Clemente? Sem d�vida, eles desdenham a men��odo seu Senhor.
43Ou t�m, acaso, divindades que os defendem de N�s? N�o podem sequer socorrer a si mesmos, nem estar�o a salvo eN�s!
44Contudo, agraciamo-los, tanto eles como seus pais, e at� lhes prolongamos a vida. Por�m, n�o reparam, acaso, em quetemos assolado a terra, reduzindo-a em suas bordas? S�o eles, porventura, os vencedores?
45Dize-lhes: S� vos admoesto com a revela��o; no entanto, os surdos n�o ouvem a predica��o, mesmo quando s�oadmoestados.
46Mas, quando um resqu�cio do castigo e o teu Senhor os toca, dizem: Ai de n�s! Em verdade, fomos in�quos!
47E instalaremos as balan�as da justi�a para o Dia da Ressurrei��o. Nenhuma alma ser� defraudada no m�nimo que seja;mesmo se for do peso de um gr�o de mostarda, t�-lo-emos em conta. Bastamos N�s por c�mputo.
48Hav�amos concedido a Mois�s e a Aar�o o Discernimento, luz e mensagem para os devotos,
49Que temem intimamente seu Senhor e s�o reverentes, quanto � Hora.
50Esta � a mensagem bendita, que revelamos. Atrever-vos-eis a neg�-la?
51Anteriormente concedemos a Abra�o a sua integridade, porque o sab�amos digno disso.
52Ao perguntar ao seu pai e ao seu povo: Que significam esses �dolos, aos quais vos devotais?
53Responderam: Encontramos nossos pais a ador�-los.
54Disse-lhes (Abra�o): Sem d�vida que v�s e os vossos pais estais em evidente erro.
55Inquiriram-no: Trouxeste-nos a verdade, ou tu �s um dos tantos trocistas?
56Respondeu-lhes: N�o! Vosso Senhor � o Senhor dos c�us e da terra, os quais criou, e eu sou um dos testemunhadoresdisso.
57Por Deus que tenho um plano para os vossos �dolos, logo que tiverdes partido...
58E os reduziu a fragmentos, menos o maior deles, para que, quando voltassem, se recordassem dele.
59Perguntaram, ent�o: Quem fez isto com os nossos deuses? Ele deve ser um dos in�quos.
60Disseram: Temos conhecimento de um jovem que falava deles. � chamado Abra�o.
61Disseram: Trazei-o � presen�a do povo, para que testemunhem.
62Perguntaram: Foste tu, � Abra�o, quem assim fez com os nossos deuses?
63Respondeu: N�o! Foi o maior deles. Interrogai-os, pois, se � que podem falar inteligivelmente.
64E confabularam, dizendo entre si: Em verdade, v�s sois os injustos.
65Logo voltaram a cair em confus�o e disseram: Tu bem sabes que eles n�o falam.
66Ent�o, (Abra�o) lhes disse: Porventura, adorareis, em vez de Deus, quem n�o pode beneficiar-vos ou prejudicar-vos emnada?
67Que vergonha para v�s e para os que adorais, em vez de Deus! N�o raciocinais?
68Disseram: Queimai-o e protegei os vossos deuses, se os puderdes (de algum modo)!
69Por�m, ordenamos: � fogo, s� frescor e poupa Abra�o!
70Intentaram conspirar contra ele, por�m, fizemo-los perdedores.
71E o salvamos, juntamente com Lot, conduzindo-os � terra que aben�oamos para a humanidade.
72E o agraciamos com Isaac e Jac�, como um dom adicional, e a todos fizemos virtuosos.
73E os designamos imames, para que guiassem os demais, segundo os Nossos des�gnios, e lhes inspiramos a pr�tica dobem, a observ�ncia da ora��o, o pagamento do zakat, e foram Nossos adoradores.
74E concedemos a Lot a prud�ncia e a sabedoria, salvando-o da cidade que se havia entregue �s obscenidades, porque erahabitada por um povo vil e depravado.
75E o amparamos em Nossa miseric�rdia, porque era um dos virtuosos.
76E (recorda-te de) No� quando, tempos atr�s, nos implorou e o atendemos e o salvamos, juntamente com a sua fam�lia, dagrande afli��o.
77E o socorremos contra o povo que desmentia os Nossos vers�culos, porquanto era um povo vil; eis que os afogamos atodos!
78E de Davi e de Salom�o, quando julgavam sobre certa planta��o, onde as ovelhas de certo povo pastaram durante anoite, sendo N�s Testemunha de seu ju�zo.
79E fizemos Salom�o compreender a causa. E dotamos ambos de prud�ncia e sabedoria. E submetemos a ele e a Davi asmontanhas e os p�ssaros para que Nos glorificassem. E fomos N�s o Autor.
80E lhe ensinamos a arte de faze coura�as para v�s, a fim de proteger-vos das vossas viol�ncias m�tuas. N�o estaisagradecidos?
81E submetemos a Salom�o o vento impetuoso, que sopra a seu capricho, para a terra que N�s aben�oamos, porque somosOnisciente.
82E tamb�m (lhe submetemos) alguns (ventos) maus que, no mar, faziam submergir os navios, al�m de outras tarefas, sendoN�s o seu cust�dio.
83E (recorda-te) de quando J� invocou seu Senhor (dizendo): Em verdade, a adversidade tem-me a�oitado; por�m, Tu �s omais clemente dos misericordiosos!
84E o atendemos e o libertamos do mal que o afligia; restitu�mos-lhes a fam�lia, duplicando-a, como acr�scimo, em virtudeda Nossa miseric�rdia, e para que servisse de mensagem para os adoradores.
85E (recorda-te) de Ismael, de Idris (Enoc) e de Dulkifl, porque todos se contavam entre os perseverantes.
86Amparamo-lo em Nossa miseric�rdia, que se contavam entre os virtuosos.
87E (recorda-te) de Dun-Num quando partiu, bravo, crendo que n�o poder�amos control�-lo. Clamou nas trevas: N�o h�mais divindade do que Tu! Glorificado sejas! � certo que me contava entre os in�quos!
88E o atendemos e o libertamos da ang�stia. Assim salvamos os fi�is.
89E (recorda-te) de Zacarias quando implorou ao seu Senhor: � Senhor meu, n�o me deixes sem prole, n�o obstante seresTu o melhor dos herdeiros!
90E o atendemos e o agraciamos com Yahia (Jo�o), e curamos sua mulher (de esterilidade); um procurava sobrepujar ooutro nas boas a��es, recorrendo a N�s com afei��o e temor, e sendo humildes a N�s.
91E (recorda-te) tamb�m daquela que conservou a sua castidade (Maria) e a quem alentamos com o Nosso Esp�rito,fazendo dela e de seu filho sinais para a humanidade.
92Esta vossa comunidade � a comunidade �nica e Eu sou o vosso Senhor. Adorai-Me, portanto (e a nenhum outro)!
93Mas (as gera��es posteriores) se dividiram mutuamente em sua unidade; e todos voltar�o a N�s!
94Mas quem praticar o bem e for, ademais, fiel, saber� que seus esfor�os n�o ser�o baldados, porque os anotamos todos.
95Est� proibido o ressurgimento de toda popula��o que temos destru�do; seus integrantes n�o retornar�o,
96At� ao instante em que for aberta a barreira do (povo de) Gog e Magog e todos se precipitarem por todas as colinas,
97E aproximar a verdadeira promessa. E eis os olhares fixos dos incr�dulos, que exclamar�o: Ai de n�s! Estivemosdesatentos quanto a isto; qual, fomos uns in�quos!
98V�s, com tudo quanto adorais, em vez de Deus, sereis combust�vel do inferno, no qual entrareis, por certo.
99Se houvessem aqueles sido deuses, n�o o teria adentrado; ali todos permanecer�o eternamente,
100Onde se lamentar�o mas n�o ser�o ouvidos.
101Em verdade, aqueles a quem predestinamos o Nossos bem, ser�o afastados disso.
102N�o ouvir�o a crepita��o (da fogueira) e desfrutar�o eternamente de tudo quanto � sua lama apetecer.
103E o grande terror n�o os atribular�, e os anjos os receber�o, dizendo-lhes: Eis aqui o dia que vos fora prometido!
104Ser� o dia em que enrolaremos o c�u como um rolo de pergaminho. Do mesmo modo que originamos a cria��o,reproduzi-la-emos. � porque � uma promessa que fazemos, e certamente a cumpriremos.
105Temos prescrito, nos Salmos, depois da Mensagem (dada a Mois�s), que a terra, herd�-la-�o os Meus servos virtuosos.
106Nisto h� uma mensagem para os adoradores.
107E n�o te enviamos, sen�o como miseric�rdia para a humanidade.
108Dize: Em verdade, tem-me sido revelado que o vosso Deus � �nico. Sereis portanto submissos?
109Todavia, se se recusarem a s�-lo, dize-lhes: Tenho proclamado a mensagem a todos por igual, mas n�o sei se est�pr�ximo ou remoto o que vos foi prometido.
110Porque Ele sabe tanto o que manifestais por palavras, como conhece o que ocultais.
111Ignoro se isto constitui uma prova para v�s e um gozo transit�rio.
112Dize: � meu Senhor, julga com eq�idade! Nosso Senhor � o Clemente, a Quem recorro, contra o que blasfemais.
Chapter 22 (Sura 22)
1� humanos, temei a vosso Senhor, porque a convuls�o da Hora ser� logo terr�vel.
2No dia em que a presenciardes, casa nutriente esquecer� o filho que amamenta; toda a gestante abortar�; tu ver�s oshomens como �brios, embora n�o o estejam, porque o castigo de Deus ser� sever�ssimo.
3Entre os humanos h� quem discute nesciamente acerca de Deus e segue qualquer dem�nio rebelde.
4Foi decretado sobre (o maligno): Quem se tornar �ntimo dele, ser� desviado e conduzido ao supl�cio do t�rtaro.
5� humanos, se estais em d�vida sobre a ressurrei��o, reparai em que vos criamos do p�, depois do esperma, e logo vosconvertemos em algo que se agarra e, finalmente, em feto, com forma ou amorfo, para demonstrar-vos (a Nossa onipot�ncia);e conservamos no �tero o que queremos, at� um per�odo determinado, de onde vos retiraremos, crian�as para que alcanceisa puberdade. H�, entre v�s, aqueles que morrem (ainda jovens) e h� os que chegam � senilidade, at� ao ponto de n�o serecordarem do que sabiam. E observai que a terra � �rida; n�o obstante, quando (N�s) fazemos descer a �gua sobre ela,move-se e se impregna de fertilidade, fazendo brotar todas as classes de pares de vi�osos (frutos).
6Isto, porque Deus � Verdadeiro e vivifica os mortos, e porque � Onipotente.
7E a Hora chegar� indubitavelmente, e Deus ressuscitar� aqueles que estiverem nos sepulcros.
8Entre os humanos, h� aquele que disputa nesciamente acerca de Deus, sem orienta��o nem livro l�cido,
9Desdenhoso, para assim desviar os demais da senda de Deus. Sofrer� aviltamento neste mundo e, no Dia da Ressurrei��o,f�-lo-emos experimentar a pena da chama infernal.
10Isso, pelo que tiverem cometido suas m�os, porque Deus nunca � injusto para com os Seus servos.
11Entre os humanos h�, tamb�m, quem adora Deus com restri��es: se lhe ocorre um bem, satisfaz-se com isso; por�m, se oa�oita um adversidade, renega e perde este mundo e o outro. Esta � a evidencia desventura.
12Ele invoca, em vez de Deus, quem n�o pode prejudic�-lo nem benefici�-lo. Tal � o profundo erro.
13Invoca quem lhe causa mais preju�zos do que benef�cios. Que p�ssimo amo e que diab�lico companheiro!
14Deus introduzir� os fi�is, que praticam o bem, em jardins, abaixo dos quais correm os rios, porque Deus faz o que Lheapraz.
15Quem pensa que Deus jamais o socorrer� (Mensageiro) neste mundo ou no outro, que pendure uma corda no teto (de suacasa) e se enforque; ver� se com isso poder� acalmar o seu furor.
16Assim o revelamos (o Alcor�o) em l�cidos vers�culos, e Deus ilumina quem Lhe apraz.
17Quanto aos fi�is, judeus, sabeus, crist�o, masde�stas ou id�latras, certamente Deus os julgar� a todos no Dia daRessurrei��o, porque Deus � Testemunha de todas as coisas.
18N�o reparas, acaso, em que tudo quanto h� nos c�us e tudo quanto h� na terra se prostra ante Deus? O sol, a lua, asestrelas, as montanhas, as �rvores, os animais e muitos humanos? Por�m, muitos merecem o castigo! E quem Deus afrontarn�o achar� quem o honre, porque Deus faz o que Lhe apraz.
19Existem dois antagonistas (cr�dulos e incr�dulos), que disputam acerca do seu Senhor. Quanto aos incr�dulos, ser�ocobertos com vestimentas de fogo e lhes ser� derramada, sobre as cabe�as, �gua fervente,
20A qual derreter� tudo quanto h� em suas entranhas, al�m da totalidade de suas peles.
21Em adi��o, haver� clavas de ferro (para o castigo).
22Toda a vez que dele (do fogo) quiserem sair, por ang�stia, ali ser�o repostos e lhes ser� dito: Sofrei a pena da queima!
23Por outra, Deus introduzir� os fi�is, que praticam o bem, em jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde ser�oenfeitados com pulseiras de ouro e p�rola, e suas vestimentas ser�o de seda.
24Porque se guiaram pelas palavras puras e se encaminharam at� � senda do Laudabil�ssimo.
25Quanto aos incr�dulos, que vedam os demais da senda de Deus e a sagrada Mesquita, - a qual destinamos aos humanos,por igual, quer seja seus habitantes, quer sejam visitantes, - e que nela comete, intencionalmente, profana��o ou iniq�idade,f�-los-emos provar um doloroso castigo.
26E (recorda-te) de quando indicamos a Abra�o o local da Casa, dizendo: N�o Me atribuas parceiros, mas consagra aMinha Casa para os circungirantes, para os que permanecem em p� e para os genuflexos e prostrados.
27E proclama a peregrina��o �s pessoas; elas vir�o a ti a p�, e montando toda esp�cie de camelos, de todo long�nquolugar,
28Para testemunhar os seus benef�cios e invocar o nome de Deus, nos dias mencionados, sobre o gado com que Ele osagraciou (para o sacrif�cio). Comei, pois, dele, e alimentai o indigente e o pobre.
29Que logo se higienizem, que cumpram os seus votos e que circungirem a antiga Casa.
30Tal ser� (a peregrina��o). Quanto �quele que enaltecer os ritos sagrados de Deus, ter� feito o melhor para ele, aos olhosdo seu Senhor. �-vos permitida a (carne) das reses, exceto o que j� vos foi estipulado. Enviai, pois, a abomina��o daadora��o dos �dolos e evitai o perj�rio,
31Consagrando-vos a Deus; e n�o Lhe atribuais parceiros, porque aquele que atribuir parceiros a Deus, ser� como sehouvesse sido arrojado do c�u, como se o tivessem apanhado das aves, ou como se o vento o lan�asse a um lugar long�nquo.
32Tal ser�. Contudo, quem enaltecer os s�mbolos de Deus, saiba que tal (enaltecimento) partir� de quem possuir piedadeno cora��o.
33Neles (os animais) tendes benef�cios, at� um tempo prefixado; ent�o, seu lugar de sacrif�cio ser� a antiga Casa.
34Para cada povo temos institu�do ritos (de sacrif�cio), para que invoquem o nome de Deus, sobre o que Ele agraciou, degado. Vosso Deus � �nico; consagrai-vos, pois, a Ele. E tu (� Mensageiro), anuncia a bem-aventuran�a aos que sehumilham,
35Cujos cora��es estremecem, quando o nome de Deus � Mencionado; os perseverantes, que suportam o que lhes sucede,s�o observantes da ora��o e fazem caridade daquilo com que agraciamos.
36E vos temos designado (o sacrif�cio) dos camelos, entre os s�mbolos de Deus. Neles, tendes benef�cios. Invocai, pois, onome de Deus sobre eles, no momento (do sacrif�cio), quando ainda estiverem em p�, e quando tiverem tombado. Comei,pois, deles e da� de comer ao necessitado e ao pedinte. Assim vo-los sujeitamos, para que Nos agrade�ais.
37Nem suas carnes, nem seu sangue chegam at� Deus; outrossim, alcan�a-O a vossa piedade. Assim vo-los sujeitou, paraque O glorifiqueis, por haver-vos encaminhado. Anuncia, pois, a bem-aventuran�a aos benfeitores.
38Em verdade, Deus defende os fi�is, porque Deus n�o aprecia nenhum p�rfido e ingrato.
39Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados; em verdade, Deus � Poderoso para socorr�-los.
40S�o aqueles que foram expulsos injustamente dos seus lares, s� porque disseram: Nosso Senhor � Deus! E se Deus n�otivesse refreado os instintos malignos de uns em rela��o aos outros, teriam sido destru�dos mosteiros, igrejas, sinagogas emesquitas, onde o nome de Deus � freq�entemente celebrado. Sabei que Deus secundar� quem O secundar, em Sua causa,porque � Forte, Poderos�ssimo.
41S�o aqueles que, quando os estabelecemos na terra, observam a ora��o, pagam o zakat, recomendam o bem e pro�bem oil�cito. E em Deus repousa o destino de todos os assuntos.
42Por�m, se te desmentem (� Mensageiros), o mesmo que fizeram, antes deles, os povos de No�, de Ad e de Tamud.
43(Assim tamb�m) o povo de Abra�o e o povo de Lot.
44E o povo de Madian (fez o mesmo); tamb�m foi desmentido Mois�s. Ent�o, tolerei os incr�dulos; mas logo os castiguei,e que rigorosa foi a Minha rejei��o!
45Quantas cidades destru�mos por sua iniq�idade, transformando-as em ru�nas, com os po�os e os castelos fortificadosabandonados!
46N�o percorreram eles a terra, para que seus cora��es verificassem o ocorrido? Talvez possam, assim, ouvir eraciocinar! Todavia, a cegueira n�o � a dos olhos, mas a dos cora��es, que est�o em seus peitos!
47Pedem-te incessantemente a imin�ncia do castigo; saibam que Deus jamais falta � sua promessa, porque um dia, para oteu Senhor, � como mil anos, dos que contais.
48E quantas cidades in�quas temos tolerado! Mas logo as castigarei e a Mim ser� o destino.
49Dize: � humanos, sou apenas um elucidativo admoestador para v�s.
50E os fi�is que praticarem o bem obter�o um indulg�ncia e um magn�fico sustento.
51Por outra, aqueles que se esfor�arem em desacreditar os Nossos vers�culos ser�o os r�probos.
52Antes de ti, jamais enviamos mensageiro ou profeta algum, sem que Satan�s o sugestionasse em sua predica��o; por�m,Deus anula o que aventa Satan�s, e ent�o prescreve as Suas leis, porque Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
53Ele faz das sugest�es de Satan�s uma prova, para aqueles que abrigam a morbidez em seus cora��es e para aqueles cujoscora��es est�o endurecidos, porque os in�quos est�o em um cisma distante (da verdade)!
54Quanto �queles que receberam a ci�ncia, saibam que ele (o Alcor�o) � a verdade do teu Senhor; que creiam nele e queseus cora��es se humilhem ante ele, porque Deus guia os fi�is at� � senda reta.
55Por�m, os incr�dulos n�o cessar�o de estar em d�vida acerca dele, at� que a Hora lhes chegue de improviso, ou osa�oite o castigo do dia nefasto.
56A soberania, naquele dia, ser� de Deus, que julgar� entre eles. Os fi�is que tiverem praticado o bem entrar�o nos jardinsdo prazer.
57Em troca, os incr�dulos, que desmentirem os Nossos vers�culos, sofrer�o um castigo ignominioso.
58Aqueles que migraram pela causa de Deus e forma mortos, ou morreram, ser�o infinitamente agraciados por Ele, porqueDeus � o melhor dos agraciadores.
59Em verdade, introduzi-los-� em um lugar que comprazer� a eles, porque Deus � tolerante, Sapient�ssimo.
60Assim ser�! Aquele que se desforrar um pouco de quem o injuriou e o ultrajou, sem d�vida Deus socorrer�, porque �Absolvedor, Indulgent�ssimo.
61Isto, porque Deus insere a noite no dia e o dia na noite e �, ademais, Oniouvinte, Onividente.
62Isto porque Deus � a Verdade; e o que invocam, em vez d´Ele, � a falsidade. Sabei que Ele � Grandioso, Alt�ssimo.
63Porventura, n�o reparas em que Deus faz descer �gua do c�u, tornando verdes os campos? Sabei que Deus � Onisciente,Sutil�ssimo.
64Seu � tudo quanto existe nos c�us e quanto h� na terra, porque � Opulento, Laudabil�ssimo.
65N�o tens reparado em que Deus vos submeteu o que existe na terra, assim como as naves, que singram os mares por Suavontade? Ele sust�m o firmamento, para que n�o caia sobre a terra, a n�o ser por Sua vontade, porque �, para com oshumanos, Compassivo, Misericordios�ssimo.
66E Ele � Quem vos d� a vida, ent�o vos far� morrer, em seguida vos devolver� a vida. Em verdade, o homem � ingrato!
67Temos prescrito a cada povo ritos a serem observados. Que n�o te refutem a este respeito! E invoca teu Senhor, porquesegues uma orienta��o correta.
68Por�m, se te refutam, dize-lhes: Deus sabe melhor do que ningu�m o que fazeis!
69Deus julgar� entre v�s, no Dia da Ressurrei��o, a respeito de vossas diverg�ncias.
70Ignoras, acaso, que Deus conhece o que h� nos c�us e na terra? Em verdade, isto est� registrado num Livro, porque �f�cil para Deus.
71E adoram, em vez de Deus, coisas, �s quais Ele n�o concedeu autoridade alguma, e da qual n�o t�m conhecimento algum;por�m, os in�quos n�o ter�o nenhum protetor.
72E quando lhes s�o recitados os Nossos l�cidos vers�culos, descobres o desd�m nos semblantes dos incr�dulos, chegandomesmo a ponto de se lan�arem sobre aqueles que lhes recitam os Nossos vers�culos. Dize: Poderia inteirar-vos de algo piordo que isto? � o fogo (infernal), que Deus prometeu aos incr�dulos. E que funesto destino!
73� humanos, eis um exemplo; escutai-o, pois: Aqueles que invocais, em vez de Deus, jamais poderiam criar uma mosca;ainda que, para isso, se juntassem todos. E se a mosca lhe arrebatasse algo, n�o poderiam dela tir�-lo, porque tanto osolicitador como o solicitado, s�o impotentes.
74N�o aquilatam Deus como (Ele) merece. Saibam eles que Deus � Forte, Poderos�ssimo.
75Deus escolhe os mensageiros, entre os anjos e entre os humanos, porque � Oniouvinte, Onividente.
76Ele conhece tanto o seu passado como o seu futuro, porque a Deus retornar�o todas as coisas.
77� fi�is, genuflecti, prostrai-vos, adorai vosso Senhor e praticai o bem, para que prospereis.
78E combatei com denodo pela causa de Deus; Ele vos elegeu. E n�o vos imp�s dificuldade alguma na religi�o, porque � ocredo de vosso pai, Abra�o. Ele vos denominou mu�ulmanos, antes deste e neste (Alcor�o), para que o Mensageiro sejatestemunha vossa, e para que sejais testemunhas dos humanos. Observai, pois, a ora��o, pagai o zakat e apegai-vos a Deus,Que � vosso Protetor. E que excelente Protetor! E que excelente Socorredor!
Chapter 23 (Sura 23)
1� certo que prosperar�o os fi�is,
2Que s�o humildes em suas ora��es.
3Que desdenham a vaidade
4Que s�o ativos em pagar o zakat.
5Que observam a castidade,
6Exceto para os seus c�njuges ou cativas - nisso n�o ser�o reprovados.
7Mas aqueles que se excederem nisso ser�o os transgressores.
8Os que respeitarem suas obriga��es e seus pactos,
9E que observarem as suas ora��es,
10Estes ser�o os herdeiros.
11Herdar�o o Para�so, onde morar�o eternamente.
12Criamos o homem de ess�ncia de barro.
13Em seguida, fizemo-lo uma gota de esperma, que inserimos em um lugar seguro.
14Ent�o, convertemos a gota de esperma em algo que se agarra, transformamos o co�gulo em feto e convertemos o feto emossos; depois, revestimos os ossos de carne; ent�o, o desenvolvemos em outra criatura. Bendito seja Deus, Criador porexcel�ncia.
15Ent�o morrereis, indubitavelmente.
16Depois sereis ressuscitados, no Dia da Ressurrei��o.
17E por cima de v�s criamos sete c�us em estratos, e n�o descuramos da Nossa cria��o.
18E fazemos descer, proporcionalmente, �gua do c�u e a armazenamos na terra; mas, se quis�ssemos, poder�amos faz�-ladesaparecer.
19E, mediante ela, criamos, para v�s, jardins de tamareiras e videiras, dos quais obtendes abundantes frutos, de que vosalimentais.
20E vos criamos a �rvore, que brota no monte Sinai, a qual propicia o azeite, que consiste num condimento para osconsumidores.
21Tendes no gado um instrutivo exemplo: Damos-vos de beber do (leite) que cont�m as suas gl�ndulas; obtendes delasmuitos benef�cios e dela vos alimentais.
22E sobre eles (os animais) sois transportados, da mesma maneira como nos navios.
23Hav�amos enviado No� ao seu povo, ao qual disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tender outro deus al�md´Ele! N�o (O) temeis?
24Por�m, os chefes incr�dulos do seu povo disseram: Esse n�o � mais do que um homem como v�s, que quer assegurar asua superioridade (sobre v�s). Se Deus quisesse, teria enviado anjos (por mensageiros). Jamais ouvimos tal coisa de nossosantepassados!
25N�o � mais do que um homem possesso! Por�m, suportai-o temporariamente.
26Disse (No�): � Senhor meu, socorre-me, pois que me desmentes!
27Ent�o lhe revelamos: Constr�i uma arca sob a Nossa vigil�ncia e segundo a Nossa revela��o. E quando se cumprir oNosso des�gnio e a �gua transbordar do forno, embarca nela um casal de cada esp�cie, juntamente com a tua fam�lia, excetoaquele sobre quem tenha sido pronunciada a senten�a; e n�o intercedas junto a Mim em favor dos in�quos, pois que ser�oafogados.
28E quando estiverdes embarcado na arca, junto �queles que est�o contigo, dize: Louvado seja Deus, que nos livrou dosin�quos!
29E dize: � Senhor meu, desembarca-me em lugar aben�oado, porque Tu �s o melhor para (nos) desembarcar.
30Em verdade, nisto h� sinais, conquanto j� os tenhamos provado.
31Logo depois dele criamos outras gera��es.
32E lhe enviamos um mensageiro, escolhido entre eles, (que lhes disse): Adorai a Deus, porque n�o tereis outro deus al�md´Ele! N�o (O) temeis?
33Por�m, os chefes incr�dulos do seu povo, que negavam o comparecimento na outra vida e que agraciamos na vida terrenadisseram: Este n�o � sen�o um homem como v�s; come do mesmo que comeis e bebe do mesmo que bebeis.
34E, se obedecerdes a um homem como v�s, certamente sereis desventurados.
35Qual! Promete-vos ele que, quando morrerdes e vos tiverdes convertido em p� e ossos, sereis ressuscitados?
36Longe, muito longe est� o que vos � prometido!
37N�o h� mais vida do que esta, terrena! Morremos e vivemos e jamais seremos ressuscitados!
38Este n�o � mais do que um homem que forja mentiras acerca de Deus! Jamais creremos nele!
39Disse (o Profeta): � Senhor meu, socorre-me, pois que me desmentem!
40Disse-lhe (Deus): Em pouco tempo se arrepender�o.
41E o estrondo os fulminou, e os reduzimos a destro�os (que a torrente carregou). Dist�ncia com o povo in�quo!
42Logo depois deles criamos outra gera��o.
43Nenhum povo pode adiantar ou retardar o seu destino.
44Ent�o enviamos, sucessivamente, os Nossos mensageiros. Cada vez que um mensageiro chegava ao seu povo, este odesmentia. Ent�o fizemos uns seguires outros, e fizemos deles escarmento (para outros povos). Dist�ncia com o povoincr�dulo!
45Ent�o enviamos Mois�s e seu irm�o como os Nossos sinais e uma evidente autoridade,
46Ao Fara� e aos seus chefes, os quais se ensoberbeceram, e foram um povo arrogante.
47E disseram: Como havemos de crer em dois homens como n�s, cujo povo nos est� submetido?
48E os desmentira, contando-se, assim, entre os destru�dos.
49Concedemos a Mois�s o Livro, a fim de que se encaminhassem.
50E fizemos do filho de Maria e de sua m�e sinais, e os refugiamos em uma segunda colina, provida de mananciais.
51� mensageiros, desfrutai de todas as d�divas e praticai o bem, porque sou Sabedor de tudo quanto fazeis!
52E sabei que esta vossa comunidade � �nica, e que Eu sou o vosso Senhor. Temei-Me, pois!
53Por�m, os povos se dividiram em diferentes seitas, e casa se satisfazia com a sua cren�a.
54Deixa-os entregues a seus extravios, at� certo tempo.
55Pensam, acaso, que com os bens e filhos que lhe concedemos,
56Aceleramos-lhes as merc�s? Qual! De nada se apercebem!
57Quanto �queles que s�o reverentes, por temos ao seu Senhor;
58Que cr�em nos vers�culos do seu Senhor;
59Que n�o atribuem parceiros ao seu Senhor;
60Que d�o o que devem dar, com os cora��es cheios de temor, porque retornar�o ao seu Senhor;
61Estes apressam-se em praticar boas a��es; tais ser�o os primeiros contemplados.
62Jamais imporemos a uma alma uma carga superior �s suas for�as, pois possu�mos o Livro, que proclama a justi�a e,assim, n�o ser�o defraudados.
63Por�m, com respeito a isso, seus cora��es est�o indecisos e, ademais, cometem outros atos, al�m desse.
64(Isso) at� o momento em que castiguemos os opulentos, dentre eles; ent�o, ei-los que grunhir�o!
65Ser-lhes-� dito: N�o protesteis, porque hoje n�o sereis socorridos por N�s
66Porque foram-vos recitados os Meus vers�culos; contudo, lhes voltastes as costas,
67Em ensoberbecido; pass�veis noitadas difamando (o Alcor�o).
68Porventura, n�o refletem nas palavras, ou lhes chegou algo que n�o havia chegado aos seus antepassados?
69Ou n�o conhecem seu Mensageiro, e por isso o negam?
70Ou dizem que est� possesso! Qual! Ele lhes trouxe a verdade, embora � maioria desgostasse a verdade.
71E se a verdade tivesse satisfeito os seus interesses, os c�us e a terra, com tudo quanto enceram, transformar-se-iam numcaos. Qual! Enviamos-lhes a Mensagem e assim mesmo a desdenharam.
72Exiges-lhes, acaso, por isso, alguma retribui��o? Saibam que a retribui��o do teu Senhor � prefer�vel, porque Ele � omelhor dos agraciadores.
73� verdade que tu procuras convoc�-los � senda reta.
74Por�m, certamente, aqueles que n�o cr�em na outra vida desviam-se da senda.
75Mas se Nos apiedarmos deles e os libertarmos da adversidade que os aflige, persistir�o, vacilantes, na sua transgress�o.
76Castigamo-los; por�m, n�o se submeteram ao seu Senhor, nem se humilharam,
77At� que lhes abrimos uma porta para um sever�ssimo castigo; e ei-los que ficaram desesperados!
78Ele foi quem vos criou o ouvido, a vista e o cora��o. Qu�o pouco Lhe agradeceis!
79Ele � quem vos multiplica, na terra, e sereis consagrados ante Ele.
80E Ele � Quem d� a vida e a morte. S� a Ele pertence a alterna��o da notei e do dia, n�o raciocinais?
81Ao contr�rio, dizem o mesmo que diziam os seus antepassados:
82Porventura, quando morrermos e nos tivermos convertido em ossos e p�, seremos ressuscitados?
83Havia-nos sido prometido o mesmo, tanto a n�s como aos nossos antepassados; por�m, isso � n�o mais do que f�bulasdos primitivos.
84Pergunta-lhes: A quem pertence a terra e tudo quanto nela existe? Dizei-o, se o sabeis!
85Responder�o: A Deus! Dize-lhes: N�o meditais, pois?
86Pergunta-lhes: Quem � o Senhor dos sete c�us e o Senhor do Trono Supremo?
87Responder�o: Deus! Pergunta-lhe mais: N�o (O) temeis, pois?
88Pergunta-lhes, ainda: Quem tem em seu poder a soberania de todas as coisas? Que protege e de ningu�m necessitaprote��o? (Respondei) se sabeis!
89Responder�o: Deus! Dize-lhes: Como, ent�o, vos deixais enganar?
90N�s trazemos-lhes a verdade, por�m, sem d�vida que s�o embusteiros!
91Deus n�o teve filho algum, nem jamais nenhum outro deus compartilhou com Ele a divindade! Porque se assim fosse,cada deus ter-se-ia apropriado da sua cria��o e teriam prevalecido uns sobre os outros. Glorificado seja Deus de tudoquanto descrevem!
92Possuidor do cognosc�vel e do incognosc�vel! Exaltado seja (Deus), de tudo quanto Lhe atribuem!
93Dize: � Senhor meu, se me fizeres ver (em vida) aquilo quanto ao que s�o admoestados...
94� Senhor meu, n�o me conteis entre os in�quos!
95Em verdade, podemos mostrar-te o que lhe temos prometido.
96Retribui, tu, o mal da melhor forma; N�s sabemos melhor do que ningu�m o que dizem.
97E dize: � Senhor meu, em Ti me amparo contra as insinua��es dos dem�nios!
98E em Ti me amparo, � Senhor meu, para que n�o se aproximem (de mim).
99(Quanto a eles, seguir�o sendo id�latras) at� que, quando a morte surpreender algum deles, este dir�: � Senhor meu,mande-me de volta (� terra),
100A fim de eu praticar o bem que negligenciei! Pois sim! Tal ser� a frase que dir�! E ante eles haver� uma barreira, queos deter� at� ao dia em que forem ressuscitados.
101Por�m, quando for soada a trombeta, nesse dia n�o haver� mais linhagem entre eles, nem se consultar�o entre si.
102Quanto �queles cujas a��es pesarem mais ser�o os bem-aventurados.
103Em troca, aqueles cujas a��es forem leves ser�o desventurados e permanecer�o eternamente no inferno.
104O fogo abrasar� os seus rostos, e estar�o com os dentes arreganhados.
105Acaso, n�o vos forem recitados os Meus vers�culos e v�s os desmentistes?
106Exclamar�o: � Senhor nosso, nossos desejos nos dominam, e fomos um povo extraviado!
107� Senhor nosso, tira-nos daqui! E se reincidirmos, ent�o seremos in�quos!
108Ele lhes dir�: Entrai a� e n�o Me dirijas a palavra.
109Houve uma parte de Meus servos que dizia: � Senhor nosso, cremos! Perdoa-nos, pois, e tem piedade de n�s, porqueTu �s o melhor dos misericordiosos!
110E v�s escarnecestes, a ponto de (tal esc�rnio) vos fazer esquecer da Minha Mensagem, poso que vos ocup�veis emmotejar deles.
111Sabei que hoje os recompenso por sua perseveran�a, e eles ser�o os ganhadores.
112Dir�: Quantos anos haveis permanecido na terra?
113Responder�o: Permanecemos um dia ou uma parte de um dia. Interrogai, pois, os encarregados dos c�mputos.
114Dir�: N�o permanecestes sen�o muito pouco; se v�s soub�sseis!
115Pensais, porventura, que vos criamos por divers�o e que jamais retornareis a N�s?
116Exaltado seja Deus, Verdadeiro, Soberano! N�o h� mais divindade al�m d´Ele, Senhor do honor�vel Trono!
117Quem invocar outra divindade junto a Deus, sem prova para isso, saiba que a sua presta��o de contas incumbir� s� aoseu Senhor. Sabei que os incr�dulos jamais prosperar�o.
118E dize (� Mohammad): � Senhor meu, concede-me perd�o e miseric�rdia, porque Tu �s o melhor dos misericordiosos!
Chapter 24 (Sura 24)
1Uma surata que enviamos e prescrevemos, na qual revelamos l�cidos vers�culos, a fim de que mediteis.
2Quanto � ad�ltera e ao ad�ltero, vergastai-os com cem vergastadas, cada um; que a vossa compaix�o n�o vos demova decumprir a lei de Deus, se realmente credes em Deus e no Dia do Ju�zo Final. Que uma parte dos fi�is testemunhe o castigo.
3O ad�ltero n�o poder� casar-se, sen�o com uma ad�ltera ou uma id�latra; a ad�ltera n�o poder� desposar sen�o umad�ltero ou um id�latra. Tais uni�es est�o vedadas aos fi�is.
4E �queles que difamarem as mulheres castas, sem apresentarem quatro testemunhas, infligi-lhes oitenta vergastadas enunca mais aceiteis os seus testemunhos, porque s�o depravados.
5Exceto aqueles que, depois disso, se arrependerem e se emendarem; sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
6E aquele que difamar a sua esposa, em mais testemunhas do que eles pr�prios, que um deles jure quatro vezes por Deusque � um dos verazes.
7E na quinta vez pedir� que a maldi��o de Deus caia sobre ele, se for perjuro.
8E ela se libertar� do castigo, jurando quatro vezes por Deus que ele � perjuro.
9E na quinta vez pedir� a incid�ncia da abomina��o de Deus sobre si mesma, se ele for um dos verazes.
10Se n�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco... e Deus � Remiss�rio, Prudent�ssimo.
11Aqueles que lan�am a cal�nia, constituem uma legi�o entre v�s; n�o considereis isso coisa ruim para v�s; pelo contr�rio,� at� bom. Cada um deles receber� o castigo merecido por seu delito, e quem os liderar sofrer� um severo castigo.
12Por que, quando ouviram a acusa��o, os fi�is, homens e mulheres, n�o pensaram bem de si mesmos e disseram: � umacal�nia evidente?
13Por que n�o apresentaram quatro testemunhas? Se n�o as apresentarem, ser�o caluniadores ante Deus.
14E se n�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco, nesse mundo e no outro, haver-nos-iaa�oitado um severo castigo pelo que propalastes.
15Quando a receberdes em vossas l�nguas, e dissestes com vossas bocas o que desconhec�eis, considerando leve o que eragrav�ssimo ante Deus.
16Dever�eis, ao ouvi-la, ter dito: N�o nos compete falar disso. Glorificado sejas! Essa � uma grave cal�nia!
17Deus vos exorta a que jamais reincidais em semelhante (falta), se sois fi�is.
18E Deus vos elucida os vers�culos, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
19Sabei que aqueles que se comprazem em que a obscenidade se difunda entre os fi�is, sofrer�o um doloroso castigo, nestemundo e no outro; Deus sabe e v�s ignorais.
20E se n�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco...e Deus � Compassivo, Misericordios�ssimo.
21� fi�is, n�o sigais as pegadas de Satan�s; e saiba, quem segue as pegadas de Satan�s, que ele recomenda a obscenidadee o il�cito. E se n�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco, Ele jamais teria purificado nenhum dev�s; por�m, Deus purifica quem Lhe apraz, porque � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
22Que os dignos e os opulentos, dentre v�s, jamais jurem n�o favorecerem seus parentes, os necessitados e expatriadospela causa de Deus; por�m, que os tolerem e os perdoem. N�o vos agradaria, por acaso, que Deus vos perdoasse? Ele �Indulgente, Misericordios�ssimo.
23Em verdade, aqueles que difamarem as mulheres castas, inocentes e fi�is, ser�o malditos, neste mundo e no outro, esofrer�o um severo castigo.
24Dia vir� em que suas l�nguas, suas m�os e seus p�s testemunhar�o contra eles, pelo que houverem cometido.
25Nesse dia Deus os recompensar� pelo que merecerem, e ent�o saber�o que Deus � a verdade Manifesta.
26As despudoradas est�o destinadas aos despudorados, e os despudorados �s despudoradas; as pudicas aos pudicos e ospudicos �s pudicas. Estes �ltimos n�o ser�o afetados pelo que deles disserem; obter�o indulg�ncia e um magn�fico sustento.
27� fi�is, n�o entreis em casa de alguma al�m da vossa, a menos que pe�ais permiss�o e saudeis os seus moradores. Isso �prefer�vel para v�s; qui��, assim, mediteis.
28Por�m, se nelas n�o achardes ningu�m, n�o entreis, at� que vo-lo tenham permiss�o. E se vos disserem: Retirai-vos!,atendei-os, ent�o; isso vos ser� mais ben�fico. Sabei que Deus � Sabedor de tudo quanto fazeis.
29N�o sereis recriminados se entrardes em casas desabitadas que tenham alguma utilidade para v�s; Deus sabe tanto o quemanifestais como o que ocultais.
30Dize aos fi�is que recatem os seus olhares e conservem seus pudores, porque isso � mais ben�fico para eles; Deus est�bem inteirado de tudo quanto fazem.
31Dize �s fi�is que recatem os seus olhares, conservem os seus pudores e n�o mostrem os seus atrativos, al�m dos que(normalmente) aparecem; que cubram o colo com seus v�us e n�o mostrem os seus atrativos, a n�o ser aos seus esposos,seus pais, seus sogros, seus filhos, seus enteados, seus irm�os, seus sobrinhos, �s mulheres suas servas, seus criados isentasdas necessidades sexuais, ou �s crian�as que n�o discernem a nudez das mulheres; que n�o agitem os seus p�s, para que n�ochamem � aten��o sobre seus atrativos ocultos. � fi�is, voltai-vos todos, arrependidos, a Deus, a fim de que vos salveis!
32Casai os celibat�rios, dentre v�s, e tamb�m os virtuosos, dentre vossos servos e servas. Se forem pobres, Deus osenriquecer� com Sua gra�a, porque � Munificente, Sapient�ssimo.
33Aqueles que n�o possuem recursos para casar-se, que se mantenham castos, at� que Deus os enrique�a com a Sua gra�a.Quanto �queles, dentre vossos escravos e escravas, que vos pe�am a liberdade por escrito, concedei-lha, desde que osconsidereis dignos dela, e gratificai-os com uma parte dos bens com que Deus vos agraciou. N�o inciteis as vossas escravas� prostitui��o, para proporcionar-vos o gozo transit�rio da vida terrena, sendo que elas querem viver castamente. Mas sealgu�m as compelir, Deus as perdoar� por terem sido compelidas, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
34Temos-vos enviado vers�culos l�cidos, e feito de exemplos daqueles que vos precederam, a uma exorta��o para osdevotos.
35Deus � a Luz dos c�us e da terra. O exemplo da Seu Luz � como o de um nicho em que h� uma candeia; esta est� numrecipiente; e este � como uma estrela brilhante, alimentada pelo azeite de uma �rvore bendita, a oliveira, que n�o � orientalnem ocidental, cujo azeite brilha, ainda que n�o o toque o fogo. � luz sobre luz! Deus conduz a Sua Luz at� quem Lhe apraz.Deus d� exemplos aos humanos, porque � Onisciente.
36(Semelhante luz brilha) nos templos que Deus tem consentido sejam erigidos, para que neles seja celebrado o Seu nomee neles O glorifiquem de manh� e � tarde,
37por homens a quem os neg�cios e as transa��es n�o desviam da recorda��o de Deus, nem da pr�tica da ora��o, nem dopagamento do zakat. Temem o dia em que os cora��es e os olhos se transformem,
38para que Deus os recompense melhor pelo que tiveram feito, acrescentando-lhes de Sua gra�a; sabei que Deus agraciaimensuravelmente a quem Lhe apraz.
39Quanto aos incr�dulos, as suas a��es s�o como uma miragem no deserto; o sedento crer� ser �gua e, quando seaproximar dela, n�o encontrar� coisa alguma. Por�m, ver� ante ele Deus, que lhe pedir� contas, porque Deus � Expedito noc�mputo.
40Ou (estar�) como nas trevas de um profundo oceano, coberto por ondas; ondas, cobertas por nuvens escuras, que sesobrep�em umas �s outras; quando (o homem) estende a sua m�o, mal pode divis�-la. Pois a quem Deus n�o fornece luz,jamais a ter�.
41N�o reparas, acaso, em que tudo quanto h� nos c�us e na terra glorifica a Deus, inclusive os p�ssaros, ao estenderem assuas asas? Cada um est� ciente do seu (modo de) orar e louvar. E Deus � Sabedor de tudo quanto fazem.
42A Deus pertence o reino dos c�us e da terra e a Deus ser� o retorno.
43Porventura, n�o reparas em como Deus impulsiona as nuvens levemente? Ent�o as junta, e depois as acumula? N�o v�s achuva manar do seio delas?, E que Ele envia massas (de nuvens) de granizo, com que atinge quem Lhe apraz, livrando delequem quer? Pouco falta para que o resplendor das centelhas lhes ofusque as vistas.
44Deus alterna a noite e o dia. Em verdade, nisto h� uma li��o para os sensatos.
45E Deus criou da �gua todos os animais; e entre eles h� os r�pteis, os b�pedes e os quadr�pedes. Deus cria o que Lheapraz, porque Deus � Onipotente.
46Temos revelado l�cidos vers�culos; e Deus encaminha quem Lhe apraz � senda reta.
47Dizem: Cremos em Deus e no Mensageiro, e obedecemos. Logo, depois disso, uma parte deles volta as costas, porquen�o � fiel.
48E quando s�o convocados ante Deus e Seu Mensageiro, para que julguem entre eles, eis que um grupo deles desdenha.
49Por�m, se a raz�o est� do lado deles, correm a ele, obedientes.
50Abrigam a morbidez em seus cora��es; duvidam eles, ou temem que Deus e Seu Mensageiro os defraudem? Qual! � queeles s�o uns in�quos!
51A resposta dos fi�is, ao serem convocados ante Deus e Seu Mensageiro, para que julguem entre eles, ser�: Escutamos eobedecemos! E ser�o venturosos.
52Aqueles que obedecerem a Deus e ao Seu Mensageiro e temerem a Deus e a Ele se submeterem, ser�o os ganhadores!
53Juraram solenemente por Deus que se tu lhes ordenasses (marcharem para o combate) iriam. Dize-lhes: N�o jureis! �prefer�vel um obedi�ncia sincera. Sabei que Deus est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
54Dize-lhes (mais): Obedecei a Deus e obedecei ao Mensageiro. Por�m, se vos recusardes, sabei que ele (o Mensageiro) �s� respons�vel pelo que lhe est� encomendado, assim como v�s sereis respons�veis pelo que vos est� encomendado. Mas seobedecerdes, encaminhar-vos-eis, porque n�o incumbe ao Mensageiro mais do que a proclama��o da l�cida Mensagem.
55Deus prometeu, �queles dentre v�s que cr�em e praticam o bem, faz�-los herdeiros da terra, como fez com os seusantepassados; consolidar-lhes a religi�o que escolheu para eles, e trocar a sua apreens�o por tranq�ilidade - Que Meadorem e n�o Me associem a ningu�m! - Mas aqueles que, depois disto, renegarem, ser�o depravados.
56E observai a ora��o, pagai o zakat e obedecei ao Mensageiro, para que tenha miseric�rdia de v�s.
57N�o penses (� Mensageiro) que os incr�dulos podem desafiar-Nos na terra; a sua morada ser� o inferno. Que funestodestino!
58� fi�is, que vossos criados e aqueles que ainda n�o alcan�aram a puberdade vos pe�am permiss�o (para vos abordar),em tr�s ocasi�es: antes da ora��o da alvorada; quando tirardes as vestes para a sesta; e depois da ora��o da noite - tr�socasi�es de vossa intimidade. Fora disto, n�o sereis, nem v�s, nem eles recriminados, se vos visitardes mutuamente. AssimDeus vos elucida os vers�culos, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
59Quando as vossas crian�as tiverem alcan�ado a puberdade, que vos pe�am permiss�o, tal como o faziam os seuspredecessores. Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
60Quanto �s idosas que n�o aspirarem ao matrim�nio, n�o ser�o recriminadas por se despojarem das suas vestimentasexteriores, n�o devendo, contudo exporem os seus atrativos. Por�m, se se abstiverem disso, ser� melhor para elas. Sabei queDeus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
61N�o haver� recrimina��o se o cego, o coxo, o enfermo, v�s mesmos, comerdes em vossas casas, nas de vossos pais, devossas m�es, de vossos irm�os, nas de vossos tios paternos, de vossas tias paternas, de vossos tios maternos, de vossas tiasmaternas, nas de que tomais conta, ou na de vossos amigos. Tampouco sereis censurados de comerdes em comum ouseparadamente. Quando entrardes em uma casa, saudai-vos mutualmente com a sauda��o bendita e af�vel, com refer�ncia aDeus. Assim, Ele vos elucida os Seus vers�culos para que raciocineis.
62Somente s�o fi�is aqueles que cr�em em Deus e em Seu Mensageiro e os que, quando est�o reunidos com ele, para umassunto de a��o coletiva, n�o se retiram sem antes haver-lhe pedido permiss�o. Aqueles que te pedirem permiss�o s�o osque cr�em em Deus e no Seu Mensageiro. Se te pedirem permiss�o para irem tratar de alguns dos seus afazeres, concede-a aquem quiseres, e implora, para eles, o perd�o de Deus, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
63N�o julgueis que a convoca��o do Mensageiro, entre v�s, � igual � convoca��o m�tua entre v�s, pois Deus conheceaqueles que, dentre v�s, se esquivam furtivamente. Que temam, aqueles que desobedecem �s ordens do Mensageiro, que lhessobrevenha uma prova��o ou lhes a�oite um doloroso castigo.
64N�o �, acaso, certo, que � de Deus tudo quanto h� nos c�us e na terra? Sem d�vida que Ele conhece os vossossentimentos. E no dia em que (os humanos) retornarem a Ele, inteir�-los-� de tudo quanto houverem feito, porque Deus �Onisciente.
Chapter 25 (Sura 25)
1Bendito seja Aquele que revelou o Discernimento ao Seu servo - para que fosse um admoestador da humanidade -,
2O Qual possui o reino dos c�us e da terra. N�o teve filho algum, nem tampouco teve parceiro algum no reinado. E crioutodas as coisas, e deu-lhes a devida propor��o.
3N�o obstante, eles adoram, em vez d´Ele, divindades que nada podem criar, posto que elas mesmas foram criadas. E n�opodem prejudicar nem beneficiar a si mesmas, e n�o disp�em da morte, nem da vida, nem da ressurrei��o.
4Os incr�dulos dizem: Este (Alcor�o) n�o � mais do que uma cal�nia que ele (Mohammad) forjou, ajudado por outroshomens! Por�m, com isso, proferem uma iniq�idade e uma falsidade.
5E afirmam: S�o f�bulas dos primitivos que ele mandou escrever. S�o ditadas a ele, de manh� e � tarde!
6Dize-lhes: Revelou-mo Quem conhece o mist�rio dos c�us e da terra, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
7E dizem: Que esp�cie de Mensageiro � este que come as mesmas comidas e anda pelas ruas? Por que n�o lhe foi enviadoum anjo, para que fosse, junto a ele, admoestador?
8Ou por que n�o lhe foi enviado um tesouro? Ou por que n�o possui um vergel do qual desfrute? Os in�quos dizem ainda:N�o seguis sen�o um homem enfeiti�ado!
9Olha com o que te comparam! Por�m, assim se desviam, e nunca encontrar�o senda alguma.
10Bendito seja Quem, se Lhe aprouver, pode conceder-te algo melhor do que isso, (tais como): jardins, abaixo dos quaiscorrem os rios, bem como pal�cios.
11Qual! Negam o advento da Hora! Temos destinado o t�rtaro para aqueles que negam a Hora:
12Quando este (o t�rtaro), de um lugar long�nquo, os avistar, eles lhe ouvir�o o ribombar e a crepita��o.
13E quando, acorrentados, forem arrojados nele, em um local ex�guo, suplicar�o ent�o pela destrui��o!
14N�o clameis, hoje, por uma s� destrui��o; clamai, outrossim, por muitas destrui��es!
15Pergunta-lhes: Que � prefer�vel: isto, ou o Jardim da Eternidade que tem sido prometido aos devotos como recompensa edestino,
16De onde obter�o tudo quanto anelarem, e em que morar�o eternamente, porque � uma promessa inexor�vel do teuSenhor?
17No dia em que Ele os congregar, com tudo quanto adoram em vez de Deus, Ele dir�: Fostes v�s, acaso, aqueles queextraviaram estes Meus servos ou foram eles que se extraviaram?
18Responder�o: Glorificado sejas! N�o nos era dado adotar outros protetores em vez de Ti! Por�m, agraciaste-os (combens terrenos), bem como seus pais, at� que se esqueceram da Mensagem e foram desventurados.
19(Deus dir� aos id�latras): Eis que as vossas divindades vos desmentem, no que afirmastes, n�o podereis esquivar-vos docastigo, nem socorrer-vos. A quem, dentre v�s, tiver sido in�quo, infligiremos um severo castigo.
20Antes de ti jamais enviamos mensageiros que n�o comessem os mesmo alimentos e caminhassem pelas ruas, e fizemosalguns, dentre v�s, tentarem os outros. Acaso (� fi�is), sereis perseverantes? Eis que o teu Senhor � Onividente.
21Aqueles que n�o esperam o comparecimento ante N�s, dizem: Por que n�o nos s�o enviados os anjos, ou n�o vemosnosso Senhor? Na verdade, eles se ensoberbeceram e excederam em muito!
22No dia me que virem os anjos, nada haver� de alvissareiro para os pecadores, e (aqueles) lhe dir�o: � uma barreiraintranspon�vel.
23Ent�o, Nos disporemos a aquilatar as suas a��es, e as reduziremos a mol�culas de p� dispersas.
24Nesse dia, os diletos do Para�so estar�o abrigados, no mais digno e prazeroso lugar de repouso.
25Ser� o dia em que o c�u se fender� com os cirros, e os anjos ser�o enviados, em longa e esplendorosa fila.
26Nesse dia, a verdadeira soberania ser� do Clemente, e ser� um dia aziago para os incr�dulos.
27Ser� o dia em que o in�quo morder� as m�os e dir�: Oxal� tivesse seguido a senda do Mensageiro!
28Ai e mim! Oxal� n�o tivesse tomado fulano por amigo,
29Porque me desviou da Mensagem, depois de ela me ter chegado. Ah! Satan�s mostra-se aviltante para com os homens!
30E o Mensageiro dir�: � Senhor meu, em verdade o meu povo tem negligenciado este Alcor�o!
31Assim destinamos a casa profeta um advers�rio entre os pecadores; por�m, baste teu Senhor por Guia e Socorredor.
32Os incr�dulos dizem: Por que n�o lhe foi revelado o Alcor�o de uma s� vez? (Saibam que) assim procedemos parafirmar com ele o teu cora��o, e to ditamos em vers�culos, paulatinamente.
33Sempre que te fizerem alguma refuta��o, comunicar-te-emos a verdade irrefut�vel e, dela, a melhor explana��o.
34Aqueles que forem congregados, de bru�os, ante o inferno, encontrar-se-�o em pior posi��o, e ainda maisdesencaminhados.
35Hav�amos concedido o Livro a Mois�s e, como ele, designamos como vizir seu irm�o, Aar�o.
36E lhe dissemos: Ide ao povo que desmentiu os Nossos Sinais. E os destru�mos completamente.
37E afogamos o povo de No� quando desmentiu os mensageiros, e fizemos dele um sinal para os humanos; e destinamos umdoloroso castigo aos in�quos.
38E (exterminamos) os povos de Ad, de Tamud, e os habitantes de Arras e, entre eles, muitas gera��es.
39A cada qual narramos par�bolas e exemplificamos, e a casa um aniquilamos por completo, devido (aos seus pecados).
40(Os incr�dulos) t�m passado, freq�entemente, pela cidade, sobre a qual foi desencadeada a chuva nefasta. N�o tem visto,acaso? Sim; por�m, n�o temem a ressurrei��o.
41E quando te v�em, escarnecem-te, dizendo: � este Deus que enviou por Mensageiro?
42Ele esteve a ponto de desviar-nos dos nossos deuses, e assim aconteceria, se n�o tiv�ssemos sido constantes com eles!Por�m, logo saber�o, quando virem o castigo, mormente quem estiver mais desencaminhado!
43N�o tens reparado em quem toma por divindade os seus desejos? Ousarias advogar por ele?
44Ou pensas que a maioria deles ouve ou compreende? Qual! S�o como o gado; qual, s�o mais irracionais ainda!
45N�o tens reparado em como o teu Senhor projeta a sombra? Se Ele quisesse, f�-la-ia est�vel! Entretanto, fizemos do solo seu regente.
46Logo a recolhemos at� N�s, paulatinamente.
47Ele foi Quem vos fez a noite por manto, o dormir por repouso, e fez o dia como ressurrei��o.
48Ele � Quem envia os ventos alvissareiros, merc� da Sua miseric�rdia; e enviamos do c�u �gua pura,
49Para com ela reviver uma terra �rida, e com ela saciar tudo quanto temos criado: animais e humanos.
50Em verdade, distribu�mo-la (a �gua) entre eles, para que (de N�s) recordem-se; por�m, a maioria dos humanos o nega(iniquamente).
51E se quis�ssemos, ter�amos enviado um admoestador a cada cidade.
52N�o d�s ouvido aos incr�dulos; mas combate-os com denoda, com este (o Alcor�o).
53Ele foi Quem estabeleceu as duas massas de �gua; uma � doce e saborosa, e a outra � salgada e amarga, e estabeleceuentre amas uma linha divis�ria e uma barreira intranspon�vel.
54Ele foi Quem criou os humanos da �gua, aproximando-os, atrav�s da linhagem e do casamento; em verdade, o teu Senhor� Onipotente.
55N�o obstante, adoram, em vez de Deus, o que n�o pode benefici�-los, nem prejudic�-los, sendo que o incr�dulo �partid�rio (de Satan�s) contra o seu Senhor.
56E n�o te enviamos, sen�o como alvissareiro e admoestador.
57Dize-lhes: N�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, al�m de pedir, a quem quiser encaminhar-se at� a senda do seuSenhor, que o fa�a.
58E encomenda-te ao Vidente, Imortal, e celebra os Seus louvores; e basta Ele como Sabedor dos pecados dos Seusservos.
59Foi ele Quem criou, em seis dias, os c�us e a terra, e tudo quanto existe entre ambos; ent�o assumiu o Trono. OClemente! Interroga, pois, acerca disso, algum entendido (no assunto).
60E quando lhes � dito: Prostrai-vos ante o Clemente!, dizem: E quem � o Clemente? Temos de nos prostrar ante quem nosmandas? E isso lhes agrava a avers�o.
61Bendito seja Quem colocou constela��es no firmamento e p�s, nele, uma l�mpada em uma lua refletidora.
62E foi Ele Quem fez a noite suceder ao dia, para quem recordar ou demonstrar gratid�o.
63E os servos do Clemente s�o aqueles que andam pacificamente pela terra e, e quando os insipientes lhes falam, dizem:Paz!
64S�o aqueles que passam a noite adorando o seu Senhor, quer estejam prostrados ou em p�.
65S�o aqueles que dizem: � Senho nosso, afasta de n�s o supl�cio do inferno, porque o seu tormento � angustiante.
66Que p�ssima estancia e o lugar de repouso!
67S�o aqueles que, quando gastam, n�o se excedem nem mesquinham, colocando-se no meio-termo
68(Igualmente o s�o) aqueles que n�o invocam, com Deus, outra divindade, nem matam nenhum ser que Deus proibiu matar,sen�o legitimamente, nem fornicam; (pois sabem que) quem assim proceder, receber�o a sua puni��o:
69No Dia da Ressurrei��o ser-lhes-� duplicado o castigo; ent�o, aviltados, se eternizar�o (nesse estado).
70Salvo aqueles que se arrependerem, crerem e praticarem o bem; a estes, Deus computar� as m�s a��es como boas,porque Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
71Quanto �quele que se arrepender e praticar o bem, converter-se-� a Deus sinceramente.
72Aqueles que n�o perjurarem e, quando se depararem com vaidades, delas se afastarem com honra,
73Aqueles que, quando lhes forem recordados os vers�culos do seu Senhor, n�o os ignorarem, como se fossem surdos oucegos,
74E aqueles que disserem: � Senhor nosso, faze com que as nossas esposas e a nossa prole sejam o nosso consolo, edesigna-nos imames dos devotos,
75Tais ser�o recompensados, por sua perseveran�a, com o emp�reo, onde ser�o recebidos com sauda��o e paz,
76E onde permanecer�o eternamente. Que magn�fica estancia e o lugar de repouso!
77Dize (�queles que rejeitam): Meu Senhor n�o Se importar� convosco, se n�o O invocardes. Mas desmentistes (averdade), e por isso haver� um (castigo) inevit�vel.
Chapter 26 (Sura 26)
1Tah, Sin, Mim.
2Estes s�o os vers�culos do Livro l�cido.
3� poss�vel que te mortifiques, porque n�o se tornam fi�is.
4Se quis�ssemos, enviar-lhes-�amos, do c�u, um sinal, ante o qual seus pesco�os se inclinariam, em humilha��o.
5Todavia, n�o lhes chega nenhuma nova Mensagem (provinda) do Clemente, sem que a desdenhem.
6Desmentem-na; por�m, bem logo lhes chegar�o not�cias do que escarnecem!
7Porventura, n�o t�m reparado na terra, em tudo quanto nela fazemos brotar de toda a nobre esp�cie de casais?
8Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
9E em verdade, o teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
10Recorda-te de quando teu Senhor chamou Mois�s e lhe disse: Vai ao povo dos in�quos,
11Ao povo do Fara�. Acaso n�o (Me) temer�o?
12Respondeu-Lhe: � Senhor meu, em verdade, temo que me desmintam.
13Meu peito se oprime e minha l�ngua se entrava; envia comigo Aar�o (para que me secunde),
14Pois me acusam de crime e temo que me matem.
15Disse (Deus): De maneira nenhum (far�o isso)! Ireis ambos, com os Nossos sinais e estaremos convosco, vigiando.
16Ide, pois, ambos, ao Fara� e dizei-lhe: Em verdade, somos mensageiros do Senhor do Universo,
17Para que deixes os israelitas partirem conosco.
18(O Fara�) disse (a Mois�s): Porventura, n�o te criamos entre n�s, desde crian�a, e n�o viveste conosco muitos anos datua vida?
19E, apesar disso, cometeste uma a��o (que bem sabes), e por assim fazeres, �s um dos tantos ingratos!
20Mois�s lhe disse: Cometi-a quando ainda era um dos tantos extraviados.
21Assim, fugi de v�s, porque vos temia; por�m, meu Senhor me agraciou com a prud�ncia, e me designou como um dosmensageiros.
22E por esse favor, do qual me exprobras, escravizaste os israelitas?
23Perguntou-lhe o Fara�: E quem � o Senhor do Universo?
24Respondeu-lhe: � o Senhor dos c�us e da terra, e de tudo quanto h� entre ambos, se queres saber.
25O Fara� disse aos presentes: Ouvistes?
26Mois�s lhe disse: � teu Senhor e Senhor dos teus primeiros pais!
27Disse (o Fara�): Com certeza, o vosso mensageiro � um energ�meno.
28(Mois�s) disse: � o Senhor do Oriente e do Ocidente, e de tudo quanto existe entre ambos, caso raciocineis!
29Disse-lhe o Fara�: Se adorares a outro deus que n�o seja eu, far-te-emos prisioneiro!
30Mois�s (lhe) disse: Ainda que te apresentasse algo convincente?
31Respondeu-lhe (o Fara�): Apresenta-o, pois, se �s um dos verazes!
32Ent�o (Mois�s) arrojou o seu cajado, e eis que este se converteu em uma verdadeira serpente.
33Logo, estendeu a m�o, e eis que apareceu di�fana aos olhos dos espectadores.
34Disse (o Fara�) aos chefes presentes: Com toda a certeza este � um habil�ssimo mago,
35Que pretende expulsar-vos das vossas terras com a sua magia; o que me aconselhais, pois?
36Responderam-lhe: Det�m-no, e a seu irm�o, e envia recrutadores pelas cidades.
37Que te tragam quanto h�beis magos acharem.
38E os magos foram convocados para um dia assinalado.
39E foi dito ao povo: Estais reunidos?
40Para que sigamos os magos (quanto � religi�o), se sa�rem vitoriosos?
41E quando chegaram, os magos perguntaram ao Fara�: Poderemos contar com alguma recompensa, se sairmos vitoriosos?
42Respondeu-lhes: Sim; ademais, sereis (colocados em postos) pr�ximos (a mim).
43Mois�s lhes ordenou: Arrojai, pois, o que tender a arrojar!
44Arrojaram, portanto, as suas cordas e os seus cajados, e disseram: Pelo poder do Fara�, certamente que n�s sairemosvitoriosos!
45Ent�o Mois�s arrojou o seu cajado, que se transformou numa serpente e engoliu tudo quanto haviam, antes, simulado.
46Ent�o os magos ca�ram prostrados.
47E exclamaram: Cremos no Senhor do Universo,
48Senhor de Mois�s e de Aar�o!
49(O Fara�) lhes disse: Credes nele, sem que eu vos autorize? Com certeza ele � vosso l�der, e vos ensinou a magia;por�m, logo o sabereis! Sem d�vida, cortar-vos-eis as m�o se os p�s de cada lados opostos, e vos crucificarei a todos!
50Responderam: N�o importa, porque retornaremos ao nosso Senhor!
51Em verdade, esperamos que o nosso Senhor perdoe os nossos pecados, porque agora somos os primeiros fi�is!
52E inspiramos Mois�s: Sai com Meus servos durante a noite, porque sereis perseguidos.
53O Fara� enviou, entretanto, recrutadores �s cidades,
54Dizendo: Certamente, eles s�o um pequeno bando,
55Que se tem rebelado contra n�s.
56E todos n�s estamos precavidos!
57Assim, N�s os privamos dos jardins e mananciais.
58De tesouros e honr�veis posi��es.
59Assim foi; e concedemos tudo aquilo aos israelitas.
60E eis que (o Fara� e seu povo) os perseguiram ao nascer do sol.
61E quando as duas legi�es se avistaram, os companheiros de Mois�s disseram: Sem d�vida seremos apanhados!
62Mois�s lhes respondeu: Qual! Meu Senhor est� comigo e me iluminar�!
63E inspiramos a Mois�s: Golpeia o mar com o teu cajado! E eis que este se dividiu em duas partes, e cada parte ficoucomo uma alta e firme montanha.
64E fizemos aproximarem-se dali os outros.
65E salvamos Mois�s, juntamente com todos os que com ele estavam.
66Ent�o, afogamos os outros.
67Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
68Em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
69E recita-lhes (� Mensageiro) a hist�ria de Abra�o,
70Quando perguntou ao seu pai e ao seu povo: O que adorais?
71Responderam-lhe: Adoramos os �dolos, aos quais estamos consagrados.
72Tornou a perguntar: Acaso vos ouvem quando os invocais?
73Ou, por outra, podem beneficiar-vos ou prejudicar-vos?
74Responderam-lhe: N�o; por�m, assim encontramos a fazer os nossos pais.
75Disse-lhes: Por�m, reparais, acaso, no que adorais,
76V�s e vossos antepassados?
77S�o inimigos para mim, coisa que n�o acontece com o Senhor do Universo,
78Que me criou e me ilumina.
79Que me d� de comer e beber.
80Que, se eu adoecer, me curar�.
81Que me dar� a morte e ent�o me ressuscitar�.
82E que, espero perdoar� as minhas faltas, no Dia do Ju�zo.
83� Senhor meu, concede-me prud�ncia e junta-me aos virtuosos!
84Concede-me boa reputa��o na posteridade.
85Conta-me entre os herdeiros do Jardim do Prazer.
86Perdoa meu pai, porque foi um dos extraviados.
87E n�o me aviltes, no dia em que (os homens) forem ressuscitados.
88Dia em que de nada valer�o bens ou filhos,
89Salvo para quem comparecer ante Deus com um cora��o sincero.
90E o Para�so se aproximar� dos devotos.
91E o inferno ser� descoberto para os �mpios.
92Ent�o lhes ser� dito: Onde est�o os que ador�veis,
93Em vez de Deus? Poder�o, acaso, socorrer-vos ou socorrem-se a si mesmos?
94E ser�o arrojados nele, juntamente com os sedutores.
95E com todos os ex�rcitos de L�cifer.
96Quanto, ent�o, dir�o, enquanto disputam entre si:
97Por Deus, est�vamos em um evidente erro,
98Quando vos igual�vamos ao Senhor do Universo.
99E os nossos sedutores eram apenas aqueles que estavam afundados em pecados.
100E n�o temos intercessor algum,
101Nem amigo �ntimo.
102Ah, se pud�ssemos voltar atr�s!, ser�amos dos fi�is!
103Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
104E em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
105O povo de No� rejeitou os mensageiros.
106Quando o irm�o deles, No�, lhes disse: N�o temeis (a Deus)?
107Em verdade sou para v�s um fidedigno mensageiro.
108Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
109N�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa vir� do Senhor do Universo.
110Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
111Perguntaram-lhe: Como havemos de crer em ti, uma vez que s� te segue a plebe?
112Respondeu-lhes: E que sei eu daquilo que fizeram no passado?
113Em verdade, seu c�mputo s� incumbe ao meu Senhor, se o compreendeis.
114Jamais recha�arei os fi�is,
115Porque n�o sou mais do que um elucidativo admoestador.
116Disseram-lhe: Se n�o desistires, � No�, contar-te-�s entre os apedrejados.
117Exclamou: � Senhor meu, certamente meu povo me desmente.
118Julga-no eq�itativamente e salva-me, juntamente com os fi�is que est�o comigo!
119E o salvamos, juntamente com os que, com ele, apinhavam a arca.
120Depois, afogamos os demais.
121Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
122E em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
123O povo de Ad rejeitou os mensageiros.
124Quando seu irm�o, Hud, lhes disse: N�o temeis a Deus?
125Sabei que sou, para v�s, um fidedigno mensageiro.
126Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
127N�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa vir� do Senhor do Universo.
128Erguestes um marco em cada colina para que vos divert�sseis?
129E constru�stes inexpugn�veis fortalezas como que para eternizar-vos?
130E quando vos esfor�ais, o fazeis despoticamente?
131Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
132E temei a Quem vos cumulou com tudo o que sabeis.
133E que vos cumulou de gado e filhos,
134De jardins e manaciais.
135Em verdade, temo por v�s o castigo do dia aziago.
136Responderam-lhe: bem pouco se nos d� que nos exortes ou que n�o sejas um dos exortadores,
137Porque isto n�o � mais do que f�bulas dos primitivos.
138E jamais ser�o castigados!
139E o desmentiram. Por conseguinte, exterminamo-los. Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
140E, em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
141O povo de Tamud rejeitou os mensageiros.
142Quando seu irm�o, S�leh, lhes disse: N�o temeis a Deus?
143Em verdade, sou para v�s um fidedigno mensageiro.
144Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
145N�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa vir� do Senhor do Universo.
146Sereis, acaso, deixados em seguran�a com o que tendes aqui,
147Entre jardins e mananciais?
148E semeaduras e tamareiras, cujos ramos est�o prestes a quebrar (com o peso dos frutos)?
149E entalhais habilmente casas (de pedras) nas montanhas.
150Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
151E n�o obede�ais �s ordens dos transgressores,
152Que fazem corrup��o na terra e n�o edificam!
153Disseram-lhe: Certamente �s um energ�meno!
154Tu n�o �s mais do que um mortal como n�s. Apresenta-nos algum sinal, se �s um dos verazes.
155Respondeu-lhes: Eis aqui uma camela que, em dia determinado, tem direito � �gua, assim como v�s tendes o vossodireito.
156N�o lhe causeis dano, porque vos a�oitar� um castigo do dia aziago.
157Por�m a esquartejaram, se bem que logo se arrependeram.
158E o castigo os a�oitou. Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
159Em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
160O povo de Lot rejeitou os mensageiros.
161Quando o seu irm�o, Lot, lhes disse: N�o temeis (a Deus)?
162Sabei que sou, para v�s, um fidedigno mensageiro.
163Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
164N�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa vir� do Senhor do Universo.
165Dentre as criaturas, achais de vos acercar dos var�es,
166Deixando de lado o que vosso Senhor criou para v�s, para serem vossas esposas? Em verdade, sois um povodepravado!
167Disseram-lhe: Se n�o desistires, � Lot, contar-te-�s entre os desterrados!
168Asseverou-lhes: Sabei que me indigna a vossa a��o!
169� Senhor meu, livra-me, juntamente com a minha fam�lia, de tudo quanto praticam!
170E o livramos, com toda a sua fam�lia,
171Exceto uma a anci�, que foi deixada para tr�s.
172Ent�o, destru�mos os demais,
173E desencadeamos sobre eles um impetuoso torvelinho; e que p�ssimo foi o torvelinho para os admoestadores (quefizeram pouco caso)!
174Sabei que nisto h� um sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
175E em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
176Os habitantes da floresta rejeitaram os mensageiros,
177Quando Xuaib lhes disse: N�o temeis a Deus?
178Sabei que sou, para v�s, um fidedigno mensageiro.
179Temei, pois, a Deus, e obedecei-me.
180N�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa vir� do Senhor do Universo.
181Sede leais na medida, e n�o sejais dos defraudadores.
182E pesai com a balan�a justa;
183E n�o defraudeis os humanos em seus bens, e n�o pratiqueis devassid�o na terra, com a inten��o de corromp�-la.
184E temei Quem vos criou, assim como criou as primeiras gera��es.
185Disseram-lhe: Certamente �s um energ�meno!
186N�o �s sen�o um mortal como n�s, e pensamos que �s um dos tantos mentirosos.
187Faze, pois, com que caia sobre n�s um fragmento dos c�us, se �s um dos verazes!
188(Xuaib) lhes disse: Meu Senhor sabe melhor do que ningu�m tudo quanto fazeis.
189Por�m o negaram: por isso os a�oitou o castigo do dia da nuvem tenebrosa; em verdade, foi o castigo do diafunesto.Connecting to irc.foznet.com.br
190Sabei que nisto h� sinal; por�m, a maioria deles n�o cr�.
191E em verdade, teu Senhor � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
192Certamente (este Alcor�o), � uma revela��o do Senhor do Universo.
193Com ele desceu o Esp�rito Fiel,
194Para o teu cora��o, para que sejas um dos admoestadores,
195Em elucidativa l�ngua �rabe.
196E, em verdade, est� mencionado nos Livros sagrados dos antigos.
197N�o � um sinal para eles, que os doutos entre os israelitas o reconhe�am?
198E se o houv�ssemos revelados a algum dos n�o �rabes,
199E o houvesse recitado a eles, nele n�o teriam acreditado.
200Assim, o infundiremos nos cora��es dos pecadores;
201Por�m, n�o crer�o nele, at� que vejam o doloroso castigo,
202Que os a�oitar� subitamente, sem que disso se apercebam.
203Ent�o dir�o: Porventura, n�o seremos tolerados?
204Pretendem, acaso, apressar o Nosso castigo?
205Discerne, ent�o: Se os houv�ssemos agraciado durante anos,
206E os a�oitasse aquilo que lhes foi prometido,
207De nada lhes valeria o que tanto os deleitou!
208N�o obstante, jamais destru�mos cidade alguma, sem que antes tiv�ssemos enviado admoestadores.
209Como uma advert�ncia, porque nunca fomos injustos.
210E n�o foram os malignos que o (Alcor�o) trouxeram.
211Porque isso n�o lhes compete, nem poderiam faz�-lo.
212Posto que lhes est� vedado ouvi-lo.
213N�o invoqueis, portanto, juntamente com Deus, outra divindade, porque te contar�s entre os castigados.
214E admoesta os teus parentes mais pr�ximos.
215E abaixa as tuas asas para aqueles que te seguirem, dentre os fi�is.
216Por�m, se te desobedecerem, dize-lhes: Na verdade, estou livre (da responsabilidade) de tudo quanto fazeis!
217E encomenda-te ao Poderoso, o Misericordios�ssimo,
218Que te v� quando te ergues (para orar),
219Assim como v� os teus movimentos entre os prostrados.
220Porque Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
221Quereis que vos inteire sobre quem descer�o os dem�nios?
222Descer�o sobre todos os mendazes e pecadores.
223Que d�o ouvidos aos sat�nicos e s�o, na sua maioria, falazes.
224E os poetas que seguem os insensatos.
225N�o tens reparado em como se confundem quanto a todos os vales?
226E em que dizem o que n�o fazem?
227(S� n�o descer�o) sobre os fi�is que praticam o bem, mencionam incessantemente Deus, e somente se defendem quandos�o atacados iniquamente. Logo saber�o os in�quos das vicissitudes que os esperam!
Chapter 27 (Sura 27)
1Tah, Sin. Estes s�o os vers�culos do Alcor�o, o Livro l�cido,
2Orienta��o e alv�ssaras para os fi�is,
3Que observam a ora��o pagam o zakat e est�o persuadidos da outra vida.
4Em verdade, �queles que n�o cr�em na outra vida, abrilhantaremos as suas a��es, e eis que se extraviar�o.
5Estes s�o os que sofrer�o o pior castigo e, na outra vida, ser�o os mais desventurados.
6Em verdade, ser-te-� concedido o Alcor�o, da parte do Prudente, Sapient�ssimo.
7Recorda-te de quando Mois�s disse � sua fam�lia: Divisei fogo; trar-vos-ei not�cias dele, ou trar-vos-ei uma �scua, paraque vos aque�ais.
8Mas quando chegou a ele, ouviu uma voz: Bendito seja Quem est� dentro do fogo e nas suas circunvizinhan�as, e gl�ria aDeus, Senhor do Universo!
9� Mois�s, Eu sou Deus, o Poderoso, o Prudent�ssimo.
10Arroja o teu cajado! E ao fazer isso, viu-o agitar-se, como se fosse uma serpente; voltou-se em fuga, sem se virar.(Foi-lhe dito): � Mois�s! N�o temas, porque os mensageiros n�o devem temer a Minha presen�a.
11Mas se algu�m, tendo-se condenado, logo se arrepende, trocando o mal pelo bem, (saiba que) sou Indulgente,Misericordios�ssimo.
12E conduza a tua m�o em teu manto, e da� a retirar�s di�fana; (este ser�) um dos nove sinais perante o Fara� e seu povo,porque s�o depravados.
13Por�m, quando lhes chegaram os Nossos evidentes sinais, disseram: Isto � pura magia!
14E os negaram, por iniq�idade e arrog�ncia, n�o obstante estarem deles convencidos. Repara, pois, qual foi o destino doscorruptores.
15Hav�amos concedido a sabedoria a David e Salom�o, os quais disseram: Louvado Seja Deus Que nos preferiu a muitosde Seus servos fi�is!
16E Salom�o foi herdeiro de David, e disse: � humanos, tem-nos sido ensinada a linguagem dos p�ssaros e tem-nos sidoproporcionada toda gra�a. Em verdade, esta � a gra�a manifesta (de Deus).
17E foram consagrados ante Salom�o, com os seus ex�rcitos de g�nios, de homens e de aves, em forma��o e hierarquia.
18(Marcharam) at� que chegaram ao vale profundo das formigas. Uma das formigas disse: � formigas, entrai na vossahabilita��o, sen�o Salom�o e seus ex�rcitos esmagar-vos-�o, sem que disso se apercebam.
19(Salom�o) sorriu das palavras dela, e disse: � Senhor meu, inspira-me, para eu Te agradecer a merc� com que meagraciaste, a mim e aos meus pais, e para que pratique o bem que Te compraz, e admite-me na Tua miseric�rdia, juntamentecom os Teus servos virtuosos.
20E p�s-se a vistoriar os bandos de p�ssaros e disse: Por que n�o vejo a poupa? Estar�, acaso, entre os ausentes?
21Juro que a castigarei severamente ou a matarei, a menos que se apresente uma raz�o evidente.
22Por�m, ela n�o tardou muito em chegar, e disse: Tenho estado em locais que tu ignoras; trago-te, de Sab�, uma not�ciasegura.
23Encontrei uma mulher, que me governa (o povo), provida de tudo, e possuindo um magn�fico trono.
24Encontrei-a, e ao seu povo, e se prostrarem diante do sol, em vez de Deus, porque Sat� lhes abrilhantou as a��es e osdesviou da senda; e por isso n�o se encaminham.
25De sorte que n�o se prostram diante de Deus, Que descobre o obscuro nos c�us e na terra, e conhece tanto o que ocultaiscomo o que manifestais.
26Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Senhor do Trono Supremo!
27Disse-lhe (Salom�o): J� veremos se dizes a verdade ou se �s mentirosa.
28Vai com esta carta e deixa-a com eles; retrai-te em seguida, e espera a resposta.
29(Quando a ave assim procedeu) ela (a rainha) disse: � chefes, foi-me entregue uma carta respeit�vel.
30� de Salom�o (e diz assim): Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
31N�o vos ensoberbe�ais; outrossim, vinde a mim, submissos!
32Disse mais: � chefes, aconselhai-me neste problema, posto que nada decidirei sem a vossa aprova��o.
33Responderam: Somos poderosos e tem�veis; n�o obstante, o assunto te incumbe; considera, pois, o que h�s deordenar-nos.
34Disse ela: Quando os reis invadem a cidade, devastam-na e aviltam os seus nobres habitantes; assim far�o conosco.
35Por�m, eu lhes enviarei presente, e esperarei, para ver com que voltar�o os emiss�rios.
36Mas quando (o emiss�rio) se apresentou ante Salom�o, este lhe disse: Queres proporcionar-me riquezas? Sabe queaquelas que Deus me concedeu s�o prefer�veis �s que vos concedeu! Entretanto, v�s vos regozijais de vossos presentes!
37Retorna aos teus! Em verdade, atac�-los-emos com ex�rcitos que n�o poder�o enfrentar, e os expulsaremos, aviltados ehumilhados, de suas terras.
38Disse (dirigindo-se aos seus): � chefes, quem de v�s trar� o trono dela, ates que venham a mim, submissos?
39Um intr�pido, dentre os g�nios, lhe disse: Eu to trarei ates que te tenhas levantado do teu assento, porque sou poderoso efiel ao meu compromisso.
40Disse aquele que possu�a o conhecimento do Livro: Eu to trarei em menos tempo que um abrir e fechar de olhos! Equando (Salom�o) viu o trono ante ele, disse: Isto prov�m da gra�a de meu Senhor, para verificar se sou grato ou ingrato.Pois quem agradece, certamente o faz em benef�cio pr�prio; e saiba o mal-agradecido que meu Senhor n�o necessita deagraciamentos, e � Generoso.
41Disse: Dissimulai-lhe o trono, e assim veremos se ela est� iluminada ou se est� inscrita entre os desencaminhados.
42E quando (a rainha) chegou, foi-lhe perguntado: O teu trono � assim? Ela respondeu: Parece que � o mesmo! E eis querecebemos a ci�ncia antes daquilo, e nos submetemos (� vontade divina).
43Desviaram-na aqueles a quem ela adorava, em vez de Deus, porque era de um povo incr�dulo.
44Foi-lhe dito: Entra no pal�cio! E quando o viu, pensou que no piso houvesse �gua; e, (recolhendo a saia), descobriu assuas pernas; (Salom�o) lhe disse: � um pal�cio revestido de cristal. Ela disse: � Senhor meu, em verdade fui in�qua; agorame consagro, com Salom�o, a Deus, Senhor do Universo!
45Hav�amos enviado ao povo de Samud seu irm�o, S�leh, que disse aos seus membros: Adorai a Deus! Por�m, eis que sedividiram em dois grupos, que disputavam entre si.
46Perguntou-lhes (S�leh): � povo meu, por que apressais o mal em vez do bem? Por que n�o implorais o perd�o de Deus,talvez recebereis miseric�rdia.
47Responderam-lhe: Temos um mau aug�rio acerca de ti e de quem est� contigo. Disse-lhe: Vosso mau aug�rio est� empoder de Deus; por�m, sois um povo que est� � prova.
48E havia, na cidade, nove indiv�duos, que causaram corrup��o na terra, e n�o praticavam o bem.
49Eles disseram: Juramos que o surpreenderemos a ele e � sua fam�lia durante a noite, matando-os; ent�o, diremos ao seuprotetor: N�o presenciamos o assassinato de sua fam�lia, e somos verazes (nisso).
50E conspiraram e planejaram; por�m, N�s tamb�m planejamos, sem que eles o suspeitassem.
51Repara, pois, qual foi a sorte da sua conspira��o! Exterminamo-los, juntamente com todo o seu povo!
52E eis suas casas assoladas, por causa da sua iniq�idade. Em verdade, nisto h� um sinal para os sensatos.
53E salvamos os fi�is benevolentes.
54E recorda-te de Lot, quando disse ao seu povo: Cometeis a obscenidade com convic��o?
55Acercar-vos-eis, em vossa lux�ria, dos homens, em vez das mulheres? Qual! Sois um povo de insensatos!
56Por�m, a �nica resposta de sue povo foi: Expulsai a fam�lia de Lot de vossa cidade, porque s�o pessoas que seconsideram castas!
57Mas o salvamos, juntamente com sua fam�lia, exceto sua mulher, que somamos ao n�mero dos deixados para tr�s.
58E desencadeamos sobre eles uma tempestade. E que p�ssima foi a tempestade para os admoestados!
59Dize (� Mohammad): Louvado seja Deus e que a paz esteja com os Seus diletos servos! E pergunta-lhes: Que �prefer�vel, Deus ou os �dolos que Lhe associam?
60Quem criou os c�us e a terra, e quem envia a �gua do c�u, mediante a qual fazemos brotar vicejantes verg�is, cujossimilares jamais podereis produzir? Poder� haver outra divindade em parceria com Deus? Qual! Por�m, (esses que assimafirmam) s�o seres que se desviam.
61Ou quem fez a terra firme para se viver, disp�s em sua superf�cie rios, dotou-a de montanhas im�veis e p�s entre as duasmassas de �gua uma barreira? Poder� haver outra divindade em parceria com Deus? Qual! Por�m, a sua maioria � insipiente.
62Por outra, quem atende o necessitado, quando implora, e liberta do mal e vos designa sucessores na terra? Poder� haveroutra divindade em parceria com Deus? Qu�o pouco meditais!
63Tamb�m, quem vos ilumina nas trevas da terra e do mar? E quem envia os ventos alvissareiros, que chegam ates da Suamiseric�rdia? Haver� outra divindade em parceria com Deus? Exaltado seja Deus de quanto Lhe associam!
64Ainda: Quem origina a cria��o e logo reproduz? E quem vos d� o sustento do c�u e da terra? Poder� haver outradivindade em parceria com Deus? Dize-lhes: Apresentai as vossas provas, se estiverdes certos.
65Dize: Ningu�m, al�m de Deus, conhece o mist�rio dos c�us e da terra. Eles n�o se apercebem de quando ser�oressuscitados.
66Tal conhecimento dar-se-� na vida futura; por�m, eles est�o em d�vida a respeito disso, e, ainda, quanto a isso est�ocegos!
67Os incr�dulos dizem: Quando formos convertidos em p�, como foram nossos pais, seremos, acaso, ressuscitados?
68Isto nos foi prometido antes, assim como o foi a nossos pais; por�m, n�o � mais do que f�bulas dos primitivos.
69Dize-lhes: Percorrei a terra e reparai qual foi a sorte dos pecadores!
70E n�o te aflijas por eles, nem te angusties pelo que conspiram contra ti
71E dizem: Quando se cumprir� tal promessa? Dizei-nos, se estais certos!
72Responde-lhes: � poss�vel que vos acosse algo do que pretendeis apressar!
73Por certo que teu Senhor � Agraciante para com os humanos; por�m, a sua maioria � ingrata.
74E, em verdade, teu Senhor sabe tudo quanto dissimulam seus cora��es e tudo quanto manifestam.
75E n�o h� mist�rio nos c�us e na terra que n�o esteja registrado no Livro l�cido.
76Sabei que este Alcor�o explica aos israelitas os principais objetos de suas diverg�ncias.
77E que �, ademais, orienta��o e clem�ncia para os fi�is.
78Por certo que teu Senhor julgar� entre eles com justi�a, porque � Poderoso, Sapient�ssimo.
79Encomenda-te, pois, a Deus, porque segues a verdade elucidativa.
80Certamente, tu n�o poder�s fazer os mortos ouvir, nem fazer-te ouvir pelos surdos (especialmente) quando fogem,
81Como tampouco �s guia dos cegos em seu erro, porque s� podes fazer-te escutar por aqueles que cr�em nos Nossosvers�culos e s�o mu�ulmanos.
82E quando recair sobre eles a senten�a, produzir-lhes-emos da terra uma besta, que lhe dir�: A verdade � que os humanosn�o cr�em nos Nossos vers�culos!
83Recorda-te de que um dia congregaremos um grupo de cada povo, dentre aqueles que desmentiram os Nossos vers�culos,os quais ser�o postos em forma��o,
84At� que compare�am (ante o tribunal). Dir-lhes-� (Deus): Com que ent�o desmentistes os Meus vers�culos, semcompreend�-los! Que est�veis fazendo?
85E a senten�a recair� sobre eles, por sua iniq�idade, e nada ter�o a alegar.
86Acaso, n�o reparam em que temos institu�do a noite para o seu repouso e o dia para dar-lhes luz? Por certo que nisto h�sinais para os crentes!
87E no dia em que soar a trombeta, espantar-se-�o aqueles que estiverem nos c�us e na terra, exceto aqueles que Deusagraciar. E todos comparecer�o, humildes, ante Ele.
88E ver�s as montanhas, que te parecem firmes, passarem r�pidas como as nuvens. Tal � a obra de Deus, Que tem dispostoprudentemente todas as coisas, porque est� inteirado de tudo quanto fazeis.
89Aqueles que tiverem praticado boas a��es receber�o maior recompensa e estar�o isentos do espanto daquele dia.
90Aqueles que tiverem cometido m�s a��es, por�m, ser�o precipitados, de bru�os, no fogo infernal. Sereis retribu�dos,sen�o pelo que fizestes?
91Tem-me sido ordenado adorar o Senhor desta Metr�pole, o Qual a consagrou - a Ele tudo pertence -, e tamb�m me foiordenado ser um dos mu�ulmanos.
92(Foi-me ordenado ainda) que recite o Alcor�o. E quem se encaminhar, f�-lo-� em benef�cio pr�prio; por outra, a quem sedesviar, dize-lhe: Sou t�o-somente um dos tantos admoestadores.
93E dize (mais): Louvado seja Deus! Ele vos mostrar� os Seus sinais; ent�o, os conhecereis. Sabe que teu Senhor n�o est�desatento a tudo quanto fazeis.
Chapter 28 (Sura 28)
1Tah, Sin, Mim.
2Estes s�o os vers�culos do Livro l�cido.
3Em verdade, relatar-te-emos, algo da hist�ria de Mois�s e do Fara� ( e tamb�m) ao povo fiel.
4� certo que o Fara� se envaideceu, na terra (do Egito) e dividiu em castas o seu povo; subjugou um grupo deles,sacrificando-lhes os filhos e deixando com vidas as suas mulheres. Ele era um dos corruptores.
5E quisemos agraciar os subjugados na terra, designando-os imames e constituindo-os herdeiros.
6E os arraigando na terra, para mostrarmos ao Fara�, a Haman e seus ex�rcitos, o que temiam.
7E inspiramos a m�e de Mois�s: Amamenta-o e, se temes por ele, lan�a-o ao rio; n�o temas, nem te aflijas, porque todevolveremos e o faremos um dos mensageiros.
8A fam�lia do Fara� recolheu-o, para que viesse a ser, para os seus membros, um advers�rio e uma afli��o; isso porque oFara�, Haman e seus ex�rcitos eram pecadores.
9E a mulher do Fara� disse: Ser� meu consolo e teu. N�o o mates! Talvez nos seja �til, ou o adoremos como filho. E elesde nada se aperceberam.
10O cora��o impaciente da m�e de Mois�s tornou-se vazio, e pouco faltou para que ela se delatasse, n�o lhe tiv�ssemosN�s confortado o cora��o, para que continuasse sendo uma das fi�is.
11E ela disse � irm� dele (Mois�s): Segue-o! e esta o observou de longe, sem que os demais se apercebessem.
12E fizemos com que recusasse as nutrizes. E disse (a irm�, referindo-se ao beb�): Quereis que vos indique uma casafamiliar, onde o criar�o para v�s e ser�o seus cust�dios?
13Restitu�mo-lo, assim, � m�e, para que se consolasse e n�o se afligisse, e para que verificasse que a promessa de Deus �ver�dica. Por�m, a maioria o ignora.
14E quando chegou � idade adulta, e estava bem estabelecido concedemos-lhe prud�ncia e sabedoria; assimrecompensamos os benfeitores.
15E entrou na cidade, em um momento de descuido, por parte dos seus moradores, e encontrou nela dois homens brigando;um era da sua casta, e o outro da de seus advers�rios. O da sua casta pediu-lhe ajuda a respeito do advers�rio; Mois�sespancou este e o matou. Disse: Isto � obra de Satan�s, porque � um inimigo declarado, desencaminhador!
16Disse (ainda): � Senhor meu, certamente me condenei! Perdoa-me, pois! E (Deus) o perdoou, porque � o Indulgente, oMisericordios�ssimo.
17Disse (mais): � Senhor meu, posto que me tens agraciado, juro que jamais ampararei os criminosos!
18Amanheceu, ent�o, na cidade, temeroso e receoso, e eis que aquele que na v�spera lhe havia pedido socorro gritava-lhepelo mesmo. Mois�s lhe disse: Evidentemente, �s um desordeiro!
19E quando quis castigar o inimigo de ambos, este lhe disse: � Mois�s, queres matar-me como mataste, ontem, um homem?S� anseias ser opressor na terra e n�o queres ser um dos pacificadores!
20E dos confins da cidade acudiu, ligeiro, um homem que lhe disse: � Mois�s, em verdade, os chefes conspiram contra ti,para matar-te. Sai, pois, da cidade, porque sou, para ti, um dos que d�o sinceros conselhos!
21Saiu ent�o de l�, temeroso e receoso; disse: � Senhor meu, salva-me dos in�quos.
22E quando se dirigiu rumo a Madian, disse: Qui�� meu Senhor me indique a senda reta.
23E quando chegou � aguada de Madian, achou nela um grupo de pessoas que dava de beber (ao rebanho), e viu duasmo�as que aguardavam, afastadas, por seu turno. Perguntou-lhes: Que vos ocorre? Responderam-lhe: N�o podemos dar debeber (ao nosso rebanho), at� que os pastores se tenham retirado, (e temos n�s de fazer isso) porque o nosso pai �demasiado idoso.
24Assim, ele deu de beber ao rebanho, e logo, retirando- se para uma sombra, disse: � Senhor meu, em verdade, estounecessitado de qualquer d�diva que me envies!
25E uma (mo�a) se aproximou dele, caminhando timidamente, e lhe disse: Em verdade meu pai te convida pararecompensar-te por teres dado de beber (ao nosso rebanho). E quando se apresentou a ele e lhe fez a narra��o da (sua)aventura, (o anci�o) lhe disse: N�o temas! Tu te livraste dos in�quos.
26Uma delas disse, ent�o: � meu pai, emprega-o, porque � o melhor que poder�s empregar, pois � forte e fiel.
27Disse (o pai): Na verdade, quero casar-te com uma das minhas filhas, com a condi��o de que me sirvas durante oitoanos; por�m, se cumprires dez, ser� por teu gosto, pois n�o quero obrigar-te e, se Deus quiser, achar-me-�s entre os justos.
28Respondeu-lhe: Tal fica combinado entre mim e ti, e, seja qual for o t�rmino que tenha de cumprir, que n�o haver�injusti�a contra mim. seja Deus testemunha de tudo quanto dissermos!
29E quando Mois�s cumpriu o t�rmino e viajava com a sua fam�lia, percebeu, ao longe, um fogo, ao lado do monte (Sinai)e disse � sua fam�lia: Aguardai aqui, porque vejo fogo. Qui�� vos diga do que se trata ou traga umas brasas para vosaquecerdes.
30E quando l� chegou, foi chamado por uma voz, que partia do lado direito do vale, a plan�cie bendita, junto � �rvore: �Mois�s, sou Eu, Deus, Senhor do Universo!
31Arroja teu cajado! E quando o viu agitar-se como uma serpente, virou-se em fuga, sem se voltar. (Foi-lhe dito): �Mois�s, aproxima-te e n�o temas, porque �s um dos que est�o a salvo.
32Introduz a tua m�o em teu manto e a retirar�s di�fana, imaculada; e junta a tua m�o ao teu flanco (o que te resguardar�)contra o temor. Estes ser�o dois argumentos (irrefut�veis) do teu Senhor para o Fara�, e seus chefes, porque s�o depravados.
33Disse (Mois�s): � Senhor meu, em verdade, matei um homem deles e temo que me matem!
34E meu irm�o, Aar�o, � mais eloq�ente do que eu; envia-o, pois, comigo, como auxiliar, para confirmar-me, porque temoque me desmintam.
35Respondeu-lhe: Em verdade, fortalecer-te-emos com teu irm�o; dar-vos-emos tal autoridade, para que eles jamaispossam igualar-se a v�s. Com os Nossos sinais, v�s e aqueles que vos seguirem sereis vencedores.
36Mas quando Mois�s lhes apresentou os Nossos sinais evidentes, disseram: isto n�o � mais do que falsa magia, poisjamais ouviremos falar disso os nossos antepassados.
37Mois�s lhes disse: Meu Senhor sabe melhor do que ningu�m quem vir� com a Sua orienta��o e quem obter� a �ltimamorada. Em verdade, os in�quos jamais prosperar�o.
38O Fara� disse: � chefes, n�o tendes, que eu saiba, outro deus al�m de mim! � Haman, acende, pois, (o forno), para(cozer) tijolos, e fabrica-me um monumento para que possa elevar-me at� ao Deus de Mois�s, se bem que, segundo meparece, (Mois�s) seja um dos impostores!
39E eles, com os seus ex�rcitos, ensoberbeceram-se, e pensaram que jamais retornariam a N�s!
40Por�m, apanhamo-lo, juntamente com os seus ex�rcitos, e os precipitamos no mar. Repara, pois, qual foi o fim dosin�quos!
41E os designamos l�deres, para incitarem (seus sequazes) ao fogo infernal; e, no Dia da Ressurrei��o, n�o ser�osocorridos.
42E os perseguimos com a maldi��o, neste mundo, e, no Dia da Ressurrei��o, estar�o entre os execrados.
43Depois de termos aniquilado as primeiras gera��es, concedemos a Mois�s o Livro como discernimento, orienta��o emiseric�rdia para os humanos, a fim de que refletissem.
44Por�m, tu (� Mohammad) n�o estavas do lado ocidental (do monte Sinai) quando decretamos a Mois�s os mandamentos,nem tampouco te contavas entre as testemunhas (de tal evento).
45Mas criamos novas gera��es, que viveram muito tempo. Tu n�o eras habitante entre os madianitas, para lhes recitares osNossos vers�culos; por�m, N�s � Quem mandamos mensageiros.
46Tampouco estiveste no sop� do monte Sinai quando chamamos (Mois�s); por�m, foi uma miseric�rdia do teu Senhor,para que admoestes um povo que, antes de ti, jamais teve admoestador algum; qui��, assim reflitam.
47E para que, quando os a�oitar uma calamidade, por suas m�s a��es, n�o se escusem, dizendo: � Senhor nosso, por quen�o nos enviastes um mensageiro, para que segu�ssemos os Teus vers�culos e nos cont�ssemos entre os fi�is?
48Por�m, quando lhes chegou de N�s a verdade, disseram: Por que n�o lhe foi concedido o mesmo que foi concedido aMois�s? - N�o descreram eles no que foi concedido, antes, a Mois�s? Disseram: S�o dois magos, que se ajudammutuamente! E disseram: Em verdade negamos tudo!
49Dize-lhes: Apresentai um livro, da parte de Deus, que seja melhor guia do que qualquer um destes (Alcor�o e Tora);ent�o, eu o seguirei, se estiverdes certos.
50E se n�o te atenderem, ficar�s sabendo, ent�o, que s� seguem as suas lux�rias. Haver� algu�m mais desencaminhado doque quem segue sua concupisc�ncia, sem orienta��o alguma de Deus? Em verdade, Deus n�o encaminha os in�quos.
51Eis que lhes fizemos chegar, sucessivamente, a Palavra, para que refletissem.
52(S�o) aqueles a quem concedemos o Livro, antes, e nele cr�em.
53E quando lhes � recitado (o Alcor�o), dizem: Cremos nele, porque � a verdade, emanada do nosso Senhor. Em verdade,j� �ramos mu�ulmanos, antes disso.
54A estes lhes ser� duplicada a recompensa por sua perseveran�a, porque retribuem o mal com o bem e praticam acaridade daquilo com que os agraciamos.
55E quando ouvem futilidades, afastam-se delas, dizendo: Somos respons�veis pelas nossas a��es e v�s (incr�dulos) pelasvossas; que a paz esteja convosco! N�o aspiramos � amizade dos insipientes.
56Por certo que n�o �s tu que orientas a quem queres; contudo, Deus orienta a quem Lhe apraz, porque conhece melhor doque ningu�m os encaminhados.
57(Os maquenses) dizem: Se segu�ssemos, como tu, a Orienta��o (Alcor�o), ser�amos retirados de nossa terra! Porventura,n�o lhes temos estabelecido um santu�rio seguro ao qual chegam produtos de toda esp�cie como provis�o Nossa! Por�m, amaioria o ignora.
58Quantas cidades temos destru�do porque exultaram em sua vida (quanto �s facilidades e � fartura)! Eis que suashabita��es foram desabitadas, a n�o ser por uns poucos, depois deles, e fomos N�s o Herdeiro!
59� inconceb�vel que teu Senhor tivesse destru�do cidades, se antes enviar os seus habitantes um mensageiro que lhesrecitasse os Nossos vers�culos. Tampouco aniquilamos cidade alguma, a menos que os seus moradores fosse in�quos.
60Tudo quanto vos tem sido concedido n�o � mais do que um gozo da vida terrena com os seus encantos; por outra, o queest� junto a Deus � prefer�vel e mais persistente. N�o raciocinais?
61Acaso, aquele a quem temos feito uma boa promessa e que, com certeza, a alcan�ar�, poder� ser equiparado �quele queagraciamos com o gozo da vida terrena, mas que, no Dia da Ressurrei��o, contar-se-� entre os que ser�o trazidos (ajulgamento)?
62Recorda-lhes o dia em que (Deus) os convocar� e lhes dir�: Onde est�o os parceiros que pretendestes atribuir-Me?
63E aqueles sobre os quais pesar tal atribui��o, dir�o: � Senhor nosso, s�o estes os que extraviamos; extraviamo-los,como fomos extraviados; isentamo-nos deles na Tua presen�a, posto que n�o nos adoravam.
64E lhes ser� dito: Invocai vossos parceiros! E os invocar�o; por�m, n�o os atender�o.
65Ser� o dia em que Ele os convocar, e em que lhes perguntar�: Que respondestes aos mensageiros?
66Nesse dia obscurecer-se-lhes-�o as respostas e eles n�o (poder�o) se inquirir mutuamente.
67Por�m, quanto ao que se arrepender e praticar o bem, � poss�vel que se conte entre os bem-aventurados.
68Teu Senho cria e escolhe da maneira que melhor Lhe apraz, ao passo que eles n�o t�m faculdade de escolha. Glorificadoseja Deus de tudo quanto Lhe associam!
69Teu Senhor conhece tanto o que dissimulam os seus cora��es como o que manifestam (as suas bocas).
70E Ele � Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Seus s�o os louvores, do in�cio e no fim! Seu � o ju�zo! E a Eleretornareis!
71Pergunta-lhes: Que vos pareceria se Deus vos prolongasse a noite at� ao Dia da Ressurrei��o? Que outra divindade,al�m de Deus, poderia trazer-vos a claridade? N�o atentais para isso?
72Pergunta-lhes mais: Que vos pareceria se Deus vos prolongasse o dia at� ao Dia da Ressurrei��o? Que outra divindade,al�m de Deus, poderia proporcionar-vos a noite, para que repous�sseis? N�o vedes?
73Merc� de Sua miseric�rdia vos fez a noite e o dia; (a noite) para que repouseis; (o dia) para que procureis a Sua gra�a, afim de que Lhe agrade�ais.
74O dia em que os convocar, dir�: Onde est�o aqueles parceiros que pretendestes (associar-Me)?
75E tiraremos uma testemunha de cada povo, e diremos: Apresentai as vossas provas! E ent�o saber�o que a verdade s�pertence a Deus, e tudo quanto tiverem forjado desvanecer-se-�.
76Em verdade, Carun era do povo de Mois�s e o envergonhou. Hav�amos-lhe concedido tantos tesouros, que as suaschaves constitu�am uma carga para um grupo de homens robustos. Recorda quando o seu povo lhe disse: N�o exultes, porqueDeus n�o aprecia os exultados.
77Mas procura, com aquilo com que Deus te tem agraciado, a morada do outro mundo; n�o te esque�as da tua por��o nestemundo, e s� am�vel, como Deus tem sido para contigo, e n�o semeies a corrup��o na terra, porque Deus n�o aprecia oscorruptores.
78Respondeu: Isto me foi concedido, devido a certo conhecimento que possuo! Por�m, ignorava que Deus j� haviaexterminado tantas gera��es, mais vigorosas e mais opulentas do que ele. Em verdade, os pecadores n�o ser�o interrogados(imediatamente) sobre os seus pecados.
79Ent�o apresentou-se seu povo, com toda a sua pompa. Os que ambicionavam a vida terrena disseram: Oxal� tiv�ssemoso mesmo que foi concedido a Carun! Qu�o afortunado �!
80Por�m, os s�bios lhes disseram: Ai de v�s! A recompensa de Deus � prefer�vel para o fiel que pratica o bem. Por�m,ningu�m a obter�, a n�o ser os perseverantes.
81E fizemo-lo ser tragado, juntamente com sua casa, pela terra, e n�o teve partido algum que o defendesse de Deus, e n�ose contou entre os defendidos.
82E aqueles que, na v�spera, cobi�avam a sua sorte, disseram: Ai de n�s! Deus prodigaliza ou restringe as Suas merc�s aquem Lhe apraz, dentre os Seus servos! Se Deus n�o nos tivesse agraciado, far-nos-ia sermos tragados pela terra. Emverdade, os incr�dulos jamais prosperar�o.
83Destinamos a morada, no outro mundo, �queles que n�o se envaidecem nem fazem corrup��o na terra; e a recompensaser� dos tementes.
84Aqueles que tiverem praticado o bem, obter�o algo melhor do que isso; por outra, quem houver praticado o mal, saibaque os malfeitores n�o ser�o punidos sen�o segundo o houverem feito.
85Em verdade, Quem te prescreveu o Alcor�o te repatriar�. Dize-lhes: Meu Senhor sabe muito melhor do que ningu�mquem trouxe a Orienta��o e quem est� em erro evidente.
86E n�o esperavas que te fosse revelado o Livro; foi-o, devido � miseric�rdia do teu Senhor. N�o sirvas, pois, de amparoaos incr�dulos!
87Que jamais te afastem dos vers�culos de Deus, uma vez que te foram revelados; admoesta (os humanos) quanto ao teuSenhor e n�o sejas um daqueles que (Lhe) atribuem parceiros.
88E n�o invoqueis, � semelhan�a de Deus, outra divindade, porque n�o h� mais divindades al�m d´Ele! Tudo perecer�,exceto o Seu Rosto Seu � o Ju�zo, e a Ele retornareis!
Chapter 29 (Sura 29)
1Alef, Lam, Mim.
2Porventura, pensam os humanos que ser�o deixados em paz, s� porque dizem: Cremos!, sem serem postos � prova?
3Hav�amos provado seus antecessores, a fim de que Deus distinguisse os leais dos impostores.
4Cr�em, acaso, os malfeitores, que poder�o iludir-Nos? Qu�o p�ssimo � o que julgam!
5Quanto �quele que anela o comparecimento ante Deus, saiba que certamente o destino prefixado, por Ele, � inexor�vel,porque Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
6Quanto �quele que lutar pela causa de Deus, o far� em benef�cio pr�prio; por�m, sabei que Deus pode prescindir de todaa humanidade.
7Quanto aos fi�is que praticam o bem, saibam que os absolveremos das suas faltas e os recompensaremos com algosuperior ao que houverem feito.
8E recomendamos ao homem benevol�ncia para com seus pais; por�m, se te for�arem a associar-Me ao que ignoras, n�olhes obede�as. Sabei (todos v�s) que o vosso retorno ser� a Mim, e, ent�o, inteirar-vos-ei de tudo quanto houverdes feito.
9Quanto aos fi�is que praticam o bem, admiti-los-emos entre os virtuosos.
10Entre os humanos h� aqueles que dizem: Cremos em Deus! Por�m, quando s�o afligidos pela causa de Deus, equiparam aopress�o do homem ao castigo de Deus. E quando lhes chega algum socorro, da parte do teu Senhor, dizem: Em verdade,est�vamos convosco! Acaso Deus n�o sabe melhor do que ningu�m tudo quanto encerram os cora��es das criaturas?
11E certamente Deus conhece tanto os fi�is quanto os hip�critas.
12E os incr�dulos dizem aos fi�is: Segui a nossa senda, e nos responsabilizaremos por vossas faltas! Qual! N�o podemnem se responsabilizar pelas suas faltas, porque s�o impostores!
13Certamente, arcar�o com o seu peso, assim como outros pesos al�m do seu; e no Dia da Ressurrei��o ser�o interrogadossobre tudo quanto houverem forjado.
14Enviamos No� ao seu povo; permaneceu entre eles mil anos menos cinq�enta, e o dil�vio surpreendeu esse povo em suainiq�idade.
15E o salvamos, juntamente com os ocupantes da arca, e fizemos dela um sinal para a humanidade.
16E recorda-te de Abra�o, quando disse ao seu povo: Adorai a Deus e temei-O! isso ser� melhor para v�s, se ocompreendeis!
17Qual, somente adorais �dolos, em vez de Deus, e inventai cal�nias! Em verdade, os que adorais, em vez de Deus, n�opodem proporcionar-vos sustento. Procurai, pois, o sustento junto a Deus, adorai-O e agradecei-Lhe, porque a Eleretornareis.
18E se rejeitardes (a Mensagem), sabei que outras gera��es, anteriores a v�s, desmentiram (seus mensageiros). E aomensageiro s� incumbe a proclama��o da l�cida mensagem.
19N�o reparam, acaso, em como Deus origina a cria��o e logo a reproduz? Em verdade, isso � f�cil a Deus.
20Dize-lhes: Percorrei a terra e contemplai como Deus origina a cria��o; assim sendo, Deus pode produzir outra cria��o,porque Deus � Onipotente.
21Ele castiga quem deseja e Se apiada de quem Lhe apraz, e a Ele retornareis.
22N�o podereis frustrar (os Planos de Deus), tanto na terra como no c�us, e al�m de Deus n�o tereis protetor nem defensoralgum!
23Quanto �queles que negam os vers�culos de Deus e o comparecimento ante Ele, esses desesperar�o por Minha clem�nciae sofrer�o um doloroso castigo.
24Por�m, a �nica resposta do seu povo (de Abra�o) foi: Matai-o e queimai-o! Mas Deus o salvou do fogo. Certamente,nisso h� sinais para os crentes.
25E ele lhes disse: S� haveis adotado �dolos em vez de Deus, como v�nculo de amor entre v�s, na vida terrena; eis que, noDia da Ressurrei��o, desconhecer-vos-eis e vos amaldi�oareis reciprocamente; e vossa morada ser� o fogo, e jamais tereissocorredores.
26Lot acreditou nele. Ele disse: Em verdade, emigrarei para onde me ordene o meu Senhor, porque Ele � o Poderoso, oPrudent�ssimo.
27E o agraciamos com Isaac e Jac�, e designamos, para a sua prole, a profecia e o Livro; concedemos-lhe a suarecompensa neste mundo e, no outro, contar-se-� entre os virtuosos.
28E de quando Lot disse ao seu povo: Verdadeiramente, cometeis obscenidades que ningu�m no mundo cometeu, antes dev�s.
29V�s vos aproximais dos homens, assaltais as estradas e, em vossos conc�lios, cometeis o il�cito! Por�m, a �nica respostado seu povo foi: Manda-nos o castigo de Deus, se estiveres certo.
30Disse: � Senhor meu, concede-me a vit�ria sobre o povo dos corruptores!
31E quando os Nossos mensageiros (angelicais) levaram a Abra�o as alv�ssaras de boas novas, disseram: Em verdade,exterminaremos os moradores desta cidade, porque eles s�o in�quos.
32Disse-lhes: Sabei que Lot vive nela. Disseram-lhe: N�s bem sabemos quem nela est�; e sem d�vida que o salvaremos,juntamente com os seus familiares, exceto a sua mulher, que se contar� entre os deixados para tr�s.
33E quando Nossos mensageiros se apresentaram a Lot, este se angustiou por causa deles e por sua pr�pria impot�ncia emos defender. Disseram-lhe: N�o temas, nem te aflijas, porque te salvaremos, juntamente com a tua fam�lia, exceto a tuamulher, que se contar� entre os deixados para tr�s.
34Sabei que desencadearemos sobre os moradores desta cidade um castigo do c�u por sua deprava��o.
35E, daquilo, deixamos um sinal para os sensatos.
36E enviamos aos madianitas seu irm�o, Xuaib (Jetro), que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, temei o Dia do Ju�zoFinal, e n�o injurieis na terra, corrompendo-a!
37Por�m, desmentiram-no, e a centelha os fulminou, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares.
38E aniquilamos o povo de Ad e o de Samud, como atestam (as ru�nas de) suas casas, porque Satan�s lhes abrilhantou asa��es e os desencaminhou da (verdadeira) senda, apesar de serem perspicazes.
39E (recorda-te de) Carun, do Fara� e de Haman. Mois�s lhes apresentou as evid�ncias, mas eles se ensoberbeceram naterra, mas n�o puderam iludir(-Nos).
40Por�m, castigamos cada um, por seus pecados; sobre alguns deles desencadeamos um furac�o; a outros, fulminou-os oestrondo; a outros, fizemo-los serem tragados pela terra e, a outros, afogamo-los. � inconceb�vel que Deus os houvessecondenado; outrossim, condenaram-se a si mesmos.
41O exemplo daqueles que adotam protetores, em vez de Deus, � igual ao da aranha, que constr�i a sua pr�pria casa. Porcerto que a mais fraca das casas � a teia de aranha. Se o soubessem!
42Em verdade, Deus sabe que nada significa o que invocam em vez d´Ele, e Ele � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
43E estas par�bolas, citamo-las aos humanos; por�m, s� os sensatos as compreendem.
44Deus criou os c�us e a terra com prud�ncia; certamente, nisto h� um sinal para os fi�is.
45Recita o que te foi revelado do Livro e observa a ora��o, porque a ora��o preserva (o homem) da obscenidade e doil�cito; mas, na verdade, a recorda��o de Deus � o mais importante. Sabei que Deus est� ciente de tudo quanto fazeis.
46E n�o disputeis com os adeptos do Livro, sen�o da melhor forma, exceto com os in�quos, dentre eles. Dizei-lhes: Cremosno que nos foi revelado, assim como no que vos foi revelado antes; nosso Deus e o vosso s�o Um e a Ele nos submetemos.
47E assim te revelamos o Livro. Aqueles a quem concedemos o Livro cr�em nele, e tamb�m entre estes (�rabes id�latras)h� os que nele cr�em; e ningu�m, salvo os incr�dulos, nega os Nosso vers�culos.
48E nunca recitaste livro algum antes deste, nem o transcreveste com a tua m�o direita; caso contr�rio, os difamadores teriaduvidado.
49Qual! Ele encerra l�cidos vers�culos, inculcados nos cora��es daqueles a quem foi dado o conhecimento e ningu�m,salvo os in�quos, nega os Nossos vers�culos.
50E dizem: Por que n�o lhe foram revelados uns sinais do seu Senhor? Responde-lhes: Os sinais s� est�o com Deus,quanto a mim, sou somente um elucidativo admoestador.
51N�o lhes basta, acaso, que te tenhamos revelado o Livro, que lhes � recitado? Em verdade, nisto h� merc�s e mensagempara os fi�is.
52Dize-lhes: Basta-me Deus por testemunha, entre v�s e mim. Ele conhece o que h� nos c�us e na terra. Aqueles quecrerem nas vaidades e negarem Deus, ser�o os desventurados.
53Apressam-te com o castigo; por�m, se n�o fosse pelo t�rmino prefixado, t�-los-ia a�oitado o castigo; saibam eles queeste os surpreender� inopinadamente, sem que para isso estejam prevenidos.
54Apressam-te com o castigo; por�m, certamente, o inferno cercar� os incr�dulos (por todos os lados).
55(Ser�) o dia em que o castigo os cobrir� por cima e por baixo; ent�o, ser-lhe-� dito: Sofrei as conseq��ncias das vossasa��es!
56� fi�is, servos Meus, em verdade, a Minha terra � ampla. Adorai-Me, pois!
57Toda alma provar� o gosto da morte; ent�o, retornareis a N�s.
58Quanto aos fi�is, que praticam o bem, dar-lhes-emos um lar no Para�so, abaixo dos quais correm rios, onde morar�oeternamente. Qu�o excelente � a recompensa dos caritativos,
59Que perseveram e se encomendam ao seu Senhor!
60E quantas criaturas existem que n�o podem procurar o seus sustento! Deus as agracia da mesma maneira que a v�s, e Ele� o Oniouvinte, o Sapient�ssimo!
61E se lhes perguntas: Quem criou os c�us e a terra e submeteu o sol e a lua? Eles respondem: Deus! Ent�o, por que seretraem?
62Deus prodigaliza e restringe a subsist�ncia a quem Lhe apraz, dentre os Seus servos, porque Deus � Onisciente.
63E se lhes perguntas: Quem faz descer a �gua do c�u e com ela vivifica a terra, depois de haver sido �rida?Respondem-te: Deus! Dize: Louvado seja Deus! Por�m, a maioria � insensata.
64E que � a vida terrena, sen�o divers�o e jogo? Certamente a morada no outro mundo � a verdadeira vida. Se osoubessem!
65Quando embarcam nos navios, invocam Deus sinceramente; por�m, quando, a salvo, chegam � terra, eis que (Lhe)atribuem parceiros,
66Para, em seguida, desagradecerem tudo, com que o temos cumulado, e para se deleitarem. Logo o saber�o!
67E n�o reparam (os maquenses) em que lhes concedemos um santu�rio seguro, ao passo que, ao seu redor, as pessoaseram saqueadas? Crer�o, acaso, nas falsidades, e rejeitar�o as gra�as de Deus?
68Haver� algu�m, mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus ou desmente a verdade, quando esta lhe chega?N�o h�, acaso, no inferno, morada para os incr�dulos?
69Por outra, quanto �queles que diligenciam por Nossa causa, encaminh�-los-emos pela Nossa senda. Sabei que Deus est�com os benfeitores.
Chapter 30 (Sura 30)
1Alef, Lam, Mim.
2Os bizantinos foram derrotados.
3Em terra muito pr�xima; por�m, depois de sua derrota, vencer�o,
4Dentro de alguns anos; porque � de Deus a decis�o do passado e do futuro. E, nesse dia, os fi�is se regozijar�o,
5Com o socorro de Deus. Ele socorre quem Lhe apraz e Ele � o Poderoso, o Misericordios�ssimo.
6� a promessa de Deus, e Deus jamais quebra a Sua promessa; por�m, a maioria dos humanos o ignora.
7Distinguem t�o-somente o aparente da vida terrena; por�m, est�o alheios quanto � outra vida.
8Porventura n�o refletem em si mesmos? Deus n�o criou os c�us, a terra e o que existe entre ambos, sen�o com prud�ncia epor um t�rmino prefixado. Por�m, certamente muitos dos humanos negam o comparecimento ante o seu Senhor (quando daRessurrei��o).
9Porventura n�o percorrem a terra, para observarem qual foi o destino dos seus antecessores? Foram mais vigorosos doque eles, cultivaram a terra e a povoaram melhor do que eles, cultivaram a terra e a povoaram melhor do que eles. Seusmensageiros lhes apresentaram as evid�ncias. N�o foi Deus Que os prejudicou, mas foram eles mesmos que se condenaram.
10E o destino daqueles que cometeram o mal ser� pior, pois desmentiram os vers�culos de Deus e deles escarneceram!
11Deus origina a cria��o, logo a reproduz, depois a ele retornareis.
12E no dia em que chegar a Hora do Ju�zo, os pecadores se desesperar�o.
13E n�o achar�o intercessores, entre os seus parceiros, e eles (pr�prios) renegar�o seus parceiros.
14No dia em que chegar a Hora, nesse dia se separar�o.
15Enquanto os fi�is, que tiverem praticado o bem, descansar�o em um vergel.
16Os incr�dulos, que tiverem desmentido os Nossos vers�culos e o comparecimento da outra vida, ser�o entregues aocastigo.
17Glorificai, pois, Deus, quando anoitece e quando amanhece!
18Seus s�o os louvores, nos c�us e na terra, tanto na hora do poente como s� meio-dia.
19Ele extrai o vivo do morto, e o morto do vivo; e vivifica a terra, depois de haver sido �rida. E assim sereisressuscitados!
20Entre os Seus sinais est� o de haver-vos criado do p�; logo, sois, seres que se espalham (pelo globo).
21Entre os Seus sinais est� o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma esp�cie, para que com elas convivais; ecolocou amor e piedade entre v�s. Por certo que nisto h� sinais para os sensatos.
22E entre os Seus sinais est� a cria��o dos c�us e da terra, as variedades dos vossos idiomas e das vossas cores. Emverdade, nisto h� sinais para os que discernem.
23E entre os Seus sinais est� o do vosso dormir durante a noite e, durante o dia, e de procurardes a Sua gra�a. Certamente,nisto h� sinais para os que escutam.
24E entre os Seus sinais est� o de mostrar-vos o rel�mpago, provocando temos e esperan�a, e o de fazer descer a �gua dosc�us, com a qual vivifica a terra depois de haver sido �rida. Sabei que nisto h� sinais para os sensatos.
25E entre os Seus sinais est� o fato de os c�us e a terra se manterem sob o Seu Comando, e, quando vos chamar, uma s�vez, eis que sareis da terra.
26E Seus s�o todos aqueles que est�o nos c�us e na terra; tudo Lhe obedece.
27Ele � Quem origina a cria��o, logo a reproduz, porque isso Lhe � f�cil. Sua � a mais elevada similitude, nos c�us e naterra, e Ele � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
28Apresenta-vos, ainda, um exemplo tomado doe v�s mesmos. Porventura, compartilhar�eis far�eis daqueles que as vossasm�os direitas possuem parceiros naquilo de que vos temos agraciado e lhe conceder�eis partes iguais �s vossas? Temei-osacaso, do mesmo modo que temeis uns aos outros? Assim elucidamos os Nossos vers�culos aos sensatos.
29Por�m, os in�quos se entregam nesciamente �s suas lux�rias; mas quem poder� encaminhar aqueles que Deus tem deixadoque se desviem? Esses jamais ter�o socorredores!
30Volta o teu rosto para a religi�o monote�sta. � a obra de Deus, sob cuja qualidade inata Deus criou a humanidade. Acria��o feita por Deus � imut�vel. Esta � a verdadeira religi�o; por�m, a maioria dos humanos o ignora.
31Voltai-vos contritos a Ele, temei-O, observai a ora��o e n�o vos conteis entre os que (Lhe) atribuem parceiros.
32Que dividiram a sua religi�o e formaram seitas, em que cada partido exulta no dogma que lhe � intr�nseco.
33Quando a adversidade a�oita os humanos, suplicam contritos ao seu Senhor; mas, quando os agracia com a Suamiseric�rdia, eis que alguns deles atribuem parceiros ao seu Senhor,
34Para desagradecerem o que lhes concedemos. Deleitai-vos (enquanto puderdes), pois logo o sabereis!
35Porventura, enviamos-lhes alguma autoridade, que justifique a sua idolatria?
36Mas quando agraciamos os humanos com a miseric�rdia, regozijam-se dele; por outra, se os a�oita a adversidade, peloque as suas m�os cometeram, ei-los desesperados!
37Porventura, n�o reparam em que Deus prodigaliza e restringe a Sua gra�a a quem Lhe apraz? Por certo que nisto h�sinais para os crentes.
38Concede, pois, aos parentes os seus direitos, assim como ao necessitado e ao viajante. Isso � prefer�vel, para aquelesque anelam contemplar o Rosto de Deus; e estes ser�o os bem-aventurados.
39Quando emprestardes algo com usura, para que vos aumente (em bens), �s expensas dos bens alheios, n�o aumentar�operante Deus; contudo, o que derdes em zakat, anelando contemplar o Rosto de Deus (ser-vos-� aumentado). A estes,ser-lhes-� duplicada a recompensa.
40Deus � Quem vos cria, e depois vos agracia, ent�o vos far� morrer, logo vos ressuscitar�. Haver� algu�m, dentre osvossos parceiros, que possa fazer algo similar a isso? Qual! Glorificado e exaltado seja Ele de tudo quanto Lhe associam!
41A corrup��o surgiu na terra e no mar por causa do que as m�os dos humanos lucraram. E (Deus) os far� provar algo deque cometeram. Qui�� assim se abstenham disso.
42Dize-lhes: Percorrei a terra e observai qual foi a sorte daqueles que vos precederam; sua maioria era id�latra.
43Fixa, pois, o teu rosto na verdadeira religi�o, antes que chegue o dia inevit�vel de Deus; nesse dia (os humanos) sedividir�o (em duas partes).
44O incr�dulo sofrer� o peso da sua incredulidade; ao contr�rio, aqueles que tiverem praticado o bem, estender�o leitos(para repouso) para si pr�prios (no C�u),
45A fim de que ele recompense, com a Sua gra�a os fi�is, que praticam o bem; sabei que Ele n�o aprecia os incr�dulos.
46E entre os Seus sinais est� o de enviar ventos alvissareiros (prenunciativos de chuva), para agraciar-vos com a Suamiseric�rdia, para que os navios singrem os mares com o Seu benepl�cito, e para procurardes algo de Sua gra�a; qui�� Lheagrade�ais.
47Antes de ti, enviamos mensageiros aos seus povos, que lhes apresentaram as evid�ncias. Vingamo-Nos dos pecadores, eera Nosso dever socorrer os fi�is.
48Deus � Quem envia os ventos que agitam as nuvens, e as espalha no c�u como Lhe apraz; logo as fragmenta, e observas achuva a manar delas, e quando a envia sobre quem Lhe apraz, dentre os Seus servos, eis que se regozijam.
49A despeito de estarem desesperados antes de receb�-la (a chuva).
50Contempla, pois, (� humano), os tra�os da miseric�rdia de Deus! Como vivifica a terra, depois de esta haver sido �rida!Em verdade, Este � o (Mesmo) Ressuscitador dos mortos, porque Ele � Onipotente.
51Mas, se lhes houv�ssemos enviado ventos glaciais e as vissem (as suas semeaduras) crestadas, tonar-se-iam, depoisdisso, ingratos.
52Certamente n�o poderias fazer ouvir os mortos, nem os surdos, quando voltam as costas em fuga.
53Nem �s guia dos cegos, em seu erro, S� podes fazer-te escutar por aqueles que cr�em nos Nossos vers�culos e s�omu�ulmanos.
54Deus � Quem vos criou da debilidade; depois da debilidade vos vigorou, depois do vigor vos reduziu (novamente) �debilidade, e � velhice. Ele cria tudo quanto Lhe apraz, e � o Poderoso, o Sapient�ssimo.
55E no dia em que chegar a Hora, os pecadores jurar�o que n�o permaneceram nos sepulcros mais do que uma hora. Comose equivocar�o!
56Por�m, os s�bios e fi�is dir-lhes-�o: Permanecestes no decreto de Deus at� ao Dia da Ressurrei��o. E este � o dia daRessurrei��o; por�m, v�s ignor�veis.
57Neste dia, a escusa dos in�quos de nada lhes valer�, nem ser�o resgatados.
58Neste Alcor�o, temos proposto aos humanos toda a esp�cie de exemplos: E quando lhes apresentas um sinal, osincr�dulos dizem: N�o fazeis mais do que proferir vaidades.
59Assim Deus sigila os cora��es dos insipientes.
60S� perseverante, porque a promessa de Deus � inexor�vel. Que n�o te abatem aqueles que n�o cr�em (na tua firmeza).
Chapter 31 (Sura 31)
1Alef, Lam, Mim.
2Estes s�o os vers�culos do Livro da Sabedoria.
3Orienta��o e miseric�rdia para os benfeitores.
4Que observam a ora��o, pagam o zakat e est�o persuadidos da outra vida.
5Estes s�o orientados por seu Senhor, e ser�o os bem-aventurados.
6Entre os humanos, h� aqueles que entabula v�s conversas, para com isso desviar nesciamente (os seus semelhantes) dasenda de Deus, escarnecendo-a. Este sofrer� um castigo ignominioso!
7E quando lhe s�o recitados os Nossos vers�culos, volta-se, ensoberbecido, como se n�o os tivesse ouvido, como sesofresse de surdez; anuncia-lhe, pois, um doloroso castigo.
8Em verdade, os fi�is, que praticam o bem, abrigar-se-�o nos jardins do prazer.
9Onde morar�o eternamente. A promessa de Deus � inexor�vel, e Ele � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
10Criou os c�us, sem colunas aparentes; fixou na terra firmes montanhas, para que n�o oscile convosco, e disseminou nelaanimais de toda a esp�cie. E enviamos a �gua do c�u, com que fazemos brotar toda a nobre esp�cie de casais.
11A� est� a cria��o de Deus! Mostra-me, ent�o, o que criaram outros, em lugar d´Ele. Por�m, os in�quos est�o em evidenteerro.
12Agraciamos Lucman com a sabedoria, (dizendo-lhe): Agradece a Deus, porque quem agradece, o faz em benef�ciopr�prio; por outro lado, quem desagradece, (saiba) que certamente Deus �, por Si, Opulento, Laudabil�ssimo.
13Recorda-te de quando Lucman disse ao seu filho, exortando-o : � filho meu, n�o atribuas parceiros a Deus, porque aidolatria � grave iniq�idade.
14E recomendamos ao homem benevol�ncia para com os seus pais. Sua m�e o suporta, entre dores e dores, e sua desmama� aos dois anos. (E lhe dizemos): Agradece a Mim e aos teus pais, porque retorno ser� a Mim.
15Por�m, se te constrangerem a associar-Me o que tu ignoras, n�o lhes obede�as; comporta-te com eles com benevol�ncianeste mundo, e segue a senda de quem se voltou contrito a Mim. Logo o retorno de todos v�s ser� a Mim, e ent�ointeirar-vos-ei de tudo quanto tiverdes feito.
16� filho meu (disse) Lucman, em verdade, ainda que algo como o peso de um gr�o de mostarda estivesse (oculto) em umarocha, fosse nos c�us, fosse na terra, Deus o descobriria, porque � Onisciente, Sutil�ssimo.
17� filho meu, observa a ora��o, recomenda o bem, pro�be o il�cito e sofre pacientemente tudo quanto te suceda, porqueisto � firmeza (de propr�sito na condu��o) dos assuntos.
18E n�o vires o rosto �s gentes, nem andes insolentemente pala terra, porque Deus n�o estima arrogante e jactanciosoalgum.
19E modera o teu andar e baixa a tua voz, porque o mais desagrad�vel dos sons � o zurro dos asnos.
20Porventura, n�o reparais em que Deus vos submeteu tudo quanto h� nos c�us e na terra, e vos cumulou com as Suasmerc�s, cognosc�veis e incognosc�veis? Sem d�vida, entre os humanos, h� os que disputam nesciamente acerca de Deus, semorienta��o ou Livro l�cido algum.
21E quanto lhes � dito: Segui o que Deus tem revelado, retrucam: Seguiremos o que vimos praticar os nossos pais!Segu�-los-iam eles, mesmo que (com isso) Satan�s os convidasse ao castigo do t�rtaro?
22Mas quem se submeter a Deus e for caritativo ver-se-� apegado � verdade inquebrant�vel. E em Deus e for caritativover-se-� apegado � verdade inquebrant�vel. E em Deus reside o destino de todos os assuntos.
23Quando ao incr�dulo, que a sua incredulidade n�o te atribule, porque o seu retorno ser� a N�s, e ent�o o inteiraremos detudo quanto tiver feito; Deus � Conhecedor das intimidades dos cora��es.
24Agraci�-los-emos um pouco; ent�o, lhes infligiremos um severo castigo.
25E se lhes perguntares quem criou os c�us e a terra, dir�o: Deus! Dize: Louvado seja Deus! Por�m, a maioria dos homenso ignora.
26A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra, porque Deus � o Opulento, o Laudabil�ssimo.
27Ainda que todas as �rvores da terra se convertessem em c�lamos e o oceano (em tinta), e lhes fossem somados mais seteoceanos, isso n�o exauriria as palavras de Deus, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
28Vossa cria��o e ressurrei��o n�o s�o mais do que (o s�o) a de um s� ser; sabei que Deus � Oniouvinte, Onividente.
29N�o tens reparado, acaso, em que Deus insere a noite no dia e o dia na noite, e que submeteu o sol e a lua, e que cada um(destes) gira em sua �rbita at� um t�rmino prefixado, e que Deus est� inteirado de tudo quanto fazeis?
30Isso ocorre porque Deus � a Verdade, e porque tudo quanto invocam, em lugar d´Ele, � a falsidade, e porque Deus � oGrandioso, o Alt�ssimo.
31N�o reparas, acaso, nos navios, que singram os mares pela gra�a de Deus, para mostrar-vos algo dos Seus sinais? Sabeique nisto h� sinais para o perseverante, agradecido.
32E quando as ondas montanhas tenebrosas, os envolvem, invocam sinceramente Deus e, t�o logo Ele os p�e a salvo, emterra, eis que alguns deles vacilam; entretanto, ningu�m nega os Nossos vers�culos, al�m do p�rfido, ingrato.
33� humanos, temei vosso Senhor e temei o dia em que um pai em nada poder� redimir o filho, nem o filho ao pai.Certamente, a promessa de Deus � verdadeira! Que n�o vos iluda a vida terrena, nem vos iluda a sedutor, com respeito aDeus!
34Em verdade, Deus possui o conhecimento da Hora, faz descer a chuva e conhece o que encerram os ventres maternos.Nenhum ser saber o que ganhar� amanh�, tampouco nenhum ser saber� em que terra morrer�, porque (s�) Deus � Sapiente,Inteirad�ssimo!
Chapter 32 (Sura 32)
1Alef, Lam, Mim.
2Esta � a revela��o do Livro indubit�vel, que emana do Senhor do Universo.
3Ou dizem: ele o (Alcor�o) tem forjado! Qual! � a verdade do teu Senhor, para que admoestes (com ele) um povo, ao qualantes de ti n�o chegou admoestador algum, para que se encaminhe.
4Foi Deus Quem criou, em seis dias, os c�us e a terra, e tudo quanto h� entre ambos; logo assumiu o Trono. N�o tendes,al�m d´Ele, protetor, nem intercessor algum. N�o meditais?
5Ele rege todos os assuntos, desde o c�u at� � terra; logo (tudo) ascender� a Ele, em um dia cuja dura��o ser� de mil anos,de vosso c�mputo.
6Tal � (Deus), Conhecer do cognosc�vel e do incognosc�vel, o Poderoso, o Misericordios�ssimo,
7Que aperfei�oou tudo o que criou e iniciou a cria��o do primeiro homem, de barro.
8Ent�o, formou-lhe uma prole da ess�ncia de s�men sutil.
9Depois o modelou; ent�o, alentou-o com Seu Esp�rito. Dotou a todos v�s da audi��o, da vis�o e das v�sceras. Qu�o poucoLhe agradeceis!
10Dizem (os incr�dulos): Quando formos consumidos pela terra, seremos, acaso, renovados em uma nova criatura? Qual?Eles negam o comparecimento ante o seu Senhor!
11Dize-lhes: O anjo da morte, que foi designado para vos guardar, recolher-vos-�, e logo retornareis ao vosso Senhor.
12Ah, se pudesses ver os pecadores, cabisbaixos, ante o seu Senhor! (Exclamar�o): � Senhor nosso, agora temos olhospara ver e ouvidos para ouvir! Faze-nos retornar ao mundo, que praticaremos o bem, porque agora estamos persuadidos!
13E se quis�ssemos, ter�amos iluminado todo o ser, por�m, a Minha senten�a foi pronunciada; sabei que encherei o infernocom g�nios e humanos, todos juntos.
14(Ser-lhes-� dito): Sofrei, pois, por terdes esquecido o comparecimento neste vosso dia! Em verdade, vos esqueceremos.E sofrei o castigo, por toda a eternidade, pelo que cometestes!
15Somente cr�em nos Nossos vers�culos aqueles que, quando eles lhos s�o recitados, se prostram em adora��o e celebramos louvores de seu Senhor, sem, contudo, se ensoberbecerem.
16S�o aqueles, cujo corpos n�o relutam em se afastar dos leitos para invocarem seu Senhor com temor e esperan�a, e quefazem caridade daquilo com que os agraciamos.
17Nenhuma alma caridosa sabe que deleite para os olhos lhe est� reservado, em recompensa pelo que fez.
18Poder�, acaso, aquiparar-se ao fiel o �mpio? Jamais se equiparar�o!
19Quanto aos fi�is, que tiverem praticado o bem, ter�o por abrigo jardins de aconchego, por tudo quanto fizeram.
20Por outra, os depravados ter�o por morada o fogo infernal. Cada vez que desejarem sair dali, ser�o ainda maisarraigados nele, e lhes ser� dito: Provai o tormento do fogo que desmentistes!
21Em verdade, infligir-lhes-emos o castigo terreno, antes do castigo supremo, para que se arrependam.
22E haver� algu�m mais in�quo do que quem, ao ser exortado com os vers�culos do seu Senhor, logo os desdenha? Sabeique N�s puniremos os pecadores.
23J� hav�amos concedido o Livro a Mois�s. N�o vaciles, pois, quando ele chegar a ti. E destinamo-lo como orienta��opara os israelitas.
24E designamos l�deres dentre eles, os quais encaminham os demais segundo a Nossa ordem, porque perseveraram e sepersuadiram dos Nossos vers�culos.
25Certamente teu Senhor julgar� entre eles, no Dia da Ressurrei��o, quanto �quilo a respeito do qu� divergiam
26Acaso, Ele n�o lhes evidenciou quantas gera��es anteriores � deles temos exterminado, apesar de caminharem sobre assuas (antigas) moradas? Certamente, nisto h� sinais. N�o ouvem, ent�o ?
27N�o reparam em que conduzimos a �gua � terra erma, fazendo com isso, brotar as semeaduras de que se nutrem eles e oseu gado? N�o v�em, acaso?
28E perguntam: Quando chegar� essa vit�ria, se estiverdes certos?
29Responde-lhes: No dia da vit�ria de nada valer� a f� tardia dos incr�dulos, nem ser�o tolerados.
30Afasta-te, pois deles, e espera, porque eles tamb�m n�o perdem por esperar.
Chapter 33 (Sura 33)
1� Profeta, teme a Deus e n�o obede�as aos incr�dulos, nem aos hip�critas. Fica sabendo que Deus � Sapiente,Prudent�ssimo.
2E observa o que te foi inspirado por teu senhor, porque Deus est� inteirado de tudo quanto todos v�s fazeis.
3Encomenda-te a Deus, porque basta Ele por Guardi�o.
4Deus n�o p�s no peito do homem dois cora��es; tampouco fez com que vossas esposas, as quais repudiais atrav�s dozihar, fossem para v�s como vossas m�es, nem tampouco que vossos filhos adotivos fossem como vossos pr�prios filhos.Estas s�o v�s palavras das vossas bocas. E Deus disse a verdade, e Ele mostra a (verdadeira) senda.
5Dai-lhes os sobrenomes dos seus verdadeiros pais; isto � mais eq�itativo ante Deus. Contudo, se n�o lhes conheceis ospais, sabei que eles s�o vossos irm�os, na religi�o, e vossos tutelados. Por�m, se vos equivocardes, n�o sereisrecriminados; (o que conta) s�o as inten��es de vossos cora��es; sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
6Um Profeta tem mais dom�nio sobre os fi�is do que eles mesmos (sobre si), e as esposas dele devem ser (para eles) comosuas m�es. E, segundo o que foi estipulado no livro de Deus, os consang��neos t�m mais direito entre si do que os fi�is e os migrantes.Contudo, fazei o que � justo aos vossos amigos; isso est� escrito no Livro.
7Recorda-te de quando institu�mos o pacto com os profetas: contigo, com No�, com Abra�o, com Mois�s, com Jesus, filhode Maria, e obtivemos deles um solene compromisso.
8Para que (Deus) pudesse interrogar (por vosso interm�dio) os verazes, acerca de sua veracidade, e destinar um dolorosocastigo aos incr�dulos.
9� fi�is, recordai-vos da gra�a de Deus para convosco! Quando um ex�rcito se abateu sobre v�s, desencadeamos sobre eleum furac�o e um ex�rcito invis�vel (de anjos), pois Deus bem via tudo quanto faz�eis.
10(Foi) quando os inimigos vos atacaram de cima e de baixo, e os (vossos) olhos se assombraram, e os (vossos) cora��escomo que (vos) subiam � garganta; nessa altura ainda est�veis a desconfiar de Deus, sob v�rios aspectos.
11Ent�o os fi�is foram testados e sacudidos violentamente.
12(Foi tamb�m) quando os hip�critas e os que abrigavam a morbidez em seus cora��es disseram : Deus e Seu Mensageiron�o nos prometeram sen�o ilus�es.
13(Foi ainda) quando um grupo deles (dos fi�is) disse: � povo de Y�trib, retornai � vossa cidade, porque aqui n�o h� lugarpara v�s!E um grupo deles pediu licen�a (ao profeta) para retirar-se, dizendo: certamente nossas casas est�o indefesas - quandorealmente n�o estavam indefesas, mas eles pretendiam fugir.
14Por�m se (Madina) houvesse sido invadida pelos seus flancos, e se eles houvessem sido incitados � intriga, t�-la iamaceito, mesmo que n�o se houvessem deleitado com ela sen�o temporariamente.
15Tinham prometido a Deus que n�o fugiriam (do inimigo). Ter�o que responder pela promessa feita a Deus.
16Dize-lhes: A fuga de nada vos servir�, porque, se escapardes � morte ou a matan�a, n�o desfrutareis da vida, sen�otransitoriamente.
17Dize-lhes (mais): Quem poderia preservar-vos de Deus, se Ele quisesse infligir-vos um mal? Ou se quisessecompadecer-Se de v�s? Por�m, n�o encontrar�o, para si, al�m de Deus, protetor, nem socorredor algum.
18Deus conhece aqueles, dentre v�s, que impedem os demais de seguirem o profeta, e dizem a seus irm�os: Ficai conosco!,e n�o v�o � luta, a n�o ser para permanecerem por pouco tempo.
19S�o avarentos para convosco. Quando o medo se apodera deles, observa (� Mohammad), que te olham com os olhosinjetados, como quem se encontra num transe de morte; por�m, quando se lhes desvanece o temor, zurzem-te com suasl�nguas ferinas, avarentos quanto ao feitio do bem. Estes n�o cr�em; assim, pois, Deus tornar� suas obras sem efeito, porqueisso � f�cil a Deus.
20Imaginavam que os partidos n�o haviam sido derrotados; por�m, se os partidos tivessem voltado (a atacar), teriamanelado viver com os bedu�nos, para se informarem das vossas a��es; e se tivessem estado convosco, n�o teriam combatido,sen�o aparentemente.
21Realmente, tendes no Mensageiro de Deus um excelente exemplo para aqueles que esperam contemplar Deus, deparar-secom o Dia do Ju�zo Final, e invocam Deus freq�entemente.
22E quando os fi�is avistaram as fac��es, disseram: Eis o que nos haviam prometido Deus e o Seu Mensageiro; e tantoDeus como o Seu Mensageiro disseram a verdade! E isso n�o fez mais do que lhes aumentar a f� e resigna��o.
23Entre os fi�is, h� homens que cumpriram o que haviam prometido, quando da sua comunh�o com Deus; h�-os que oconsumaram (ao extremo), e outros que esperam, ainda, sem violarem a sua comunh�o, no m�nimo que seja.
24Deus recompensa os verazes, por sua veracidade, e castiga os hip�critas como Lhe apraz; ou ent�o os absolve, porqueDeus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
25Deus recha�ou os incr�dulos que, apesar da sua f�ria, n�o tiraram vantagem alguma; basta Deus aos fi�is, no combate,porque Deus � potente, poderos�ssimo!
26E (Deus) desalojou de suas fortalezas os adeptos do Livro, que o (inimigo) apoiaram, e infundiu o terror em seuscora��es. Matastes uma parte e capturastes outra.
27E (depois disso) vos fez herdeiros de sua cidade, de suas casas, seus bens e das terras que nunca hav�eis pisado (antes);sabei que Deus � Onipotente.
28� Profeta, dize a tuas esposas: Se ambicionardes a vida terrena e as suas ostenta��es, vinde! Prover-vos-ei e dar-vos-eia liberdade, da melhor forma poss�vel.
29Outrossim, se preferirdes Deus, Seu Mensageiro e morada eterna, certamente Deus destinar�, para as benfeitoras, dentrev�s, uma magn�fica recompensa.
30� esposas do Profeta, se alguma de v�s for culpada de uma m� conduta evidente, ser-lhe-� duplicado o castigo, porqueisso � f�cil a Deus.
31Por outra, �quela que se consagrar a Deus e a Seus Mensageiro, e praticar o bem, duplicaremos a recompensa e lhedestinaremos um generoso sustento.
32� esposas do Profeta, v�s n�o sois como as outras mulheres; se sois tementes, n�o sejais insinuantes na conversa��o,para evitardes a cobi�a daquele que possui morbidez no cora��o, e falai o que � justo.
33E permanecei tranq�ilas em vossos lares, e n�o fa�ais exibi��es, como as da �poca da idolatria; observai a ora��o,pagai o zakat , obedecei a Deus e ao seu Mensageiro, porque Deus s� deseja afastar de v�s a abomina��o, � membros daCasa, bem como purificar-vos integralmente.
34E lembrai-vos do que � recitado em vosso lar, dos vers�culos de Deus e da sabedoria, porque Deus � Onisciente,Sutil�ssimo.
35Quanto aos mu�ulmanos e �s mu�ulmanas, aos fi�is e �s fi�is, aos consagrados e �s consagradas, aos verazes e �sverazes, aos perseverantes e �s perseverantes, aos humildes e �s humildes, aos caritativos e �s caritativas, aos jejuadores e�s jejuadoras, aos recatados e �s recatadas, aos que se recordam muito de Deus e �s que se recordam d´Ele, saibam queDeus lhes tem destinado a indulg�ncia e uma magn�fica recompensa.
36N�o � dado ao fiel, nem � fiel, agir conforme seu arb�trio, quando Deus e Seu Mensageiro � que decidem o assunto.Sabei que quem desobedecer a Deus e ao Seu Mensageiro desviar-se � evidentemente.
37Recorda-te de quando disseste �quele que Deus agraciou, e tu favoreceste: Permanece com tua esposa e teme a Deus!,ocultando em teu cora��o o que Deus ia revelar; temais, acaso, mais as pessoas, sabendo que Deus � mais digno de que Otemas? Por�m, quando Zaid resolveu dissolver o seu casamento com a necess�ria (formalidade), permitimos que tu adesposasses, a fim de que os fi�is n�o tivessem inconvenientes em contrair matrim�nio com as esposas de seus filhosadotivos, sempre que estes decidissem separar-se com a necess�ria (formalidade); e fica sabendo que o mandamento deDeus deve ser cumprido.
38N�o ser� recriminado o Profeta por cumprir o que Deus lhe prescreveu, porque � a lei de Deus, com respeito aos que oprecederam. Os des�gnios de Deus s�o de ordem irrevog�vel.
39(� a lei) daqueles que transmitem as Mensagens de Deus e O temem, e a ningu�m temem, sen�o a Deus, e basta Deuspara que Lhe rendam contas.
40Em verdade, Mohammad n�o � o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o prostremos dosprofetas; sabei que Deus � Onisciente.
41� fi�is, mencionai freq�entemente Deus.
42E glorificai-O, de manh� e � tarde.
43Ele � Quem vos aben�oa, assim como (fazem) Seus anjos, para tirar-vos das trevas e levar-vos para a luz; sabei que Ele� Misericordioso para com os fi�is.
44Sua sauda��o, no dia em que comparecerem ante Ele, ser�: Paz! E est�-lhes destinada uma generosa recompensa.
45� profeta, em verdade, enviamos-te como testemunha, alvissareiro e admoestador!
46E, como convocador (dos humanos) a Deus, com Sua anu�ncia, e como uma l�mpada luminosa.
47E anuncia aos fi�is, que obter�o de Deus infinita gra�a.
48E n�o obede�as aos incr�dulos, nem aos hip�critas, e n�o fa�as caso de suas inj�rias; encomenda-te a Deus, porque Deuste basta por Guardi�o.
49� fi�is, se vos casardes com as fi�is e as repudiardes, antes de haverde-las tocado, n�o lhes exigias o cumprimento dot�rmino estabelecido; dai-lhes um presente, outrossim, e libertai-as decorosamente.
50� Profeta, em verdade, tornamos l�citas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua m�o direitapossui (cativas), que Deus tenha feito cair em tuas m�os, as filhas de teus tios e tias paternas, as filhas de teus tios e tiasmaternas, que migraram contigo, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao Profeta, por gosto, e uma vez que o Profetaqueira despos�-la; este � um privil�gio exclusivo teu, vedado aos demais fi�is. Bem sabemos o que lhes impusemos (aosdemais), em rela��o �s suas esposas e �s que suas m�os direita possuem, a fim de que n�o haja inconveniente algum para ti.E Deus � Indulgente, Misericordioso.
51Podes abandonar, dentre elas, as que desejares e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo a qualquerdelas que tiveres abandonado, n�o ter�s culpa alguma. Esse proceder ser� sensato para que se refresquem seus olhos, n�o seaflijam e se satisfa�am com o que tiveres concedido a todas, pois Deus sabe o que encerram os vossos cora��es; e Deus, �Tolerante, Sapient�ssimo.
52Alem dessas n�o te ser� permitido casares com outras, nem troc�-las por outras mulheres, ainda que suas belezas teencantarem, com exce��o das que a tua m�o direita possua. E Deus � Observador de tudo.
53� fi�is, n�o entreis na casas do Profeta, salvo se tiverdes sido convidados a uma refei��o, mas n�o para aguardardes asua prepara��o. Por�m, se fordes convidados, entrai; e quando tiverdes sido servidos, retirai-vos sem fazer col�quiofamiliar, porque isso molestaria o Profeta e este se envergonharia de v�s; por�m, Deus n�o Se envergonha da verdade. E seisso ser� mais puro para os vossos cora��es e para os delas. N�o vos � dado molestar o Mensageiro de Deus nem jamaisdesposar as suas esposas, depois dele, porque isso seria grave ante Deus.
54Quer manifesteis algo, quer o oculteis, sabei que Deus � Conhecedor de todas as coisas.
55(As esposas do Profeta) n�o ser�o recriminadas (se aparecerem a descoberto) perante seus pais, seus filhos, seusirm�os, seus sobrinhos, perante suas mulheres crentes ou as que suas m�os direita possuam (servas). E temei a Deus, porqueEle � Testemunha de tudo.
56Em verdade, Deus e Seus anjos aben�oam o Profeta. � fi�is, aben�oai-o e saudai-o reverentemente!
57Em verdade, �queles que molestam Deus e Seu Mensageiro, Deus os amaldi�oar�, neste mundo e no outro, e tem-lhespreparado um afrontoso castigo.
58E aqueles que molestarem os fi�is e as fi�is imerecidamente, ser�o culpados de uma falsa imputa��o e de um delitoflagrante.
59� Profeta, dize a tuas esposas, tuas filhas e �s mulheres dos fi�is que (quando sa�rem) se cubram com as suas mantas;isso � mais conveniente, para que distingam das demais e n�o sejam molestadas; sabei que Deus � Indulgente,Misericordios�ssimo.
60Se os hip�critas e os que abrigam a morbidez em seus cora��es, e os intrigantes, em Madina, n�o se contiverem,ordenar-te-emos combat�-los; ent�o, n�o ficar�o nela, como teus vizinhos, sen�o por pouco tempo.
61Ser�o malditos: onde quer que se encontrarem, dever�o ser aprisionados e cruelmente mortos.
62Tal foi a Lei de Deus, para com aqueles que viveram anteriormente. Nunca achar�s mudan�as na Lei de Deus!
63As pessoas te interrogar�o sobre a Hora (do Ju�zo). Dize-lhes: Seu conhecimento somente est� com Deus! E quem teinteirar�, se a Hora estiver pr�xima?
64Em verdade, Deus amaldi�oou os incr�dulos e lhes preparou o t�rtaro.
65Onde permanecer�o eternamente; n�o encontrar�o protetor ou socorredor.
66No dia em que seus rostos forem virados para o fogo, dir�o: Oxal� tiv�ssemos obedecido a Deus e ao Mensageiro!
67E dir�o (mais): � Senhor nosso, em verdade, obedec�amos aos nossos chefes, os quais nos desviaram da (verdadeira)senda.
68� Senhor nosso, redobra-lhes o castigo e amaldi�oa-os reiteradamente!
69� fi�is, n�o sejais como aqueles que injuriaram Mois�s, e sabei que Deus o isentou do que diziam, porque era nobre aosOlhos de Deus.
70� fi�is, temei a Deus e falai apropriadamente.
71Ele emendar� as vossas a��es e vos absolver� dos vossos pecados; e quem obedecer a Deus e ao Seu Mensageiro ter�logrado um magnifico benef�cio.
72Por certo que apresentamos a cust�dia aos c�us , � terra e �s montanhas, que se negaram e temeram receb�-la; por�m, ohomem se encarregou disso, mas provou ser injusto e insipiente.
73Deus castigar� os hip�critas e as hip�critas, os id�latras e as id�latras, e perdoar� os fi�is e as fi�is, porque Deus �Indulgente, Misericordios�ssimo.
Chapter 34 (Sura 34)
1Louvado seja Deus, a Quem pertence tudo quanto existe nos c�us e na terra; Seus ser�o os louvores, (tamb�m) no outromundo, porque � o Onisciente, o Prudent�ssimo.
2Ele conhece tanto o que penetra na terra, como o que dela sai, o que desce do c�u e o que a ele ascende, porque � oMisericordioso, o Indulgent�ssimo.
3Os incr�dulos dizem: Nunca nos chegar� a Hora! Dize-lhes: Sim, por meu Senhor! Chegar-vos-�, procedente deconhecedor do incognosc�vel, de Quem nada escapa, nem mesmo algo do peso de um �tomo, quer seja nos c�us ou na terra, e(nada h�) menor ou maior do que isso, que n�o esteja registrado no Livro l�cido.
4Isso para certificar os fi�is, que praticam o bem, de que obter�o indulg�ncia e um magn�fico sustento.
5Mas, aqueles que lutam contra os nossos vers�culos sofrer�o um castigo e uma dolorosa puni��o.
6E os que foram agraciados com a sabedoria sabem que o que te foi revelado, por teu Senhor, � a verdade, e que issoconduz � senda do Poderoso, Laudabil�ssimo.
7E os incr�dulos dizem (uns aos outros): Quereis que vos indiquemos um homem que vos inteire de que quando fordesdesintegrados sereis reanimados novamente?
8Forjou mentiras a respeito de Deus, est� louco! Qual! Aquelas que negarem a outra vida ser�o atormentados por teremestado num profundo erro.
9N�o reparam, acaso, no que est� antes deles e atr�s deles, de c�u e terra? Se quis�ssemos, poder�amos faz�-los serengolidos pela terra ou fazer cair sobre eles uma oblitera��o do c�u. Nisto h� um sinal para todo o servo contrito.
10Agraciamos Davi com a Nossa merc� (e dissemos): � montanhas, � p�ssaros, repeti com ele os louvores de Deus. E lhefizemos male�vel o ferro.
11(E lhe dissemos): Faze com ele cotas de malha e ajusta-as! Praticai o bem, porque bem vemos tudo quanto fazeis.
12E fizemos o vento (obediente) a Salom�o, cujo trajeto matinal equivale a um m�s (de viagem) e o vespertino a um m�s(de viagem). E fizemos brotar, para ele, uma fonte do cobre, e proporcionamos g�nios, para trabalharem sob as suas ordens,com a anu�ncia do seu Senhor; e a quem, dentre eles, desacatar as Nossas ordens, infligiremos o castigo do t�rtaro.
13Executaram, para ele, tudo quanto desejava: arcos, est�tuas, grandes vasilhas como reservat�rios, e resistentes caldeirasde cobre. (E dissemos): Trabalhai, � familiares de Davi, com agradecimento! Qu�o pouco s�o os agradecidos, entre osMeus servos!
14E quando dispusemos sobre sua morte (de Salom�o), s� se aperceberam dela em virtude dos cupins que lhe ro�am ocajado; e quando tombou, os g�nios souberam que, se estivessem de posse do incognosc�vel, n�o permaneceriam noafrontoso castigo.
15Os habitantes de Sab� tinham, em sua cidade, um sinal: duas esp�cies de jardins, � direita e � esquerda. (Foi-lhes dito):Desfrutai de gra�a de vosso Senhor e agradecei-Lhe. Tendes terra f�rtil e um Senhor Indulgent�ssimo.
16Por�m, desencaminharam-se. Ent�o, desencadeamos sobre eles a inunda��o provinda dos diques, e substitu�mos seusjardins por outro cujos frutos eram amargos, e tamargueiras, e possu�am alguns lotos.
17Assim os castigamos, por sua ingratid�o. Temos castigado, acaso, algu�m, al�m do ingrato?
18E estabelecemos, entre eles, e as cidades que hav�amos bendito, cidades proeminentes, e lhes apontamos est�gios deviagem, (dizendo-lhes):Viajai por a� em seguran�a, durante o dia e � noite!
19Por�m, disseram: � Senhor nosso, prolonga a dist�ncia entre os nossos est�gios de viagem! E se condenaram. Ent�o osconvertemos em lenta (a ser marrada) para os povos e os dispersamos por todas as partes. Nisto h� sinais para todo operseverante, agradecido.
20O pr�prio L�cifer confirmou que havia pensado certo a respeito deles - eles o seguiram, exceto uma parte dos fi�is;
21Se bem que n�o tivesse autoridade alguma sobre eles. Fizemos isto para certificar-Nos de quem, dentre eles, acreditavana outra vida e quem dela duvidava. Em verdade, teu Senhor � Guardi�o de tudo.
22Dize-lhes: Invocai os que pretendeis, em vez de Deus! Eles n�o possuem nada, nem mesmo do peso de um �tomo, no c�uou na terra, nem tampouco t�m neles participa��o; nem Ele os tem como ajudantes.
23E de nada valer� a intercess�o junto a Ele, sen�o a daquele a quem for permitida. Quando o terror for banido de seuscora��es, dir�o: Que tem dito o vosso Senhor? Dir�o: A verdade, porque � o Grandioso, o Alt�ssimo.
24Dize-lhes: Quem vos agracia, seja do c�u, seja da terra? Dize: Deus! Portanto, certamente, ou n�s estamos guiados ouv�s estais orientados, ou em erro evidente.
25Dize-lhes mais: N�o sereis respons�veis por tudo quanto tenhamos feito, como tampouco n�o seremos respons�veis porquanto tenhais cometido.
26Dize-lhes (ainda): Nosso Senhor nos congregar� e logo decidir� o assunto entre n�s com eq�idade, porque � o �rbitropor excel�ncia, o Sapient�ssimo.
27Torna a lhes dizer: Mostrai-me os parceiros que Lhe atribu�s! N�o podereis faz�-lo! Por�m, Ele � Deus, o Poderoso, oPrudent�ssimo.
28E n�o te enviamos, sen�o como universal (Mensageiro), alvissareiro e admoestador para os humanos; por�m, a maioriados humanos o ignora.
29E dizem: Quando (se cumprir�) esta promessa? Dize-nos, se estiveres certo.
30Responde-lhes: Tendes um encontro marcado para um dia, o qual n�o podereis atrasar, nem adiantar por uma s� hora.
31Os incr�dulos dizem: Jamais creremos neste Alcor�o, tampouco nos (Livros) que o precederam. Ah, se pudesses ver osin�quos reprovarem-se reciprocamente, quando compararem ante seu Senhor! Os seguidores dir�o aos que seensoberbeceram: Se n�o fosse por v�s, ter�amos sido fi�is!
32E os que se ensoberbeceram dir�o aos seus seguidores: Acaso, n�s vos desencaminhamos da orienta��o, depois de vo-later chegado? Qual! Fostes v�s os pecadores!
33E os seguidores responder�o aos que se ensoberbeceram: Ao contr�rio, foram as vossas artimanhas, � noite e de dia,quando nos orden�veis que neg�ssemos Deus e Lhe atribu�ssemos parceiros! E dissimular�o o remorso quando virem ocastigo. E carregaremos de pesadas argolas os pesco�os dos incr�dulos. Porventura ser�o retribu�dos, sen�o pelo quehouverem feito?
34E n�o enviamos admoestador algum a cidade alguma sem que os concupiscentes lhes dissessem: Sabei que negamos (amensagem) com que foste enviado.
35E disseram: N�s possu�mos mais riquezas e filhos do que v�s, e jamais seremos castigados.
36Dize-lhes: Em verdade, meu Senhor prodigaliza e restringe a Sua gra�a a quem Lhe apraz: por�m, a maioria dos humanoso ignora.
37E n�o ser�o nem as vossas riquezas, nem os vosso filhos que vos aproximar�o dignamente de N�s; outrossim, ser�o osfi�is, que praticam o bem, que receber�o uma multiplicada recompensa por tudo quanto tiverem feito, e residir�o, seguros,no emp�reo.
38Em verdade, aqueles que lutam contra os Nossos vers�culos, e tentam frustr�-los, ser�o os que comparecer�o ao castigo.
39Dize-lhes: Em verdade, meu Senhor prodigaliza e restringe Sua gra�a a quem Lhe apraz, dentre os Seus servos. Tudoquanto distribuirdes em caridade Ele vo-lo restituir�, porque � o melhor dos agraciadores.
40Um dia os congregar� a todos, e logo perguntar� aos anjos: S�o estes, acaso, os que vos adoravam?
41Responder�o: Glorificado sejas! Tu �s nosso Protetor, em vez deles! Qual! Adoravam os g�nios! A maioria delesacreditava neles.
42Por�m, hoje n�o podereis beneficiar-vos nem prejudicar-vos reciprocamente. E diremos aos in�quos: Provai o castigoinfernal que negastes!
43E quando lhes s�o recitados os Nossos l�cidos vers�culos (esta pelo Profeta), dizem: Este n�o � mais do que um homemque quer afastar-vos do que adoravam os vossos pais! E dizem (ainda): Este (Alcor�o) n�o � mais do que uma cal�niaforjada! E os incr�dulos dizem da verdade quando lhes chega: Isto n�o � mais do que pura magia!
44Antes de ti n�o lhes t�nhamos enviado livro algum, para que o estudassem, nem lhes hav�amos enviado admoestadoralgum.
45Os povos antigos desmentiram (seus mensageiros); e n�o conseguiram alcan�ar nem a d�cima parte do conhecimento quelhes concedemos. Negaram os Meus mensageiros, mas que terr�vel foi a (Minha) rejei��o (a eles)!
46Dize-lhes: Exorto-vos a uma s� coisa: que vos consagreis a Deus, em pares ou individualmente; e refleti. Vossocompanheiro n�o � um energ�meno. Ele n�o � sen�o vosso admoestador, que vos adverte, face a um terr�vel castigo.
47Dize-lhes: Jamais vos exigi recompensa alguma; tudo (que fiz) foi em vosso interesse; e minha recompensa s� incumbe aDeus, porque � Testemunha de tudo.
48Dize-lhes (mais): Sabei que meu Senhor � Quem difunde a verdade e � conhecedor do incognosc�vel.
49Dize-lhes (ainda): A verdade tem prevalecido, e a falsidade nada cria e nem restaura.
50Torna o dizer-lhes: Se me desviar, ser� unicamente em detrimento meu; em troca, se me encaminhar, ser� por causa doque meu Senhor me tem revelado, porque � Oniouvinte, Pr�ximo.
51E se puderes v�-los, quando tremerem de medo, sem terem escapat�ria! Ser�o levados (para o inferno) de um lugarpr�ximo!
52E ent�o dir�o: Cremos nela ( a verdade)! Por�m, como poder�o alcan��-la de um lugar distante,
53Quando antes a negaram, escarnecendo do incognosc�vel, de um lugar distante?
54E erigiu, entre eles e suas aspira��es, uma barreira, como foi feito anteriormente com os seus partid�rios, porqueestavam em uma inquietante d�vida.
Chapter 35 (Sura 35)
1Louvado seja Deus, Criador dos c�us e da terra, Que fez dos anjos mensageiros, dotados de dois, tr�s ou quatro pares deasas; aumenta a cria��o conforme Lhe apraz, porque Deus � Onipotente.
2A miseric�rdia com que Deus agracia o homem ningu�m pode obstruir e tudo quanto restringe ningu�m pode prodigalizar,� parte d´Ele, porque � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
3� humanos, recordai-vos da gra�a de Deus para convosco! Porventura, existe outro criador que n�o seja Deus, Que vosagracia, quer (com coisas) do c�u quer da terra? N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Como, pois, vos desviais?
4E se te desmentirem, fica sabendo que mensageiros anteriores a ti tamb�m foram desmentidos. Mas a Deus retornar�o osassuntos!
5� humanos, a promessa de Deus � inexor�vel! Que a vida terrena n�o vos iluda, nem vos engane o sedutor, com respeito aDeus.
6Posto que Satan�s � vosso inimigo, tratai-o, pois como inimigo, porque ele incita os seus pros�litos a que sejamcondenados ao t�rtaro.
7Os incr�dulos sofrer�o um terr�vel castigo. Mas os fi�is, que praticam o bem, obter�o indulg�ncia e uma granderecompensa.
8Acaso, aquele cujas m�s a��es lhe foram abrilhantadas e as v� como boas, (poder� ser equiparado ao encaminhado)?Certamente Deus deixa desviar-se quem quer e encaminha quem Lhe apraz. N�o te mortifiques, pois, em v�o, por seu desvio,porque Deus � Sabedor de tudo quanto fazem.
9E Deus � Quem envia os ventos, que movem as nuvens (que produzem chuva). N�s as impulsionamos at� a uma terra �ridae, mediante elas, reavivamo-la, depois de haver sido inerte; assim � a ressurrei��o!
10Quem ambiciona a gl�ria, saiba que toda gl�ria pertence integralmente a Deus. At� a Ele ascendem as puras palavras eas nobres a��es. Aqueles que urdem maldades sofrer�o um terr�vel castigo, e sua conspira��o ser� in�til.
11E Deus vos criou do p�; ent�o de esperma; depois vos dividiu em pares. E nenhuma f�mea concebe ou gera sem o Seuconhecimento. N�o se prolonga, nem se abrevia a vida de ningu�m, sem que isso esteja registrado no Livro, porque isso �f�cil a Deus.
12Jamais se equiparar�o as duas �guas, uma doce, agrad�vel de ser bebida, e a outra, que � salobra e amarga; por�m, tantode uma como da outra comeis carne fresca e extra�s ornamentos com que vos embelezais - e vedes nela os navios sulcandoas ondas, � procura da Sua gra�a, para que, qui��, Lhe agrade�ais.
13Ele insere a noite no dia e o dia na noite e rege o sol e a lua; cada um percorrer� o seu curso at� um t�rmino prefixado.Tal � Deus para v�s, vosso Senhor, e � d´Ele o Reino. Quanto aos que invocais em vez d´Ele, n�o possuem o m�nimo queseja de poder.
14Quando os invocardes, n�o ouvir�o a vossa s�plica e, mesmo se a ouvirem, n�o vos atender�o. E no Dia da Ressurrei��orenegar�o a vossa idolatria; e ningu�m te informar� (� humano) como o Onisciente.
15� humanos, sois v�s que necessitais de Deus, porque Deus �, por Si, o Opulento, o Laudabil�ssimo.
16Se quisesse, poderia fazer-vos desaparecer e apresentaria uma nova cria��o,
17Porque isso n�o � dif�cil a Deus.
18E nenhum pecador arcar� com culpa alheia; e se uma alma sobrecarregada suplicar a outra a que lhe alivie a carga, estan�o lhe ser� aliviada no m�nimo que seja, ainda que por um parente. Admoestar�s t�o-somente aqueles que temem seuSenhor na intimidade, e observam a ora��o. E quem se purificar, ser� em seu pr�prio benef�cio, porque a Deus ser� oretorno.
19Jamais se equiparar�o o cego e o vidente.
20Tampouco as trevas e a luz.
21Ou a sombra e a can�cula.
22Nem tampouco se equiparar�o os vivos e os mortos. Em verdade, Deus faz ouvir quem Lhe apraz; contudo, tu n�o podesfazer-te ouvir por aqueles que est�o nos sepulcros,
23Porque n�o �s mais do que um admoestador.
24Certamente te enviamos com a verdade e como alvissareiro e admoestador, e n�o houve povo algum que n�o tivesse tidoum admoestador.
25E, se te desmentirem, olha, seus antecessores desmentiram os seus mensageiros que lhes apresentaram as evid�ncias, osSalmos e o Livro l�cido.
26Ent�o castigamos os incr�dulos; e que terr�vel foi a (Nossa) rejei��o (a eles)!
27N�o reparas em que Deus faz descer a �gua do c�u? E produzimos, com ela, frutos de v�rios matizes; e tamb�m h�extens�es de montanhas, brancas, vermelhas, de diferentes cores, e as h� de intenso negro.
28E entre os humanos, entre os r�pteis e entre o gado, h� indiv�duos tamb�m de diferentes cores. Os s�bios, dentre osservos de Deus, s� Ele temem, porque sabem que Deus � Poderoso, Indulgent�ssimo.
29Por certo que aqueles que recitam o Livro de Deus, observam a ora��o e fazem caridade, privativa ou paladinamente,com uma parte daquilo com que os agraciamos, almejam um com�rcio imorredouro.
30Deus lhe pagar� as suas recompensas e lhes acrescentar� de Sua gra�a, porque � Compensador, Indulgent�ssimo.
31E o que te revelamos do Livro � a verdade que corrobora os Livros que o precederam; sabei que Deus est� inteirado, e �Observador de Seus servos.
32Ent�o, fizemos herdar o Livro a quem elegemos dentre os Nossos servos; por�m, entre eles h� aqueles que se condenam,outros que s�o parcimoniosos e outros que se emulam na benefic�ncia, com o benepl�cito de Deus. Eis a magn�fica gra�a:
33Jardins do �den, os quais adentrar�o, onde ser�o enfeitados com braceletes de ouro e p�rolas; e suas vestimentas ser�ode seda pura.
34E dir�o; Louvado seja Deus, que nos tem livrado da afli��o! O Nosso Senhor � Compensador, Indulgent�ssimo.
35E, em virtude de Sua gra�a, alojou-nos na morada eterna, onde n�o nos molestar� a fadiga, nem tampouco a languidez!
36Por outra, os incr�dulos experimentar�o o fogo infernal. N�o ser�o condenados a morrer, nem lhes ser� aliviado, emnada, o castigo. Assim castigamos todo o ingrato.
37E a� clamar�o: � Senhor nosso, tira-nos daqui, que agiremos de uma forma diferente da que ag�amos! Acaso, n�o vosprolongamos as vidas, para que, quem quisesse refletir, pudesse faz�-lo, e n�o vos chegou o admoestador? Provai, pois, (ocastigo)! Sabei que os in�quos n�o t�m socorredor algum!
38Deus � Conhecedor do mist�rio dos c�us e da terra, porque conhece bem as intimidades dos cora��es.
39Ele foi Quem vos designou como legat�rios na terra. Mas, quem pecar, o far� em detrimento pr�prio; por�m, quanto aosincr�dulos, sua perf�dia n�o lhes acrescentar� sen�o avers�o, aos olhos de seu Senhor; e sua perf�dia n�o lhes acrescentar�sen�o perdi��o.
40Dize-lhes: N�o reparais nas divindades que invocais em vez de Deus? Mostrai-me o que criaram na terra! Acaso,participem dos c�us? Ou ent�o lhes concedemos algum Livro, no qual pudessem basear-se? Qual! Os in�quos n�o prometem,mutualmente, mais do que ilus�es!
41Em verdade, Deus sust�m os c�us e a terra, para que n�o se desloquem, e se se deslocassem, ningu�m, que n�o fosse Ele,poderia cont�-los. Em verdade, � Tolerante, Indulgent�ssimo.
42Juraram solenemente por Deus que, se lhes fosse apresentado um admoestador, encaminhar-se-iam mais do que qualqueroutro povo; por�m, quando um admoestador lhes chegou, nada lhes foi aumentando, sen�o em avers�o,
43Em ensoberbecimento na terra e em conspira��o para o mal; todavia, a conspira��o para o mal somente assedia os seusfeitores. Porventura, almejam algo, al�m da sorte dos povos primitivos? Por�m, nunca achar�s varia��es na Lei de Deus; enunca achar�s mudan�as na Lei de Deus.
44Porventura, n�o percorreram a terra, para ver qual foi o destino dos seus antecessores, que eram mais poderosos do queeles? Por�m, nada poder� desafiar Deus, nos c�us ou na terra, porque � Onipotente, Sapient�ssimo.
45De sorte que se Deus tivesse castigado os humanos pelo que cometeram, n�o teria deixado sobre a face da terra um s�ser; por�m, tolera-os at� um t�rmino prefixado. E quando esse t�rmino expirar, certamente constatar�o que Deus �Observador de Seus servos.
Chapter 36 (Sura 36)
1Y�, Sin.
2Pelo Alcor�o da Sabedoria.
3Que tu �s dos mensageiros,
4Numa senda reta.
5� uma revela��o do Poderoso, Misericordios�ssimo.
6Para que admoestes um povo, cujos pais n�o foram admoestados e permaneceram indiferentes.
7A palavra provou ser verdadeira sobre a maioria deles, pois que s�o incr�dulos.
8N�s sobrecarregamos os seus pesco�os com correntes at� ao queixo, para que andem com as cabe�as hirtas.
9E lhes colocaremos uma barreira pela frente e uma barreira por tr�s, e lhes ofuscaremos os olhos, para que n�o possamver.
10Tanto se lhes d� que os admoestes ou n�o; jamais crer�o.
11Admoestar�s somente quem seguir a Mensagem e temer intimamente o Clemente; anuncia a este, pois, uma indulg�ncia euma generosa recompensa.
12N�s ressuscitaremos os mortos, e registraremos as suas a��es e os seus rastros, porque anotaremos tudo num Livrol�cido.
13E lembra-lhes a par�bola dos moradores da cidade, quando se lhes apresentaram os mensageiros.
14Enviamos-lhes dois (mensageiros), e os desmentiram; e, ent�o, foram refor�ados com o envio de um terceiro; (osmensageiros) disseram-lhes: Ficai sabendo que fomos enviados a v�s.
15Disseram: N�o sois sen�o seres como n�s, sendo que o Clemente nada revela que seja dessa esp�cie; n�o fazeis mais doque mentir.
16Disseram-lhes: Nosso Senhor bem sabe que somos enviados a v�s.
17E nada nos compete, sen�o a proclama��o da l�cida Mensagem.
18Disseram: Auguramos a vossa desgra�a e, se n�o desistirdes, apedrejar-vos-emos e vos infligiremos um dolorosocastigo.
19Responderam-lhes: Que vosso aug�rio vos acompanhe! Maltratar-nos-eis, acaso, porque fostes admoestados? Sois,certamente, um povo transgressor!
20E um homem, que acudiu da parte mais afastada da cidade, disse: � povo meu, segui os mensageiros!
21Segui aqueles que n�o vos exigem recompensa alguma e s�o encaminhados!
22E por que n�o teria eu de adorar Quem me criou e a Quem v�s retornareis?
23Deverei, acaso, adorar outros deuses em vez d´Ele? Se o Clemente quisesse prejudicar-me, de nada valeriam as suasintercess�es, nem poderiam salvar-me.
24(Se eu os adorasse), estaria em evidente erro.
25Em verdade, creio em vosso Senhor, escutai-me pois!
26Ser-lhe-� dito: Entra no Para�so! Dir� ent�o: Oxal� meu povo soubesse,
27Que meu Senhor me perdoou e me contou entre os honrados!
28E depois dele n�o enviamos a seu povo hoste celeste alguma, nem nunca enviaremos.
29Foi s� um estrondo, e ei-los inertes!, feito cinzas, prostrados e silentes.
30Ai dos (Meus) servos! N�o lhes foi apresentado mensageiro algum sem que o escarnecessem!
31N�o reparam, acaso, em quantas gera��es, antes deles, aniquilamos? N�o retornar�o a eles.
32Todos, unanimemente, comparecer�o ante N�s.
33Um sinal, para eles, � a terra �rida; reavivamo-la e produzimos nela o gr�o com que se alimentam.
34Nela produzimos, pomares de tamareiras e videiras, em que brotam mananciais,
35Para que se alimentem dos seus frutos, coisa que suas m�os n�o poderiam fazer. N�o agradecer�o?
36Glorificado seja Quem criou pares de todas as esp�cies, tanto naquilo que a terra produz como no que eles mesmosgeram, e ainda mais o que ignoram.
37E tamb�m � sinal, para eles, a noite, da qual retiramos o dia, e ei-los mergulhados nas trevas!
38E o sol, que segue o seu curso at� um local determinado. Tal � o decreto do Onisciente, Poderos�ssimo.
39E a lua, cujo curso assinalamos em fases, at� que se apresente como um ramo seco de tamareira.
40N�o � dado ao sol alcan�ar a lua; cada qual gira em sua �rbita; nem a noite, ultrapassar o dia.
41Tamb�m � um sinal, para eles, o fato de termos levado os seus concidad�os na arca carregada.
42E lhes criamos similares a ela, para navegarem.
43E, se quis�ssemos, t�-los-�amos afogada, e n�o teriam quem ouvisse os seus gritos, nem seriam salvos,
44A n�o ser com a nossa miseric�rdia, como provis�o, por algum tempo.
45E quando lhes � dito: Temei o que est� antes de v�s e o que vir� depois de v�s, talvez recebereis miseric�rdia,(desdenham-no)
46N�o lhes foram apresentados quaisquer dos vers�culos do seu Senhor, sem que os desdenhassem!
47E quando lhes � dito: Fazei caridade daquilo com que Deus vos agraciou!, os incr�dulos dizem aos fi�is: Havemos n�sde alimentar algu�m a quem, se Deus quisesse, poderia faz�-lo? Certamente estais em evidente erro.
48E dizem (mais): Quando se cumprir� essa promessa? Dizei-no-lo, se estiverdes certos.
49N�o esperam nada, a n�o ser um estrondo que os fulmine enquanto est�o disputando.
50E n�o ter�o oportunidade de deixar testamento, nem de voltar aos seus.
51E a trombeta ser� soada, e ei-los que sair�o dos seus sepulcros e se apressar�o para o seu Senhor.
52Dir�o: Ai de n�s! Quem nos despertou do nosso repouso? (Ser-lhes-� respondido): Isto foi o que prometeu o Clemente, eos mensageiros disseram a verdade.
53Bastar� um s� toque (de trombeta), e eis que todos comparecer�o ante N�s!
54Hoje nenhuma alma ser� defraudada, nem sereis retribu�dos, sen�o pelo que houverdes feito.
55Em verdade, hoje os diletos do Para�so estar�o em j�bilo.
56Com seus consortes, estar�o � sombra, acomodados sobre almofadas.
57A� ter�o frutos e tudo quanto pedirem.
58Paz! Eis como ser�o saudados por um Senhor Misericordios�ssimo.
59E v�s, � pecadores, afastai-vos, agora, dos fi�is!
60Porventura n�o vos prescrevi, � filhos de Ad�o, que n�o ador�sseis Satan�s, porque � vosso inimigo declarado?
61E que Me agradec�sseis, porque esta � a senda reta?
62N�o obstante, ele desviou muita gente, dentre v�s. Por que n�o raciocinastes?
63Eis a� o inferno, que vos foi prometido!
64Entrai nele e sofrei hoje, por vossa descren�a.
65Neste dia, selaremos as suas bocas; por�m, as suas m�os Nos falar�o, e os seu p�s confessar�o tudo quanto tiveremcometido.
66E, se quis�ssemos, ter-lhes-�amos cegado os olhos; lan�ar-se-iam, ent�o, precipitadamente pela senda. Por�m, como averiam?
67E se quis�ssemos, t�-los-�amos transfigurado em seus lares e n�o poderiam avan�ar, nem retroceder.
68E se concedemos vida longa a algu�m reverter-lhe-emos a natureza: n�o o compreendem?
69E n�o instru�mos (o Mensageiro) na poesia, porque n�o � pr�pria dele. O que lhe revelamos n�o � sen�o uma Mensageme um Alcor�o l�cido,
70Para admoestador quem estiver vivo, e para que a palavra seja provada, a respeito dos incr�dulos.
71Porventura, n�o reparam em que entre o que Nossas M�os fizeram (entre outras coisas) est� o gado, de que est�o deposse?
72E os submetemos a eles (para seu uso)? Entre eles, h� os que lhes servem de montarias e outros de alimento.
73E deles obt�m proveitos (outros) e bebidas (leite). Por que, ent�o, n�o agradecem?
74Todavia, adora outras divindades, em vez de Deus, a fim de que os socorram!
75Por�m, n�o podem socorr�-los; outrossim, s�o eles que ser�o trazidos como legi�es.
76Que seus dizeres n�o te atribulem, porque conhecemos tanto o que ocultam, como o que manifestam.
77Acaso, ignora o homem que o temos criado de uma gota de esperma? Contudo, ei-lo um oponente declarado!
78E Nos prop�e compara��es e esquece a sua pr�pria cria��o, dizendo: Quem poder� recompor os ossos, quando j�estiverem decompostos?
79Dize: Recomp�-los-� Quem os criou da primeira vez, porque � Conhecedor de todas as cria��es.
80Ele vos propiciou fazerdes fogo de �rvores secas, que v�s usais como lenha.
81Porventura, Quem criou os c�us e a terra n�o ser� capaz de criar outros seres semelhantes a eles? Sim! Porque Ele � oCriador por excel�ncia, o Onisciente!
82Sua ordem, quando quer algo, � t�o-somente: Seja!, e �.
83Glorificado seja, pois, Aquele em Cujas M�os est� o dom�nio de todas as coisas, e a Quem retornareis.
Chapter 37 (Sura 37)
1Pelos que ordenadamente se enfileiram,
2E depois energicamente expulsam o inimigo..
3E recitam a mensagem.
4Em verdade, vosso Deus � �nico.
5Senhor dos C�us e da terra e de tudo quanto existe entre ambos, e Senhor dos levantes!
6Em verdade, adornamos o c�u aparente com o esplendor das estrelas.
7(Para esplendor) e para prote��o, contra todos os dem�nios rebeldes,
8Para que n�o possam ouvir os cel�colas, pois ser�o atacados, por todos os lados,
9Como repulsa, e ter�o um sofrimento permanente.
10Exceto quem arrebatar algo, furtivamente, ser� perseguido por um meteoro flamejante.
11Pergunta-lhes se s�o, acaso, de mais dif�cil cria��o do que os (outros) seres que temos criado. Criamo-los do barroargiloso.
12Por�m, assombras-te, porque te escarnecem.
13E quando s�o exortados, n�o acatam a exorta��o.
14E quando v�em algum sinal, zombam.
15E dizem: Isto n�o � mais do que uma magia evidente!
16Acaso, quando morrermos e formos reduzidos a p� e ossos, seremos ressuscitados?
17E tamb�m (o ser�o) nosso antepassados?
18Dize-lhes: Sim! E sereis humilhados!
19E para isso bastar� um s� grito; e ei-los come�ando a ver!
20Exclamar�o : Ai de n�s! Eis o Dia do Ju�zo.
21(Ser-lhes-� dito): Este � o Dia da Discrimina��o, que neg�veis.
22(E ser� dito aos anjos): Congregai os in�quos com suas esposas e tudo quanto adoravam,
23Em vez de Deus, e conduzi-os at� � senda do inferno!
24E detende-os l�, porque ser�o interrogados:
25Por que n�o vos socorreis mutuamente?
26Por�m, nesse dia, submeter-se-�o (ao ju�zo).
27E come�ar�o a reprovar-se reciprocamente.
28Dir�o: Fostes v�s, os da m�o direita, que us�veis vir a n�s.
29Responder-lhes-�o (seus sedutores): Qual! N�o fostes fi�is!
30E n�o exercemos autoridade alguma sobre v�s. Ademais, �reis transgressores.
31E a palavra de nosso Senhor provou ser verdadeira sobre n�s, e provaremos (o castigo).
32Seduzimos-vos, ent�o, porque f�ramos seduzidos.
33Em verdade, nesse dia, todos compartilhar�o do tormento.
34Sabei que trataremos assim os pecadores.
35Porque quando lhes era dito: N�o h� mais divindade al�m de Deus!, ensoberbeciam-se.
36E diziam: Acaso, temos de abandonar as nossas divindades, por causa de um poeta possesso?
37Qual! Mas (o Mensageiro) apresentou-lhes a Verdade e confirmou os mensageiros anteriores.
38Certamente sofrereis o doloroso castigo.
39E n�o sereis castigados, sen�o pelo que tiverdes feito.
40Salvo os sinceros servos de Deus.
41Estes ter�o o sustento estipulado.
42Os frutos. E ser�o honrados,
43Nos jardins do prazer,
44Reclinados sobre leitos, mirando-se uns aos outros, de frente.
45Ser-lhes-� servido, em um c�lice, um n�ctar,
46Cristalino e delicioso, para aqueles que o bebem
47O qual n�o os entorpecer� nem os intoxicar�,
48E junto a eles haver� mulheres castas, restringindo os olhares, com grandes olhos,
49Como se fossem ovos zelosamente guardados.
50E come�ar�o a interrogar-se reciprocamente.
51Um deles dir�: Eu tinha um companheiro (na terra),
52Que perguntava: �s realmente dos que cr�em (na ressurrei��o)?
53Quando morrermos e formos reduzidos a p� e ossos, seremos, acaso, julgados?
54(Ser-lhes-� dito): Quereis observar?
55E olhar�, e o ver� no seio do inferno.
56Dir-lhe-� ent�o: Por Deus, que estiveste a ponto de seduzir-me!
57E se n�o fosse pela gra�a do meu Senhor, contar-me-ia, agora, entre os levados (para l�)!
58(Os bem-aventurados dir�o): N�o �, acaso, certo que n�o morreremos,
59A n�o ser a primeira vez, e que jamais seremos castigados?
60Em verdade, esta � a magn�fica aquisi��o!
61Que trabalhem por isso, os que aspiram logr�-lo!
62Qual � melhor recep��o, esta ou a da �rvore do zacum?
63Sabei que a estabelecemos como prova para os in�quos.
64Em verdade, � uma �rvore que cresce no fundo do inferno.
65Seus ramos frut�feros parecem cabe�as de dem�nios,
66Que os r�probos comer�o, e com eles fartar�o os seus bandulhos.
67Ent�o, ser-lhes-� dada (a beber) uma mistura de �gua fervente.
68E depois retornar�o ao inferno.
69Porque acharam seus pais extraviados.
70E se apressaram em lhes seguirem os rastros.
71J�, antes disso, a maioria dos primitivos se havia extraviado.
72N�o obstante, temos-lhes enviado admoestadores.
73Observa, pois, qual foi a sorte dos admoestados.
74Exceto a dos sinceros servos de Deus.
75No� Nos havia suplicado! E somos o melhor para ouvir as s�plicas.
76E o salvamos, juntamente com a sua fam�lia, da grande calamidade.
77E fizemos sobreviver a sua prole.
78E o fizemos passar para a posteridade.
79Que a paz esteja com No�, entre todas as criaturas!
80Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
81Pois ele era um dos Nossos servos fi�is.
82Logo, afogamos os demais.
83Sabei que entre aqueles que seguiram o seu exemplo estava Abra�o,
84Que se consagrou ao seu Senhor de cora��o sincero.
85E disse ao seu pai e ao seu povo: Que � isso que adorais?
86Preferis as falsas divindades, em vez de Deus?
87Que pensais do Senhor do Universo?
88E elevou seu olhar �s estrelas,
89Dizendo: Em verdade, sinto-me enfermo!
90Ent�o eles se afastaram dele.
91Ele virou-se para os �dolos deles e lhes perguntou: N�o comeis?
92Por que n�o falais?
93E p�s-se a destru�-los com a m�o direita.
94E (os id�latras) regressaram, apressados, junto a ele.
95Disse-lhes: Adorais o que esculpis,
96Apesar de Deus vos ter criado, bem como o que elaborais?
97Dissera: Preparai para ele uma fogueira e arrojai-o no fogo!
98E intentaram conspirar contra ele; por�m, fizemo-los os mais humilhados.
99E disse (Abra�o): Vou para o meu Senhor, Que me encaminhar�.
100� Senhor meu, agracia-me com um filho que figure entre os virtuosos!
101E lhe anunciamos o nascimento de uma crian�a (que seria) d�cil.
102E quando chegou � adolesc�ncia, seu pai lhe disse: � filho meu, sonhei que te oferecia em sacrif�cio; que opinas?Respondeu-lhe: � meu pai, faze o que te foi ordenado! Encontrar-me-�s, se Deus quiser, entre os perseverantes!
103E quando ambos aceitaram o des�gnio (de Deus) e (Abra�o) preparava (seu filho) para o sacrif�cio.
104Ent�o o chamamos: � Abra�o,
105J� realizaste a vis�o! Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
106Certamente que esta foi a verdadeira prova.
107E o resgatamos com outro sacrif�cio importante.
108E o fizemos (Abra�o) passar para a posteridade.
109Que a paz esteja com Abra�o -
110Assim, recompensamos os benfeitores -,
111Porque foi um dos Nossos servos fi�is.
112E lhe anunciamos, ainda, (a vinda de) Isaac, o qual seria um profeta, entre os virtuosos.
113E o aben�oamos, a ele e a Isaac. Mas entre os seus descendentes h� benfeitores, e outros que s�o verdadeiros in�quospara consigo mesmos.
114E agraciamos Mois�s e Aar�o.
115E salvamos ambos, juntamente com seu povo, da grande calamidade.
116E os secundamos (contra os eg�pcios), e sa�ram vitoriosos.
117E concedemos a ambos o Livro l�cido.
118E os guiamos � senda reta.
119E os fizemos passar para a posteridade.
120Que a paz esteja com Mois�s e Aar�o!
121Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
122E ambos se contavam entre os Nossos servos fi�is.
123E tamb�m Elias foi um dos mensageiros.
124V� que ele disse ao seu povo: N�o temeis a Deus?
125Invocais Baal e abandonais o Melhor dos criadores,
126Deus, vosso Senhor e Senhor dos vossos antepassados?
127E o desmentiram; por�m, sem d�vida que comparecer�o (para o castigo),
128Salvo os servos sinceros de Deus.
129E o fizemos passar para a posteridade.
130Que a paz esteja com Elias!
131Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
132E ele foi um dos Nosso servos fi�is.
133Lot, tamb�m, foi um dos mensageiros.
134V� que o salvamos com toda a fam�lia.
135Exceto uma anci�, que se contou entre os deixados para tr�s.
136Ent�o, aniquilamos os demais.
137Por certo, passareis defronte eles ao amanhecer,
138E ao anoitecer. N�o pensais, pois, nisso?
139E tamb�m Jonas foi um dos mensageiros.
140O qual fugiu num navio carregado.
141E se lan�ou � deriva, e foi desafortunado.
142E uma baleia o engoliu, porque era repreens�vel.
143E se n�o se tivesse contado entre os glorificadores de Deus,
144Teria permanecido em seu ventre at� ao dia da Ressurrei��o.
145E o arranjamos, enfermo, a uma praia deserta,
146E fizemos crescer, ao lado dele, uma aboboreira.
147E o enviamos a cem mil (indiv�duos) ou mais.
148E creram nele, e lhes permitimos deleitarem-se por algum tempo.
149Pergunta-lhes:: Porventura, pertencem ao teu Senhor as filhas, assim como a eles o var�es?
150Acaso, criamos os anjos femininos, sendo eles testemunhas?
151Acaso, n�o � certo que em sua cal�nia dizem:
152Deus tem gerado!? Certamente que s�o embusteiros!
153Preferiu Ele as filhas aos filhos?
154Que tendes? Como julgais?
155Acaso n�o recebestes admoesta��o?
156Ou tendes uma autoridade evidente?
157Apresentai, pois, o vosso livro, se estiverdes certos!
158E inventaram um parentesco entre Ele e os g�nios, sendo que estes bem sabem que comparecer�o (entre os r�probos)!
159Glorificado seja Deus (Ele est� livre) de tudo quanto Lhe atribuem!
160Exceto os servos sinceros de Deus.
161E, em verdade, v�s, com tudo quanto adorais,
162N�o podereis seduzir ningu�m.
163Salvo quem esteja destinado ao fogo!
164Dizem: Nenhum de n�s h�, que n�o tenha seu lugar destinado.
165E, certamente, somos os enfileirados (para a ora��o).
166E por certo que somos os glorificadores (de Deus).
167Ainda que (os id�latras) digam:
168Se tiv�ssemos tido alguma mensagem dos primitivos,
169Hav�amos de ser sinceros servos de Deus!
170Por�m, (quando lhes chegou o Alcor�o), negaram-no. Logo saber�o!
171Sem d�vida que foi dada a Nossa palavra aos Nossos servos mensageiros,
172De que seriam socorridos.
173E de que os Nossos ex�rcitos sairiam vencedores.
174Afasta-te, pois temporariamente, deles.
175E assevera-lhes que de pronto ver�o!...
176Pretendem, acaso, apressar o Nosso castigo?
177Por�m, quando este descer perante eles, qu�o p�ssimo ser� o despertar dos admoestados!
178E afasta-te, temporariamente, deles.
179E assevera que de pronto ver�o!...
180Glorificado seja o teu Senhor, o Senhor do Poder, de tudo quanto (Lhe) atribuem.
181E que a paz esteja com os mensageiros!
182E louvado seja Deus, Senhor do Universo!
Chapter 38 (Sura 38)
1Sad. Pelo Alcor�o, portador da Mensagem (que isto � a verdade)!
2Por�m, os incr�dulos est�o imbu�dos de arrog�ncia e separatismo.
3Quantas gera��es aniquilamos, anteriores a eles! Imploram, embora n�o haja escapat�ria.
4Assombraram-se (os maquenses) de lhes haver sido apresentado um admoestador de sua gra�a. E os incr�dulos dizem:Este � um mago mendaz.
5Pretende, acaso, fazer de todos os deuses um s� Deus? Em verdade, isto � algo assombroso!
6E os chefes se retiraram, dizendo: Ide e perseverai com os vossos deuses! Verdadeiramente, isto � algo designado.
7N�o ouvimos coisa igual entre as outras comunidades. Isso n�o � sen�o uma fic��o!
8Porventura, a Mensagem foi revelada s� a ele, dentre n�s!? Qual! Eles est�o em d�vida, quanto � Minha Mensagem.Por�m, ainda n�o provaram o Meu castigo.
9Possuem, acaso, os tesouros da miseric�rdia do teu Senhor, o Poderoso, o Liberal�ssimo?
10Ou ent�o, � deles o reino dos c�us e da terra, e tudo quanto existe entre ambos? Que subam, pois, aos c�us.
11Por�m l� ser�o postos em fuga, mesmo com um ex�rcito de confederados.
12Antes deles, haviam desmentido: o povo de No�, o povo de Ad e o Fara�, o senhor das estacas.
13O povo de Samud, o povo de Lot e os habitantes da floresta. Estes s�o os confederados.
14Cada qual desmentiu os mensageiros, por isso mereceram o Meu castigo.
15E n�o aguardam estes, sen�o um s� estrondo, que n�o demorar� (a vir).
16E disseram: � Senhor nosso, apressa-nos a nossa senten�a, antes do Dia da Rendi��o de Contas!
17Tolera o que dizem e recorda-te do Nosso servo, Davi, o vigoroso, que foi contrito!
18Em verdade, submetemos-lhe as montanhas, para que com ele Nos glorificassem ao anoitecer e ao amanhecer.
19E tamb�m lhe congregamos todas as aves, as quais se voltavam a Ele.
20E lhe fortalecemos o imp�rio e o agraciamos com a sabedoria e a jurisprud�ncia.
21Conheces a hist�ria dos litigantes, que escalaram o muro do orat�rio?
22Quando apareceram a Davi, que os temeu? ent�o lhe disseram: N�o temas, pois somos dois litigantes; um de n�s temprejudicado o outro! Julga-nos, portanto, com eq�idade e imparcialidade, e indica-nos a senda justa!
23Este homem � meu irm�o; tinha noventa e nove cordeiros e eu um s�. E disse-me para confi�-lo a ele, convencendo-mecom a sua verbosidade.
24(David lhe) disse: Verdadeiramente, fraudou-te, com o pedido de acr�scimo da tua ovelha; muito s�cios se prejudicamuns aos outros, salvo os fi�is, que praticam o bem; por�m, qu�o pouco s�o! E Davi percebeu que o hav�amos submetido auma prova e implorou o perd�o de seu Senhor, caiu contrito em genuflex�o.
25E lhe perdoamos tal (falta), porque, ante N�s, goza de dignidade e excelente local de retorno.
26� Davi, em verdade, designamos-te como legat�rio na terra, Julga, pois entre os humanos com eq�idade e n�o teentregues � concupisc�ncia, para que n�o te desvies da senda de Deus! Sabei que aqueles que se desviam da senda de Deussofrer�o um severo castigo, por terem esquecido o Dia da Rendi��o de Contas.
27E n�o foi em v�o que criamos os c�us e a terra, e tudo quanto existe entre ambos! Esta � a conjectura dos incr�dulos! Ai,pois, dos incr�dulos, por causa do fogo (infernal)!
28Porventura, trataremos os fi�is, que praticam o bem, como os corruptores na terra? Ou ent�o trataremos os tementescomo os ign�beis?
29(Eis) um Livro Bendito, que te revelamos, para que os sensatos recordem os seus vers�culos e neles meditem.
30E agraciamos Davi com Salom�o. Que excelente servo! Eis que foi contrito!
31Um dia, ao entardecer, apresentam-lhe uns briosos corc�is.
32Ele disse: Em verdade, amo o amor ao bem, com vistas � men��o do meu Senhor. Permaneceu admirando-os, at� que (osol) se ocultou sob o v�u (da noite).
33(Ent�o, ordenou): Trazei-os a mim! E se p�s a acariciar-lhes as patas e os pesco�os.
34E pusemos � prova Salom�o, colocando sobre o seu trono um corpo sem vida; ent�o, voltou-se contrito.
35Disse: � Senhor meu, perdoa-me e concede-me um imp�rio que ningu�m, al�m de mim, possa possuir, porque Tu �s oAgraciante por excel�ncia!
36E lhe submetemos o vento, que soprava suavemente � sua vontade, por onde quisesse.
37E todos os dem�nios, alvan�is e mergulhadores dispon�veis.
38E outros cingidos por correntes.
39Estes s�o as Nossas d�divas; prodigalizamo-las, pois, ou restringimo-las, imensuravelmente.
40Eis que ele desfrutar�, ante N�s, de dignidade e excelente local de retorno!
41E recorda-te do Nosso servo, J�, que se queixou ao seu Senhor, dizendo: Satan�s me aflige com a desventura e osofrimento!
42(Ordenamos-lhe): Golpeia (a terra) com teu p�! Eis a� um manancial (de �gua), para banho, refrig�rio e bebida.
43E lhe restitu�mos a fam�lia, aumentando-a com outro tanto, como prova das Nossas miseric�rdia e mensagem para ossensatos.
44E apanha um feixe de capim, e golpeia com ele; e n�o perjures! Em verdade, encontramo-lo perseverante - que excelenteservo! - Ele foi contrito.
45E menciona os Nossos servos Abra�o, Isaac e Jac�, possuidores de poder e de vis�o.
46Escolhemo-los por um prop�sito: a proclama��o da Mensagem da morada futura.
47Em verdade, junto a N�s, contam-se entre os eleitos e preferidos.
48E recorda-lhes Ismael, Eliseu e Ezequiel, uma vez que todos se contavam entre os preferidos.
49Eis aqui uma Mensagem: Sabei que os tementes ter�o um excelente local de retorno.
50S�o os Jardins do �den, cujas portas lhes ser�o abertas.
51Ali repousar�o recostados; ali poder�o pedir abundantes frutos e bebidas.
52E junto a eles haver� mulheres castas, restringindo os olhares (companheiras) da mesma idade.
53Eis o que � prometido para o Dia da Rendi��o de Contas!
54Em verdade, esta � a Nossa inesgot�vel merc�.
55Tal ser�! Por outra, os transgressores ter�o o pior destino:
56O inferno, em que entrar�o! E que funesta morada!
57Tal ser�! E provar�o �gua fervente e �cor!
58E outros supl�cios semelhantes!
59Eis o grande grupo, que entrar� no fogo conosco!
60(Os pros�litos) dir�o: Qual! Mal vindos v�s tamb�m, por nos haverdes induzido a isto! E que p�ssima morada (ter�o)!
61Exclamar�o: � Senhor nosso, �queles que nos induziram a isto, duplica-lhes o castigo no fogo infernal!
62E dir�o (seus chefes): Por que n�o vemos, aqui, aqueles homens (os fi�is) que cont�vamos entre os maldosos?
63Aqueles dos quais escarnec�amos? Ou, acaso, escapam �s nossas vistas?
64Por certo que � real a disputa dos r�probos!
65Dize-lhes: Sou t�o-somente um admoestador, n�o h� mais divindade al�m do �nico Deus, o Irresist�vel.
66Senhor dos c�us e da terra, e de tudo quanto existe entre ambos; o Poderoso, o Irresist�vel.
67Dize: Esta � uma not�cia sublime,
68Que desdenhais!
69Carecia eu de todo o conhecimento, a respeito dos cel�colas, quando disputavam entre si.
70S� me tem sido revelado que sou um elucidativo admoestador.
71Recorda-te de quando o teu Senhor disse aos anjos: De barro criarei um homem.
72Quando o tiver plasmado e alentado com o Meus Esp�rito, prostrai-vos ante ele.
73E todos os anjos se prostraram, unanimemente.
74Menos L�cifer, que se ensoberbeceu e se contou entre os incr�dulos.
75(Deus lhe) perguntou: � L�cifer, o que te impede de te prostrares ante o que criei com as Minhas M�os? Acaso, est�sensoberbecido ou � que te contas entre os altivos?
76Respondeu: Sou superior a ele; a mim me criaste do fogo, e a ele de barro.
77(Deus lhe) disse: Vai-te daqui, porque �s maldito.
78E a Minha maldi��o pesar� sobre ti, at� ao Dia do Ju�zo!
79Disse: � Senhor meu, tolera-me, at� ao dia em que forem ressuscitados!
80(Deus lhe) disse: Ser�s, dos tolerados,
81At� ao dia do t�rmino prefixado.
82Disse (Satan�s): Por Teu poder, que os seduzirei a todos.
83Exceto, entre eles, os Teus servos sinceros!
84Disse-lhe (Deus): Esta � a verdade e a verdade �:
85Certamente que lotarei o inferno contigo e com todos os que, dentre eles, te seguirem.
86Dize-lhes (� Mohammad): N�o vos exijo recompensa alguma por isto, e n�o me conto entre os simuladores.
87Este (Alcor�o) n�o � mais do que uma Mensagem para o Universo.
88E, certamente, logo tereis conhecimento da sua veracidade.
Chapter 39 (Sura 39)
1A revela��o do Livro � de Deus, o Poderoso, o Prudent�ssimo.
2Em verdade, temos-te revelado do Livro. Adora, pois, a Deus, com sincera devo��o.
3N�o deve, porventura, ser dirigida a Deus a devo��o sincera? Quando �queles que adotam protetores, al�m d´Ele,dizendo: N�s s� os adoramos para nos aproximarem de Deus. Ele os julgar�, a respeito de tal diverg�ncia. Deus n�oencaminha o mendaz, ingrato.
4Se Deus quisesse tomar um filho, t�-lo-ia eleito como Lhe aprouvesse, dentre tudo quanto criou. Glorificado seja! Ele �Deus, o �nico, o Irresistibil�ssimo.
5Criou com prud�ncia os c�us e a terra. Enrola a noite com o dia e enrola a noite com o dia e enrola o dia com a noite. Temsubmetido o sol e a lua: cada qual prosseguir� o seu curso at� um t�rmino prefixado. Porventura, n�o � o Poderoso, oIndulgent�ssimo?
6Criou-vos de uma s� pessoa; ent�o, criou, da mesma, a sua esposa, e vos criou oito esp�cies de gado. Configura-vospaulatinamente no ventre de vossas m�es, entre tr�s trevas. Tal � Deus, vosso Senhor; d´Ele � a soberania. N�o h� maisdivindade, al�m d´Ele.
7Se desagradecerdes, (sabei que) certamente Deus pode prescindir de v�s, uma vez que Lhe aprazer�. E nenhum pecadorarcar� com culpa alheia. Logo, vosso retorno ser� a vossa Senhor, que vos inteirar� do que tiverdes feito, porque � Sabedordos rec�nditos dos cora��es.
8E quando a adversidade a�oita o homem, este suplica contrito ao seu Senhor; ent�o, quando Ele o agracia com a Suamerc�, este esquece o que antes suplicava e atribui rivais a Deus, para desviar outros as Sua senda. Dize-lhe: Desfruta,transitoriamente, da tua blasf�mia, porque te contar�s entre os condenados ao inferno!
9Tal homem poder�, acaso, ser equiparado �quele que se consagra (ao seu Senhor) durante as horas da noite, quer estejaprostrado, quer esteja em p�, que se precata em rela��o � outra vida e espera a miseric�rdia do seu Senhor? Dize: Poder�o,acaso, equiparar-se os s�bios com os insipientes? S� os sensatos o acham.
10Dize-lhes: � meus servos, fi�is, temei a vosso Senhor! Para aqueles que praticam o bem neste mundo haver� umarecompensa. A terra de Deus � vasta! Aos perseverantes, ser-lhes-�o pagas, irrestritamente as suas recompensas!
11Dize-lhes: Certamente, foi-me ordenado adorar a Deus com sincera devo��o.
12E tamb�m me foi ordenado ser o primeiro dos mu�ulmanos.
13Dize-lhes mais : Certamente, temos o castigo do dia terr�vel, se desobedecer ao meu Senhor.
14Dize (ainda): Adoro a Deus com a minha sincera devo��o.
15Adorai, contudo, o que quiserdes, em vez d´Ele! Dize: Certamente, os desventurados ser�o aqueles que perderem a simesmo, juntamente com as fam�lias, no Dia da Ressurrei��o. N�o � esta, acaso, a evidente desventura?
16Ter�o, por cima, camadas de fogo e, por baixo, camadas (de fogo). Com isto Deus previne os Seus servos: � servosMeus, temei-Me!
17Mas aqueles que evitarem adorar ao sedutor e se voltarem contritos a Deus, obter�o as boas not�cias; anuncia, pois, asboas not�cias aos Meus servos,
18Que escutam as palavras e seguem o melhor (significado) delas! S�o aquelas que Deus encaminha, e s�o os sensatos.
19Porventura, aquele que tiver merecido o decreto do castigo (ser� igual ao bem-aventurado)? Poder�s, acaso, salvar quemest� no fogo (infernal)?
20Por�m, os que temerem seu Senhor ter�o pal�cios e, al�m destes, haver� outras constru��es, abaixo dos quais correm osrios. Tal � a promessa de Deus, e Deus jamais falta � (Sua) promessa!
21N�o reparas, na terra? Logo produz, com ela, plantas multicores; logo amadurecem e, �s vezes, amarelam; depoisconverte (as plantas) em feno. Por certo que nisto h� uma Mensagem para os sensatos.
22Porventura, aquele a quem Deus abriu o cora��o ao Islam, e est� na Luz de seu Senhor...(n�o � melhor do que aquele aquem sigilou o cora��o)? Ai daqueles cujos cora��es est�o endurecidos para a recorda��o de Deus! Estes est�o em evidenteerro!
23Deus revelou a mais bela Mensagem: um Livro homog�neo (com estilo e eloq��ncia), e reiterativo. Por ele, arrepiam-seas peles daqueles que temem seu Senhor; logo, suas peles e seus cora��es se apaziguam, ante a recorda��o de Deus. Tal � aorienta��o de Deus, com a qual encaminha quem Lhe apraz. Por outra, quem Deus desviar n�o ter� orientar algum.
24Porventura, quem tiver temido o castigo afrontoso do Dia da Ressurrei��o (ser� igual ao que n�o o fizer)? E aos in�quosser� dito: Sofrei as conseq��ncias do que lucrastes!
25Seus antepassados desmentiram os mensageiros e o castigo lhes sobreveio, de onde menos esperavam.
26Deus os fez provar o aviltamento na vida terrena; por�m, o castigo da outra vida ser� maior. Se o soubessem!
27E expomos aos homens, neste Alcor�o, toda a esp�cie de exemplos para que meditem.
28� um Alcor�o �rabe, irrepreens�vel; qui�� assim temem a Deus.
29Deus exp�e, como exemplo, dois homens: um est� a servi�o de s�cios antag�nicos e o outro a servi�o de uma s� pessoa.Poder�o ser equiparados? Louvado seja Deus! Por�m, a maioria dos homens ignora.
30� bem verdade que tu morrer�s e eles morrer�o.
31E, no Dia da Ressurrei��o, ante vosso Senhor disputareis.
32Haver� algu�m mais in�quo do que quem mente acerca de Deus e desmente a Verdade, quando ela lhe chega? Acaso, n�oh� lugar, no inferno, para os blasfemos?
33Outrossim, aqueles que apresentarem a verdade e a confirmarem, esses ser�o os tementes.
34Que obter�o o que anelam, na presen�a do seu Senhor. Tal ser� a recompensa dos benfeitores,
35Para que Deus lhes absolva o pior de tudo quanto tenham cometido e lhes pague a sua recompensa, de acordo com omelhor que tiverem feito.
36Acaso, n�o � Deus suficiente Cust�dio para o Seus servo? Por�m, eles tratar�o de amedrontar-te com as outrasdivindades, al�m d´Ele! Mas quem Deus extraviar n�o ter� orientador algum.
37Em troca, a quem Deus encaminhar, ningu�m poder� extraviar. Acaso, n�o � Deus, Justiceiro, Poderos�ssimo?
38E se lhes perguntares quem criou os c�us e a terra, seguramente te responder�o: Deus! Dize-lhes: Tereis reparado nosque invocais, em vez de Deus? Se Deus quisesse prejudicar-me, poderiam, acaso, impedi-Lo? Ou ent�o, se Ele quisessefavorecer-me com alguma gra�a, poderiam eles privar-me dela? Dize-lhes (mais): Deus me basta! A Ele se encomendamaqueles que est�o confiantes.
39Dize-lhes (ainda): � povo meu, agi a vosso gosto! Eu tamb�m farei (o mesmo)! Logo sabereis,
40A quem a�oitar� um castigo que o aviltar�, fazendo com que tenha um tormento permanente.
41Em verdade, temos-te revelado o Livro, para (instru�res) os humanos. Assim, pois, quem se encaminhar, ser� embenef�cio pr�prio; por outra, quem se desviar, ser� em seu pr�prio preju�zo. E tu n�o �s guardi�o deles.
42Deus recolhe as almas, no momento da morte e, dos que n�o morreram, ainda (recolhe) durante o sono. Ele ret�m aquelescujas mortes tem decretadas e deixa em liberdade outros, at� um t�rmino prefixado. Em verdade, nisto h� sinais para ossensatos.
43Adotar�o, acaso, intercessores, em vez de Deus? Dize-lhes: Qu�! Ainda bem que eles n�o tenham poder algum, nemraz�o alguma?
44Dize-lhes (mais): S� a Deus incumbe toda a intercess�o. Seu � o reino dos c�us e da terra; logo, a Ele retornareis.
45E quando � mencionado Deus, o �nico, repugnam-se os cora��es daqueles que n�o cr�em na outra vida; n�o obstante,quando s�o mencionadas outras divindades, em vez d´Ele, ei-los que se regozijam!
46Dize: � Deus, Originador dos c�us e da terra, Conhecedor do incognosc�vel e do cognosc�vel, Tu dirimir�s, entre osTeus servos, as suas diverg�ncias!
47Se os in�quos possu�ssem tudo quanto existe na terra e outro tanto mais, d�-lo-iam, para se eximirem do horr�veltormento no Dia da Ressurrei��o. (Nesse dia) aparecer-lhes-�, da parte de Deus, o que jamais esperavam.
48E lhes aparecer�o as maldades que tiverem cometido, e ser�o envolvidos por aquilo de que escarneciam.
49Quando a adversidade a�oita o homem, eis que Nos implora; ent�o, quando o agraciamos com as Nossas merc�s, diz:Certamente que as logrei por meus pr�prios m�ritos! Qual! � uma prova! Por�m, a maioria dos humanos o ignora.
50Assim falavam tamb�m os seus antepassados; por�m, de nada lhes valeu tudo quanto haviam lucrado.
51E as maldades que haviam cometido reca�ram sobre eles. Assim recair�o sobre os in�quos desta (gera��o) as maldadesque tiverem cometido, e n�o poder�o desafiar (Deus).
52Porventura, ignoram que Ele prodigaliza ou restringe a Sua gra�a a quem Lhe apraz? Por certo que nisto h� sinais para oscrentes.
53Dize: � servos meus, que se excederam contra si pr�prios, n�o desespereis da miseric�rdia de Deus; certamente, Eleperdoa todos os pecados, porque Ele � o Indulgente, o Misericordios�ssimo.
54E voltai, contritos, porque, ent�o, n�o sereis socorridos.
55E observai o melhor do que, de vosso Senhor, vos foi revelado, antes que vos a�oite o castigo, subitamente, sem operceberdes.
56Antes que qualquer alma diga: Ai de mim por ter-me descuidado (das minhas obriga��es) para com Deus, posto que fuium dos escarnecedores!
57Ou diga: Se Deus me tivesse encaminhado, contar-me-ia entre os tementes!
58Ou diga, quando vir o castigo: Se pudesse Ter outra chance, seria, ent�o, um dos benfeitores!
59(Deus lhe replicar�): Qual! J� te haviam chegado os meus vers�culos. Por�m, tu os desmentiste e te ensoberbeceste, efoste um dos incr�dulos!
60E, no Dia da Ressurrei��o, ver�s aqueles que mentiram acerca de Deus , com os seus rostos ensombreados. N�o h�,acaso, no inferno, lugar para os arrogantes?
61E Deus salvar� os tementes, por seu comportamento, n�o os a�oitar� o mal, nem se atribular�o.
62Deus � o Criador de tudo e � de tudo o Guardi�o.
63Suas s�o as chaves dos c�us e da terra; quanto �queles que negam os vers�culos de Deus, ser�o os desventurados.
64Dize: Tereis, porventura, coragem de me ordenar adorar outro, que n�o seja Deus, � insipientes?
65J� te foi revelado, assim como aos teus antepassados: Se idolatrares, certamente tornar-se-� sem efeito a tua obra, e tecontar�s entre os desventurados.
66Por outra, adora a Deus e s� um dos agradecidos.
67E eles n�o aquilatam Deus como deveriam! No Dia da Ressurrei��o, a terra, integralmente, caber� na concavidade deSua M�o, e os c�us estar�o envolvidos pela Sua m�o direita. Glorificado e exaltado seja de tudo quanto Lhe associam!
68E a trombeta soar�; e aqueles que est�o nos c�us e na terra expirar�o, com exce��o daqueles que Deus queira(conservar). Logo, soar� pela segunda vez e, ei-los ressuscitados, pasmados!
69E a terra resplandecer� com a luz do seu Senhor. E o livro (registro das obras) ser� exposto, e se far� comparecerem osprofetas e as testemunhas, e todos ser�o julgados com eq�idade, e n�o ser�o defraudados.
70E cada alma ser� recompensada segundo o que tiver feito, porque Ele sabe melhor do que ningu�m o que ela fez.
71E os incr�dulos ser�o conduzidos, em grupos, at� o inferno, cujas portas, quando chegaram a ele, se abrir�o, e os seusguardi�es lhes dir�o: Acaso, n�o vos foram apresentados mensageiros de vossa estirpe, que vos ditaram os vers�culos dovosso Senhor e vos admoestaram acerca do comparecimento deste dia? Dir�o: Sim! Ent�o, o decreto do castigo recair�sobre os incr�dulos.
72Ser-lhes-� ordenado: Adentrai as portas do inferno, onde permanecereis eternamente. Que p�ssima � a morada dosarrogantes!
73Em troca, os tementes ser�o conduzidos, em grupos, at� ao Para�so e, l� chegando, abrir-se-�o as suas portas e os seusguardi�es lhes dir�o: Que a paz esteja convosco! Qu�o excelente � o que fizestes! Adentrai, pois! Aqui permanecereiseternamente.
74Dir�o: Louvado seja Deus, Que cumpriu a Sua promessa, e nos fez herdar a terra. Alojar-nos-emos no Para�so ondequisermos. Qu�o excelente � a recompensa dos caritativos!
75E ver�s os anjos circundando o Trono Divino, celebrando os louvores do seu Senhor. E todos ser�o julgados comeq�idade, e ser� dito: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!
Chapter 40 (Sura 40)
1H�, Mim
2A revela��o do Livro � de Deus, o Poderoso, o Sapient�ssimo.
3Remiss�rio do pecado, Condescendente, Sever�ssimo no castigo, tem longo alcance. N�o h� mais divindade al�m d´Ele! AEle ser� o retorno.
4Ningu�m refuta os vers�culos de Deus, sen�o os incr�dulos. Que o seu pavoneamento, na terra, n�o te alucine!
5J� antes deles, o povo de No� desmentira os seus mensageiros e, depois deste, os partidos; e cada povo atentou contra oseu mensageiro, para elimin�-lo; e disputavam com banalidades, para refutar, assim, a verdade; por isso os aniquilei. E queterr�vel foi a Minha puni��o!
6E assim o decreto do castigo de teu Senhor recaiu sobre os incr�dulos; estes s�o os condenados ao inferno.
7Os (anjos) que carregam o Trono de Deus, e aqueles que o circundam, celebram os louvores do seu Senhor; cr�em n´Ele eimploram-Lhe o perd�o para os fi�is, (dizendo): � Senhor nosso, Tu, Que envolves tudo com a tua miseric�rdia e a Tuaci�ncia, perdoa os arrependidos que seguem Tua senda, e preserva-os do supl�cio da fogueira!
8� Senhor nosso, introduze-os nos Jardins do �den que lhes prometeste, assim como os virtuosos dentre os seus pais, assuas esposas e a sua prole, porque �s o Poderoso, o Prudent�ssimo!
9E preserva-os das maldades, porque �quele que preservares das maldades, nesse dia ter�s mostrado, certamente,miseric�rdia; isso ser� o magn�fico benef�cio.
10Em verdade, aos incr�dulos ser� conclamado: Sabei que a avers�o de Deus (em rela��o a v�s) � maior que a vossaavers�o em rela��o a v�s mesmos, porque, quando fostes convocados � f�, v�s a negastes.
11Dir�o: � Senhor nosso, fizeste-nos morrer duas vezes e duas vezes nos deste a vida. Reconhecemos, pois, os nossospecados! Haver� algum meio de nos livramos disso?
12Tal vos acontecer�, porque ao ser invocado Deus, o �nico, simplesmente O neg�veis; em troca, quando Lhe eraassociado algo, acredit�veis. Assim, pois, sabei que o ju�zo � de Deus, o Grandioso, o Alt�ssimo!
13Ele � Quem vos evidencia os Seus sinais e vos envia o sustento do c�u. Mas, s� se recorda d´Ele quem se volta para Ele,contrito.
14Suplicai, pois, a Deus, com devo��o, ainda que isso desgoste os incr�dulos.
15(Ele �) Exaltador, (Senhor) do Trono; envia o esp�rito (da inspira��o), por Seu mandato, a quem Lhe apraz dentre osSeus servos, para advertir (os homens) sobre o Dia do Encontro.
16Dia em que sair�o (dos seus sepulcros) e nada deles se ocultar� a Deus. A quem pertencer�, nesse dia, o reino? A Deus,�nico, Irresistibil�ssimo.
17Nesse dia, toda a alma ser� retribu�da segundo o seu m�rito; nesse dia, n�o haver� injusti�a, porque Deus � Destro emajustar contas.
18Admoesta-os com o dia iminente quando, angustiados, os cora��es lhes subir�o �s gargantas. Os in�quos n�o ter�oamigos �ntimos, nem intercessores que possam obedecer.
19Ele conhece os olhares furtivos e tudo quanto ocultam os cora��es.
20E Deus julga com eq�idade; por outra, os que os humanos invocam, em vez d´Ele, nada poder�o julgar. Sabei que s�Deus � o Oniouvinte, o Onividente.
21Acaso, n�o percorreram a terra para verem qual foi a sorte dos seus antepassados? Eram superiores a eles em for�a etra�os (que eles deixaram) na terra; por�m, Deus os exterminou, por seus pecados, e n�o tiveram ningu�m que os salvassedos des�gnios de Deus.
22Sucedeu-lhes isto, porque os seus mensageiros lhes apresentaram as evid�ncias e eles as negaram. Ent�o Deus osexterminou, porque � Poderoso, Sever�ssimo no castigo.
23Hav�amos enviado Mois�s com os Nossos sinais e uma autoridade evidente.
24Ao Fara�, a Haman e a Carun; por�m, disseram: � um mago mentiroso.
25E quando lhes apresentou a Nossa verdade, disseram: Matai os filhos var�es daqueles que, com ele, cr�em, e deixai comvida as suas mulheres! Por�m, a conspira��o dos incr�dulos do improf�cua.
26E o Fara� disse: Deixai-me matar Mois�s, e que invoque o seu Senhor. Temo que mude a vossa religi�o ou que semeie acorrup��o na terra!
27Mois�s disse: Em verdade, eu me amparo em meu Senhor e vosso, acerca de todo arrogante, que n�o cr� no Dia daRendi��o de Contas.
28E um homem fiel, da fam�lia do Fara�, que ocultava a sua f�, disse: Matar�eis um homem t�o-somente porque diz: MeuSenhor � Deus, n�o obstante Ter-vos apresentado as evid�ncias do vosso Senhor? Al�m do mais se for um impostor, a suamentira recair� sobre ele; por outra, se for veraz, a�oitar-vos-� algo daquilo com que ele vos amea�a. Em verdade, Deus n�oencaminha ningu�m � transgressor, mentiroso.
29� povo meu, hoje o poder � vosso; sois dominadores, na terra. Por�m, quem nos defender� do castigo de Deus, quandoele nos a�oitar? O Fara� disse : Eu n�o vos aconselho sen�o o que conhe�o, e n�o vos indico sen�o a senda da retid�o!
30E o fiel disse: � povo meu, em verdade temo que vos suceda e desdita do dia (do desastre) dos irmanados (no pecado).
31A ang�stia do povo de No� , de Ad e de Samud, e daqueles que os sucederam. Sabei que Deus deseja a justi�a para osSeus servos.
32� povo meu, em verdade, temo, por v�s, o dia do clamor m�tuo.
33No dia em que tentardes fugir, ningu�m poder� defender-vos de Deus. E aquele que Deus extraviar n�o ter� orientadoralgum.
34Em verdade, Jos� vos apresentou as evid�ncias ; por�m n�o cessastes de duvidar do que vos apresentou, at� que quandomorreu , dissestes: Deus jamais extravia os transgressores, extravagantes,
35Que refutam os vers�culos de Deus, sem a autoridade concedida. Tal � grave e odioso, ante Deus e ante os fi�is. Assimsendo, Deus sigila o cora��o de todo o arrogante, d�spota.
36O Fara� disse: � Haman, constr�i-me uma torre, para eu poder alcan�ar as sendas,
37As sendas do c�u, de maneira que possa ver o Deus de Mois�s, conquanto eu creia que � mentiroso! Assim, foiabrilhantada ao Fara� a sua m� a��o, e ele foi desencaminhado da senda reta; e as conspira��o do Fara� foram reduzidas anada.
38E o fiel olhes disse: � povo meu, segui-me! Conduzir-vos-ei pela senda da retid�o.
39� povo meu, sabei que a vida terrena � um gozo ef�mero, e que a outra vida � a morada eterna!
40Quem cometer uma iniq�idade, ser� pago na mesma moeda; por outra, aqueles que praticarem o bem, sendo fi�is,homens ou mulheres, entrar�o no Para�so, onde ser�o agraciados imensuravelmente.
41� povo meu, por que eu vos convoco � salva��o e v�s me convocais ao fogo infernal?
42Incitais-me, acaso, a renegar Deus e associar-Lhe o que ignoro, enquanto eu vos convoco at� o Poderoso, oIndulgent�ssimo.
43� indubit�vel que aquilo a que me incitais n�o pode ser exor�vel neste mundo, nem no outro, e que o nosso retorno ser� aDeus, e que os transgressores ser�o os condenados ao inferno.
44Logo vos recordareis do que vos digo! Quanto a mim, encomendo-me a Deus, porque � Observador dos Seus servos.
45E eis que Deus o preservou das conspira��es que lhe haviam urdido, e o povo do Fara� sofreu o mais severo doscastigos!
46� o fogo infernal, ao qual ser�o apresentados, de manh� e � tarde; e no dia em que chegar a Hora, (Deus dir�): Fazeientrar o povo do Fara�, para o mais severo dos castigos.
47E quando disputarem entre si, no inferno, os fracos dir�o aos que se ensoberbeceram: Em verdade, fomos vossosseguidores; podeis, pois, livrar-nos, ainda que seja de uma s� parte do fogo?
48E os que se ensoberbeceram lhes responder�o: Em verdade, estamos todos aqui, porque Deus julgou entre os servos!
49E os r�probos pedir�o aos guardi�os do inferno: Invocai vosso Senhor para que nos alivie, em um s� dia, do supl�cio!
50Retrucar-lhes-�o: Acaso, n�o vos apresentaram, os vossos mensageiros, as evid�ncias? Dir�o: Sim! Dir-lhes-�o: Rogai,pois, embora o rogo dos incr�dulos seja improf�cuo!
51Sabei que secundaremos Nossos mensageiros e os fi�is, na vida terrena e no dia em que se declararem as testemunhas.
52(Ser�) o dia em que aos in�quos de nada valer�o as suas escusas, sen�o que receber�o a maldi��o, e ter�o a pior morada.
53Hav�amos concedido a Mois�s a orienta��o, e fizemos os israelitas herdarem o livro.
54(Livro esse) que � orienta��o e mensagem para os sensatos.
55Persevera, pois, porque a promessa de Deus � infal�vel; implora o perd�o das tuas faltas e celebra os louvores do teuSenhor, ao anoitecer e ao amanhecer.
56Aqueles que disputam acerca dos vers�culos de Deus, sem autoridade concedida, n�o abrigam em seus peitos sen�o asoberbia, com a qual jamais lograr�o o que quer que seja: ampara-te, pois, em Deus, porque � o Oniouvinte, o Onividente.
57Seguramente, a cria��o dos c�us e da terra � mais importante do que a cria��o do homem; por�m, a maioria dos humanoso ignora.
58Jamais poder�o equiparar-se o cego e o vidente, tampouco os fi�is, que praticam o bem, e os in�quos. Qu�o poucomeditais!
59Sabei que a Hora chegar�, indubitavelmente; por�m a maioria dos humanos n�o cr� nisso.
60E o vosso Senhor disse: Invocai-Me, que vos atenderei! Em verdade, aqueles que se ensoberbecerem, ao Me invocarem,entrar�o, humilhados, no inferno.
61Deus foi Quem fez a noite, para que repous�sseis, e o dia, para (vos) ajudar a ver. Certamente Deus � Agraciante paracom os humanos. Por�m, a maioria deles n�o Lhe agradece.
62Tal � Deus, vosso Senhor, Criador de tudo. N�o h� mais divindade, al�m d´Ele. Como, pois, vos desviais?
63Assim se desviam aqueles que negam os vers�culos de Deus.
64Deus foi Quem fez a terra como ber�o, o c�u como teto, modelou e aperfei�oou as vossas configura��es, e vos agracioucom todo o bem. Tal � Deus, vosso Senhor. Bendito seja Deus, Senhor do Universo!
65Ele � o vivente! N�o h� mais divindade, al�m d´Ele! Invocai-O, pois, sinceramente! Louvado seja Deus, Senhor doUniverso!
66Dize-lhes: Quando me chegaram as evid�ncias do meu Senhor, foi-me proibido adorar aos que invoc�veis em vez d´Ele ,e foi-me ordenado submeter-me ao Senhor do Universo!
67Ele foi Quem vos criou do p�, depois do s�men, depois de algo que se agarra, ent�o vos extraiu, crian�as, das estranhasmaternas, para algo alcan�ardes a vossa maturidade, para ent�o chegardes � senilidade; e h� aqueles, dentre v�s, quemorrem antes ; Ele assim procede, para que alcanceis o t�rmino prefixado, a fim de que raciocineis.
68Ele � Quem d� a vida e a morte e , quando decide algo, diz somente: Seja!, e �.
69Porventura, n�o reparaste naqueles que disputam a respeito dos vers�culos de Deus, como se afastam d´Ele?
70S�o aqueles que desmentem o Livro e tudo quanto enviamos com os Nossos mensageiros . Logo o saber�o!
71(Ah, se tu pudesses v�-los) quando lhes forem postas as argolas nos pesco�os, e forem arrastados com as cadeias,
72At� � �gua fervente! Logo ser�o combust�vel para o fogo.
73Ent�o lhes ser� dito: Onde est�o os que idolatr�veis,
74Em lugar de Deus? Responder�o: Desvaneceram-se. E agora reconhecemos que aquilo que antes invoc�vamos nada era!Assim, Deus extravia os incr�dulos.
75Isso acontecer� por causa do vosso regozijo injusto na terra, e por causa da vossa insol�ncia.
76Adentrai, pois, as portas do inferno, onde permanecereis eternamente! E que p�ssima � a morada dos arrogantes!
77Persevera, pois, porque a promessa de Deus � inexor�vel; quer que mostremos algo do que lhes temos prometido, querque acolhamos, certamente retornar�o a N�s.
78Antes de ti, hav�amos enviado mensageiros ; as hist�rias de alguns deles te temos relatado, e h� aqueles dos quais nadate relatamos. E a nenhum mensageiro � dado apresentar sinal algum, sen�o com o benepl�cito de Deus. Por�m, quando aordem de Deus chegar, ser� executada com eq�idade, e ent�o os difamadores estar�o perdidos.
79Deus foi Quem vos criou o gado; alguns para cavalgardes, e outros para servir-vos de alimento.
80E, ademais, tendes nele (outras) esp�cies de benef�cios e, para conseguirdes, com a sua ajuda, a satisfa��o de qualquernecessidade (que possa haver) nos vossos cora��es, e sobre eles sois transportados, como o sois pelos navios.
81E Ele vos mostra o Seus sinais. Qual dos sinais de Deus negareis, pois?
82Acaso, n�o percorreram eles a terra, para ver qual foi a sorte dos meus antepassados? Eram mais numerosos, maisvigorosos, e deixaram tra�os mais marcantes do que os deles, na terra; mas de nada lhes valeu tudo quanto haviam feito.
83Por�m, quando lhes apresentaram os seus mensageiros as evid�ncias, permaneceram exultantes com os seus pr�priosconhecimentos; mas foram envolvidos por aquilo de que escarneciam.
84E quando presenciaram o Nosso castigo, disseram: Cremos em Deus, o �nico, e renegamos os parceiros que Lheatribu�amos.
85Por�m, de nada lhes valer� a sua profiss�o de f� quando presenciarem o Nosso castigo. Tal � a Lei de Deus para comSeus servos. Assim, ent�o perecer�o os incr�dulos.
Chapter 41 (Sura 41)
1Ha, Mim.
2(Eis aqui) uma revela��o do Clemente, Misericordios�ssimo.
3� um Livro cujos vers�culos foram detalhados. � um Alcor�o �rabe destinado a um povo sensato.
4� alvissareiro e admoestador; por�m, a maioria dos humanos o desdenha, sem ao menos escut�-lo.
5E afirmaram: Os nossos cora��es est�o insens�veis a isso a que nos incitas; os nosso ouvidos est�o ensurdecidos e entretu e n�s, h� uma barreira. Faze, pois, (por tua religi�o), que n�s faremos (pela nossa)!
6Dize-lhes: Sou t�o-somente um mortal como v�s, a quem tem sido revelado que vosso Deus � um Deus �nico.Consagrai-vos, pois, a Ele, e implorai-Lhe perd�o! E ai dos id�latras,
7Que n�o pagam o zakat e renegam a outra vida!
8Sabei que os fi�is, que praticam o bem, obter�o uma recompensa infal�vel.
9Dize-lhes (mais): Renegar�eis, acaso, Quem criou a terra em dois dias, e Lhe atribuireis rivais? Ele � o Senhor doUniverso!
10E sobre ela (a terra) fixou firmes montanhas, e aben�oou-a e distribuiu, proporcionalmente, o sustento aos necessitados,em quatro dias.
11Ent�o, abrangeu, em Seus des�gnios, os c�us quando estes ainda eram gases, e lhes disse, e tamb�m � terra: Juntai-vos,de bom ou de mau grado! Responderam: Juntamo-nos voluntariamente.
12Assim, completou-os, como este c�us, em dois dias, e a cada c�u assinalou a sua ordem. E adornamos o firmamentoterreno com luzes, para que servissem de sentinelas. Tal � o decreto do Poderoso, Sapient�ssimo.
13Por�m, se desdenharem, dize-lhes: Advirto-vos da vinda de uma centelha, semelhante �quela enviado dos povos de Ad eSamud.
14Pois quando os mensageiros, de todas as partes, se apresentaram a eles, (dizendo-lhes): N�o adoreis sen�o a Deus!,responderam-lhes: Se Deus quisesse isso, teria enviado anjos (para predic�-lo). Certamente negaremos a vossa miss�o.
15O povo de Ad, ainda, ensoberbeceu-se iniquamente na terra; e disse: Quem � mais poderoso do que n�s? Porventura, n�orepararam em que Deus, Que os criou, � mais poderoso do que eles? Sem d�vida, negaram os nossos vers�culos.
16Pelo que desencadeamos sobre eles um vento glacial, em dias nefastos, para faz�-los sofrer o castigo aviltoso da vidaterrena; por�m, o da outra vida ser� ainda mais aviltante, e n�o ser�o socorridos.
17E orientamos o povo de Samud; por�m, preferiram a cegueira � orienta��o. E fulminou-os a centelha do castigoignominioso, pelo que lucraram.
18E salvamos os fi�is tementes.
19E no dia em que os advers�rios de Deus forem congregados, desfilar�o em dire��o ao fogo infernal.
20At� que, quando chegarem a ele, seus ouvidos, seus olhos e suas peles, testemunhar�o contra eles a respeito de tudoquanto tiverem cometido.
21E perguntar�o �s suas peles; Por que testemunhastes contra n�s? Responder�o: Deus foi Quem nos fez falar; Ele faz falartodas as coisas! Ele vos criou anteriormente e a Ele retornareis.
22E jamais podereis subtrair-vos a que vossos ouvidos, vossos olhos e vossas peles testemunhem contra v�s. N�oobstante, pensastes que Deus n�o saberia muito do quanto faz�eis!
23E o que vos fez duvidar de vosso Senhor foi o pensamento, o qual vos aniquilou, e fez com que fiz�sseis parte dosdesventurados!
24E mesmo se perseverarem, ter�o o fogo por morada; e mesmo se implorarem complac�ncia, n�o ser�o dos que foremcompadecidos!
25E lhes destinamos companheiros (da mesma esp�cie), os quais os alucinam no presente, e o far�o no futuro, e merecem asenten�a do castigo das gera��es de g�nios humanos precedentes, porque (estes) eram desventurados.
26E os incr�dulos dizem: N�o deis ouvidos a este Alcor�o: outrossim, fazei bulha durante a sua leitura. Qui��, assimvencereis!
27Infligiremos um severo castigo aos incr�dulos e os puniremos pelo pior que tiverem feito.
28Tal ser� o castigo dos advers�rios de Deus: o fogo, que ter�o por morada eterna, em puni��o por terem negado osNossos vers�culos.
29Os incr�dulos dir�o: � Senhor nosso, mostra-nos os g�nios e humanos que vos extraviaram; coloc�-los-emos sob osnossos p�s, para que se contem entre os mais vis!
30Em verdade, quanto �queles que dizem: Nosso Senhor � Deus, e se firmam, os anjos descer�o sobre eles, os quais lhesdir�o: N�o temais, nem vos atribuleis; outrossim, regozijai-vos com o Para�so que vos est� prometido!
31Temos sido os vossos protetores na vida terrena e (o seremos) na outra vida, onde tereis tudo quanto anelam as vossasalmas e onde tereis tudo quanto pretendeis.
32Tal � a hospedagem do Indulgente, Misericordios�ssimo!
33E quem � mais eloq�ente do que quem convoca (os demais) a Deus, pratica o bem e diz: Certamente sou um dosmu�ulmanos?
34Jamais poder�o equiparar-se a bondade e a maldade! Retribui (� Mohammad) o mal da melhor forma poss�vel, e eis queaquele que nutria inimizade por ti converter-se-� em �ntimo amigo!
35Por�m a ningu�m se conceder� isso, sen�o aos tolerantes, e a ningu�m se conceder� isso, sen�o aos bem-aventurados.
36Quando Satan�s te incitar � disc�rdia, ampara-te em Deus, porque Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
37E, entre os Seus sinais, contam-se a noite e o dia, o sol e a lua. N�o vos prostreis ante o sol nem ante a lua, masprostrai-vos ante Deus, que os criou, se realmente � a Ele que quereis adorar.
38Por�m, se se ensoberbecerem, saibam que aqueles que est�o na presen�a do teu Senhor glorificam-No noite e dia, semcontudo se enfadarem.
39E entre os Seus sinais est� a terra �rida; mas quando fazemos descer a �gua sobre ela, eis que se reanima e se fertiliza.Certamente, quem az faz reviver � o Mesmo Vivificador dos mortos, porque � Onipotente.
40Em verdade, aqueles que negarem os Nossos vers�culos n�o se ocultar�o de N�s. Quem ser� mais venturoso: o que forprecipitado no fogo ou o que comparecer, a salvo, no Dia da Ressurrei��o? Agi como queirais, mas sabei que Ele bem v�tudo quanto fazeis!
41Aqueles que degenerarem a Mensagem, ao receb�-la, (n�o se ocultar�o d´Ele). Este � um Livro veraz por excel�ncia.
42A falsidade n�o se aproxima dele (o Livro), nem pela frente, nem por tr�s; � a revela��o do Prudente, Laudabil�ssimo.
43Tudo quanto te dizem j� foi dito aos mensageiros que te precederam. Saibam eles que o teu Senhor � Indulgente, maistamb�m possui um doloroso castigo.
44E se houv�ssemos revelado um Alcor�o em l�ngua persa, teriam dito: Por que n�o nos foram detalhados os vers�culos?Como! Um (livro) persa e um (Mensageiro) �rabe? Diz-lhes: Para os fi�is, � orienta��o e b�lsamo; por�m, para aqueles quen�o cr�em e est�o surdos, � incompreens�vel, como se fossem chamados (para algo) de um lugar long�nquo.
45Hav�amos concedido o Livro a Mois�s, acerca do qual houve discrep�ncias. Por�m, se n�o tivesse sido por uma palavrapredita por teu Senhor, j� os teria julgado; mas eles se mantiveram em uma d�vida inquietante, acerca disso.
46Quem pratica o bem, o faz em benef�cio pr�prio; por outra, quem faz o mal, � em preju�zo seu, porque o teu Senhor n�o �injusto para com os Seus servos.
47S� a Ele concerne o conhecimento da Hora. E nenhum fruto sai do seu inv�lucro e nenhuma f�mea fica prenhe ou gera,sem o Seu conhecimento. No dia em que Ele os convoca, (perguntar�): Onde est�o os parceiros que Me atribu�stes? Dir�o:Asseguramos-Te que nenhum de n�s pode testemunhar!
48E desvanecer-se-� tudo quanto haviam invocado antes, e se convencer�o de que n�o ter�o escapat�ria.
49O homem n�o se farta de implorar o bem; mas, quando o mal o a�oita, ei-lo desesperado, desalentado.
50Todavia, se depois de t�-lo a�oitado a adversidade, o agraciamos com a Nossa miseric�rdia, dir�: Isto � (m�rito) meu en�o creio que a Hora chegue; e se retornar ao a meu Senhor, certamente obterei a Sua bem-aventuran�a. Por�m, inteiraremosos incr�dulos de tudo quanto tiverem cometido e lhes infligiremos um severo castigo.
51Mas quando agraciamos o homem, ele desdenha e se envaidece; em troca, quando o mal o a�oita, eis que n�o cessa deNos suplicar!
52Dize-lhes: Uma vez que (o Alcor�o) emana de Deus e o recha�ais...haver� algu�m mais extraviado do que aquele queest� em um profundo cisma?
53De pronto lhes mostraremos os Nossos sinais em todas as regi�es (da terra), assim como em suas pr�prias pessoas, at�que lhes seja esclarecido que ele (o Alcor�o) � a verdade. Acaso n�o basta teu Senhor, Que � Testemunha de tudo?
54N�o � certo que est�o em d�vida quanto ao comparecimento ante o seu Senhor? Acaso n�o � verdade que Deus �On�modo?
Chapter 42 (Sura 42)
1Ha, Mim.
2Ain, Sin, Caf.
3Assim te revela, como (o fez) �queles que te precederam, Deus, o Poderoso, o Prudent�ssimo.
4Seu � tudo quanto existe nos c�us e na terra, porque � o Ingente, o Alt�ssimo.
5� poss�vel que os c�us se fendam para a Sua gl�ria; e os anjos celebram os louvores do seu Senhor e imploram perd�opara aqueles, que est�o na terra.
6Quanto �queles que adotam guardi�es, em vez de Deus, saibam que ele � o seu Protetor e tu n�o �s, de maneira alguma,seu guardi�o
7E assim te revelamos um Alcor�o �rabe para que admoestes a M�e das Metr�poles e tudo ao seu redor, admoesta-os,portanto, quanto ao dia indubit�vel do comparecimento, em que uma parte (da humanidade) estar� no Para�so e outra not�rtaro.
8Se Deus quisesse, t�-los-ia (os humanos) constitu�do em uma s� na��o, porque acolhe em Sua miseric�rdia quem Lhesapraz. Quando aos in�quos, n�o ter�o protetor, nem socorredor.
9Como! Adotem protetores, em vez d´Ele? Pois, saibam que Deus � o Protetor e � Quem ressuscita os mortos, porque �Onipotente.
10E seja qual for a causa da vossa diverg�ncia, a decis�o s� a Deus compete. Tal � Deus, meu Senhor! A Ele meencomendo e a Ele retornarei contrito.
11� o Originador dos c�us e da terra, (foi) Quem vos criou esposas, de vossas esp�cies, assim como pares de todos osanimais. Por esse meio vos multiplica. Nada se assemelha a Ele, e � o Oniouvinte, o Onividente.
12Suas s�o as chaves dos c�us e da terra; prodigaliza e restringe a Sua gra�a a quem Lhe apraz, porque � Onisciente.
13Prescreveu-vos a mesma religi�o que havia institu�do para No�, a qual te revelamos, a qual hav�amos recomendado aAbra�o, a Mois�s e a Jesus, (dizendo-lhes): Observai a religi�o e n�o discrepeis acerca disso; em verdade, os id�latras seressentiram daquilo a que os convocaste, Deus elege quem Lhe apraz e encaminha para Si o contrito.
14Mas n�o se dividiram sen�o por inveja, depois de lhes ter chegada a ci�ncia. E se n�o tivesse sido por uma palavraproferida por teu Senhor, para toler�-los at� um t�rmino prefixado, j� os teria julgado. Em verdade, aqueles que, depoisdeles, herdaram o Livro, est�o em uma inquietante d�vida, acerca do mesmo.
15Por isso, convoca-os e persevera, tal como te tem sido ordenado, e n�o te entregues � sua concupisc�ncia, e dize-lhes:Creio em todos os Livros que Deus revelou! E tem-me sido ordenado julgar-vos eq�itativamente. Deus � nosso Senhor evosso. N�s somos respons�veis por nossas a��es e v�s pelas vossas! Que n�o haja dissen��es entre v�s e n�s. Deus noscongregar�, e a Ele ser� o retorno.
16Quanto �queles que argumentam acerca de Deus, depois de Ele Ter sido aceito, seus argumentos ser�o refutados ante oseu Senhor, Cuja abomina��o pesar� sobre eles, e sofrer�o um severo castigo.
17Deus foi Quem, em verdade, revelou o Livro e a balan�a. E quem te far� compreender, se a hora estiver pr�xima?
18Os que n�o cr�em nela querem apress�-la; por outra, os fi�is s�o reverentes, por temor a ela, e sabem que � a verdade.N�o �, acaso, certo, que aqueles que disputam sobre a Hora est�o em um profundo erro?
19Deus � Amabil�ssimo para com os Seus servos. Agracia quem Lhe apraz, porque � o Poderoso, o Fort�ssimo.
20Quem anelar a recompensa de outra vida t�-la-� aumentada; em troca, a quem preferir a recompensa da vida terrena,tamb�m lhe concederemos algo dela; por�m, n�o participara (da bem-aventuran�a) da outra vida.
21Qu�! H�, acaso, (seres) parceiros (de Deus) que lhes tenham institu�do algo a respeito da religi�o, sem a autoriza��o deDeus? Por�m, se n�o houvesse sido pelo decreto do ju�zo, j� os teria julgado. Certamente, os in�quos sofrer�o um dolorosocastigo.
22Ver�s os in�quos, atemorizados pelo que tiverem cometido, quando (o castigo) lhes estiver iminente. Por outra, os fi�is,que praticarem o bem, morar�o nos vi�osos prados; ter�o tudo quanto lhes aprouver junto ao seu Senhor. Tal ser� amagn�fica gra�a!
23Isto � o que Deus anuncia ao Seus servos fi�is, que praticam o bem. Dize-lhes: N�o vos exijo recompensa alguma poristo, sen�o o amor aos vossos parentes. E a quem quer que seja que conseguir uma boa a��o, multiplicar-lhe-emos; sabei queDeus � Compensador, Indulgent�ssimo.
24Ou dizem: Ele forjou uma mentira acerca de Deus! Por�m, se Deus quisesse, sigilaria o teu cora��o. Deus anula afalsidade e confirma a verdade, mediante as Suas palavras, porque � Conhecedor do que h� nos cora��es.
25E � Ele Que aceita o arrependimento dos Seus servos, absolve-lhes as faltas, bem como est� sempre ciente de tudoquanto fazem.
26E atende (�s s�plicas) dos fi�is, que praticam o bem, e os aumenta de Sua gra�a; por�m, os incr�dulos sofrer�o umsevero castigo.
27E se Deus prodigalizasse a Sua gra�a a todos os Seus servos, eles se excederiam na terra; por�m, agraciaproporcionalmente, porque est� bem inteirado, e � Observador dos Seus servos.
28Ele � Que lhes faz descer a chuva, ap�s o desespero (da seca), e dispensa a Sua miseric�rdia (a quem Lhe apraz),porque � o Protetor, o Laudabil�ssimo.
29E entre os Seus sinais est� o da cria��o dos c�us e da terra, e de todos os seres que a� disseminou, e poder� congreg�-losquando Lhe aprouver.
30E todo o infort�nio que vos aflige � por causa do que cometeram vossas m�os, muito embora ele perdoe muitas coisas.
31E n�o podereis frustrar (a Ele) na terra; e al�m de Deus, n�o tereis outro protetor, nem socorredor.
32E entre os Seus sinais est� o dos navios que se elevam como montanhas nos oceanos.
33E quando Lhe apraz, acalma o vento, fazendo com que permane�am im�veis na superf�cie. Sabei que nisto h� sinais paratodo o perseverante, agradecido.
34Contudo, aniquila alguns, por tudo quanto tiverem cometido, e perdoa muitos.
35E saibam aqueles, que disputam acerca dos nossos vers�culos, que n�o ter�o escapat�ria.
36Tudo quanto vos foi concedido (at� agora) � o ef�mero gozo da vida terrena; no entanto, o que est� junto a Deus �prefer�vel e mais perdur�vel, para os fi�is que se encomendam a seu Senhor.
37S�o aqueles que as abst�m dos pecados graves e das obscenidades e que, embora zangados, sabem perdoar,
38Que atendem ao seu Senhor, observam a ora��o, resolvem os seus assuntos em consulta e fazem caridade daquilo comque os agraciamos;
39E que, quando s�o afligidos por um erro opressivo, sabem defender-se.
40E o delito ser� expiado com o tali�o; mas, quanto �quele que indultar (poss�veis ofensas dos inimigos) e se emendar,saiba que a sua recompensa pertencer� a Deus, porque Ele n�o estima os agressores.
41Contudo, aqueles que se vingarem, quando houverem sido vituperados, n�o ser�o incriminados.
42S� ser�o incriminados aqueles que injustamente vituperarem e oprimirem os humanos, na terra; esses sofrer�o umdoloroso castigo.
43Ao contr�rio, quem perseverar e perdoar, saber� que isso � um fator determinante em todos os assuntos.
44E aquele que Deus desviar n�o achar� protetor, al�m d´Ele. E ent�o observar�s que os in�quos, quando virem o castigo,dir�o: Haver� algum meio de retornarmos (ao mundo terreno)?
45E quando forem colocados perante o fogo, haver�s de v�-los humildes, devido � ignom�nia, olhando furtivamente. Masos fi�is dir�o: Em verdade, os desventurados ser�o aqueles que se perderem, juntamente com os seus, no Dia daRessurrei��o. N�o �, acaso, certo, que os in�quos sofrer�o um castigo eterno?
46E n�o ter�o protetores que os socorram, a n�o ser Deus. Mas a quem Deus desviar, n�o ser� encaminhado.
47Atendei ao vosso Senhor, antes que chegue o dia irremiss�vel de Deus! Nesse dia n�o tereis escapat�ria, nem podereisnegar (os vossos pecados)!
48Por�m, se desdenharem, fica sabendo que n�o te enviamos para seu guardi�o, uma vez que t�o-somente te incumbe aproclama��o (da mensagem). Certamente, se fizemos o homem provar a Nossa miseric�rdia, regozijar-se-� com ela; poroutra, se o a�oitar o infort�nio, por causa do que suas m�os cometeram, eis que se tornar� ingrato!
49A Deus pertence o reino dos c�us e da terra. Ele cria a que Lhe apraz; concede filhas a quem quer e concede var�es aquem Lhe apraz.
50Ainda propicia igualmente mulheres var�es, e faz est�ril quem Lhe apraz, porque � Poderoso, Sapient�ssimo.
51� inconceb�vel que Deus fale diretamente ao homem, a n�o ser por revela��es, ou veladamente, ou por meio de ummensageiro, mediante o qual revela, com o Seu benepl�cito, o que Lhe apraz; sabei que Ele � Prudente, Alt�ssimo.
52E tamb�m te inspiramos com um Esp�rito, por ordem nossa, antes do que n�o conhecias o que era o Livro, nem a f�;por�m, fizemos dele uma Luz, mediante a qual guiamos quem Nos apraz dentre os Nossos servos. E tu certamente te orientaspara uma senda reta.
53A senda de Deus, a Quem pertence tudo quanto existe nos c�us e na terra. Acaso, n�o retornar�o a Deus todas as coisas?
Chapter 43 (Sura 43)
1Ha, Mim.
2Pelo Livro l�cido.
3N�s o fizemos um Alcor�o �rabe, a fim de que o compreend�sseis.
4E, em verdade, encontra-se na m�e dos Livros, em Nossa Presen�a, e � alt�ssimo, prudente.
5Privar-vos-�amos N�s da Mensagem, s� porque sois um povo de transgressores?
6Quantos profetas enviamos aos povos antigos!
7Por�m, n�o lhes chegou profeta algum, sem que o escarnecessem.
8Mas, aniquilamos aqueles que eram mais poderosos do que eles, e o exemplo das primeiras gera��es j� passou.
9E se lhes perguntardes: Quem criou os c�us e a terra? Dir�o: Criou-os o Poderoso, o Sapient�ssimo!
10Que vos fez a terra como leito, e vos tra�ou nela sendas, para que vos encaminh�sseis.
11E Ele � Que envia, proporcionalmente, �gua dos c�us, e com ela faz reviver uma comarca �rida; assim sereisressuscitados.
12E Ele � Que criou todos os canais e vos submeteu os navios e os animais para vos transportardes,
13Bem como para que vos acomod�sseis sobre eles, para assim recordar-vos das merc�s do vosso Senhor, quando issoacontecesse, Dizei: Glorificado seja Quem no-los submeteu, o que jamais ter�amos logrado fazer.
14E n�s todos retornaremos ao nosso Senhor!
15N�o obstante, atribuem-Lhe parceria, dentre os Seus servos. Em verdade, o homem � um blasfemo evidente.
16Qual! Insinuais que Ele tomou para Si as filhas, dentre o que criou, e vos legou os var�es?
17E quando � anunciado a algum deles o (nascimento) do que estabelecem como semelhan�a a Deus, seu rosto seensombrece, e ei-lo angustiado.
18Ousam, acaso, compr�-Lo com os que se criam no luxo e s�o incapazes na disputa?
19E pretendem designar como femininos os anjos, os quais n�o passam de servos do Clemente! Acaso, testemunharam elesa sua cria��o? Por�m, o testemunho que prestarem ser� registrado, e h�o de ser interrogados.
20E dizem: Se o Clemente quisesse, n�o os ter�amos adorado (parceiros)! N�o t�m conhecimento algum disso e n�o fazemmais do que inventar mentiras.
21Qu�! Acaso lhes concedemos algum Livro, anterior a este, ao qual se pudessem apegar?
22N�o! Por�m, dizem: Em verdade, deparamo-nos com os nossos pais a praticarem um culto, por cujos rastros nosguiamos.
23Do mesmo modo, n�o enviamos, antes de ti, qualquer admoestador a uma cidade, sem que os abastados, dentre eles,dissessem: Em verdade, deparamo-nos com os nossos pais a praticarem um culto, cujos rastros seguimos.
24Disse-lhes: Qu�! Ainda que eu vos trouxesse melhor orienta��o do que aquela que seguiam os vossos pais?Responderam: Fica sabendo que renegamos a tua miss�o.
25Por�m, punimo-los. Repara, pois, qual foi a sorte dos desmentidores!
26Recorda-te de quando Abra�o disse ao seu pai e ao seu povo: Em verdade, estou isento de tudo quanto adorais.
27(Adoro) somente Quem me criou, porque Ele me encaminhar�.
28E fez com que esta frase permanecesse indel�vel na mem�ria da sua posteridade, para que se convertessem (a Deus).
29Por certo que os agraciei, bem como seus pais, at� que lhes chegou a verdade e um elucidativo mensageiro.
30Mas, quando a verdade lhes chegou, disseram: Isto � magia; e por certo que o negamos!
31E disseram mais: Na verdade, por que n�o foi revelado este Alcor�o a um homem c�lebre, de uma das duas cidades(Makka e Taif)?
32Ser�o eles, acaso, os distribuidores das miseric�rdias do teu Senhor? N�s distribu�mos entre eles o seu sustento, na vidaterrena, e exaltamos uns sobre outros, em graus, para que uns submetam os outros; por�m, a miseric�rdia do teu Senhor ser�prefer�vel a tudo quanto entesourarem.
33E, se n�o fosse pelo fato de que os homens pudessem formar um s� povo de incr�dulos, ter�amos feito, para aqueles quenegam o Clemente, telhados de prata para os seus lares, com escadas (tamb�m de prata), para os alcan�arem.
34E portas (de prata) para as suas casas, e os leitos (de prata).
35E (lhes ter�amos dado) ornamentos. Mas tudo isto n�o � sen�o o gozo ef�mero da vida terrena; em troca, a outra vida,junto ao teu Senhor, est� reservada para os tementes.
36Mas a quem menoscabar a Mensagem do Clemente destinaremos um dem�nio, que ser� seu companheiro insepar�vel.
37E embora o dem�nio o desencaminhe da verdadeira senda, crer� que est� encaminhado.
38E, por fim, quando comparecer ante N�s, dir� (�quele): Oxal� existisse, entre mim e ti, a dist�ncia entre o Oriente e oOcidente! Ah, que p�ssimo companheiro!
39Por�m, nesse dia, de nada valer� o vosso despotismo, porque sereis companheiros no castigo.
40Porventura, podes fazer ouvir surdos, ou iluminar os cegos e aqueles que se acham em um evidente erro?
41Mesmo que te fa�amos perecer, fica certo de que os puniremos.
42Ou, se quisermos, mostrar-te-emos o castigo que lhes prometemos, porque sobre todos temos dom�nio absoluto.
43Apega-te, pois, ao que te tem sido revelado, porque est�s na senda reta.
44Ele (Alcor�o) � uma Mensagem para ti e para o teu povo, e sereis interrogados.
45E pergunta aos mensageiros que enviamos antes de ti: Porventura, foi-vos prescrito, em lugar do Clemente, deidades,para que fossem adoradas?
46Hav�amos enviado Mois�s, com os Nossos sinais, ao Fara� e seus chefes, o qual lhes disse: Em verdade, sou omensageiro do Senhor do Universo!
47Mas, quando lhes apresentou Nossos sinais, eis que os escarneceram.
48E nunca lhes mostramos prod�gio algum que n�o fosse mais surpreendente do que o anterior. Mas surpreendemo-los como castigo, para que se voltassem contritos.
49E disseram: � mago, invoca teu Senhor (e pede) o que te prometeu; por certo que assim nos encaminharemos!
50E quando os libertamos do castigo, eis que perjuraram.
51E o Fara� discursou para o seu povo, dizendo: � povo meu, porventura, n�o � meu dom�nio do Egito, assim como odestes rios, que correm sob (o meu pal�cio)? N�o o vedes, pois?
52Acaso, n�o sou prefer�vel a este desprez�vel (indiv�duo), que mal se pode expressar?
53Por que, ent�o, n�o se apresentou com galard�es de ouro, ou n�o veio escoltado por uma teoria de anjos?
54E ludibriou o seu povo, que o acatou, porque era um povo depravado.
55Mas, quando nos provocaram, punimo-los e os afogamos a todos.
56E fizemos deles um escarmento e um exemplo para posteridade.
57E quando � dado como exemplo o filho de Maria, eis que o teu povo o escarnece!
58E dizem: Porventura, nossas divindades n�o s�o melhores do que ele? Por�m, tal n�o aventaram, sen�o com o intuito dedisputa. Esses s�o os litigiosos!
59Ele (Jesus) n�o � mais do que um servo que agraciamos, e do qual fizemos um exemplo para os israelitas.
60E, se quis�ssemos, ter�amos feito a vossa prole de anjos, para que vos sucedessem na terra.
61E (Jesus) ser� um sinal (do advento) da Hora. N�o duvideis, pois, dela, e segui-me, porque esta � a senda reta.
62E que Satan�s n�o vos desencaminhe; sabei que � vosso inimigo declarado.
63E quando Jesus lhes apresentou as evid�ncias, disse: Trago-vos a sabedoria, para elucidar-vos sobre algo que � objetodas vossas diverg�ncias. Temei, pois, a Deus , e obedecei-me!
64Deus � meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois! Eis aqui a senda reta!
65Por�m, os partidos discreparam entre si. Ai dos in�quos, quanto ao castigo do dia doloroso!
66Aguardam, acaso, que a Hora os surpreenda subitamente, sem estarem precavidos?
67Nesse dia os amigos tornar-se-�o inimigos rec�procos, exceto os tementes.
68� servos Meus, hoje n�o serei presas do temor, nem vos atribulareis!
69S�o aqueles que creram em Nossos vers�culos e foram mu�ulmanos.
70Entrai, jubilosos, no Para�so, juntamente com as vossas esposas!
71Ser�o servidos com bandejas e copos de ouro; a�, as almas lograr�o tudo quanto lhes apetecer, bem como tudo quedeleitar os olhos; a� morareis eternamente.
72Eis a� o Para�so, que herdastes por vossas boas a��es,
73Onde tereis frutos em abund�ncia, dos quais vos nutrireis!
74Por certo que os pecadores permanecer�o eternamente no castigo do inferno,
75O qual n�o lhes ser� atenuado e no qual estar�o desesperados.
76Jamais os condenamos, sen�o que foram eles in�quos consigo mesmos.
77E gritar�o: � M�lik, que teu Senhor nos aniquile! E ele dir�: Sabei que permanecereis aqui (eternamente)!
78Temos-vos apresentado a Verdade; por�m, a maioria de v�s a aborrece.
79Qu�! Porventura, tramaram alguma artimanha? Sabei que a desbarataremos!
80Pensam, acaso, que n�o ouvimos os seus col�quios, nem a suas confid�ncias? Sim! Porque os Nossos mensageiros, entreeles, os registram.
81Dize-lhes: Se o Clemente houvesse tido um filho, seria eu o primeiro entre os seus adoradores.
82Glorificado seja o Senhor dos c�us e da terra, Senhor do Trono, de tudo quanto Lhe atribuem!
83Deixa-os, pois, que tagarelem e se regozijem, at� se depararem com o dia que lhes tem sido prometido.
84Ele � Deus, nos c�us e na terra, e Ele � o Prudente, o Sapient�ssimo.
85E bendito seja Aquele de Quem � o reino dos c�us e da terra e tudo quanto existe entre ambos, em Cujo poder est� oconhecimento da Hora; a Ele retornareis.
86Quanto �queles que invocam, em vez d´Ele, n�o possuem o poder da intercess�o; s� o possuem aqueles que testemunhama verdade e a reconhecem.
87E se lhes perguntas quem os criou, certamente dir�o: Deus! Como, ent�o, se desencaminham?
88(O Mensageiro) disse: � Senhor meu, em verdade, este � um povo que n�o cr�!
89S� condescendente para com eles (� Mohammad) e dize: Paz! Por�m, logo haver�o de saber.
Chapter 44 (Sura 44)
1Ha, Mim.
2Pelo Livro l�cido.
3N�s o revelamos durante uma noite bendita, pois somos Admoestador,
4Na qual se decreta todo o assunto prudente.
5Por ordem Nossa, porque enviamos (a revela��o).
6Como miseric�rdia do teu Senhor, sabe que Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
7Senhor dos c�us e da terra e de tudo quanto existe entre ambos, se estais persuadidos.
8N�o h� mais divindade al�m d´Ele! D� a vida e a morte, � o vosso Senhor e o de vossos antepassados.
9Por�m, est�o na d�vida, absortos.
10Aguarda, pois, o dia em que do c�u descer� uma fuma�a vis�vel.
11Que envolver� o povo: Ser� um doloroso castigo!
12(Ent�o dir�o): � Senhor nosso, livra-nos do castigo, porque somos fi�is!
13Como se n�o se recordassem de quando lhes chegou um elucidativo Mensageiro,
14E o recha�aram, dizendo: Ele foi ensinado (por outros), e � um energ�meno.
15Em verdade, ainda que vos atenu�ssemos transitoriamente o castigo, seguramente reincidir�eis.
16Recorda-lhes o dia em que desfecharemos o golpe decisivo; ent�o, os puniremos.
17Antes deles, provamos o povo do Fara�, ao ser-lhes apresentado um honor�vel mensageiro.
18(Que lhes disse): Entregai-me os servos de Deus, porque sou um fidedigno mensageiro, para v�s.
19E n�o vos rebeleis contra Deus, porque vos trago uma autoridade evidente.
20E me amparo em meu Senhor e vosso, se quereis apedrejar-me.
21E se n�o credes em mim, afastei-vos, ent�o, de mim.
22(Mois�s) exclamou, ent�o, para o seu Senhor: Este � um povo pecador!
23(Ordenou, ent�o, o Senhor): Marcha, pois, com os Meus servos, durante a noite, porque sereis perseguidos.
24E deixa o mar como um sulco, para que o ex�rcito dos incr�dulos nele se afogue!
25Quantos jardins e mananciais abandonaram;
26Semeaduras e suntuosas resid�ncias.
27E riquezas com as quais se regozijavam!
28E foi assim que demos aquilo tudo em heran�a a outro povo!
29Nem o c�u, nem a terra verter�o l�grimas por eles, nem tampouco lhes foi dada toler�ncia.
30Sem d�vida que livramos os israelitas do castigo afrontoso,
31Infligido pelo Fara�; em verdade, ele foi um d�spota, e se contava entre os transgressores.